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SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO................................................................................................................3
2.DESENVOLVIMENTO....................................................................................................4
2.1 - O impacto da globalização sobre as informações da Contabilidade, quais as mudanças foram introduzidas na contabilidade devido à Lei nº 11.638/2007 para adequar a Contabilidade Brasileira às Normas Internacionais De Contabilidade.
2.2 - Fazer um comparativo do mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássica e Científica e relatar de que forma a mudança desse mercado consumir influenciou na globalização.
2.3 - Descrever os aspectos econômicos no cenário da globalização e explicar o que mudou no ambiente dos negócios bem como as políticas que deverão ser implantadas no Brasil para que o país esteja apto economicamente para atuar no contexto de economia globalizada.
2.4 - Descrever as diferenças (culturais, econômicas, sociais e política) segundo Bauman, entre os comportamentos e as concepções da “sociedade dos produtores” versus “sociedade de consumidores”.
4.CONCLUSÃO................................................................................................................13
5.REFERÊNCIAS.............................................................................................................14
1 INTRODUÇÃO
A Lei das Sociedades Anônimas (6.404/1976) com certeza foi a maior revolução contábil no nosso país durante os anos 70. Ao longo de três décadas o mundo evoluiu, surgindo novas formas de contrato, novos métodos de contabilização, entretanto a lei impedia a adoção dessas novidades. Durante 31 anos a contabilidade ficou paralisada, enquanto as outras nações caminhavam para a convergência contábil. 
As Leis nº. 11.638/2007 e nº. 11.941/2009 trouxeram profundas mudanças na Lei das Sociedades por ações (Lei nº. 6.404/76), este fato dar-se-á pela harmonização das normas contábeis com os padrões internacionais. 
Consumidores cada vez mais exigentes. Essa é a atual realidade do mercado brasileiro. Independente de estar comprando uma casa ou seis pãezinhos na padaria da esquina, as pessoas esperam um bom atendimento acompanhado de um produto/serviço de qualidade, 
Atrair e manter clientes, neste novo cenário, é uma tarefa difícil para as empresas, que têm de cuidar e muito bem das suas principais áreas de contato direto com o consumidor ou cliente potencial - cada vez mais exigente e com novas necessidades.
A globalização econômica tem posto um desafio às empresas que buscam novos mercados. Introduzem-se em países que pertencem a Organizações de integração regional, cujas normas, além das internas de cada país, configuram o marco jurídico de suas intervenções. As empresas estrangeiras que investem no Brasil ficam, portanto, afetadas pelo Direito brasileiro e à sua pertinência ao MERCOSUL.
Iremos abordar neste trabalho um pouco dos assuntos acima citados, para que melhor possamos entender a respeito.
2 DESENVOLVIMENTO
2.1 - O impacto da globalização sobre as informações da Contabilidade, quais as mudanças foram introduzidas na contabilidade devido à Lei nº 11.638/2007 para adequar a Contabilidade Brasileira às Normas Internacionais De Contabilidade.
Em vista as mudanças na Legislação
Societária e o Ambiente Internacional de Negócios e por ações, juntamente com o poder regulatório e interpretativo que a Comissão de valores mobiliários – CVM, possui, encontra-se a necessidade do Brasil se adaptar a regulação contábil internacional e isso implica em impactos no balanço patrimonial.
Entre os objetivos desta lei, além de alterar artigos da lei nr. 6.404/1976 para atualizá-la ao novo mundo de negócios global, deve ser ressaltado o de providenciar maior transparência às atividades empresariais brasileiras.
Ela pondera em alguns artigos da Lei 6.404 de 15 de dezembro de 1976, alterações, e assim introduz uma nova modelagem em regras específicas das SA's, que caracterizam seu conteúdo e forma de análise das demonstrações financeiras tendo como base o exercício iniciado no ano de 2008. 
