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Introdução ao Estudo do Direito O DIREITO O direito atende de forma procedimental (atuação) para sustentar e amparar a todo cidadão e toda a coletividade diante de uma estrutura estatal (Estado). Sendo assim, o direito demonstrará um sistema de forma positiva e negativa em toda manifestação a ser requerida. Independentemente do meio em que for tratado o direito, a sua permanência será sempre objetiva. Dessa forma, podemos demonstrar que o direito atende como preceito de norma para cumprir a lei. O direito positivo, diante da necessidade que se faz no caso em estudo, pode-se entender que a norma fundamentaliza os direitos e deveres de toda a estrutura a ser analisada. O Direito como Faculdade É quando estamos diante do direito com uma função específica para consagrar a validade e o interesse a ser discutido. Podemos citar o direito, pois o Estado tem o poder e a prerrogativa de criar leis. Todavia, a faculdade de agir por meio da casa legislativa se faz de forma específica ao interesse e à faculdade do direito. O Direito como Ciência Podemos entender que o direito como ciência possui a prerrogativa (concentração) de atender o interesse de forma objetiva, como estudo específico de determinada área para concentrar e formalizar o melhor saber. O referido direito está concentrado para sustentar de melhor forma o conhecimento de qualquer área a ser analisada dentro do direito. 29/08/18 O Direito como Fato Social O direito atende de forma objetiva a necessidade de toda a estrutura social, ou seja, a forma e a concentração para sustentar o valor de cada cidadão de cada sociedade, consolidando as necessidades de paz, ordem e bem comum que levam a sociedade a criação de um organismo responsável por meio de controle e uniformização dos referidos valores. Toda a sociedade cria o direito e ao mesmo tempo se submete aos seus efeitos para atender o conhecimento e o ordenamento jurídico estabelecido a cada cidadão. Podemos entender que a concentração desse direito constitui por meio da nossa Constituição, parâmetros a cada ser humano para revelar a concentração em que a nossa Constituição Federal, as leis específicas, a doutrina, os costumes, e demais prerrogativas de controle social. Direito Justo É o direito pelo qual concentra o valor e a dignidade humana, para suprimir o direito de forma específica. Todavia, atendendo a concentração normativa, social, econômica, política e também as demais fontes da repercussão, tanto do cidadão ou da coletividade. Podemos demonstrar em determinadas situações um êxito positivo ou não, conseguindo atender o interesse que se faz em analise. Ou melhor, independentemente, seja qual for a propositura da referida manifestação, estamos buscando o direito na sua essência justa, para regulamentar os direitos fundamentais. Direito e Moral O direito e a moral estão interligados para atender a toda necessidade a ser discutida, independentemente do meio a ser proposto diante de cada necessidade do direito subjetivo (direito próprio de cada ser humano), para sustentar toda e qualquer medida procedimental para atender a conduta normativa ou a conduta social. Devemos observar que a análise comparativa entre a ordem moral e a ordem jurídica é importante não apenas quando indica os pontos de distinção, mas quando demonstra os parâmetros de convergência, sempre voltado para atender uma regulamentação objetiva entre o mundo exterior e mundo exterior. O direito se faz por meio de toda a necessidade a ser discutida, independentemente da situação do objeto, ou seja, o direito atende uma sistemática de forma positiva em repercussão genérica (em geral), enquanto a moral, atende o interesse e o reconhecimento interior de cada cidadão para contemplar a necessidade ou o interesse jurídico 05/09/18 lesionado. Sendo assim, em nenhum momento, o direito se poderá fazer acepção (separação) entre a vontade e o interesse, pois as normas jurídicas são as estabelecidas para comportar e suprir o sistema jurídico brasileiro. Direito/Procedimento O direito atende a toda a necessidade a ser manifestada de acordo com a necessidade e também com o interesse a ser discutido, independentemente