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APOSTILA PRONTA Digestivo e Respiratorio

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ANATOMIA HUMANA 
 
 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA RESPIRATÓRIO 
 
A respiração ou troca de substancias gasosas entre o ar e a corrente sanguínea é feita pelo 
sistema respiratório, este compreende: nariz, cavidade nasal, nasofaringe, laringe, traquéia, 
brônquios e pulmões. 
 
O nariz externo tem a forma de uma pirâmide na qual seu ângulo livre constitui o ápice. A face 
interna da parte anterior das fossas nasais, ou vestíbulo, é provida de muitos pelos lisos, ou 
vibrissas, que impedem a passagem de corpos estranhos trazidos com a corrente de ar 
destinada à respiração. 
 
 
 
CAVIDADE NASAL 
È dividida pelo septo mediano em duas camadas simétricas e aproximadamente iguais, as 
fossas nasais. Internamente ao orifício das narinas há uma ligeira dilatação, o vestíbulo, 
limitado lateralmente pela asa e ramo lateral da cartilagem alar maior. 
 
 
 SEIOS PARANASAIS 
 
 
Paredes de espaços aéreos em certos ossos do crânio são chamados de seios paranasais. 
Esses seios são denominados de acordo com os ossos nos quais eles se encontra. Eles 
variam em tamanho e forma nos diferentes indivíduos e são revestidos por mucosa ciliada, 
que se continua diretamente com a da cavidade nasal. 
 
SEIO FRONTAL: Situado atrás dos arcos superciliares raramente são simétricos. 
 
 
SEIO ESFENOIDAL: Contidos dentro do corpo do esfenóide, variam em forma e tamanho, 
eles raramente são simétricos 
 
SEIO MAXILAR: O maior dos seios acessórios do nariz é uma cavidade piramidal do corpo do 
osso maxilar. Sua base é formada pela parede lateral da fossa nasal e seu ápice estende-se 
no processo zigomático. 
 
FARINGE 
A faringe é um órgão em forma de funil, que conecta as cavidades nasais e oral com a laringe 
so sistema respiratório e o esôfago do sistema digestório. 
Comumente chamado de “garganta” ou “goela”, a faringe tem as funções respiratórias e 
digestória. 
LARINGE 
A laringe, ou “caixa” de voz, é uma continuação da divisão condutora que conecta a parte 
laríngea da faringe com traquéia. Sua principal função é impedir que o alimento ou os líquidos 
entrem na traquéia e nos pulmões durante a deglutição e permitir a passagem do ar durante a 
respiração, o papel secundário é a produção de sons. 
A maior das cartilagens impares é a anterior cartilagem tireóidea. A proeminência laríngea da 
cartilagem tireóidea é chamada comumente de “Pomo de Adão”. A cartilagem tireóidea é 
tipicamente maior e mais proeminente em homens que em mulheres por causa do efeito de 
hormônios sexuais masculinos no desenvolvimento da laringe durante a puberdade. 
A epiglote, em forma de colher, tem um arcabouço de cartilagem hialina chamada cartilagem 
epiglótica. Os sons originam-se na laringe, mas outras estruturas são necessárias para 
converter o som em fala reconhecível. 
 
 
TRAQUÉIA 
 
É um órgão tubular, semi-rigido, ligando a laringe ao 
brônquio principal. Está posicionada por diante do 
esôfago quando se estende na cavidade torácica. Em 
sua porção final, bifurca-se, numa região denominada 
carina da traqueia. 
 
 
 
 
 
 
BRÔNQUIOS 
 
Arvore bronquial é assim denominada porque está composta de uma série de tubos 
respiratórios que se ramificam progressivamente em tubos mais estreitos que se estendem no 
inferior dos pulmões. A traquéia se bifurca em brônquios principais direito e esquerdo 
(primários) no nível do ângulo do esterno atrás do manúbrio. Bronquíolos proporcionam maior 
resistência para o fluxo do ar nas vias aéreas condutoras. 
 
 
PULMÃO 
Os pulmões são órgãos essenciais da respiração: estão 
colocados dentro do tórax, um de cada lado. O parênquima 
pulmonar é de textura leve, porosa e esponjosa. 
Os pulmões direito e esquerdo, são os órgãos principais da 
respiração que captam o oxigênio inalados proveniente ar 
atmosférico e desprende o dióxido de carbono. Entre eles a 
uma região mediana denominada mediastino ocupada pelo coração pelos grandes vasos e 
alguns de seus ramos proximal, pelo esôfago, por parte da traqueia e pelos brônquios 
principais além de nervos. 
Os pulmões possuem duas lâminas de túnica, serosa coletivamente chamada de pleura, 
envolve a protege cada pulmão, a lâmina superficial reveste a parede da cavidade torácica é 
chamada de pleura parietal. A lamina profunda, a pleura visceral recorre os próprios pulmões. 
Entre a pleura visceral e a pleura parietal, encontra-se a cavidade pleural semelhante a uma 
fresta, que contém um liquido lubrificante que permite às membranas deslizaram facilmente 
uma em relação à outra durante a respiração. 
 