Tais disposições inovadoras vem com o intuito de possibilitar apenas o início da aproximação da contabilidade brasileira, com a contabilidade internacional, o que já se percebe em países de padrões europeus. A emergência dessa lei ainda não leva completamente às normas internacionais de contabilidade.
A temática em foco trata das inovações da lei n°. 11.638/07, as conseqüências para as sociedades por ações. Portanto, toda a demanda teórica procurou responder ao quais as principais inovações trazidas pela lei nº. 11.638/07 à Lei nº. 6.404/76. Pois, segundo hipótese levantada a Lei 11.638 de 28 de dezembro de 2007 modificou a Lei 6.404/76 – Lei das Sociedades por Ações, alterando, criando e excluindo algumas contas do Balanço Patrimonial, e instituindo a auditoria externa para as empresas
de grande porte.
Alguns dos principais avanços em termos de práticas contábeis é a adequação do Balanço Patrimonial.
Estrutura do Balanço Patrimonial segundo a Lei 6.404/76 X Lei ll. 638/07:
ANTES 
ATIVO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
ATIVO PERMANENTE
INVESTIMENTO
IMOBILIZADO
DIFERIDO
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
RESERVA DE EXERCÍCIOS FUTUROS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVA DE CAPITAL
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE LUCROS
LUCROS OU PREJUIZOS ACUMULADOS
DEPOIS
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
INVESTIMENTO
IMOBILIZADO
INTANGÍVEL
DEIFERIDO
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO NÃO CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
RESULTADO DE EXERCÍCIOS FURUTOS
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
CAPITAL SOCIAL
RESERVA DE CAPITAL
AJUSTE DE AVALIAÇÃO PATRIMONIAL
RESERVA DE LUCROS
AÇÕES DE TESOURARIA
PREJUÍZOS ACUMULADOS
Pode-se verificar no quadro a cima, que com a vigência da Lei 11.638/07, já ocorreram mudanças na estrutura do Balanço Patrimonial, como:
1 – Criação do subgrupo “Intangível” no Permanente, desdobrado do subgrupo Imobilizado;
2 – Extinção da possibilidade de reavaliação dos bens do Ativo Imobilizado e, conseqüentemente, eliminação das Reservas de Reavaliação;
3 – O uso do subgrupo Diferido fica restrito ao registro das despesas pré-operacionais e aos gastos de reestruturação;
4 – Eliminação da conta “Lucros ou Prejuízos Acumulados” mantendo somente a conta “Prejuízos Acumulados”;
5 – Criação, no Patrimônio Líquido, do subgrupo “Ajuste de avaliação patrimonial”, englobando:
5.1 – Como “Reservas de Capital”, passam a ser considerados apenas os ganhos relacionados com o capital social da empresa;
5.2 – Reserva de lucro a realizar, inclusão, no calculo da parcela realizada do lucro liquido do exercício, do resultado não realizado da contabilização de ativo e passivo pelo valor de mercado.
B - Alterações na área societária:
Dentre as principais alterações, destacam-se, resumidamente:
1 - Demonstrações Financeiras:
Além das demonstrações financeiras já anteriormente previstas (balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados e demonstração do resultado do exercício), inova a lei ao exigir: demonstração dos fluxos de caixa e, se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. Foi substituída a demonstração das origens e aplicações de recursos;
2 – Demonstração do resultado do exercício:
A nova lei dispõe que a demonstração do resultado do exercício discriminara, entre outras informações, as participações de debêntures, de empregados e administradores, mesmo na forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se caracterizam como despesa.
Foi revogado o parágrafo 2º do art. 187 da Lei nr. 6.404que dispunha que o aumento do valor de elementos do ativo em virtude de novas avaliações, registrados como reserva de reavaliação, poderia ser computado como lucro para efeito de distribuição de dividendos ou participações depois de realizado.
De acordo com o artigo 6º da Lei 11.638, os saldos existentes nas reservas de reavaliação deverão ser mantidos ate a sua efetiva realização ou estornados ate o final do exercício social em que entrar em vigor.