com a forma que será tratado o direito, o sistema jurídico irá compor a integridade da sociedade, pois a concentração do direito em relação a moral se faz envolvida por cada repercussão humana. O cidadão sempre terá o seu direito e manutenção diante de qualquer situação, a nossa Constituição determina de forma objetiva o direito a ser consagrado de acordo com cada situação a ser manifestada. Todavia, o direito subjetivo (próprio) poderá ser dispensado para atender a moral de cada um com o fato em estudo. Podemos entender que toda exposição poderá atender a necessidade com efeito positivo e negativo. Sendo assim, o direito estará sempre atendendo a necessidade social, como também as relações com os indivíduos e a relação moral. Direito Subjetivo É o direito pelo qual refere-se a faculdade do efetivo exercício de cada cidadão em fazer ou deixar de fazer alguma coisa em virtude da lei (facultas agendi). Dessa forma, poderemos entender que o direito subjetivo é aquele que o ser humano possui para atender a sua necessidade em toda a sociedade. Exemplo: eu. Direito Objetivo É o direito pelo qual se faz determinado pelo a norma jurídica com posicionamento relacionado a um poder de dever fazer em uma sociedade (norma agendi). No direito objetivo, se faz concentrado a prerrogativa e a determinação de uma norma, como fonte de sustentabilidade para atender todo o procedimento do direito conforme a estrutura fundamental. 12/09/18 Direito Natural É o direito que se faz constante em nossa estrutura de vida para atender as repercussões advindas da natureza, comportando total ingerência da atuação do homem. Podemos entender que o direito natural é aquele que se considera capaz de estabelecer o que é justo e injusto de modo universalmente válido. Exemplo: fenômeno da natureza. Jusnaturalismo Segundo a corrente do pensamento jurídico, uma lei, para ser ideal e de forma objetiva, deve estar de acordo com a Justiça. Podemos então dizer que no jusnaturalismo não existe a aceitabilidade de separação e a parcialidade em determinadas situações para atender a uma sociedade. Todavia, a concentração do jusnaturalismo está revertida de um ideal de atendimento ao bem comum. Dessa forma, podemos entender que a materialização de qualquer conduta deve esta à disposição para reconhecer o direito e o sustento social. Sendo assim, a concentração do jusnaturalismo deixa claro que a condição e a avaliação são voltadas para suprir a necessidade de toda a coletividade. Jusnaturalismo (continuação) O Jusnaturalismo atende ao contrário do Juspositivismo, muito embora compreenda a necessidade da positivação em atender o direito pelo poder soberano (Estado), aonde não descarta por completo o direito natural.pois a concentração e o intuito de toda a estrutura social é atender a existência de certos direitos fundamentais (naturais). Sendo assim, o filósofo Thomas Hobbes, com uma visão centralizadora onde mostrava que o súdito deveria ter a sua liberdade para atender o seu interesse de cidadão, pois diante de toda a concentração, o nosso filósofo compreendia a necessidade de transformar a vida de cada ser humano de forma melhor. A lei natural do homem para concentrar tal destinação, a necessidade do homem, estava restringida enquanto o Estado não atendia o interesse do homem natural e sim atendia o direito somente dos líderes da época,pois a concentração estatal era representada pelos líderes que controlavam os súditos. Dessa forma, o Jusnaturalismo concebe a que a positivação do direito deve estar nas mãos de uma assembleia e não apenas nas mãos de um único indivíduo, 19/09/18 como era a proposta de Thomas Hobbes, o seu desejo maior era de restaurar a dignidade humana para materializar cidadão como uma pessoa respeitável, tendo o direito de manifestação para demonstrar o seu valor humano e poder viver dignamente em sociedade. Todavia, a concentração do filósofo Thomas Hobbes era atender aquele cidadão para viver em sociedade e ter uma representação estatal de forma digna e não por meio de representação subjetiva de um monarca. Juspositivismo O Juspositivismo atende a repercussão conforme o interesse estatal, aonde o Estado concentra toda a prerrogativa