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Introdução ao Estudo do Direito Aula ditada (1)

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Introdução ao Estudo do Direito 
 
 
O DIREITO 
O direito atende de forma procedimental (atuação) para sustentar e amparar a todo 
cidadão e toda a coletividade diante de uma estrutura estatal (Estado). Sendo assim, o direito 
demonstrará um sistema de forma positiva e negativa em toda manifestação a ser requerida. 
Independentemente do meio em que for tratado o direito, a sua permanência será sempre 
objetiva. 
Dessa forma, podemos demonstrar que o direito atende como preceito de norma 
para cumprir a lei. O direito positivo, diante da necessidade que se faz no caso em estudo, 
pode-se entender que a norma fundamentaliza os direitos e deveres de toda a estrutura a ser 
analisada. 
 
O Direito como Faculdade 
É quando estamos diante do direito com uma função específica para consagrar a 
validade e o interesse a ser discutido. Podemos citar o direito, pois o Estado tem o poder e a 
prerrogativa de criar leis. Todavia, a faculdade de agir por meio da casa legislativa se faz de 
forma específica ao interesse e à faculdade do direito. 
 
O Direito como Ciência 
Podemos entender que o direito como ciência possui a prerrogativa (concentração) 
de atender o interesse de forma objetiva, como estudo específico de determinada área para 
concentrar e formalizar o melhor saber. O referido direito está concentrado para sustentar de 
melhor forma o conhecimento de qualquer área a ser analisada dentro do direito. 
 
 
 
 
29/08/18 
 
O Direito como Fato Social 
O direito atende de forma objetiva a necessidade de toda a estrutura social, ou 
seja, a forma e a concentração para sustentar o valor de cada cidadão de cada sociedade, 
consolidando as necessidades de paz, ordem e bem comum que levam a sociedade a criação 
de um organismo responsável por meio de controle e uniformização dos referidos valores. 
Toda a sociedade cria o direito e ao mesmo tempo se submete aos seus efeitos para atender o 
conhecimento e o ordenamento jurídico estabelecido a cada cidadão. 
Podemos entender que a concentração desse direito constitui por meio da nossa 
Constituição, parâmetros a cada ser humano para revelar a concentração em que a nossa 
Constituição Federal, as leis específicas, a doutrina, os costumes, e demais prerrogativas de 
controle social. 
 
Direito Justo 
É o direito pelo qual concentra o valor e a dignidade humana, para suprimir o 
direito de forma específica. Todavia, atendendo a concentração normativa, social, econômica, 
política e também as demais fontes da repercussão, tanto do cidadão ou da coletividade. 
Podemos demonstrar em determinadas situações um êxito positivo ou não, 
conseguindo atender o interesse que se faz em analise. Ou melhor, independentemente, seja 
qual for a propositura da referida manifestação, estamos buscando o direito na sua essência 
justa, para regulamentar os direitos fundamentais. 
 
Direito e Moral 
O direito e a moral estão interligados para atender a toda necessidade a ser 
discutida, independentemente do meio a ser proposto diante de cada necessidade do direito 
subjetivo (direito próprio de cada ser humano), para sustentar toda e qualquer medida 
procedimental para atender a conduta normativa ou a conduta social. Devemos observar que a 
análise comparativa entre a ordem moral e a ordem jurídica é importante não apenas quando 
indica os pontos de distinção, mas quando demonstra os parâmetros de convergência, sempre 
voltado para atender uma regulamentação objetiva entre o mundo exterior e mundo exterior. 
O direito se faz por meio de toda a necessidade a ser discutida, 
independentemente da situação do objeto, ou seja, o direito atende uma sistemática de forma 
positiva em repercussão genérica (em geral), enquanto a moral, atende o interesse e o 
reconhecimento interior de cada cidadão para contemplar a necessidade ou o interesse jurídico 
05/09/18 
lesionado. Sendo assim, em nenhum momento, o direito se poderá fazer acepção (separação) 
entre a vontade e o interesse, pois as normas jurídicas são as estabelecidas para comportar e 
suprir o sistema jurídico brasileiro. 
 
