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Resumo TEPII AV1

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Aula- 01 - Técnicas projetivas 
conceituação e importância
•Conceito de Projeção
De forma geral, projeção é a representação ou transferência de sensações, sentimentos, desejos, interesses (processos interiores) para o mundo exterior. 
Projeção , em Psicologia analítica, é a dinâmica pela qual o indivíduo vê como estando fora dele os conteúdos de sua própria psique que negou e reprimiu. Em outras palavras, seria colocar em alguém uma parte inaceitável do ego, querendo livrar se desta. Trata se de um mecanismo de defesa do próprio ego para que possa assumir a existência de si sem algo que o incomode.
A projeção é então conceituada como uma forma de funcionamento mental que possibilitaria a estruturação do mundo externo a partir do mundo interno, estando intimamente ligada à percepção.
As técnicas projetivas
O que pode ser projetado através do desenho? 
-A percepção real ou imaginária do sujeito em relação a si mesmo e às pessoas significativas do seu ambiente;
-Sua forma de agir, atuar, se posicionar frente ao mundo;
-Conflitos e sentimentos inconscientes;
-Coisas que o sujeito não seria capaz de expressar em palavras, mesmo que conscientes;
-Autoimagem idealizada ou realista de si mesmo;
-A sexualidade etc.
.
As técnicas projetivas são consideradas eficientes 
em revelar aspectos inconscientes, latentes e ocultos da personalidade.
Se considerarmos que nos testes projetivos as respostas são tão 
variadas, quais as vantagens na utilização deste método 
As técnicas projetivas: vantagens e desvantagens
Vantagens
-Geralmente são agradáveis
-São menos ansiogênicas
Desvantagens
-Não há estudos estatísticos mais completos em relação aos testes
-Dificuldades de criar técnicas de validação
-Necessidade de tempo muito grande tanto para a aplicação como para a correção.
Aula – 02
Conceitos básicos sobre Validade e Fidedignidade
O instrumento é válido quando realmente mensura aquilo que se propôs. O instrumento é fidedigno quando mensura aquilo que se propôs com precisão
Técnicas projetivas - O grau de dificuldade para validação
algumas questões devem ser consideradas:
a)Simulação:
De modo geral os instrumentos projetivos são menos suscetíveis à simulação do que os 
inventários de autorrelatos. Geralmente, o objetivo das técnicas projetivas está disfarçado
b)Variáveis 
da Situação e do Examinador:
Quase todas as técnicas projetivas são inadequadamente padronizadas, tanto com relação 
à aplicação quanto com relação à avaliação. Todavia, existem provas de 
que mesmo diferenças sutis na maneira de 
apresentar as instruções orais e nas relações sujeito examinador podem alterar, consideravelmente, a realização nesses testes.
c)Normas
Outra deficiência comum à maioria dos instrumentos projetivos refere se aos 
dados normativos. Tais dados podem não existir, ser grosseiramente inadequados ou 
baseados em populações vagamente descritas.
d)Precisão:
Diante dos processos relativamente não padronizados de avaliação e das inadequações dos dados normativos, a precisão do avaliador torna se uma consideração importante nos testes projetivos.
e) Validade:
Quase todos os estudos publicados sobre validação de técnicas projetivas deixam de apresentar conclusões decisivas por causa de deficiências de processo, seja nos controles experimentais, seja na análise estatística ou em ambas
.
Segundo Anastasi (1977), a principal característica distintiva das técnicas projetivas está na apresentação de uma tarefa relativamente não estruturada que geram inúmeras possibilidades de respostas. Tal situação já pode ser considerada pelo jovem psicólogo como um problema ou dificuldade para sua atuação.
Contudo , a implicação mais inquietadora talvez seja o fato de a interpretação dos resultados ser, para o examinador, tão projetiva quanto os estímulos do teste são para o sujeito. Em outras palavras, a interpretação final das respostas ao teste projetivo pode revelar mais coisas a respeito da orientação teórica, das hipóteses prediletas e das características de ersonalidade do examinador do que a respeito da dinâmica da personalidade do sujeito (ANASTASI, 1977).
Os testes mais utilizados
Relação dos testes projetivos mais utilizados:
T.A.T - TÉCNICA DE APERCEPÇÃO TEMÁTICA 
Autor : Henry A. Murray
Objetivo: Investigação da organização dinâmica da personalidade, focalizando as motivações básicas do examinando
Público-alvo: Adolescentes e adultos
Tipo de Aplicação: Individual
ROSENZWEIG
Autor: Saul Rosenzweig
Objetivo: Investigar as reações individuais à frustração 
Público-alvo : Modelo para adultos: a partir dos 13 anos Modelo para crianças: a partir dos 7/8 anos
Tipo de Aplicação: Individual ou Coletiva
BENDER
Autor: Lauretta Bender
Objetivo: Investigação da maturação visuomotora ou perceptual. Indicadores de sinais de comprometimento psiconeurológico
Público-alvo: A partir de 4 anos de idade
Tipo de aplicação: Individual
HTP (Casa-Árvore-Pessoa)
Autor: John N.Buck
Objetivo: A percepção real ou imaginária do sujeito em relação a si mesmo e às pessoas significativas do seu ambiente. Sua forma de agir, atuar, se posicionar frente ao mundo. Conflitos e sentimentos inconscientes. A realização de desejos. Autoimagem idealizada ou realista de si mesmo. A sexualidade.