conforme a nossa Constituição assim determinou desempenhar o controle narrativo, conforme a casa legislativa de origem. Dessa forma, podemos entender que a transição a ser feita para regulamentar o direito positivo e deixar a concentração e a dignidade humana de forma mais sustentável, ou seja, a concentração por meio da norma estatal traz limitação a todo cidadão e a coletividade, porém, dignifica a cada ser humano um meio de vida mais salutar (digna), aonde a norma possui o dever de atender de forma subjetiva a cada cidadão. No Juspositivismo, a ordem do sistema é atender o interesse de todo cidadão em toda a sua estrutura procedimental e também regulamentar de forma transparente uma sociedade com obrigações e deveres, toda forma de desempenho para constituir um estado de direito, conforme o dever estatal. O Estado fundamenta a ideia de sustentabilidade dos poderes para de forma objetiva, tanto o poder do executivo, legislativo e judiciário possa demonstrar e validar os direitos fundamentais. Hans Kelsen adotou o positivismo para sustentar o sistema e cumprir a determinação normativa por meio de um ordenamento jurídico onde cria a fundamentabilidade para validar o interesse de cada cidadão e demonstrar a concentração dos direitos humanos. As normas de uma ordem jurídica regulam a conduta humana para atender os direitos humanos, aonde Hans Kelsen demonstrou a Teoria do Estado e a concentração do direito para atender e defender a sociedade e sustentar a sua integridade por meio do direito positivo (lei). John Lock, filósofo inglês atuante do século XVII foi reconhecido por atender e defender a liberdade e a tolerância religiosa. Thomas Hobbes foi um matemático, filósofo. Sua nacionalidade era inglesa; com preocupação para respeitar a dignidade humana e que a sociedade tivesse um governo com interesse social. Jean Jaques Rosseau foi um filósofo, escritor, com influência política muito grande e sustentava a bandeira para que todos tivessem uma repercussão de forma digna. Ramos do Direito O nosso sistema jurídico brasileiro está concentrado por meio da presença do direito privado, aonde atende a necessidade do cidadão e da coletividade, tendo a representação por meio do nosso Código Civil. Enquanto o direito público manifesta o interesse estatal, para validar de forma objetiva o poder público, sempre sendo regulado conforme o artigo 37 da Constituição Federal (princípio da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e efetivação), sendo assim, o direito público é detentor do princípio da supremacia do interesse público sobre o privado. Dessa forma, podemos entender que o direito público sustenta o interesse estatal, para regular toda necessidade pública enquanto o direito privado possui o dever de atender o direito do cidadão e da coletividade de forma privada, sendo representada pelo Código civil. Ramo do Direito Público a) Direito Constitucional: é o direito pelo qual concentra de forma objetiva a estrutura originária do Estado, para regular os órgãos e suprir os direitos fundamentais, por meio de princípios e regras para atender o direito estatal e suprir o direito de cada cidadão e toda a coletividade e assim atender os direitos fundamentais e regular o valor de cada sociedade. Ramo do Direito Privado a) Direito Civil: é o direito pelo qual o cidadão está regulado em toda a sua capacidade civil. Podemos dizer que o Estado regula a capacidade civil das pessoas, desde o momento do seu nascimento até a sua sucessão patrimonial em virtude da morte, como também todos os atos praticados ao longo da vida civil. ------------------------------//-------------------------------- 03/10/18 17/10/18 Direito Constitucional É o direito que concentra de forma genérica o estudo de toda a forma procedimental e estatal e também concentra a sustentabilidade por meio de princípios e regras para suprir a necessidade estatal. Podemos observar que o constante direito normaliza o Estado, atendendo a sua competência, por meio dos órgãos e dos agentes públicos, sempre consolidando a supremacia do interesse público sobre o privado, para atender os direitos fundamentais dos cidadãos e da coletividade. Direito Administrativo É o direito