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infecçao do sitio cirurgico (pdf.io)

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INFECÇÕES DO SÍTIO 
CIRÚRGICO - ISC
DEFINIÇÃO, DIAGNÓSTICO E PREVENÇÃO
Síndrome de Fournier – Diabetes descompensada
20-03-07 - Bolsa de Bogotá (colocada em 17-03-
07)
26-03-07 - 4o curativo. Tela de polipropileno
DEFINIÇÕES
Infecções relacionadas aos procedimentos 
cirúrgicos
 Procedimentos cirúrgicos
 Pacientes internados ou admitidos para o procedimento
 Realizados dentro do Centro Cirúrgico
 Pelo menos 01 incisão
 Também cirurgias onde não há sutura
 Cirurgias videoscópicas são incluídas
 Não são cirúrgicos
 Procedimentos fora do Centro Cirúrgico (sutura no PS)
 Procedimentos sem incisão (punções, incisão prévia)
 Biópsias endoscópicas, episiotomias e circuncisões
TEMPO DE OBSERVAÇÃO 
E CLASSIFICAÇÃO
 Tempo de observação:
 Início até 30 dias após o procedimento
 No caso de implante de prótese  início 
até 01 ano após o implante, ou até a 
retirada da prótese, se esta ocorrer em 
período inferior
Classificação
ISC incisional superficial  envolve apenas a pele e o tecido 
celular subcutâneo do local da incisão
ISC incisional profunda  pode envolver ou não os mesmos 
tecidos da ISC superficial, mas envolve obrigatoriamente tecidos 
moles profundos, como fáscia e camadas musculares
ISC órgão ou espaço específica  envolve órgãos ou espaços 
profundos manipulados durante a cirurgia, mas não 
necessariamente a incisão 
 Meningite após manipulação do SNC, peritonite após 
cirurgia abdominal, endocardite após troca de válvula 
cardíaca
INFECÇÃO DE SÍTIO 
CIRÚRGICO
 
www.ipig.org
DIAGNÓSTICO
Um dos critérios deve estar presente
 Secreção purulenta no local da incisão (ISC superficial), drenada de 
tecidos moles profundos (ISC profunda) ou de órgão ou cavidade 
manipulados na cirurgia (ISC específica)
 Organismo isolado com técnica asséptica de material teoricamente 
estéril, de local previamente fechado
 Abscesso ou evidência radiológica ou histopatológica sugestiva de 
infecção (tecidos profundos)
 Sinais inflamatórios na incisão e febre
 Diagnóstico de ISC pelo médico assistente  necessário exame da 
ferida para comprovação
PRINCIPAIS AGENTES 
MICROBIANOS NA ISC
 Patógenos provenientes de 03 fontes
 Microbiota do próprio paciente  importância da 
topografia da cirurgia, da técnica, do tempo de duração e das 
condições infecciosas prévias do paciente
 Equipe de saúde  anti-sepsia pré-operatória e condições 
infecciosas
 Ambiente inanimado, incluindo material cirúrgico 
(importância menor, porém não irrelevante)  falha no 
processo de esterilização, ar do ambiente cirúrgico 
(importante em algumas cirurgias; menor importância na 
prática diária)
Staphylococcus aureus e Estafilococos Coagulase – 
Negativa
 Colonizante de pele  erradicação pela anti-sepsia 
impossível  aumento da concentração no decorrer do 
procedimento  descamação da pele  atinge tecidos 
lesados pela cirurgia
 Portador nasal de S. aureus (?)
Enterobactérias (Gram -)  E. coli, 
Klebsiella, Enterobacter
 Presentes em grandes concentrações em 
cavidades ocas  cirurgias do tubo 
digestivo, vias biliares e urinárias
 Uso abusivo de cefalosporinas
Gram (–) não fermentadores  P. 
aeruginosa, Acinetobacter
 Internação prolongada, uso prévio de 
antimicrobianos, casos mais graves.