Público-alvo: crianças, adolescentes e adultos.
Tipo de Aplicação: coletiva ou individual
.
PALOGRÁFICO
Autor: Salvador Escala Milá /A.Minicucci
Objetivo:recolher e analisar uma variedade de inferências sobre respostas não estruturadas, estilos expressivos, estratégias ou modo de encarar uma situação, entre outros, que demonstrem variáveis como desempenho, ritmo, produtividade, eficácia e traços de personalidade
Público-alvo:adolescentes e adultos (sem restrições)
Tipo de Aplicação:individual ou coletiva
ZULLIGER
Autor :Hanz Zulliger
Objetivo: avaliar os aspectos fundamentais do funcionamento psicológico determinando a estrutura básica da 
personalidade, incluindo aspectos cognitivos e afetivos e colocando em evidência os traços normais e patológicos do indivíduo
Público-alvo:adolescentes e adultos
Tipo de Aplicação:aplicação individual ou coletiva
TESTE RORSCHACH 
Autor: Hermann Rorschach
Objetivo: revela a organização básica da estrutura da personalidade, incluindo características da afetividade,sensualidade, vida interior, recursos mentais, energia psíquica e traços gerais e particulares do estado intelectual do indivíduo
Público-alvo: adolescentes e adultos
Tipo de Aplicação: individualmente e sem limite de tempo
PMK -Psicodiagnóstico Miocinético
Autor: Alice Madeleine Galland de Mira 
Objetivo: mensurar aspectos atitudinais, variações do estado emocional/humoral e aspectos da personalidade
Público-alvo: pessoas de 18 a 70 anos de idade
Tipo de Aplicação:Individual
As Piramides Coloridas de Pfister
Autor 
Objetivo:
Público-alvo: 
Tipo de Aplicação:
Aula- 03
Aula-03:Testes projetivos gráficos
Conceituação e utilização
Os testes gráficos mostram uma produção muito próxima do inconsciente, revelando aspectos do que há de mais regressivo e patológico. 
Consequentemente, oferecem maior confiabilidade do que a linguagem verbal
Em instituições, os testes gráficos são escolhidos pela simplicidade da sua administração e 
economia de tempo;
Mas é importante que sejam complementados por testes verbais. Mesmo não sendo possível fazer um diagnóstico fino e exaustivo, descartam -se as patologias graves
Arzeno (1995) apresenta as seguintes características gerais dos Testes Gráficos:
A linguagem gráfica, assim como a lúdica, é a que está mais próxima do inconsciente e do ego corporal;
Consequentemente, oferece maior confiabilidade do que a linguagem verbal, que tem uma aquisição mais tardia e pode ser muito mais submetida ao controle consciente do indivíduo;
É um instrumento acessível às pessoas de baixo nível de escolaridade e/ou com dificuldades 
De expressão oral;
Por esse mesmo motivo, os testes
gráficos são de grande utilidade com crianças pequenas que ainda não falam com clareza, mas que já possuem um nível excelente de simbolização nas atividades gráficas e lúdicas;
Sua administração é simples e econômica. 
Deve-se considerar o nível socioeconômico-cultural do indivíduo, sua idade cronológica, seu nível evolutivo e de maturidade;
Muitos erros se devem ao desconhecimento da produção típica de cada idade e de cada grupo social;
É importante considerar os indicadores formais para fazer o diagnóstico e, principalmente, o prognóstico. 
Eles estão menos sujeitos ao controle consciente do que aqueles de conteúdo.
O desenho livre como forma de expressão
Visão gestáltica: visão global do desenho. O psicólogo deve observá-lo na sua totalidade com uma atitude de "atenção flutuante";
Proceder uma análise detalhada dos indicadores formais, dos indicadores de conteúdo, uma análise das associações verbais e uma do conjunto das anteriores;
Elaboração de uma hipótese diagnóstica e prognóstica;
Correlação do material com as entrevistas e outros instrumentos
.
O desenho livre
Devemos apresentar o desenho livre como uma forma de expressão dos conflitos. Na clínica, a avaliação infantil é beneficiada com esta técnica. O desenho é capaz de expressar a ercepção real ou imaginária do sujeito em relação a si mesmo e às pessoas significativas do seu ambiente.