pelo qual está amparado pelos princípios constitucionais, tanto expressivos (Art. 37 CF) e também os princípios implícitos, aonde compreende o atendimento de forma objetiva para desempenhar a regência dos órgãos dos agentes públicos e as atividades públicas, para atender o interesse estatal e suprir a necessidade social, e assim, atender o fim materializado pelo Estado e consolidar os direitos fundamentais. Direito Tributário É o direito pelo qual mostra a relação jurídica entre o Estado (fisco) e também desempenha uma regência com os particulares (contribuintes), no que atende ao interesse de regulamentar a ausência ou a inadimplência, e para assim, conter o devido direito de fiscalização de extinção de impostos, taxas e contribuição do Estado. Todavia, o constante 17/10/18 Administração Direta Administração Indireta Estatal Órgão Agente Público Entes Públicos União Estado Município DF Ministérios Secretarias Servidor Público Empregado Público Art. 37, XIX CFB Criação - Lei direito é responsável, para cuidar de forma objetiva da lesão que possa sofrer o erário público, e aonde possa conter por meio da execução específica a vacância deixada pelo contribuinte em sua inadimplência junto à Fazenda Pública. Direito Processual É aquele que regulamenta o direito em sua função jurisdicional, para atender a função soberana do Estado e também existir o controle da administração da Justiça de forma objetiva. O constante direito atende a forma de procedimento de cada ato, em que o direito específico assim exige. Direito Penal É aquele que regula a atividade sancionatória ou punitiva do Estado, por meio de um conjunto de normas (Código Penal e Leis Ordinárias Penais), que descrevem os delitos ou também as ilicitudes penais, onde o Estado transforma as sanções em virtude da infração em atos delituosos. Direito Eleitoral É aquele que atende o conjunto de normas para disciplinar a melhor escolha do membro do executivo e do legislativo. Todavia, podemos entender que o poder executivo é aquele que representa os entes públicos (União, Estados, Municípios e Distrito Federal) para concentrar a atividade estatal e também regulamentar o interesse do poder público. E enquanto o agente político, que representa a casa legislativa também irá atender o interesse de forma objetiva de cada ente público, porém, tendo uma representação específica, como aUnião sendo representada pelo Presidente da República, Câmara dos Deputados Federais e Senado Federal; Estados, pelas Assembleias Legislativas; Municípios, pelas Câmaras de Vereadores e o Distrito Federal pela Casa Legislativa do Distrito Federal. Tais normas estabelecem critérios e condições, para que o eleitor possa votar conforme o pleito de sufrágio universal, para atender tanto o poder executivo, tanto o poder legislativo. 31/10/18 Direito Militar É aquele que regula as normas que afetam a conduta de toda a atividade militar e também de seus procedimentos, o direito militar é representado pelo Código Militar (pelo Decreto 1000) e pelo Código de Processo Militar (Decreto 1001). Direito Internacional Público É aquele que regula as relações entre os Estados soberanos ou entre os organismos internacionais, para atender o interesse dos costumes e convenções entre ambos. Todavia, é obrigado a relação entre os Estados soberanos e os organismos internacionais para que possa suprir as necessidades surgidas entre uma estrutura internacional e um estado soberano. Direito Privado O ramo específico que trata do direito privado é voltado para atender a igualdade e os deveres e também os direitos do Estado soberano. Dessa forma, podemos entender que o constante direito possui de forma objetiva a concentração para validar a percussão (o caminho a ser seguido) para o direito que atende o cidadão e a coletividade. Direito Civil É o direito que regula o Estado e a capacidade civil das pessoas, atendendo o interesse conforme o Código Civil, para demonstrar de forma objetiva todo o interesse do cidadão e da coletividade ao longo da vida civil. A nossa doutrina majoritária tem sustentado que o direito civil é aquele que regula desde o momento da concepção com a vida até a sucessão patrimonial em virtude da