Anaeróbios
 Principalmente cirurgias do trato digestivo; em 
geral, agem acompanhados de outros patógenos
Enterococos
 Freqüência elevada, predominando em cirurgias do 
trato digestivo e ginecológicas
 Uso abusivo de cefalosporinas
Estreptococos
 Menos freqüentes, porém curto período de 
incubação e maior gravidade
 Profissionais de saúde colonizados  associados a 
surtos
PRINCIPAIS AGENTES MICROBIANOS 
NA ISC
Importante !
 Considerar as características 
específicas da instituição
 População atendida
 Principais patologias cirúrgicas
 Normas para uso de antimicrobianos
 Disponibilidade de antimicrobianos
 Média de permanência antes do procedimento
 Outras 
FATORES DE RISCO PARA 
ISC
 Microrganismos atingem a ferida operatória em geral 
durante o ato cirúrgico
 Quando não há fechamento primário, ou há dreno, ocorreu 
manipulação excessiva da ferida ou deiscência  
contaminação pode ocorrer no pós-operatório
 Implante secundário de patógenos por via hematogênica
A ruptura de continuidade da pele é o principal fator para ISC 
!
A ruptura de continuidade da pele é o principal fator para ISC !
 Relacionados ao paciente
 Estado clínico  doenças agudas ou crônicas descompensadas e infecção em 
sítio distante  avaliação clínica criteriosa é imprescindível !
 Tempo de internação pré-operatório (por desorganização da unidade hospitalar 
ou estado clínico do paciente)  relacionado à colonização da pele pela 
microbiota hospitalar
 Estado nutricional  desnutrição ou obesidade
 Imunodepressão e uso de corticosteróide  menor inoculo e retardamento do 
processo de cicatrização
 Relacionados ao procedimento cirúrgico
 Imunossupressão  provável contrapeso à liberação de proteínas que 
poderiam desencadear reação auto-imune
 Rompimento da barreira epitelial  interrupção do aporte de nutrientes
 Alterações no campo operatório  hipóxia + acidose + deposição de fibrina
 
HIPÓXIA + ACIDOSE  DIFICULTAM A AÇÃO DOS NEUTRÓFILOS
DEPOSIÇÃO DE FIBRINA  SEQÜESTRO DE BACTÉRIAS E ALTERAÇÃO DOS 
MECANISMOS LOCAIS DE DEFESA 
 Relacionados ao procedimento cirúrgico
 Classificação da cirurgia de acordo com o potencial de contaminação  
fator clássico de risco !
LIMPA
POTENCIALMENTE CONTAMINADA
CONTAMINADA
INFECTADA
 Cirurgias limpas
 Eletivas, primariamente fechadas e sem drenos
 Feridas não traumáticas e não infectadas, sem sinais inflamatórios
 Não há quebra de técnica
 Não há abordagem de vísceras ocas
 Herniorrafia / Safenectomia
 Cirurgias potencialmente contaminadas
 Há abordagem dos tratos digestivo, respiratório, geniturinário e orofaringe 
sob situações controladas, sem sinais de processo inflamatório
 Pequena quebra de técnica ou implantação de dreno
Gastrectomia / nefrectomia
 Cirurgias contaminadas
 Feridas traumáticas recentes (menos de 04 horas), 
abertas
 Contaminação grosseira durante cirurgia do trato 
digestivo
 Manipulação de via biliar ou genitourinária na presença 
de bile ou urina infectadas
 Quebras maiores de técnica
 Inflamação, mas não secreção purulenta
Colecistectomia com inflamação / fratura exposta recente
 Cirurgias infectadas
 Presença de secreção purulenta
 Tecidos desvitalizados
 Corpos estranhos
 Contaminação fecal
 Trauma penetrante há mais de 04 horas
Ceco perfurado / fratura exposta há mais de 04 horas
 Relacionados ao procedimento cirúrgico  duração do procedimento 
cirúrgico
 Maior exposição ao ambiente externo
 Maior complexidade
 Pior estado clínico
 Menor experiência da equipe
 Desorganização da sala cirúrgica
 Cirurgias de urgência
 Preparo inadequado do paciente
 Pior estado clínico
 Técnica menos rigorosa
 Redução do tempo de internação pré-
cirúrgico
 Avaliação pré-operatória em ambulatório
 Internação somente com avaliação pré-operatória
 Organização do agendamento de internação e cirurgia
 Lavagem das mãos na enfermaria (equipe de 
saúde)  evitar a colonização do paciente com 
a flora hospitalar !