 
 
Direito/Procedimento 
O direito atende a toda a necessidade a ser manifestada de acordo com a 
necessidade e também com o interesse a ser discutido, independentemente com a forma que 
será tratado o direito, o sistema jurídico irá compor a integridade da sociedade, pois a 
concentração do direito em relação a moral se faz envolvida por cada repercussão humana. O 
cidadão sempre terá o seu direito e manutenção diante de qualquer situação, a nossa 
Constituição determina de forma objetiva o direito a ser consagrado de acordo com cada 
situação a ser manifestada. Todavia, o direito subjetivo (próprio) poderá ser dispensado para 
atender a moral de cada um com o fato em estudo. 
Podemos entender que toda exposição poderá atender a necessidade com efeito 
positivo e negativo. Sendo assim, o direito estará sempre atendendo a necessidade social, 
como também as relações com os indivíduos e a relação moral. 
 
Direito Subjetivo 
É o direito pelo qual refere-se a faculdade do efetivo exercício de cada cidadão em 
fazer ou deixar de fazer alguma coisa em virtude da lei (facultas agendi). Dessa forma, 
poderemos entender que o direito subjetivo é aquele que o ser humano possui para atender a 
sua necessidade em toda a sociedade. Exemplo: eu. 
 
Direito Objetivo 
É o direito pelo qual se faz determinado pelo a norma jurídica com 
posicionamento relacionado a um poder de dever fazer em uma sociedade (norma agendi). No 
direito objetivo, se faz concentrado a prerrogativa e a determinação de uma norma, como 
fonte de sustentabilidade para atender todo o procedimento do direito conforme a estrutura 
fundamental. 
 
12/09/18 
Direito Natural 
É o direito que se faz constante em nossa estrutura de vida para atender as 
repercussões advindas da natureza, comportando total ingerência da atuação do homem. 
Podemos entender que o direito natural é aquele que se considera capaz de estabelecer o que é 
justo e injusto de modo universalmente válido. Exemplo: fenômeno da natureza. 
 
Jusnaturalismo 
Segundo a corrente do pensamento jurídico, uma lei, para ser ideal e de forma 
objetiva, deve estar de acordo com a Justiça. 
Podemos então dizer que no jusnaturalismo não existe a aceitabilidade de 
separação e a parcialidade em determinadas situações para atender a uma sociedade. Todavia, 
a concentração do jusnaturalismo está revertida de um ideal de atendimento ao bem comum. 
Dessa forma, podemos entender que a materialização de qualquer conduta deve 
esta à disposição para reconhecer o direito e o sustento social. Sendo assim, a concentração do 
jusnaturalismo deixa claro que a condição e a avaliação são voltadas para suprir a necessidade 
de toda a coletividade. 
 
 
 
 
Jusnaturalismo (continuação) 
O Jusnaturalismo atende ao contrário do Juspositivismo, muito embora 
compreenda a necessidade da positivação em atender o direito pelo poder soberano (Estado), 
aonde não descarta por completo o direito natural.pois a concentração e o intuito de toda a 
estrutura social é atender a existência de certos direitos fundamentais (naturais). Sendo assim, 
o filósofo Thomas Hobbes, com uma visão centralizadora onde mostrava que o súdito deveria 
ter a sua liberdade para atender o seu interesse de cidadão, pois diante de toda a concentração, 
o nosso filósofo compreendia a necessidade de transformar a vida de cada ser humano de 
forma melhor. 
A lei natural do homem para concentrar tal destinação, a necessidade do homem, 
estava restringida enquanto o Estado não atendia o interesse do homem natural e sim atendia o 
direito somente dos líderes da época,pois a concentração estatal era representada pelos líderes 
que controlavam os súditos. Dessa forma, o Jusnaturalismo concebe a que a positivação do 
direito deve estar nas mãos de uma assembleia e não apenas nas mãos de um único indivíduo, 
19/09/18 
como era a proposta de Thomas Hobbes, o seu desejo maior era de restaurar a dignidade 
humana para materializar cidadão como uma pessoa respeitável, tendo o direito de 
manifestação para demonstrar o seu valor humano e poder viver dignamente em sociedade. 
Todavia, a concentração do filósofo Thomas Hobbes era atender aquele cidadão para viver em 
sociedade e ter uma representação estatal de forma digna e não por meio de representação 
subjetiva de um monarca. 
 