3 – Demonstrações dos fluxos de caixa e do valor adicionado:
   - Demonstração dos fluxos de caixa: as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 fluxos: (a) das operações, (b) dos financiamentos e (c) dos investimentos;
- Demonstração do valor adicionado: o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, como empregados, financiadores, acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. 
4 – Balanço Patrimonial: 
O ativo permanente será dividido em: investimentos, imobilizado, intangível e diferido;
O patrimônio liquido deve ser dividido em: ajustes de avaliação patrimonial reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados (antes previa também: reservas de reavaliação e lucros e prejuízos acumulados. 
5 – Reservas e retenção de lucros:
A Lei 11.638 cria a reserva de incentivos fiscais, prevendo que a assembleia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais a parcela do lucro liquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório.
Com o advento da Lei 11.638/2007, torna-se necessária agora a interpretação dessa nova e vasta legislação que, além de convergir para a harmonização com as normas internacionais de contabilidade a transparência das demonstrações contábeis e a busca da essência sobrepondo a forma, brindou-nos com a aprovação de 14 deliberações emitidas pelo Comitê de Pronunciamento Contábeis (CPD).
Ao mesmo tempo, torna obrigatória a elaboração das demonstrações contábeis, pelas novas regras, para empresas qualificadas no rol das denominadas sociedade de grande porte que possuem um volume de negócios significativo, e/ou ativos representativos (ativo superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual acima de R$ 300 milhões), o que proporcionará uma percepção mais transparente por parte do mercado.
Todas essas modificações, e isso não há como negar, foi de grande relevância e representaram um passo importante para que uma integração das companhias brasileiras com a convergência contábil internacional. Porém, ainda não iguala o Brasil ao padrão contábil internacional. Primeiro teremos que aguardar os demais 26 pronunciamentos contábeis previstos pelo CPC e pela Comissão de valores mobiliários (CVM). Nem tudo são flores, visto que ao mesmo tempo em que ganhamos na transparência, perdemos no quesito comparabilidade.
Dentre as diversas novidades que a Lei 11.638/2007 trouxe, destacamos as principais no quadro comparativo:
Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976
Lei 11.638, de 28 de dezembro de 2007
Publicação das Demonstrações das Origens e Aplicações de Recursos – Doar.
Publicação das Demonstrações dos Fluxos de Caixas – DFC.
Não havia a exigência da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
Obrigatoriedade da publicação da Demonstração do Valor Adicionado – DVA para as companhias abertas.
Os aumentos de valores nos saldos de ativos serão  registrados com Reserva de Reavaliação, no Patrimônio Líquido.
Os aumentos ou diminuições de valores nos saldos de ativos e passivos decorrentes de avaliações e preço de mercado serão registrados na   conta de Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido.
O ativo permanente é dividido em: investimentos, ativo imobilizado e ativo diferido.
Ativo permanente passa a ser dividido em: investimentos,  imobilizado, intangível e diferido.
Nas operações de incorporação, fusão ou cisão, os saldos vertidos poderão ser registrados pelos valores contábeis.
Os saldos serão vertidos a valor de mercados nos casos de: fusões, cisões ou incorporações.
O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros ou prejuízos acumulados.
O Patrimônio Líquido: capital social reserva de capital,  ajustes de avaliação patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e   prejuízos acumulados.
As companhias abertas são obrigadas a publicar as suas demonstrações contábeis devidamente auditadas. As companhias fechadas são obrigadas a publicar suas demonstrações contábeis.
As companhias abertas e as sociedades de grande porte de capital fechado são obrigadas a apresentar demonstrações contábeis segundo os   mesmos padrões da Lei das S.As. E auditadas por auditores independentes.
A escrituração contábil será efetuada de acordo com os   princípios de contabilidade geralmente aceitos, podendo registrar nos livros   comercias ou em livros auxiliares os ajustes decorrentes da legislação   tributária.
Deverá ocorrer segregação entre escrituração mercantil e tributária.
