AULA TESTE FINALIZADA EXPERIMENTAL II

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Psicologia Experimental ii
reforçamento diferencial E O Gradiente de generalização
Dienny Nayara ribeiro
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Principais conceitos a serem utilizados nesta aula
Estímulo discriminativo (SD) – Ao ver o sinal vermelho, frear o carro;
Estímulo delta (S Δ) – Na presença do sinal verde, não frear o carro;
Operante discriminativo – Parar na faixa de pedestres ao ver uma pessoa atravessando;
Classes de generalização – Dizer “ser humano” na presença de qualquer pessoa, branca, negra, parda, alta, baixa e etc.;
REFORÇAMENTO DIFERENCIAL
“O reforçamento diferencial produz um gradiente de generalização mais estreito, ou seja, diminui a generalização e aumenta a discriminação” (MOREIRA & MEDEIROS, 2007 P.104).
Reforçamento diferencial
É uma técnica – uma metodologia – para criar no sujeito um repertório de respostas diferencial;
Mas o que é reforçar diferencialmente?
É você selecionar diferentes estímulos e aumentar a frequência de comportamento daquele sujeito, ou seja, desenvolver no sujeito uma generalização mais estreita, fazer com que ele responda na presença de um SD e não responda na presença de um SΔ – ISSO É DISCRIMINAR!
1 – ou seja, ele vai diminuir a generalização e aumentar a discriminação. 
2 – ou seja, se eu quiser desenvolver no sujeito uma generalização mais estreita, que ele discrimine mais, se eu quiser fazer com que ele responda na presença de um SD e não responda na presença de um SΔ – ISSO É DISCRIMINAR – ou seja eu seleciono determinadas estimulações para que elas tenham um valor reforçador diferenciado e por isso REFORÇAMENTO DIFERENCIAL!
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Reforçamento diferencial
De acordo com Skinner (2003, p.108) “usamos reforço diferencial para moldar e intensificar o comportamento de outros no que pode ser chamado de controle deliberado”.
Esse controle deliberado, ou seja, essa “diferenciação” de comportamento, segundo Whaley e Malott (1980, p.95) “é obtida através do constante reforçamento de um membro de uma classe de respostas, com a exclusão de todos os outros membros da mesma classe”.
Gradiente de generalização
“O gradiente de generalização mostra a frequência de um comportamento emitido na presença de diferentes variações de um mesmo estímulos de um SD” (MOREIRA & MEDEIROS, 2007 P.103).
Se uma resposta é reforçada durante um SD, e alguma propriedade do SD é variada, o responder pode depender de quanto o estímulo mudou; nesse caso, os efeitos do reforço podem se estender para outros estímulos semelhantes , ou seja, causa a GENERALIZAÇÃO.
Assim como também a variação na magnitude da resposta
GRADIENTE DE GENERALIZAÇÃO
É justamente o grau de semelhança física do SD com o estímulo novo
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curiosidade
Mas quais são os efeitos do reforçamento diferencial sobre o gradiente de generalização?
O efeito consiste em reforçar a resposta nas demais variações de um SD.
Fonte de imagem: https://www.pinterest.de/pin/456904324676435813/?autologin=true
CLASSES DE ESTÍMULOS
“Dizemos que um conjunto de estímulos que servem de ocasião para uma mesma resposta, formam uma CLASSE DE ESTÍMULOS” (MOREIRA & MEDEIROS, 2007 P.105).
Veremos a seguir dois tipos de classes de estímulos:
A) Classes por similaridade física (generalização; estímulos que se parecem fisicamente);
B) Classes funcionais (estímulos que NÃO se parecem, mas que tem a mesma função, a mesma utilidade).
Variação: classes similaridade física
Já pensou se tivéssemos que aprender que cada maçã, ligeiramente diferente, é uma maçã?
SD - ORIGINAL
Classe por similaridade 
FÍSICA
Variação: classes funcionais
São estímulos fisicamente diferentes, porém, a resposta verbal (por exemplo) frente a quaisquer desses estímulos será reforçada, o que os unirá em uma classe funcional de estímulos. 
MAÇÃ
APPLE
A palavra maçã 
em português
A fruta física
A palavra maçã 
em inglês
Gradiente de generalização
Variação do estímulo
Frequência de emissão de resposta
Alguma vez vocês já se perguntaram por que é tão mais fácil para os jovens pularem de um smarthphone para o outro? Do que para adultos ou idosos?
É porque eles são mais antenados ou inteligentes? NÃO!
1 - Esse fato está intimamente ligado ao conceito de generalização de estímulos, uma vez que o comportamento de mexer no aparelho (com qualquer finalidade) foi REFORÇADO, ou seja, o aparelho serviu para o propósito desejado e essa resposta foi aprendida.
2 - O jovem com um novo celular em mãos a tendência é que as respostas emitidas que foram anteriormente reforçadas com o aparelho anterior sejam repetidas, pois se espera uma alta probabilidade de receber o reforçador devido ao alto grau de semelhança.
3 - No entanto pessoas mais velhas cujas as respostas emitidas eram apenas de efetuar ligações e jogar o jogo da cobrinha, tendem a ter dificuldades para se adaptarem aos novos modelos. 
4 - Isso ocorre porque a semelhança física e operacional entre o estímulo discriminativo anterior (aparelho antigo) e o novo (smarthphone) é mínima, e dessa forma novos comportamentos têm de ser aprendidos e REFORÇADOS DIFERENCIALMENTE para que os smarthphones se tornem um SD.
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Responda as seguintes questões
O que você compreendeu sobre Reforçamento Diferencial?
Para que serve o Gradiente de Generalização?
O que se produz com o Reforçamento Diferencial?
Aprendemos nesta aula dois tipos de classes de estímulos, quais são eles?
Elabore um exemplo cotidiano de Generalização.
Sugestões de leitura
CATANIA, A. C. (1999). Aprendizagem: comportamento, linguagem e cognição. Porto Alegre? Artmed. Capítulo 8: Operantes discriminados: controle de estímulos;
MILLENSON, J. R. (1967/1975). Princípios de análise do comportamento. Brasília: Coordenada. Capítulo 10: Discriminação;
referências
MOREIRA, M.B; MEDEIROS, C. A. Princípios Básicos de Análise do Comportamento. Porto Alegre, RS: Artmed, 2007. 224p.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano.  São Paulo: Martins Fontes, 2003.
WHALEY, D. L.; MALOTT, R. W. Princípios elementares do comportamento.  São Paulo: EPU, 1980.
Obrigada!