Juspositivismo 
O Juspositivismo atende a repercussão conforme o interesse estatal, aonde o 
Estado concentra toda a prerrogativa conforme a nossa Constituição assim determinou 
desempenhar o controle narrativo, conforme a casa legislativa de origem. 
Dessa forma, podemos entender que a transição a ser feita para regulamentar o 
direito positivo e deixar a concentração e a dignidade humana de forma mais sustentável, ou 
seja, a concentração por meio da norma estatal traz limitação a todo cidadão e a coletividade, 
porém, dignifica a cada ser humano um meio de vida mais salutar (digna), aonde a norma 
possui o dever de atender de forma subjetiva a cada cidadão. 
No Juspositivismo, a ordem do sistema é atender o interesse de todo cidadão em 
toda a sua estrutura procedimental e também regulamentar de forma transparente uma 
sociedade com obrigações e deveres, toda forma de desempenho para constituir um estado de 
direito, conforme o dever estatal. O Estado fundamenta a ideia de sustentabilidade dos 
poderes para de forma objetiva, tanto o poder do executivo, legislativo e judiciário possa 
demonstrar e validar os direitos fundamentais. 
Hans Kelsen adotou o positivismo para sustentar o sistema e cumprir a 
determinação normativa por meio de um ordenamento jurídico onde cria a 
fundamentabilidade para validar o interesse de cada cidadão e demonstrar a concentração dos 
direitos humanos. As normas de uma ordem jurídica regulam a conduta humana para atender 
os direitos humanos, aonde Hans Kelsen demonstrou a Teoria do Estado e a concentração do 
direito para atender e defender a sociedade e sustentar a sua integridade por meio do direito 
positivo (lei). 
John Lock, filósofo inglês atuante do século XVII foi reconhecido por atender e 
defender a liberdade e a tolerância religiosa. 
Thomas Hobbes foi um matemático, filósofo. Sua nacionalidade era inglesa; com 
preocupação para respeitar a dignidade humana e que a sociedade tivesse um governo com 
interesse social. 
Jean Jaques Rosseau foi um filósofo, escritor, com influência política muito 
grande e sustentava a bandeira para que todos tivessem uma repercussão de forma digna. 
 
 
 
Ramos do Direito 
O nosso sistema jurídico brasileiro está concentrado por meio da presença do 
direito privado, aonde atende a necessidade do cidadão e da coletividade, tendo a 
representação por meio do nosso Código Civil. Enquanto o direito público manifesta o 
interesse estatal, para validar de forma objetiva o poder público, sempre sendo regulado 
conforme o artigo 37 da Constituição Federal (princípio da legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e efetivação), sendo assim, o direito público é detentor do princípio 
da supremacia do interesse público sobre o privado. 
Dessa forma, podemos entender que o direito público sustenta o interesse estatal, 
para regular toda necessidade pública enquanto o direito privado possui o dever de atender o 
direito do cidadão e da coletividade de forma privada, sendo representada pelo Código civil. 
 
Ramo do Direito Público 
a) Direito Constitucional: é o direito pelo qual concentra de forma objetiva a 
estrutura originária do Estado, para regular os órgãos e suprir os direitos fundamentais, por 
meio de princípios e regras para atender o direito estatal e suprir o direito de cada cidadão e 
toda a coletividade e assim atender os direitos fundamentais e regular o valor de cada 
sociedade. 
 
Ramo do Direito Privado 
a) Direito Civil: é o direito pelo qual o cidadão está regulado em toda a sua 
capacidade civil. Podemos dizer que o Estado regula a capacidade civil das pessoas, desde o 
momento do seu nascimento até a sua sucessão patrimonial em virtude da morte, como 
também todos os atos praticados ao longo da vida civil. 
 
 
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03/10/18 
17/10/18 
 
Direito Constitucional 
É o direito que concentra de forma genérica o estudo de toda a forma 
procedimental e estatal e também concentra a sustentabilidade por meio de princípios e regras 
para suprir a necessidade estatal. Podemos observar que o constante direito normaliza o 
Estado, atendendo a sua competência, por meio dos órgãos e dos agentes públicos, sempre 
consolidando a supremacia do interesse público sobre o privado, para atender os direitos 
fundamentais dos cidadãos e da coletividade. 
 