A CVM expedirá normas contábeis de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceitos.
A CVM expedirá normas contábeis em consonância com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS)
As sociedades controladas devem ser avaliadas pelo método  da equivalência patrimonial.
As sociedades controladas, sociedades que fazem parte do mesmo grupo que estejam sob influência e controle comum, devem ser avaliadas   pelo método de equivalência patrimonial.
2.2 - Fazer um comparativo do mercado consumidor atual e o da época das teorias Clássica e Científica e relatar de que forma a mudança desse mercado consumir influenciou na globalização.
A sociedade contemporânea padece de tantos interesses e de tantas preocupações que fica impossível listá-los. O “remédio” do século XXI tem sido o consumo, com o propósito de satisfazer desejos, suprir carências ou de criar coragem para projetar ambições. As relações interpessoais também vêm passando, cada vez mais, pela perspectiva da materialização. Ou seja, através de objetos, os homens vêm procurando atingir a estabilidade emocional e a auto-afirmarão.
Na sociedade contemporânea, o consumo é altamente estimulado não somente pelos meios de comunicação em massa, como também pelo governo, que busca estimular o crescimento econômico, e a conseqüente geração de empregos e tributos. No entanto, apesar da satisfação de grande parte da população com o maior acesso a bens e serviços fornecidos no mercado de consumo, é preciso atentar ao fato que o aumento do padrão de vida não implica necessariamente em melhoria da qualidade de vida.
Isso ocorre porque o consumismo promete o que não pode cumprir: a busca da satisfação e da felicidade através da aquisição (e exibição) de uma grande quantidade de bens e serviços.
Para Baudrillard, o consumo transformou-se na moral do mundo contemporâneo. Nele, percebe-se um esvaziamento das relações humanas, em que esse vazio é preenchido pela aparente busca da satisfação de necessidades – na maioria das vezes criadas pelo mercado –, que na realidade é a busca do bem-estar, do conforto, do prestígio, e da identificação com determinadas imagens e símbolos.
Além da busca incessante de conforto e de bem-estar, o consumo desenfreado é motivado pelo desejo de reconhecimento social. Em uma sociedade em que o grau de sucesso pessoal é medido pela demonstração de riqueza, o consumo de bens materiais é a forma de se buscar o tão desejado status, em uma competitividade interpessoal que não encontra limites, em que muitas pessoas gastam um dinheiro que não possuem, para comprar coisas de que não necessitam, para impressionar pessoas que não conhecem. O “ser” foi superado pelo “ter”; entretanto, atualmente não basta apenas“ter”, é preciso “parecer”.
Na sociedade contemporânea, a felicidade muitas vezes é confundida com a ideia de sucesso. Nesse contexto, para que o indivíduo seja considerado “bem-sucedido” é preciso que possua grande capacidade de consumir bens e serviços – ou, ao menos, aparente essa capacidade. Um alto padrão de consumo é buscado a qualquer custo, em detrimento de valores como as relações humanas, o caráter, a integridade, e a preservação do meio ambiente.
Muitas vezes, o consumo está ligado a emoções, mas não propriamente a uma necessidade. O consumo, quando associado ao prazer, deixa um vazio sentimental, uma sensação de insatisfação. Os apelos da mídia, muito bem desenvolvidos em termos técnicos para determinadas marcas e produtos, contribuem para isso.
Atualmente, o mercado consumidor está muito exigente. A globalização afeta diretamente a competitividade entre as empresas. Essa competitividade tem exigido das empresas a busca contínua em aprimorar a qualidade em todos os processos e atividades que executam, a fim de alcançar a aceitação dos seus produtos e/ou serviços, a permanência no mercado que atuam, e também seus objetivos almejados.
Alguns dos aspectos que influenciam fortemente a obtenção desses objetivos são aqueles que dizem respeito à análise dos custos e suas influências nas decisões que impactam a formação do preço de venda.