O que pode ser projetado através do desenho?
-Sua forma de agir, atuar e se posicionar frente ao mundo;
-Conflitos e sentimentos inconscientes;
-Coisas que o sujeito não seria capaz de expressar em palavras, mesmo que conscientes;
-Realização de desejos;
-Autoimagem idealizada ou realista de si mesmo;
-Sexualidade;
-“Stress” situacional.
Limites a serem considerados na análise do desenho: 
Os aspectos a serem analisados não devem ser vistos isoladamente, e sim em conjunto. Não devem seguir uma receita, o que nos faria correr o risco de uma interpretação equivocada;
Importantíssimo destacar que a análise de um desenho deve ser feita por meio de outros desenhos, da história do sujeito e principalmente do que o sujeito fala acerca do mesmo; 
Interpretações são hipóteses e não certezas e não devem se basear em dados isolados ou no imaginário do profissional que o analisa;
O desenho constitui -se não em uma reprodução da realidade, executada pelo sujeito, mas sim uma interpretação dela, “contaminada” por sentimentos, impressões, conceitos e valores adquiridos até o momento em que o sujeito desenha
.
Aula - 04:Os testes expressivos
Conceituação e utilização
Os instrumentos expressivos visam a compreensão dos movimentos 
expressivos.
Nos testes expressivos, o indivíduo não se projeta senão o que se concentra em si mesmo.
Nas provas projetivas, temos uma cilada para que o sujeito se deixe levar ingenuamente; as 
provas expressivas se limitam a obter um material sobre o qual o sujeito não pode intervir".
O comportamento considerado expressivo em um sujeito refere-se ao estilo de suas respostas. Ou seja, diante de uma mesma situação pessoas apresentam comportamentos diferentes. Sendo assim, uma avaliação só pode ser feita se levada em consideração a maneira característica daquela pessoa. 
As peculiaridades encontradas nas respostas expressam qualidades que diferenciam as pessoas.
Anzieu(1988) diferenciou as técnicas projetivas das expressivas e psicométricas. 
Para ele:
Técnicas expressivas: configuram situações nas quais há uma ampla liberdade, tanto de instruções, quanto do material utilizado. 
Técnicas projetivas: com respostas livres, material definido e padronizado, embora ambíguo;
Testes psicométricos: para os quais o material exige uma grande precisão, e em que as respostas adequadas variam muito pouco.
São consideradas técnicas expressivas aquelas que investigam características de personalidade através dos padrões dos movimentos e ritmos corporais (SCHEEFFER, 1962). 
É importante lembrar que as técnicas expressivas são simultaneamente projetivas. 
Podemos considerar como expressivas as técnicas utilizadas no desenho e pintura, a 
brincadeira nas sessões livres, entre outras;
O grafismo e o brincar são recursos bastante utilizados no psicodiagnóstico de crianças e 
Adolescentes.
O teste HTP (casa- árvore–pessoa)
Desenvolvido por John Buck e divulgado em 1948;
A técnica se constitui em três itens específicos: casa, árvore e pessoa. A escolha destes itens por Buck foi devido ao fato de que são itens familiares a todos, facilmente aceitos para serem desenhados por todas as idades, estimulam verbalizações mais espontâneas e são simbolicamente férteis em significados inconscientes;
Partiu do princípio de que esses temas são bastante familiares a todos os sujeitos, mesmo na mais tenra idade, o que facilita a idealização dos desenhos e a projeção de suas experiências internas.
Segundo Hammer (1981), “o HTP investiga o fluxo da personalidade à medida que ela invade a área da criatividade artística” e , mesmo que haja uma infinidade de possibilidades nos tipos de figuras desenhadas, é possível se fazer uma avaliação quantitativa e qualitativa, utilizando das simbologias, que torna a técnica fidedigna;
A partir de sua criação, surgiram algumas “variações”, como, por exemplo, além de desenhar a casa, árvore e pessoa, pode-se pedir também que desenhe uma figura do sexo oposto a anteriormente feita, bem como o desenho da família; 
Numa situação de avaliação para Recursos Humanos, os três desenhos originais são suficientes para um parecer completo a respeito do testando, mas em uma situação clínica, para um maior aprofundamento, pode -se incluir os outros desenhos
APLICAÇÃO:
O HTP pode ser aplicado a partir dos 4 anos de idade;
O psicólogo deve sentar -se de frente ou de lado para o sujeito e explicar que irão realizar uns 
desenhos com o objetivo de conhecê-lo melhor;
O tempo é livre para a realização dos desenhos;
O aluno deverá seguir as instruções constantes do manual do instrumento
MATERIAL
Folhas de papel em branco (sulfite);
Lápis nº 2 bem apontados;
Borracha
OBSERVAÇÕES
Recomenda se que não exceda uma hora;
Pode ser administrado em crianças, adolescentes e adultos;
A aplicação pode ser coletiva ou individual;
Um traço gráfico isolado nada significa. Cada traço deve ser considerado em conexão com os 
demais e no contexto geral do desenho.