morte, como também todos os atos praticados no trajeto da atividade civil, para sustentar os direitos fundamentais. Direito Comercial ou Empresarial Comercial: é aquele que regula as relações comerciais voltadas a atividade e disponibilidade do mercado financeiro, concentrando de modo específico a relação também do direito financeiro, pois trata de crédito e débito da estrutura privada com envolvimento, as obrigações e deveres e perdas econômicas e lucro. Empresarial: é quando a manifestação de atividades empresariais controla toda atividade e fatores de produção e a concentração de especialidade de cada atividade, ou seja, o direito empresarial vai atender a prerrogativa de cada atividade conforme os seus atos constitutivos (contrato social), sendo assim, podemos observar o fim específico da atividade empresarial e também a responsabilidade dos seus representantes legais. Contudo, o referido direito estará sendo sustentado por meio de normas específicas para atender o direito empresarial e suas formas legais. Direito Difuso, Coletivo e Individuais Homogêneos A nossa doutrina majoritária vem demonstrando de forma objetiva a separação do direito positivo em público e também privado, para atender o sistema jurídico brasileiro e também regulamentar a prática de cada atividade, senso assim, passamos a mencionar os referidos direitos e suas materialidades. Direito Difuso Interno a) Direito do Consumidor: é aquele que regula as relações de consumo (Art. VI, Lei 8078/90), e também demonstra a presença do fornecedor de produtos e serviços (Art. XII a XIV, Lei 8078/90) e seus respectivos, consumidores, considerado individualmente e também quando a sua coletividade. O referido direito atende a relação entre o consumidor de forma em geral. Direito do Trabalho É aquele que regula a relação entre o empregador e o empregado para atender a relação trabalhista do direito privado. Também sendo observado que tal direito regula as relações individuais e coletivas de relação social dos trabalhadores uma vez que sofrem a devida lesão em sua atividade laboral. Direito Previdenciário É o direito pelo qual trata de forma concentrada de previdência social, norteando o direito de cada cidadão, para assegurar as condições de vida do trabalhador e conceber a melhor estabilidade social em todos os meios de direitos humanos. Podemos citar a lei 8212/91 e 8213/91 que trata da regulamentação e também da concentração de benefício social. DIREITO AMBIENTAL - Lei 6938/81 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L6938.htm É o direito específico que regula todos os elementos da natureza. O referido direito atende de forma objetiva o Meio Ambiente em todas as suas formas procedimentais, para sustentar de melhor forma, o equilíbrio entre a fauna e a flora e com isso, demonstra a sustentabilidade para regular e fiscalizar de melhor forma todo o direito ambiental. A nossa doutrina majoritária tem demonstrado que o referido direito deve ser protegido de forma objetiva pelos órgãos específicos e com o suporte das normas que sustenta e agrega o trato da natureza, todavia, sendo visto por meio de normas e princípios destinados a impedir a destruição ou a degradação de elementos que compõem a fauna e a flora. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO É o direito que regulamenta as relações jurídicas entre particulares no plano internacional, ou seja, o constante direito atende de forma objetiva a fiscalização entre o privado e o internacional, pois o atendimento está revestido sob a norma específica que regulamenta a toda a sociedade privada no meio da sociedade internacional. Podemos entender que o direito agrega de forma específica o interesse por meio do conjunto de normas que vai atender a todo o preceito regulamentar da estrutura privada e da estrutura internacional. CONCENTRAÇÃO DA PIRÂMIDE DE HANS KELSEN a) Classificação da norma jurídica: É quando a norma atende a estrutura de fundamentabilidade e com isso determina a realidade a se percorrida, levando em conta os aspectos de forma específica e atendendo ao interesse a ser fundamentado. Dessa forma, a conduta normativa sempre terá o efeito objetivo, para sustentar ao sistema jurídico