O preço de venda, no passado foi muitas vezes definido e analisado de forma empírica, com base em informações e dados subjetivos. Este tipo de análise e decisão não mais atende as necessidades que a competitividade trouxe, principalmente em períodos recessivos e de crise, quando a demanda cai de forma relevante, surgindo uma verdadeira “briga de preços”, fato que permite, por exemplo, a existência de duas empresas com a mesma estrutura física e de recursos financeiros, praticando preços muito diferentes. 
No campo social, a globalização impõe novos costume de consumo em escala mundial e todos querem consumir os mesmo produtos em qualquer parte do planeta. Fazer com que os produtos cheguem nesse local em primeiro lugar é um desafio das organizações que buscam incessantemente satisfazer as necessidades do consumidor. 
Nos Tempos anteriores a era da informação, o mercado era mais restrito. Limitava-se a região e ultrapassar essa fronteira já era um acontecimento, sair dos limites nacionais, então,  era um luxo concedido a poucos consumidores.
O mercado era mais definido pelas classes sociais e os produtos que estas classe consumia. A globalização e a abertura do comércio permitiu que os produtos fossem ofertados em maior escala e atingissem uma maior fatia de consumidores. Já se observa hoje que várias classes usam os mesmos produtos, freqüentam os mesmo lugares e se misturam com mais freqüência.
Essa evolução do mercado aconteceu e atingiu as empresas que foram  obrigadas a se adaptar  e    reposicionar  seus produtos nesse novo mercado.
O consumidor é afetado pelo mundo em constante mutação  e os produtos devem acompanhar essa evolução social e  econômica. O mercado apresenta novas tendências e o produto precisa se ajustar.
2.3 - Descrever os aspectos econômicos no cenário da globalização e explicar o que mudou no ambiente dos negócios bem como as políticas que deverão ser implantadas no Brasil para que o país esteja apto economicamente para atuar no contexto de economia globalizada.
O Brasil possui uma economia aberta ao mercado internacional, ou seja, nosso país vende e compra produtos de diversos tipos para diversas nações. Fazer parte da globalização econômica apresenta vantagens e desvantagens. 
As vantagens é o acesso aos produtos internacionais, muitas vezes mais baratos ou melhores do que os fabricados no Brasil. Por outro lado, estes produtos, muitas vezes, entram no mercado brasileiro com preços muitos baixos, provocando uma competição injusta com os produtos nacionais e levando empresas à falência e gerando desemprego em nosso país. Isso vem ocorrendo atualmente com a grande quantidade de produtos chineses (brinquedos, calçados, tecidos, eletrônicos) que entram no Brasil com preços muito baixos.
Outra questão importante no aspecto econômico é a integração do Brasil no mercado financeiro internacional. Investidores estrangeiros passam a investir no Brasil, principalmente através da Bolsa de Valores, trazendo capitais para o país. Porém, quando ocorre uma crise mundial, o Brasil é diretamente afetado, pois tem sua economia muito ligada ao mundo financeiro internacional. É muito comum, em momentos de crise econômica mundial, os investidores estrangeiros retirarem dinheiro do Brasil, provocando queda nos valores das ações e diminuição de capitais para investimentos.
Uma dos principais aspectos negativos da globalização é a forte contaminação de vários países em caso de crise econômica em um país ou bloco econômico de grande importância. O exemplo mais claro desta situação é a crise econômica de 2008 ocorrida nos Estados Unidos. Rapidamente ela se espalhou pelos quatro cantos do mundo, gerando desemprego, falta de crédito nos mercados, queda abrupta em bolsas de valores, falências de empresas, diminuição de investimentos e muita desconfiança. O mesmo aconteceu em 2011 com a crise econômica na Europa.