ORDEM DA APLICAÇÃO
:
1º Casa e a folha é entregue na posição horizontal;
2º Árvore e a folha entregue na posição vertical;
3º Pessoa folha entregue na posição vertical
Com relação ao desenho da pessoa, é importante acrescentar que, se qualquer das áreas (cabeça, corpo ou membros superiores/inferiores) for completamente omitida, a figura está incompleta. Se for apenas parcialmente omitida (
Ex: Faltam só as mãos ou só os pés), o desenho é aceito.
Não se deve aceitar caricaturas ou estereótipos
.
Na quarta folha, se repete o procedimento da terceira, mas com o cuidado de pedir que agora seja desenhada uma pessoa de sexo oposto àquela primeira desenhada. Portanto, se na terceira folha foi desenhado um homem, agora será desenhada uma mulher (ou vice-
versa);
Alguns aplicadores aproveitam para pedir que também se desenhe uma família. Caso o sujeito pergunte se é a sua família, o aplicador deve sugerir que ele fique à vontade para desenhar a família que quiser;
É imprescindível observar a ordem de colocação das pessoas no papel, pois o sujeito pode iniciar o primeiro membro, o segundo, e deslocar o terceiro para a frente do primeiro, apesar deste ser desenhado por último.
Alguns aplicadores aproveitam para pedir que se repita toda a série de forma cromática. Outros 
porém, visando não fatigar o sujeito, pedem apenas um desenho cromático livre, para o 
qual podem pedir um título e um breve comentário do desenho; 
No momento do desenho cromático, deve-se retirar da mesa o lápis preto de grafite
A folha de papel corresponde ao ambiente;
Assim, a posição da folha, a localização
do desenho nela e o tamanho do desenho em relação a ela, bem como as qualidades do grafismo empregadas (tipo de linha e consistência do traçado) nos falam da percepção do sujeito em relação a seu ambiente e de sua inserção nele
.
Registrar como observações gerais:
a)Cronometrar 
e registrar o tempo até iniciar o desenho = LATÊNCIA INICIAL;
b)Ordem dos detalhes desenhados;
c)Verbalizações e emoções nos detalhes desenhados;
d) Tempo total utilizado
Aula 05: A análise do HTP (casa, árvore, pessoa)
A CASA:
Pensa-se na casa como lar e suas implicações, subentendendo o clima da vida doméstica e inter-relações familiares, tanto na época atual como na infância. 
Quanto mais comprometido estiver o sujeito, maior a probabilidade de projeções de relações mais regressivas. 
Para algumas pessoas, a casa reflete suas relações com a mãe. 
A casa envolve percepção da família, seja em uma ótica atual, passada ou, ainda, em um futuro idealizado, mas também aspectos do ego que tem tal percepção, que podem 
representar um autorretrato
.
Casas muito pequenas podem significar rejeição à vida familiar existente; desenhos muito grandes podem significar que a vida familiar traz aspectos opressivos;
As linhas e as paredes representam as fronteiras (limites) e a força do ego, logo linhas fracas na estrutura da casa representam fraquezas do ego, enquanto linhas muito fortes se associam a problemas que elevam a ansiedade e necessitam de reforço; 
O teto simboliza a capacidade de fantasiar, atenção extra a sua elaboração pode indicar excesso de fantasia e idealização, enquanto teto incompleto, baixo, ou em chamas se associam à possibilidade de evitação de fantasias percebidas como poderosas e assustadoras.
Janelas, portas e calçadas são caminhos pelos quais os outros podem entrar ou ver o que há na casa, estão associados a como nos abrimos (ou não) para as relações, nosso desejo de interagir com os outros, a ideia que temos do ambiente que nos cerca; 
Logo, cortinas, grades, trancas, vidros, calçadas com curvas indicam o grau com que evitamos que nossa vida familiar seja revelada; 
Carros são alusões a visitantes ou a um membro da família que sai. Lâmpadas acessas são sinais de boas -vindas, claridade, ou a necessidade de vigiar o que ou quem está por perto; 
Portas abertas e muitas janelas indicam a forte necessidade de se associar a outras pessoas. Janelas grandes, especialmente no banheiro refletem exibicionismo.
A ÁRVORE:
A árvore e a pessoa permitem investigar o que se costuma chamar de a autoimagem e autoconceito, os diferentes aspectos do self;
Os diferentes aspectos projetados na árvore se associam com conteúdos mais profundos da 
personalidade, enquanto na pessoa revelam a expressão da visão de si mesmo mais próxima da consciência e de sua relação com o ambiente.