a ser tratado, pois os princípios materializam o efeito e as regras custam a adaptação ao meio. Todavia, o sistema jurídico será classificado segundo aos critérios dos quais serão destacados. Exemplo: Lei 8078/99(CDC), Lei 10406/02 (CC), Decreto Lei 3365/41(desapropriação). b) Classificação das normas quanto à hierarquia: É quando as normas jurídicas buscam a relação para atender o sistema jurídico, contudo, devendo respeitar a sua forma procedimental e também guardar a ordem, conforme a 07/11/18 EC Medida Provisória Lei Ordinária Lei Complementar Resolução Decreto Portaria determinação da nossa Constituição Federal. Tal prerrogativa está sustentada pelo critério e a relação de hierarquia e subordinação, conforme a criação normativa e também o seu fim específico. E como fonte de atendimento, passamos a nos debruçar diante da Pirâmide de Hans Kelsen, aonde demonstrou de forma sustentável que a criação de cada norma está voltada para a sua fonte de sustentabilidade e podemos entender que a criação de cada norma pela sua casa legislativa atende a Teoria Pura do Direito, aonde temos como idealizador o nosso jurista Hans Kelsen. Podemos dizer que a conduta normativa está elencada em nossa Constituição da seguinte forma: a) A nossa Constituição em seu Artigo 59 classifica a nossa conduta normativa, por meio de Constitucionais, Complementares, Ordinárias, Delegadas, Medidas Provisórias, Decretos Legislativos e Resoluções; b) Constituição Federal:é aquela que é detentora do poder originário, aonde possui representação dos legítimos anseios do povo de uma determinada nação, em decorrência de determinado momento histórico e jurídico; c) Medida Provisória: se faz constante em nossa Constituição Federal, conforme o Artigo 62, aonde o chefe do executivo edita a referida medida provisória com força de lei, em caso de relevância e urgência, para atender ao interesse estatal e a coletividade. Todavia, após a edição da Medida Provisória deve ser submetida ao Congresso Nacional, para que haja a validade da conduta normativa e a mesma seja naturalizada como lei pela Casa Legislativa, respeitando o devido sobrestamento legislativo, ou seja, atendendo a concentração do quórum CF/CRFB/88 Pirâmide de Hans Kelsen específico para poder sustentar os procedimentos legislativos e atender a eficácia na forma do Artigo 62 com o implemento da Emenda Constitucional 32/01. d) Lei Ordinária: é responsável para atender o interesse de estrutura estatal concentrando um efeito normativo. Recebe tal fundamentabilidade, pois o seu interesse é para atender de forma genérica ou específica o interesse estatal e a sociedade, pois a sua atuação demonstrará a necessidade objetiva e também um fim específico para tratar determinada matéria. Todavia, a concentração de votação na Casa Legislativa é por maioria simples, conforme determina o Artigo 47 da Constituição Federal. Exemplo: Código Civil, Lei 10.406/20; Lei de Licitação, Lei 8.666/93. e) Lei Complementar: são aquelas que possuem a forma especial de atender o interesse da Constituição Federal, ou seja, está vinculada ao interesse da Constituição Federal para suprir a demanda em que a Constituição assim necessita. Todavia, podemos entender que a Lei Complementar está revestida por interesse e necessidade de uma ausência, em relação aos direitos fundamentais. f) Emenda Constitucional: são aquelas que têm o fim colimado (objetivado), para atender ao interesse constitucional, de forma específica ao texto constitucional. Aonde modifica, amplia ou complementa o texto constitucional. A nossa Constituição atende de forma específica a toda a prática normativa e também é considerada como rígida em suas prerrogativas, sendo assim, o mecanismo adequado para que haja a constante alteração do texto constitucional, só pode ser feita pela Emenda Constitucional, conforme o Artigo 60 da Constituição de 1988, devendo ser aprovadas por três quintos dos membros da Casa Legislativa e sendo em dois turnos de votação. g) Lei Delegada: se faz constante no Artigo 68 da Constituição Federal, aonde o Presidente da República recebe mediante autorização expressa do Congresso Nacional. A Lei Delegada não está sujeita ao veto, o que seria um contrassenso, pois o próprio Presidente possui a tarefa de elaboração por meio do Poder Executivo. Dessa forma, por isso que não é viável o veto do Presidente da República. Importante: A Lei Delegada poderá ser alterada por meio da Lei Ordinária, sendo sujeita a apreciação do Congresso Nacional, devendo ser observado que a apreciação do Congresso Nacional é para difundir sobre a lesão aos princípios constitucionais. 