 
 
 
 
 
DIVISÃO DO PULMÃO 
Cada pulmão é dividido em dois lobos por uma ou mais 
fissuras. Ambos os pulmões têm uma fissura obliqua, que 
se estende inferior e anteriormente. 
O pulmão esquerdo apresenta uma concavidade para o 
coração, chamada incisura cardíaca, na sua face 
mediastinal. O pulmão direito é ainda dividido por uma 
fissura horizontal que delimita um lobo médio. Assim o 
pulmão direito tem três lobos. 
O pulmão direito é ligeiramente maior que o esquerdo e está dividido em três lobos; já o 
pulmão esquerdo tem apenas dois lobos. 
O pulmão esquerdo é um pouco menor que o direito e tem uma impressão cardíaca em sua 
face mediastinal para acomodar o coração. O pulmão esquerdo é subdividido em lobos 
superior e inferior por uma única fissura. O pulmão direito é subdividido por duas fissuras em 
três lobos; superior, médio e inferior. 
 
ALVÉOLOS PULMONARES 
Os bronquíolos respiratórios, subdividem-se em vários ductos alveolares que terminam 
em diminuídos sacos de paredes finas, os alvéolos pulmonares. 
Alvéolos pulmonares são as unidades funcionais dos pulmões onde ocorrem as trocas 
gasosas. Os dutos alveolares se abrem nos alvéolos pulmonares invaginando-se ao longo de 
suas extensões. As trocas de gases ocorrem através das paredes dos minúsculos alvéolos 
pulmonares, consequentemente essas minúsculas expansões (0,25-0,50 mm de diâmetro) 
são as unidades funcionais de sistema respiratório. 
 Os brônquios segmentares sofrem ainda sucessivas divisões antes de terminarem nos 
alvéolos pulmonares. 
Os alvéolos representam os elementos propriamente, respiratórios dos pulmões. 
Através da sua parede, que é delgadíssima e permeável, têm lugar as trocas gasosas entre o 
ar que vem do exterior e o sangue que se distribui sobre a parede externa dos alvéolos com a 
sua rede capilar. 
 
 
 
 
 
 
SUPRIMENTO SANGUÍNEO PARA OS PULMÕES 
Os 
pulmões 
recebem 
sangue 
por meio 
de dois 
conjuntos de artérias: artérias pulmonares e artérias brônquicas. O sangue desoxigenado 
passa pelo tronco pulmonar, que se divide em artéria pulmonar esquerda, que entra no 
pulmão esquerdo, a artéria pulmonar direita, que entra no pulmão direito, o retorno do sangue 
oxigenado para o coração ocorre por meio das veias pulmonares que drenam para o átrio 
esquerdo. 
 A única característica dos vasos sanguíneos pulmonares é sua constrição em resposta a 
hipóxia localizada (abaixo nível de O2), em todos os outros tecidos a hipóxia causa dilatação 
dos vasos sanguíneos e que serve para aumentar o fluxo sanguíneo para o tecido que não 
está recebendo O2 adequado. 
Em resumo, o coração realiza essas funções através da coleta do sangue com baixa 
concentração de oxigênio do organismo e do seu bombeamento para os pulmões, onde ele 
capta oxigênio e elimina o dióxido de carbono. Em seguida, o coração recebe o sangue rico 
em oxigênio dos pulmões e o bombeia para os tecidos doorganismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANATOMIA HUMANA 
 
 
 
 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAVIDADE ORAL 
Boca 
 
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e 
a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes 
reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a 
futura ação das enzimas. 
A abertura pela qual o alimento entra no tubo digestivo é a boca. Aí encontram-se os dentes e 
a língua, que preparam o alimento para a digestão, por meio da mastigação. Os dentes 
reduzem os alimentos em pequenos pedaços, misturando-os à saliva, o que irá facilitar a 
futura ação das enzimas. 
 
 
A boca, também conhecida como cavidade oral ou bucal, é formada pelas bochechas, palato 
mole e duro e língua: 
 Bochechas – estão localizadas nas paredes laterais da cavidade oral e são estruturas 
musculares recobertas externamente por pele e internamente por epitélio escamoso 
estratificado não-queratinizado; 
 Lábios – são pregas carnosas que envolvem a abertura da boca, recobertos externamente 
por pele e internamente por túnica mucosa. 
 Palato mole – forma a parte posterior do teto da boca, é a partição muscular, em forma de 
arco, entre a parte oral da faringe e a parte nasal da faringe, revestida peça túnica mucosa; 
 Palato duro – a parte anterior do teto da boca. É formado pelos ossos maxilares e palatinos, 
é recoberto por túnica mucosa e forma a parte óssea entre as cavidades oral e nasal. 
 