A globalização favorece a transferência de empresas e empregos. Países que oferecerem boas condições (mão-de-obra barata e qualificada, baixa carga de impostos, matéria-prima barata, etc.) para costumam atrair empresas que saem de países onde o custo de produção é alto. Este fato acaba ocasionando desemprego, principalmente, nos países mais desenvolvidos. Um bom exemplo é o que está ocorrendo na Europa desde o início do século XX. Muitas empresas transferiram suas bases de produção para países como China, Índia, Cingapura, Taiwan e Malásia
A globalização pode provocar distorções cambiais, principalmente alta valorização de moedas locais de países em desenvolvimento. Quando os Estados Unidos colocam no mercado uma grande quantidade de dólar, por exemplo, grande parcela deste volume acaba em países emergentes, valorizando a moeda local. Este fato acaba favorecendo as importações e desfavorecendo as exportações das empresas destes países emergentes. O Brasil, por exemplo, tem sofrido com a alta valorização do Real nos últimos anos, desde que os bancos centrais dos Estados Unidos e da Europa despejaram no mercado elevadíssimos volumes de moedas.
Outro aspecto negativo é a facilidade de especulações financeiras, causando problemas para as finanças, principalmente dos países em desenvolvimento. Como na globalização os mercados dos países estão interligados, bilhões de dólares podem entrar ou sair de um país em questão de segundos. Este capital especulativo acaba prejudicando muito a economia dos países que não conseguem controlar este fluxo de capitais.
Numa economia globalizada as empresas podem diminuir os custos de produção de seus produtos, pois buscam em várias partes do mundo as melhores condições de produção. Algumas empresas chegam a fabricar em produto em várias etapas em vários países. Uma empresa de computadores pode, por exemplo, fabricar componentes eletrônicos no Japão, teclados e mouse na China, as partes plásticas na Índia e oferecer assistência técnica através do Brasil. Com este sistema de produção globalizado, o preço final do produto fica mais barato para o consumidor final, pois os custos de produção puderam ser reduzidos em cada etapa.
 As transformações políticas, sociais e econômicas, cada vez mais aceleradas, mudam o ambiente dos negócios no mundo inteiro oferecendo tanto oportunidades como riscos. A era da globalização traz mudanças que atingem todo o planeta e devem ser consideradas. É a partir dessas mudanças que surgem as tendências que influenciam o ambiente com que as pessoas, organizações públicas e empresas privadas interagem no dia-a-dia. A rigor não é mais possível hoje se falar em economia brasileira, americana, européia, ou mesmo japonesa,tal é o grau de conexão existente entre as economias. Não se trata de considerar o aumento do comércio entre os diversos países do mundo, mas a formação de uma economia única, um mercado único. O fenômeno se torna viável à medida que cresce o livre comércio entre as nações.
Uma aliança importante entre as telecomunicações e a economia permite que um indivíduo, no interior de qualquer Estado brasileiro, seja capaz de fechar grandes negócios no Japão, podendo enviar voz, dados, textos ou imagem instantâneos. É o resultado da formação de uma rede de informações mundial única, para as economias. A evolução da tecnologia das fibras tem contribuído significativamente para esse sucesso. A recessão dos anos 80 não existe mais e com isto diminuem os obstáculos ao crescimento da economia mundial. Atualmente o mundo consome menos matérias-primas, pois os produtos não só diminuíram de tamanho, como são constituídos de componentes eletrônicos, ao invés de mecânicos. Os plásticos substituem o aço. O consumo de energia caiu no mundo todo, ao passo que a produção aumentou. Diversos países, como os Estados Unidos, Japão e alguns da Europa desenvolveram, com sucesso, programas de conservação de energia, que reduziram o consumo em torno de 20%. 
Com mudanças cada vez mais aceleradas, as empresas veem-se sob uma nova pressão: recrutar, treinar e desenvolver líderes capazes de atender às demandas de um mercado globalizado.
Estamos começando a sair de um paradoxo. A economia global está indo um pouco melhor, com o prosseguimento da recuperação dos EUA. O Brasil tem mostrado que está bem preparado para enfrentar o atual momento de transição do cenário global. Estamos sendo capazes de nos diferenciar por causa de nossas perspectivas, nossas respostas tempestivas de políticas macroeconômicas e nossos indicadores de progresso e estabilidade sócio-políticos. Existe um interesse crescente de investidores estrangeiros pelo Brasil, conscientes de nossos desafios de curto prazo mas também cientes das nossas oportunidades de médio-longo prazo.