Direito Administrativo 
É o direito pelo qual está amparado pelos princípios constitucionais, tanto 
expressivos (Art. 37 CF) e também os princípios implícitos, aonde compreende o atendimento 
de forma objetiva para desempenhar a regência dos órgãos dos agentes públicos e as 
atividades públicas, para atender o interesse estatal e suprir a necessidade social, e assim, 
atender o fim materializado pelo Estado e consolidar os direitos fundamentais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Direito Tributário 
É o direito pelo qual mostra a relação jurídica entre o Estado (fisco) e também 
desempenha uma regência com os particulares (contribuintes), no que atende ao interesse de 
regulamentar a ausência ou a inadimplência, e para assim, conter o devido direito de 
fiscalização de extinção de impostos, taxas e contribuição do Estado. Todavia, o constante 
17/10/18 
Administração 
Direta 
Administração 
Indireta 
Estatal 
Órgão 
Agente 
Público 
Entes Públicos 
União 
Estado 
Município 
DF 
Ministérios 
Secretarias 
Servidor Público 
Empregado Público 
Art. 37, XIX CFB 
Criação - Lei 
direito é responsável, para cuidar de forma objetiva da lesão que possa sofrer o erário público, 
e aonde possa conter por meio da execução específica a vacância deixada pelo contribuinte 
em sua inadimplência junto à Fazenda Pública. 
 
Direito Processual 
É aquele que regulamenta o direito em sua função jurisdicional, para atender a 
função soberana do Estado e também existir o controle da administração da Justiça de forma 
objetiva. O constante direito atende a forma de procedimento de cada ato, em que o direito 
específico assim exige. 
 
Direito Penal 
É aquele que regula a atividade sancionatória ou punitiva do Estado, por meio de 
um conjunto de normas (Código Penal e Leis Ordinárias Penais), que descrevem os delitos ou 
também as ilicitudes penais, onde o Estado transforma as sanções em virtude da infração em 
atos delituosos. 
 
 
 
Direito Eleitoral 
É aquele que atende o conjunto de normas para disciplinar a melhor escolha do 
membro do executivo e do legislativo. Todavia, podemos entender que o poder executivo é 
aquele que representa os entes públicos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) para 
concentrar a atividade estatal e também regulamentar o interesse do poder público. E 
enquanto o agente político, que representa a casa legislativa também irá atender o interesse de 
forma objetiva de cada ente público, porém, tendo uma representação específica, como aUnião sendo representada pelo Presidente da República, Câmara dos Deputados Federais e 
Senado Federal; Estados, pelas Assembleias Legislativas; Municípios, pelas Câmaras de 
Vereadores e o Distrito Federal pela Casa Legislativa do Distrito Federal. Tais normas 
estabelecem critérios e condições, para que o eleitor possa votar conforme o pleito de sufrágio 
universal, para atender tanto o poder executivo, tanto o poder legislativo. 
 
31/10/18 
Direito Militar 
É aquele que regula as normas que afetam a conduta de toda a atividade militar e 
também de seus procedimentos, o direito militar é representado pelo Código Militar (pelo 
Decreto 1000) e pelo Código de Processo Militar (Decreto 1001). 
 
Direito Internacional Público 
É aquele que regula as relações entre os Estados soberanos ou entre os organismos 
internacionais, para atender o interesse dos costumes e convenções entre ambos. Todavia, é 
obrigado a relação entre os Estados soberanos e os organismos internacionais para que possa 
suprir as necessidades surgidas entre uma estrutura internacional e um estado soberano. 
 
Direito Privado 
O ramo específico que trata do direito privado é voltado para atender a igualdade 
e os deveres e também os direitos do Estado soberano. Dessa forma, podemos entender que o 
constante direito possui de forma objetiva a concentração para validar a percussão (o caminho 
a ser seguido) para o direito que atende o cidadão e a coletividade. 
 
Direito Civil 
É o direito que regula o Estado e a capacidade civil das pessoas, atendendo o 
interesse conforme o Código Civil, para demonstrar de forma objetiva todo o interesse do 
cidadão e da coletividade ao longo da vida civil. A nossa doutrina majoritária tem sustentado 
que o direito civil é aquele que regula desde o momento da concepção com a vida até a 
sucessão patrimonial em virtude da morte, como também todos os atos praticados no trajeto 
da atividade civil, para sustentar os direitos fundamentais. 
 