Simboliza 
os aspectos mais profundos e básicos da personalidade (mínimo de associações conscientes);
Autorretrato inconsciente relacionado com os 3 maiores campos da personalidade (instintivo, intelectual e emocional);
As raízes omitidas = insegurança /garras = paranoia / finas, chão transparente ou mortas = contato pobre com a realidade;
Tronco: vida emocional ou domínio emocional sobre as pressões ambientais e tensões internas
.Copa: vida intelectual e social, trocas com o ambiente, busca de realizações e fantasia;
Como a árvore tem vida e cresce torna possível a representação simbólica do psiquismo humano;
Árvore 
reflete sentimentos mais profundos e inconscientes / Figura humana expressa aspectos mais 
conscientes. A árvore dificilmente sofre modificações no 
reteste.
Partes essenciais: tronco e copa
A FIGURA HUMANA:
O desenho da pessoa revela o grau de ajustamento em um nível psicossocial, enquanto a árvore, como investiga sentimentos e atitudes mais duradouros e profundos, é o desenho menos suscetível a mudanças em situações de reteste.
Considerando a pessoa e a árvore como extremos de um contínuo, a casa estaria em algum ponto entre ambas.
A representação das características físicas ou psicológicas surgem como são na realidade, como são percebidas, sentidas, imaginadas ou projetadas nos demais. Por isso, é extremamente importante verificar o tipo de pessoa desenhada, definindo-o melhor pelo confronto com os comentários do sujeito ou com suas respostas ao questionário;
Outros itens devem ser considerados, como a cabeça que se associa com aspectos intelectuais e frequentemente reflete a necessidade de controle racional de impulsos ou de fantasias, e fornece detalhes associados com a comunicação e a interação com o ambiente;
É conveniente observar qualquer ênfase ou elaboração específica de qualquer parte do corpo, a qual pode ter uma significação real ou simbólica de problemas, merecendo uma análise especial
Interpretação dos aspectos globais
Os principais aspectos a serem avaliados são a posição, o tamanho, as 
características de traçado, as correções, os retoques, o sombreado, as 
partes borradas, a simetria, a estereotipia e vários outros detalhes.
.
 
Vantagens e desvantagens
VANTAGENS:
•Manuais publicados com parâmetros de pontuação; 
•O DFH é uma excelente ferramenta para verificação do desenvolvimento global; 
•Fácil aplicação e baixo custo;
•Aplica-se a diferentes faixas etárias, podendo ser usado em pessoas sem escolaridade;
•Costuma ser bem aceito pelo examinando, motivando-o e facilitando sua colaboração.
DESVANTAGENS:
•Os métodos de padronização dos testes projetivos gráficos são estatisticamente fracos; 
•É fácil fazer correlações ilusórias;
•A interpretação pode se basear em impressões globais, “receitas” de manuais, o que prejudica sua validade e fidedignidade; 
•O teste não diagnostica nenhum aspecto em particular;
•Não existem pesquisas acerca de “simuladores” e os tipos de desenhos que eles produzem;
•É difícil não se impactar e se ater à interpretação do conteúdo afetivo quando ocorre manifestação de habilidade artística.
Avaliação crítica
•O desenho além de projetar a imagem corporal, usualmente compõe uma gama de projeções relacionadas ao autoconceito, a imagem ideal do eu, e as atitudes para com os outros, mesmo com o examinador na situação da testagem; 
•O teste do desenho pode ser uma expressão consciente, como também incluir símbolos disfarçados e fenômenos inconscientes. O desenho da figura humana é uma das medidas mais utilizadas pelos psicólogos brasileiros, na maioria das vezes com o intuito de avaliação emocional mais do que cognitiva; 
•A frequência da utilização dessa técnica, certamente, se deve a sua composição simples, aparentemente objetiva e de baixo custo financeiro
•Entre os desenhos, é o da figura humana geralmente o mais realizado, mas, paradoxalmente, é também o mais rejeitado. Para Buck (2003), isso está associado ao nível de desajustamento do sujeito, uma vez que evidenciam, mais diretamente, as dificuldades das relações interpessoais e a consciência corporal, mais do que a casa ou árvore;
•Outra dificuldade é que nem sempre é fácil desvelar áreas conflitivas, para perceber os potencias de um sujeito, é preciso técnica e atenção, e, no caso clínico, paciência, bem como persistência.
Aula 06: O teste Palográfico
Aula 07 : Não está disponível no SIA
Aula 08: Teste de Apercepção Temática (TAT)
Conceituação e importância do T.A.T.