2.4 - Descrever as diferenças (culturais, econômicas, sociais e política) segundo Bauman, entre os comportamentos e as concepções da
apresenta uma mudança extremamente significativa no comportamento e nos desejos do indivíduo. Bauman destaca que este ambiente existencial tornou-se conhecido como “sociedade de consumidores” e distingue-se por uma reconstrução das relações humanas a partir do padrão, e a semelhança, das relações entre consumidores e os objetos de consumo.
A passagem da sociedade de produtores para a de consumidores, em geral, pode ser apresentada de forma gradual, com a emancipação dos indivíduos das condições originais de não escolher, posteriormente para uma escolha limitada e finalmente para uma sociedade livre de responsabilidades, ou seja, indivíduo possui sua liberdade de escolher e decidir como e da maneira que atender suas necessidades naquele momento, ou seja, inicia a sociedade “à la carte”. O novo indivíduo consumista assume características líquidas e extrai a postergação do prazer de consumir e desloca-o para o imediato. O ponto durável das mercadorias é descartado por essa nova sociedade e não existe mais lealdade aos objetos que obtêm com a intenção de consumir. Os consumidores, segundo Bauman, são bombardeados de todos os lados por sugestões de que precisam se equipar com um ou outro produto fornecido pelas lojas se quiserem ter a capacidade de alcançar e manter a posição social que desejam desempenhar, suas obrigações sociais e proteger a autoestima.
3 CONCLUSÃO
Estão ocorrendo grandes mudanças no cenário internacional (nas empresas), e exige-se que elas passem a adotar um novo procedimento contábil harmônico com o mundo, para que a linguagem dos negócios possa ser entendida da
Mesma forma em todos os lugares. O Brasil precisa estar inserido neste contexto e com a lei das Sociedades por ações, juntamente com a CVM, a contabilidade no Brasil dá passos concretos, atualizando as regras contábeis brasileiras e adequando suas demonstrações e principalmente o Balanço Patrimonial ao cenário contábil internacional.
Conclui-se que os impactos ocorridos no Balanço Patrimonial em razão das atualizações nas normas contábeis brasileira são muito importantes, por razão da adequação do Brasil ao cenário contábil internacional.
Concluímos neste trabalho que a globalização no cenário econômico nos apontam vantagens e desvantagens que foram citadas acima, e que para o BRASIL melhorar sua politica economicamente globalizada precisa de muita melhoria, e acredito no atual cenário econômico em que estamos isso irá levar algum tempo. 
REFERÊNCIAS
A nova visão contábil após a Lei 11.638/2007 – Disponível em www.contabeis.com.br - Acesso em 05/04/2015
Preço de Venda – A importância da Gestão de Custos – Disponível em www.consistencyrh.com.br – Acesso em 05/04/2015
Hábitos de Consumo na sociedade Contemporânea – Disponível em www.revistaseletronicas.pucrs.br – Acesso em 11/04/2015 
O consumidor no mercado Globalizado – Disponível em www.artigonal.com.br – Acesso em 11/04/2015
O Brasil na Globalização – Disponível em www.suapesquisa.com – Acesso em 11/04/2015
Globalização Economia Brasileira e Perfil Empresarial – Disponível em www.strategconsultoria.com.br – Acesso em 11/04/2014.�
Sistema de Ensino Presencial Conectado
CIÊNCIAS CONTÁBEIS.
andressa michele franco peixoto
ANDRESSA MICHELE FRANCO PEIXOTO
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
2015
 
ANDRESSA MICHELE FRANCO PEIXOTO
FUNDAMENTOS DA CONTABILIDADE
Trabalho de Ciências contábeis apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de contabilidade geral.
Orientador: Prof.(a): Elizandra Regina de Araújo
SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
2015
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