Direito Comercial ou Empresarial 
Comercial: é aquele que regula as relações comerciais voltadas a atividade e 
disponibilidade do mercado financeiro, concentrando de modo específico a relação também 
do direito financeiro, pois trata de crédito e débito da estrutura privada com envolvimento, as 
obrigações e deveres e perdas econômicas e lucro. 
Empresarial: é quando a manifestação de atividades empresariais controla toda 
atividade e fatores de produção e a concentração de especialidade de cada atividade, ou seja, o 
direito empresarial vai atender a prerrogativa de cada atividade conforme os seus atos 
constitutivos (contrato social), sendo assim, podemos observar o fim específico da atividade 
empresarial e também a responsabilidade dos seus representantes legais. Contudo, o referido 
direito estará sendo sustentado por meio de normas específicas para atender o direito 
empresarial e suas formas legais. 
 
Direito Difuso, Coletivo e Individuais Homogêneos 
A nossa doutrina majoritária vem demonstrando de forma objetiva a separação do 
direito positivo em público e também privado, para atender o sistema jurídico brasileiro e 
também regulamentar a prática de cada atividade, senso assim, passamos a mencionar os 
referidos direitos e suas materialidades. 
 
Direito Difuso Interno 
a) Direito do Consumidor: é aquele que regula as relações de consumo (Art. VI, 
Lei 8078/90), e também demonstra a presença do fornecedor de produtos e serviços (Art. XII 
a XIV, Lei 8078/90) e seus respectivos, consumidores, considerado individualmente e 
também quando a sua coletividade. O referido direito atende a relação entre o consumidor de 
forma em geral. 
 
Direito do Trabalho 
É aquele que regula a relação entre o empregador e o empregado para atender a 
relação trabalhista do direito privado. Também sendo observado que tal direito regula as 
relações individuais e coletivas de relação social dos trabalhadores uma vez que sofrem a 
devida lesão em sua atividade laboral. 
 
Direito Previdenciário 
É o direito pelo qual trata de forma concentrada de previdência social, norteando o 
direito de cada cidadão, para assegurar as condições de vida do trabalhador e conceber a 
melhor estabilidade social em todos os meios de direitos humanos. Podemos citar a lei 
8212/91 e 8213/91 que trata da regulamentação e também da concentração de benefício 
social. 
 
 
 
 
DIREITO AMBIENTAL - Lei 6938/81 
 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm 
 
É o direito específico que regula todos os elementos da natureza. O referido 
direito atende de forma objetiva o Meio Ambiente em todas as suas formas procedimentais, 
para sustentar de melhor forma, o equilíbrio entre a fauna e a flora e com isso, demonstra a 
sustentabilidade para regular e fiscalizar de melhor forma todo o direito ambiental. A nossa 
doutrina majoritária tem demonstrado que o referido direito deve ser protegido de forma 
objetiva pelos órgãos específicos e com o suporte das normas que sustenta e agrega o trato da 
natureza, todavia, sendo visto por meio de normas e princípios destinados a impedir a 
destruição ou a degradação de elementos que compõem a fauna e a flora. 
 
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO 
É o direito que regulamenta as relações jurídicas entre particulares no plano 
internacional, ou seja, o constante direito atende de forma objetiva a fiscalização entre o 
privado e o internacional, pois o atendimento está revestido sob a norma específica que 
regulamenta a toda a sociedade privada no meio da sociedade internacional. 
Podemos entender que o direito agrega de forma específica o interesse por meio 
do conjunto de normas que vai atender a todo o preceito regulamentar da estrutura privada e 
da estrutura internacional. 
 