•O Teste de Apercepção Temática (TAT) foi desenvolvido por Henry A. Murray, psicólogo americano, a partir de sua teoria–Personologia;
•Personologia= busca identificar a motivação do comportamento das pessoas;
•Ele observou que o comportamento de uma pessoa tem uma determinação interna (que ele chamou de NECESSIDADE), em que o comportamento vai variar de acordo com as condições externas;
•O comportamento, para ele, está vinculado à necessidade e à situação que se apresenta no momento, dependendo também das condições pessoais
Finalidade: 
Método para revelar ao intérprete treinado alguns dos impulsos, emoções, sentimentos, complexos e conflitos dominantes
de uma personalidade. O seu valor especial reside na sua capacidade para expor as tendências inibidas subjacentes que o sujeito, ou paciente, não está disposto a admitir, ou não pode admitir, pelo fato de não ter consciência delas.
É uma técnica comprovadamente útil em qualquer estudo abrangente da personalidade e na interpretação de distúrbios do comportamento, doenças psicossomáticas, neuroses e psicoses. Tal como se encontra hoje constituído não é adequado para crianças de idade inferior a 4 anos.
Procedimentos para aplicação do teste
O procedimento consiste na apresentação de uma série de quadros ao sujeito, encorajando
-o que conte histórias sobre eles, inventadas sem premeditação. 
Conteúdo das Lâminas:
•Total de Lâminas = 31 das quais 20 são aplicadas a cada pessoa;
•Lâminas Universais = 11 (onze) = aplicáveis a qualquer examinando;
•Lâminas Específicas = 9 (nove) = aplicam-se discriminadamente, segundo a idade e sexo do examinando
.Cada lâmina contém no verso um número ou número e letras que indicam a ordem de aplicação:
•H para homens
•F para mulheres 
•R para rapaz
•M para moça
Procedimentos para aplicação do teste
APLICAÇÃO:
O TAT deve ser aplicado individualmente.
Há duas formas possíveis de administração: 
•A total (aplicação das 20 lâminas); ou 
•A reduzida (consiste em uma seleção, segundo a idade ou tipo do examinando).
Murray recomenda que se aplique o teste em duas sessões de, aproximadamente, uma hora cada uma e com um intervalo entre ambas de um dia pelo menos.
O sujeito deve levar 5 minutos, mais ou menos, em cada lâmina.
Instruções para aplicação:
O aplicador deverá seguir as instruções contidas no manual de aplicação do instrumento.
INDAGAÇÕES LIGADAS À APLICAÇÃO DA PROVA:
•O examinador deve interrogar acerca de qualquer falta de clareza, evitando perguntas sugestivas;
•O interrogatório deve conduzir à descoberta das distorções perceptuais, o mais frequente é a confusão perceptual do sexo das pessoas;
•Quando houver falta de clareza verbal pedir ao sujeito que repita o que disse;
•A tarefa do examinador consistirá em distinguir no relato o que constitui uma expressão de desordem mental: devem-se incluir as afirmações do sujeito de não haver dito uma coisa determinada contra o que se registrou na prova.
Prancha Simbolismo (le-las)
Análise formal do TAT
Maneira como a história é contada e como o sujeito organiza o discurso para contá-la.
•Estuda a compreensão da ordem por parte do sujeito, o grau de sua cooperação na prova; 
•A exatidão de sua percepção de cada imagem; 
•A construção das histórias, sua coerência, riqueza de detalhes; 
•Grau de realidade; 
•Estilo
•Falta de uma fase na história; 
•Tendência à descrição ou alegorias; 
•A linguagem usada (pobreza ou riqueza); 
•Presença ou ausência de certas categorias verbais; 
•Extensão das histórias etc.
Esses detalhes nos informam sobre a inteligência do sujeito; exatidão e clareza do pensamento; suas capacidades artísticas ou literárias, atitudes verbais e também sobre sua intuição psicológica e seu sentido de realidade. 
Análise formal do TAT
Fases da Análise Formal:
1.Execução da tarefa;
2.Adequação da história à lâmina;
3.Estilo da narrativa;
4.Organização do pensamento;
5.Acréscimo ou omissão de elementos
Análise de conteúdo do TAT
Murray afirmou que a cada história temos um elemento 
central (personagem) que ele chamou de “herói”. 
Ao analisar o enredo, precisamos identificar: 
a)Quem é o herói desta história?
b)O que ele sente? Qual seu estado emocional?
c)Quais as necessidades que esse herói apresenta?
Identificação do herói
De modo geral, o herói é um dos personagens que aparece na figura e a história é sempre contada do ponto de vista dele.O psicólogo deve caracterizar os heróis conforme os 
seguintes traços: superioridade, inferioridade, criminalidade, anormalidade psíquica, solidão, 
sentimento de pertinência, liderança e inclinação para discussões
.
Motivos, inclinações e sentimentos do herói
Depois de identificado o herói, precisamos verificar o que ele sente, como se percebe, que necessidades ele tem. Ou seja, as necessidades e pressões que se 
manifestam na conduta de herói. Exemplo: O menino quer ser maestro = necessidade 
de autorrealização
.
OBS: Apresentar a lista das necessidades e pressões de Murray.