14/11/18 h) Decreto Legislativo: o Congresso Nacional para tratar de matéria específica utiliza o Decreto Legislativo, pois cocentra a competência para apreciar todo o procedimento legislativo Todavia, o mesmo não é objeto de sanção pelo chefe do executivo, por não atender e também por não ter caráter de sentido material (aquilo que pode ser modificado), mas sim sentido formal (não pode haver modificação), a aprovação do Decreto Legislativo é por maioria simples. I) Resoluções: é o que regula a matéria de competência do Congresso Nacional, e o que também produz os efeitos internos para atender as atividades procedimentais da referida Casa Legislativa. Tal procedimento também não está sujeito à sanção do Chefe do Executivo. J) Poder Legislativo: é o meio pelo qual o produto de lei atende as etapas legislativas: 1 - INICIATIVA ─ Para a criação da constante lei é necessário a apresentação de um Projeto de Lei, por um ente público (União, Estados, Municípios e Distrito Federal); 2 - DEBATES ─ É quando o projeto de lei é levado à comissão e analisado todo o teor do conteúdo da referida matéria, será debatido pela Casa Legislativa específica, respeitando o quorum constante de cada Casa (União/Câmara de Deputados Federais e Senado Federal, Estado/Assembleia Legislativa, Municípios/Câmara de Vereadores e Distrito Federal/Casa Legislativa), atendendo de forma objetiva o interesse estatal e a necessidade social, e cada uma (Casa) sendo composta pelo seu quorum (reunião dos agentes políticos). 3 - APROVAÇÃO ─ É quando acontece a deliberação sobre a aprovação do referido projeto, com as suas eventuais emendas e modificações, concentrando por meio de votação em plenário para atender a formalidade da lei, Importante: Vale lembrar que no âmbito federal o Projeto de Lei que deu iniciação em uma das Casas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federais), a Casa final deverá enviar o Projeto de Lei para a sua origem ter a revisão e assim, com aprovação pelas duas Casas. 4 - SANÇÃO ou VETO ─ O chefe do executivo recepciona de forma ampla o constante Projeto de Lei basilado (equilíbrio constitucional), o mesmo sendo aceito de forma total o chefe do executivo sanciona, e não sendo aceito em sua totalidade estaremos diante de uma sanção parcial, ou melhor, é quando o chefe do executivo recepciona parte do Projeto de Lei. Quanto ao veto, teremos a mesma proporcionalidade, ou seja, ele poderá vetar de forma 21/11/18 total ou de forma parcial, independentemente de sua concentração e procedimento constitucional, que será atribuído o procedimento específico. 5 - PROMULGAÇÃO ─ É a declaração do efeito prático, em que se sustenta a aceitabilidade da estabilidade da lei. É quando a lei se torna apta para manifestar a sua vigência e assim demonstrar o seu efeito no sistema jurídico brasileiro. 6 - PUBLICAÇÃO ─ é quando a lei está apta para ser publicada, e assim mostrando os efeitos da Casa Legislativa de origem. A referida Casa Legislativa ao publicar prescreve o período do vacatio legis (vacância da lei), e sendo assim, manifesta o interstício em que a lei permanecerá aguardando a sua eficácia (atuação plena). Todavia, uma vez que a Casa legislativa não prioriza o prazo específico para que a lei adquira a sua eficácia, estamos diante de um vacatio legis de 45 dias. 7 - ELEMENTO INSTRUMENTAL ─ é quando a lei está priorizada pelo seu controle interno, aonde observamos que a sua aplicabilidade é direcionada para atender o rol específico do interesse da lei. a) Artigos: é aquele que define a prioridade específica de atendimento da conduta da lei. Em nossa doutrina majoritária também é demonstrado que o artigo é representado pela palavra caput. b) Parágrafo: aborda o contexto de forma específica, ou melhor, demonstra