CONCENTRAÇÃO DA PIRÂMIDE DE HANS KELSEN 
a) Classificação da norma jurídica: 
É quando a norma atende a estrutura de fundamentabilidade e com isso determina 
a realidade a se percorrida, levando em conta os aspectos de forma específica e atendendo ao 
interesse a ser fundamentado. Dessa forma, a conduta normativa sempre terá o efeito 
objetivo, para sustentar ao sistema jurídico a ser tratado, pois os princípios materializam o 
efeito e as regras custam a adaptação ao meio. Todavia, o sistema jurídico será classificado 
segundo aos critérios dos quais serão destacados. Exemplo: Lei 8078/99(CDC), Lei 10406/02 
(CC), Decreto Lei 3365/41(desapropriação). 
b) Classificação das normas quanto à hierarquia: 
É quando as normas jurídicas buscam a relação para atender o sistema jurídico, 
contudo, devendo respeitar a sua forma procedimental e também guardar a ordem, conforme a 
07/11/18 
EC 
Medida Provisória 
Lei Ordinária 
Lei Complementar 
Resolução 
Decreto 
Portaria 
determinação da nossa Constituição Federal. Tal prerrogativa está sustentada pelo critério e a 
relação de hierarquia e subordinação, conforme a criação normativa e também o seu fim 
específico. 
E como fonte de atendimento, passamos a nos debruçar diante da Pirâmide de 
Hans Kelsen, aonde demonstrou de forma sustentável que a criação de cada norma está 
voltada para a sua fonte de sustentabilidade e podemos entender que a criação de cada norma 
pela sua casa legislativa atende a Teoria Pura do Direito, aonde temos como idealizador o 
nosso jurista Hans Kelsen. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Podemos dizer que a conduta normativa está elencada em nossa Constituição da 
seguinte forma: 
 
a) A nossa Constituição em seu Artigo 59 classifica a nossa conduta normativa, por meio de 
Constitucionais, Complementares, Ordinárias, Delegadas, Medidas Provisórias, Decretos 
Legislativos e Resoluções; 
b) Constituição Federal:é aquela que é detentora do poder originário, aonde possui 
representação dos legítimos anseios do povo de uma determinada nação, em decorrência de 
determinado momento histórico e jurídico; 
c) Medida Provisória: se faz constante em nossa Constituição Federal, conforme o Artigo 62, 
aonde o chefe do executivo edita a referida medida provisória com força de lei, em caso de 
relevância e urgência, para atender ao interesse estatal e a coletividade. Todavia, após a 
edição da Medida Provisória deve ser submetida ao Congresso Nacional, para que haja a 
validade da conduta normativa e a mesma seja naturalizada como lei pela Casa Legislativa, 
respeitando o devido sobrestamento legislativo, ou seja, atendendo a concentração do quórum 
CF/CRFB/88 Pirâmide de Hans 
Kelsen 
específico para poder sustentar os procedimentos legislativos e atender a eficácia na forma do 
Artigo 62 com o implemento da Emenda Constitucional 32/01. 
 
 
 