Pressão ambiental
O ambiente favorece ou atrapalha o desenvolvimento do herói? 
Esse dado pode ser inferido das ações e emoções dos demais personagens da história.
O herói normalmente não está sozinho, está em interação com o meio social. Os outros elementos da cena exercem algum tipo de ação sobre o herói. Essa ação do meio sobre ele é chamada de “pressão ambiental”.É comum que se estabeleça um conflito entre o herói e o meio. Temos que identificar a maneira como o herói consegue resolver o conflito
Convém anotar:
•Se as influências do meio são favoráveis ou desfavoráveis para o herói; 
•Provém- se de personagens do mesmo sexo ou de sexo diferente;
•Figuras maternas ou paternas etc. O comportamento do herói frente às 
pressões do meio. A sua atuação é que vai determinar o desfecho da história.
Desfecho/Desenlace
Se o herói é o principal personagem da trama, cabe a ele a solução do problema. 
Observar o seguinte:
•Como o herói conclui a história? 
•Como progride a situação até o desenlace?
•A história termina pela ação voluntária do sujeito, pela ação do ambiente ou as coisas se desenrolam sozinhas ?
Aquele herói que consegue resolver o problema, agindo sobre o meio para modificar a ação do meio, é visto como “forte”. 
Se dá uma solução satisfatória–final feliz–
apresenta uma estrutura de “ego” bem desenvolvida. 
O herói forte representa uma pessoa bem organizada.
Quando pela ação do herói há um final infeliz, mostra -se uma fragilidade na sua estrutura.
•Final feliz = quando a necessidade do herói é atendida pelo meio em geral;
•Final infeliz = o herói não consegue realizar aquele desejo;
•Às vezes, encontra uma solução mágica: uma fadinha, por exemplo.
Análise de conteúdo do TAT
Temas 
O tema vai resumir a ideia, o assunto de que fala a história procurando amarrar o assunto principal. 
O tema é um orientador, mas não diz necessariamente tudo sobre a história.
A interação entre uma necessidade do herói e uma pressão ambiental juntamente com o desfecho (êxito ou fracasso do herói) constitui um tema.
A pergunta é:
Que desfechos, conflitos e dilemas têm maior importância para o sujeito? 
Análise de conteúdo do TAT
Interesses e sentimentos
Esses aspectos são tratados separadamente, pois o autor manifesta seus próprios interesses e sentimentos não apenas atribuindo-os a seus heróis, mas também na escolha dos tópicos e na maneira com que lida com eles.
Interpretação
SÍNTESE
:
As informações devem cobrir pelo menos três áreas:
•Inteligência; 
•Dinâmica dos afetos;
•Relacionamento intra e interpessoal.
O herói caracteriza o narrador. 
As pressões ambientais relatam como ele percebe o mundo em 
que vive.
OBJETIVO DA SÍNTESE:
O solicitante, ao ler a síntese, deve ser capaz de construir uma imagem do analisando. 
Portanto, o discurso deve ser construído de forma simples e organizada para que seja de fácil leitura e possa identificar:
•O perfil psicológico da pessoa;
•As suas principais características;
•Os estados emocionais mais frequentes;
•As necessidades mais presentes;
•Os conflitos.
CONCLUSÃO
A síntese deve conter:
•Introdução (apresentação geral);
•Desenvolvimento 
(as diferentes situações apresentadas)
•Conclusão (processo de saúde ou doença).
Lista das necessidades -Murray
Ao comparar as histórias, Murray percebeu uma ligação entre o mundo interior e o exterior do sujeito. 
Foi o primeiro a postular uma ligação direta e observável entre pensamento e comportamento: 
“aquilo que pensamos tende a ser concretizado, assim trazemos nosso mundo interior diretamente para o exterior.”
Dessa pesquisa, Murray (1938) desenvolveu uma lista
de necessidades psicológicas 
que levavam a certos traços de personalidade, relevantes ao estudo da motivação e personalidade. Cada uma dessas necessidades resulta em uma tendência para se comportar de um modo característico:
Realização - Uma pessoa que age a partir dessa necessidade se esforça para realizar algo difícil, fazer algo pela primeira vez, se destacar dos demais. Tal uma pessoa tende a ser um empresário ou trabalhar por conta própria. Ele ou ela gosta de ser medido por seus resultados.
Afiliação - Essa pessoa busca desenvolver relações íntimas com outros. Para essa pessoa é importante ser um amigo leal ou empregado. Ele ou ela prefere trabalhar em um grupo e gosta de formar relações íntimas com colegas de trabalho e se identifica com o trabalho do grupo.
Agressão - A tendência para atacar, ferir, ou punir os outros ― superar a oposição vigorosamente ― caracteriza uma pessoa com essa necessidade. Esse indivíduo busca oportunidades para vencer competições e fazer com que os rivais pareçam ruins.