temas de formas exclusivas ou periféricas, aonde atende também o interesse de assuntos específicos ou exceções, de forma parcial ou total. c) Incisos: é quando necessita de criar uma divisão de procedimentos a serem tratados pelo artigo. Pode ser visto como uma divisão da prática a ser aplicada pelo artigo específico. A mesma concentração se debruça diante da alínea, sendo assim, pode ser interpretado tanto o disposto do artigo na essência do seu caput, como também a de cada parágrafo. Jurisprudência É quando se concentra um conjunto de decisões reiteradas, de um determinado tribunal, aonde sustenta sobre determinado tema e diante da análise desempenhadapor cada tribunal e diante de cada feito, devendo ser observado, que cada manifestação com prerrogativas igualitárias atenderá decisões com o mesmo fim e por isso estabilizamos a jurisprudência. Importante: a jurisprudência não atende a mesma forma procedimental em que a lei materializa o fim normativo, ou seja, a lei tem procedimento determinante enquanto a jurisprudência consolida o efeito específico àquele fim reiterado, ou seja, a jurisprudência atende ao interesse específico na qual a matéria sustentar decisões com o mesmo fim apreciado, junto ao sistema processual judiciário. Súmula É quando concentra o interesse por meio das decisões judiciais, para que possa atender ao grau de recurso e também validar o Direito. A nossa doutrina majoritária sustenta que a súmula consolida as decisões judiciais e assim materializa a efetivação da fonte do Direito. Por entendimento pacífico podemos perceber que as súmulas são medidas em que cada tribunal julga casos, criando decisões com situações recorrentes e gerando o interesse processual. Súmula Vinculante A referida súmula possui o efeito de um grande reconhecimento como fonte de direito em nosso sistema jurídico e com a prerrogativa de sustentabilidade entre os demais poderes, uma vez que a sua estrutura original é incluída na Constituição Federal, conforme determina o Artigo 103-A, por meio da Emenda Constitucional 45/2004, dessa forma podemos entender que a constante EC, autorizou o Superior Tribunal Federal, por meio de ofício ou pro provocação, atendendo a um quorum ESPECÍFICO (qualificado), PARA APROVAR A SÚMULA VINCULANTE EM RELAÇÃO AOS DEMAIS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO, A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DOS PODERES (Artigo 37 da CF.) E NAS ESFERAS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL. TODAVIA, ASSIM PODEMOS OBSERVAR QUE A CONDUTA DE PRERROGATIVA FUNDAMENTAL ATENTE AO INTERESSE CONSTITUCIONAL. A criação da SÚMULA VINCULANTE se faz estabilizado conforme o Artigo 103-A, aonde temos: a) A sua origem, são emanadas unicamente pelo STF, de ofício ou mediante provocação (interesse de sustentabilidade pela Casa do STF); b) Deve haver reiteradas decisões sobre a matéria a ser discutida de cunho constitucional; c) Deve existir a concentração de votos em uma proporção de dois terços dos membros do STF, a nossa doutrina com a corrente específica e majoritária do doutrinador Pedro Lenza, mostra que o quorum deve atender ao interesse constitucional; d) A sua concentração de existência deve sustentar a publicação no Diário Oficial, sendo assim, podemos observar que toda Súmula vinculante, para surtir o seu interesse constitucional deve manter a transparência. Importante: Toda jurisprudência possui classificação e decisões reiteradas dos tribunais como vinculantes, como orientações e decisões atendendo a limitação do Direito e suas estruturas fundamentais e também validando os direitos fundamentais. Relação Jurídica É quando estamos diante de uma relação constitucional, aonde concentra a presença de partes interessadas em função do objeto. Dessa forma, podemos interpretar que a relação jurídica é o meio pelo qual sustenta o interesse contratual ou judicial, para suprir um objeto que se faz operante no meio da relação, sendo assim, se faz notório que a relação jurídica instrui direito entre as partes para atender a necessidade de forma objetiva, independentemente se estamos diante de uma relação judicial ou contratual.
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