 
d) Lei Ordinária: é responsável para atender o interesse de estrutura estatal concentrando um 
efeito normativo. Recebe tal fundamentabilidade, pois o seu interesse é para atender de forma 
genérica ou específica o interesse estatal e a sociedade, pois a sua atuação demonstrará a 
necessidade objetiva e também um fim específico para tratar determinada matéria. Todavia, a 
concentração de votação na Casa Legislativa é por maioria simples, conforme determina o 
Artigo 47 da Constituição Federal. 
Exemplo: Código Civil, Lei 10.406/20; Lei de Licitação, Lei 8.666/93. 
e) Lei Complementar: são aquelas que possuem a forma especial de atender o interesse da 
Constituição Federal, ou seja, está vinculada ao interesse da Constituição Federal para suprir a 
demanda em que a Constituição assim necessita. Todavia, podemos entender que a Lei 
Complementar está revestida por interesse e necessidade de uma ausência, em relação aos 
direitos fundamentais. 
f) Emenda Constitucional: são aquelas que têm o fim colimado (objetivado), para atender ao 
interesse constitucional, de forma específica ao texto constitucional. Aonde modifica, amplia 
ou complementa o texto constitucional. 
 A nossa Constituição atende de forma específica a toda a prática normativa e também 
é considerada como rígida em suas prerrogativas, sendo assim, o mecanismo adequado para 
que haja a constante alteração do texto constitucional, só pode ser feita pela Emenda 
Constitucional, conforme o Artigo 60 da Constituição de 1988, devendo ser aprovadas por 
três quintos dos membros da Casa Legislativa e sendo em dois turnos de votação. 
g) Lei Delegada: se faz constante no Artigo 68 da Constituição Federal, aonde o Presidente da 
República recebe mediante autorização expressa do Congresso Nacional. 
 A Lei Delegada não está sujeita ao veto, o que seria um contrassenso, pois o próprio 
Presidente possui a tarefa de elaboração por meio do Poder Executivo. Dessa forma, por isso 
que não é viável o veto do Presidente da República. 
Importante: A Lei Delegada poderá ser alterada por meio da Lei Ordinária, sendo sujeita a 
apreciação do Congresso Nacional, devendo ser observado que a apreciação do Congresso 
Nacional é para difundir sobre a lesão aos princípios constitucionais. 
14/11/18 
h) Decreto Legislativo: o Congresso Nacional para tratar de matéria específica utiliza o 
Decreto Legislativo, pois cocentra a competência para apreciar todo o procedimento 
legislativo Todavia, o mesmo não é objeto de sanção pelo chefe do executivo, por não atender 
e também por não ter caráter de sentido material (aquilo que pode ser modificado), mas sim 
sentido formal (não pode haver modificação), a aprovação do Decreto Legislativo é por 
maioria simples. 
I) Resoluções: é o que regula a matéria de competência do Congresso Nacional, e o que 
também produz os efeitos internos para atender as atividades procedimentais da referida Casa 
Legislativa. Tal procedimento também não está sujeito à sanção do Chefe do Executivo. 
J) Poder Legislativo: é o meio pelo qual o produto de lei atende as etapas legislativas: 
 1 - INICIATIVA ─ Para a criação da constante lei é necessário a apresentação de um 
Projeto de Lei, por um ente público (União, Estados, Municípios e Distrito Federal); 
 2 - DEBATES ─ É quando o projeto de lei é levado à comissão e analisado todo o teor 
do conteúdo da referida matéria, será debatido pela Casa Legislativa específica, respeitando o 
quorum constante de cada Casa (União/Câmara de Deputados Federais e Senado Federal, 
Estado/Assembleia Legislativa, Municípios/Câmara de Vereadores e Distrito Federal/Casa 
Legislativa), atendendo de forma objetiva o interesse estatal e a necessidade social, e cada 
uma (Casa) sendo composta pelo seu quorum (reunião dos agentes políticos). 
 3 - APROVAÇÃO ─ É quando acontece a deliberação sobre a aprovação do referido 
projeto, com as suas eventuais emendas e modificações, concentrando por meio de votação 
em plenário para atender a formalidade da lei, 
Importante: Vale lembrar que no âmbito federal o Projeto de Lei que deu iniciação em uma 
das Casas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federais), a Casa final 
deverá enviar o Projeto de Lei para a sua origem ter a revisão e assim, com aprovação pelas 
duas Casas. 
 
 
 
 
 4 - SANÇÃO ou VETO ─ O chefe do executivo recepciona de forma ampla o 
constante Projeto de Lei basilado (equilíbrio constitucional), o mesmo sendo aceito de forma 
total o chefe do executivo sanciona, e não sendo aceito em sua totalidade estaremos diante de 
uma sanção parcial, ou melhor, é quando o chefe do executivo recepciona parte do Projeto de 
Lei. Quanto ao veto, teremos a mesma proporcionalidade, ou seja, ele poderá vetar de forma 
21/11/18 
total ou de forma parcial, independentemente de sua concentração e procedimento 
constitucional, que será atribuído o procedimento específico. 
 5 - PROMULGAÇÃO ─ É a declaração do efeito prático, em que se sustenta a 
aceitabilidade da estabilidade da lei. É quando a lei se torna apta para manifestar a sua 
vigência e assim demonstrar o seu efeito no sistema jurídico brasileiro. 
 6 - PUBLICAÇÃO ─ é quando a lei está apta para ser publicada, e assim mostrando os 
efeitos da Casa Legislativa de origem. A referida Casa Legislativa ao publicar prescreve o 
período do vacatio legis (vacância da lei), e sendo assim, manifesta o interstício em que a lei 
permanecerá aguardando a sua eficácia (atuação plena). Todavia, uma vez que a Casa 
legislativa não prioriza o prazo específico para que a lei adquira a sua eficácia, estamos diante 
de um vacatio legis de 45 dias. 
 7 - ELEMENTO INSTRUMENTAL ─ é quando a lei está priorizada pelo seu controle 
interno, aonde observamos que a sua aplicabilidade é direcionada para atender o rol específico 
do interesse da lei. 
a) Artigos: é aquele que define a prioridade específica de atendimento da conduta da lei. Em 
nossa doutrina majoritária também é demonstrado que o artigo é representado pela palavra 
caput. 
b) Parágrafo: aborda o contexto de forma específica, ou melhor, demonstra temas de formas 
exclusivas ou periféricas, aonde atende também o interesse de assuntos específicos ou 
exceções, de forma parcial ou total. 
c) Incisos: é quando necessita de criar uma divisão de procedimentos a serem tratados pelo 
artigo. Pode ser visto como uma divisão da prática a ser aplicada pelo artigo específico. A 
mesma concentração se debruça diante da alínea, sendo assim, pode ser interpretado tanto o 
disposto do artigo na essência do seu caput, como também a de cada parágrafo. 
 