 Estabilização do quadro clínico do paciente  
principalmente o tratamento de infecção prévia
 Banho pré-operatório  noite anterior e manhã da cirurgia, com 
água e sabão
 Tricotomia  se imprescindível e imediatamente antes do ato 
cirúrgico
 ISC relacionada ao centro cirúrgico Área física
 Afastado da circulação do público, porém fácil acesso 
para pacientes e profissionais
 Pisos e paredes de materiais lisos, não porosos
 Portas anti-turbulência
 Ventilação
 Ar condicionado central, com controle de temperatura, 
umidade, pressão e filtração do ar  controle individual 
da temperatura
 Insuflação pelo teto e exaustão próximo ao piso
PREVENÇÃO DA ISC
NO CENTRO CIRÚRGICO
 Circulação interna no Centro Cirúrgico
 Áreas irrestritas  roupas comuns e circulação sem 
limitações  vestiários e salas administrativas externas
 Áreas semi-restritas  roupa privativa e gorro  
processamento e estocagem de artigos, corredores e 
salas internas
 Áreas restritas  roupa privativa, gorro e máscara + 
controle do número de pessoas  salas cirúrgicas com 
materiais expostos
PREVENÇÃO DA ISC
NO CENTRO CIRÚRGICO
 Limpeza 
 Limpeza adequada com água e detergente (piso, 
mobiliário e equipamentos) após cada procedimento
 Não há necessidade de limpeza especial em salas 
onde foram realizadas cirurgias infectadas  os 
procedimentos de limpeza devem ser rigorosos 
sempre
 Limpeza terminal diária após a última cirurgia, com 
água e detergente  todas as superfícies e acessórios 
da sala
 Paramentação cirúrgica
 Aventais  milhares de células epiteliais são 
desprendidas por minuto, junto com bactérias, 
dispersando-se no ambiente  o uso de avental de 
algodão reduz em aproximadamente 30% a taxa de 
dispersão
 Máscaras  utilizadas com dupla finalidade  
prevenção da ISC e proteção dos membros da equipe 
cirúrgica contra respingos de sangue e secreções 
durante o procedimento  Há controvérsias sobre o 
papel na prevenção das ISC, mas nenhuma quanto à 
proteção ocupacional
 Propés  estudos concluíram não haver diferença 
significativa de contaminação no piso entre calçados 
limpos, calçados de uso habitual e propés.
 Paramentação cirúrgica
 Gorros  devem cobrir totalmente o cabelo na cabeça e face
 Luvas  devem ser usadas após a escovação das mãos e depois de 
vestido o avental estéril  é recomendado o duplo enluvamento (para 
minimizar os efeitos de pequenos furos ou rupturas) ou a troca a cada 02 
horas de procedimento
 Anti-sepsia das mãos dos membros da 
equipe cirúrgica
 Retirada de sujeira e detritos, redução substancial ou eliminação da flora 
transitória e redução parcial da flora residente
 Solução degermante de iodóforo (PVPI) ou de gluconato de clorhexidina, ou 
álcool a 70% com emoliente
 Escovação necessária nos leitos sub-ungueais e espaços interdigitais
 05 minutos para a primeira cirurgia e 03 para os demais procedimentos
 Enxágüe em água corrente, das mãos para os cotovelos (mãos sempre acima 
do nível dos cotovelos)
 Antibioticoprofilaxia cirúrgica
 Indicação apropriada  cirurgias 
potencialmente contaminadas e contaminadas
 Antimicrobiano adequado à flora esperada, em 
razão do tipo de cirurgia  flora residente do 
local abordado  considerar, também, menor 
toxicidade e custo
 Dose adequada e momento certo  01 a 02 
horas antes do início do procedimento
 Uso por curto período  cobertura durante o 
ato cirúrgico
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