Autonomia - Agir independentemente e se livrar de impedimentos é a meta das pessoas com uma necessidade alta de autonomia. Eles querem estar no controle dos seus trabalhos ou de suas áreas de responsabilidade, e querem ter total responsabilidade pelos resultados
Domínio-Pessoas com uma necessidade elevada de domínio tentam controlar os ambientes humanos. Tentam influenciar outros para aceitar sua forma de pensamento, frequentemente através de métodos fortes. Eles se oferecerão ou tentarão liderar eventos grupais. Tais pessoas podem tentar manipular outros em vantagem própria.
Exibição-A meta desse tipo de pessoa é deixar uma impressão nos demais ― ser notado, excitar, entreter, ou extrair uma reação dos outros. Uma pessoa com essa necessidade fortalecida vai se dedicar à autopromoção. Se for emocionalmente imatura, se tornará o “bobo da corte” ou a “vida da festa”. 
Nutrimento-São pessoas que se satisfazem cuidando, ajudando, apoiando os demais, principalmente aqueles que se mostram necessitados e prejudicados. Literalmente, se satisfazem com o papel de cuidadores e superprotegem aqueles que acolhem
.
Ordem -Uma pessoa com necessidade de ordem gosta de organizar coisas cuidadosamente; de ordená-las e classificá-las. Mantém a limpeza, a harmonia e a precisão. Tal pessoa pode gostar de colecionar coisas e de trabalhos que envolvam alguma forma de computação. Pessoas com elevada necessidade de ordem acabam por comprometer sua criatividade.
Poder-Pessoas com uma necessidade elevada de poder tentam controlar as pessoas e os recursos. Costumam desejar fama e reconhecimento e podem enfocar sua vidas em atingir uma alta posição no seu campo de atuação específico. Podem evidenciar essa necessidade pelas roupas que vestem, objetos que possuem, tudo que possa contribuir para sua imagem de “poder” (poder no sentido de capacidade, competência, normalmente aliado à ambição material). 
Pfister
Teste As Pirâmides Coloridas de Pfister
O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfisterf
foi criado na década de cinqüenta por Max Pfister
É um instrumento projetivo de avaliação de personalidade que é de fácil aplicação e pode ser usado independente do nível de escolaridade. 
O teste faz uso das cores como um meio de investigação 
da personalidade. As cores e a maneira como o indivíduo as dispõem
na pirâmide diz muito sobre como este se posiciona emocionalmente
no ambiente, como expressa suas emoções em relação às outras
pessoas. 
Atualmente, o Teste das Pirâmides Coloridas proposto por Max Pfister
Está com parecer favorável pelo Conselho Federal de Psicologia, tendo
Sido revalidado e atualizado pela mesma autora (Anna Elisa de Villemor
Amaral) e assim pode ser empregado na prática profissional.
Esse teste funciona como instrumento de apoio em psicodiagnóstico, avaliação de pessoal e 
psicologia do trânsito.
O material do Pfister é composto de material simples e de agradável manuseio, constituindo -se por:
-jogo com quadrículos coloridos composto de 10 cores subdivididas em 10 tonalidades.
Havendo no mínimo 45 unidades de cada tom e a mesma quantidade para todos os tons;
-conjunto de três cartelas contendo o esquema de uma pirâmide
-folha de protocolo.
A aplicação é individual.
Visão Psicanalitica
Mecanismos de defesa
Freud acreditava que as pessoas necessitam de proteção sobre os seus desejos inconscientes
Eles o fazem utilizando mecanismos de defesa
REPRESSÃO:
impede que pensamentos dolorosos cheguem à consciência, afastando a lembrança de determinados fatos, apesar de continuar armazenados no inconsciente.
NEGAÇÃO: 
envolve a negação da existência de uma ameaça externa ou evento traumático;
FORMAÇÃO REATIVA: 
envolve a expressão de um impulso do Id, que é oposto àquele que está realmente motivando a pessoa;
PROJEÇÃO: 
envolve atribuir um impulso perturbador a outra pessoa;
REGRESSÃO:
 envolve voltar a um período anterior menos frustrante da vida e exibir as características de comportamentos normalmente infantis dessa época mais segura;
RACIONALIZAÇÃO:
envolve a reinterpretação do nosso comportamento para torná-lo mais aceitável e menos ameaçador;
DESLOCAMENTO:
 envolve deslocar impulsos do Id de um objeto ameaçador ou indisponível para um outro possível Ex.:problema com o pai/ qualquer autoridade.
SUBLIMAÇÃO: 
envolve alteração ou deslocamento de impulsos do Id transformando energia instintiva com comportamentos socialmente aceitáveis.
O Desenvolvimento Psicossexual
Fase Oral
Fase Anal
Fase Falica
Fase Latência
Fase Genital

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