Jurisprudência 
 É quando se concentra um conjunto de decisões reiteradas, de um determinado 
tribunal, aonde sustenta sobre determinado tema e diante da análise desempenhadapor cada 
tribunal e diante de cada feito, devendo ser observado, que cada manifestação com 
prerrogativas igualitárias atenderá decisões com o mesmo fim e por isso estabilizamos a 
jurisprudência. 
Importante: a jurisprudência não atende a mesma forma procedimental em que a lei 
materializa o fim normativo, ou seja, a lei tem procedimento determinante enquanto a 
jurisprudência consolida o efeito específico àquele fim reiterado, ou seja, a jurisprudência 
atende ao interesse específico na qual a matéria sustentar decisões com o mesmo fim 
apreciado, junto ao sistema processual judiciário. 
 
Súmula 
 É quando concentra o interesse por meio das decisões judiciais, para que possa atender 
ao grau de recurso e também validar o Direito. A nossa doutrina majoritária sustenta que a 
súmula consolida as decisões judiciais e assim materializa a efetivação da fonte do Direito. 
 Por entendimento pacífico podemos perceber que as súmulas são medidas em que cada 
tribunal julga casos, criando decisões com situações recorrentes e gerando o interesse 
processual. 
 
Súmula Vinculante 
 A referida súmula possui o efeito de um grande reconhecimento como fonte de direito 
em nosso sistema jurídico e com a prerrogativa de sustentabilidade entre os demais poderes, 
uma vez que a sua estrutura original é incluída na Constituição Federal, conforme determina o 
Artigo 103-A, por meio da Emenda Constitucional 45/2004, dessa forma podemos entender 
que a constante EC, autorizou o Superior Tribunal Federal, por meio de ofício ou pro 
provocação, atendendo a um quorum ESPECÍFICO (qualificado), PARA APROVAR A 
SÚMULA VINCULANTE EM RELAÇÃO AOS DEMAIS ÓRGÃOS DO PODER 
JUDICIÁRIO, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DOS PODERES 
(Artigo 37 da CF.) E NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL. TODAVIA, 
ASSIM PODEMOS OBSERVAR QUE A CONDUTA DE PRERROGATIVA 
FUNDAMENTAL ATENTE AO INTERESSE CONSTITUCIONAL. 
 A criação da SÚMULA VINCULANTE se faz estabilizado conforme o Artigo 103-A, 
aonde temos: 
 a) A sua origem, são emanadas unicamente pelo STF, de ofício ou mediante 
provocação (interesse de sustentabilidade pela Casa do STF); 
 b) Deve haver reiteradas decisões sobre a matéria a ser discutida de cunho 
constitucional; 
 c) Deve existir a concentração de votos em uma proporção de dois terços dos 
membros do STF, a nossa doutrina com a corrente específica e majoritária do doutrinador 
Pedro Lenza, mostra que o quorum deve atender ao interesse constitucional; 
 d) A sua concentração de existência deve sustentar a publicação no Diário Oficial, 
sendo assim, podemos observar que toda Súmula vinculante, para surtir o seu interesse 
constitucional deve manter a transparência. 
Importante: Toda jurisprudência possui classificação e decisões reiteradas dos tribunais como 
vinculantes, como orientações e decisões atendendo a limitação do Direito e suas estruturas 
fundamentais e também validando os direitos fundamentais. 
 
Relação Jurídica 
 É quando estamos diante de uma relação constitucional, aonde concentra a presença de 
partes interessadas em função do objeto. Dessa forma, podemos interpretar que a relação 
jurídica é o meio pelo qual sustenta o interesse contratual ou judicial, para suprir um objeto 
que se faz operante no meio da relação, sendo assim, se faz notório que a relação jurídica 
instrui direito entre as partes para atender a necessidade de forma objetiva, 
independentemente se estamos diante de uma relação judicial ou contratual.

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