GLÂNDULAS SALIVARES 
É o órgão que libera a secreção chamada saliva na cavidade oral. A túnica mucosa da boca e 
da língua contém muitas glândulas salivares pequenas, que se abrem direta ou indiretamente 
através de ductos curtos, na cavidade oral. Essas glândulas incluem as glândulas labiais, 
bucais e palatais, situadas nos lábios, bochechas e palato, respectivamente, e as glândulas 
linguais, situadas na língua, todas as quais fazem pequena contribuição para a saliva. 
Existem três pares de glândulas salivares maiores (que secreta maior parte da saliva): 
 Glândulas parótidas – localizadas abaixo e à frente das orelhas, entre a pele e o músculo 
masseter. Secreta saliva na cavidade oral através do ducto parotídeo; 
 Glândulas submandibulares – são encontradas abaixo da base da língua, na parte posterior 
do assoalho da boca. Os seus ductos submandibulares correm sob a túnica mucosa, em 
ambos os lados da linha mediana do assoalho da boca, e entram na cavidade própria da boca 
lateralmente ao frênulo da língua; 
 
 
 Glândulas sublinguais – estão acima das glândulas submandibulares. Seus ductos 
sublinguais menores abrem-se no assoalho da boca, na cavidade própria da boca. 
 
A presença de alimento na cavidade bucal, bem como sua visão e cheiro, estimulam as 
glândulas salivares a secretar saliva, que é um líquido levemente alcalino, uma solução 
aquosa, de consistência viscosa, que umedece a boca, amolece a comida e contribui para 
realizar a digestão. 
A saliva contém a ptialina ou amilase salivar. Na cavidade bucal, a ptialina atua sobre o 
amido transformando-o em moléculas menos complexas. Três partes de glândulas salivares 
lançam sua secreção na cavidade bucal; parótida, submandibular e sublingual: 
 Glândula parótida - Com massa variando entre 14 e 28 g, é a maior das três; situa-se na 
parte lateral da face, abaixo e adiante do pavilhão da orelha; 
 Glândula submandibular - É arredondada, mais ou menos do tamanho de uma noz; 
 Glândula sublingual - É a menor das três; fica abaixo da mucosa do soalho da boca. 
LÍNGUA 
A língua movimenta o alimento empurrando-o em direção a garganta, para que seja engolido. 
Na superfície da língua existem dezenas de papilas gustativas, cujas células sensoriais 
percebem os quatro sabores primários: amargo (A), azedo ou ácido (B), salgado (C) e doce 
(D). De sua combinação resultam centenas de sabores distintos. A distribuição dos quatro 
tipos de receptores gustativos, na superfície da língua, não é homogênea. 
 
A língua é um órgão digestório acessório composto por músculo esquelético recoberto por 
túnica mucosa. Junto com seus músculos associados, forma o assoalho da cavidade oral. É 
 
 
dividida em metades laterais simétricas por um septo mediano que se estende por todo o seu 
comprimento e está preso, inferiormente. Ao osso hióide, processo estilóide do osso temporal 
e mandíbula. Cada metade da língua consiste em um complemento idêntico de músculos 
extrínsecos. 
O dorso e as faces laterais da língua são recobertos por papilas: 
 Fungiformes – são elevações distribuídas entre as papilas filiformes, que são mais 
numerosas próximo da ponta da língua. Aparecem como pontos vermelhos na superfície da 
língua e a maioria delas tem botões gustatórios (receptores para gustação); 
 Circunvaladas – estão dispostas em forma de V investido na face posterior da língua, todas 
contém botões gustatórios; 
 Filiformes – são projeções cônicas esbranquiçadas distribuídas em fileiras paralelas sobre 
os dois terços anteriores da língua. Não contém botões gustatórios, porém aumentam o atrito 
entre a língua e o alimento; 
 Linguais – situadas na lâmina própria, secretam tanto muco quanto um liquido aquoso 
seroso que contem lípase lingual para a saliva. 
 
O dorso da língua apresenta papilas filiformes, bem desenvolvidas e queratinizadas nos 
ruminantes. Próximo à raiz da língua, encontramos papilas alongadas semelhantes às 
filiformes, mas em maiores proporções, são as papilas cônicas. Ruminantes apresentam 
ainda no corpo da língua, papilas que lembram a lentilhas, são as lentiformes. As papilas 
gustativas apresentam receptores, ora mais protegidos (por meio de sulcos) ora menos. 
Temos então, no dorso da raiz da língua, entre as papilas cônicas e lentiformes, as papilas 
valadas, e lateralmente as foliadas (ausentes nos ruminantes). O corpo e ápice da língua 
apresentam as papilas fungiformes espalhadas pela borda lateral e dorso. (5) 
DENTES 
 
 
Os dentes são estruturas duras, calcificadas, presas ao maxilar superior e mandíbula, cuja 
atividade principal é a mastigação. Estão implicados, de forma direta, na articulação das 
linguagens. Os nervos sensitivos e os vasos sanguíneos do centro de qualquer dente estão 
protegidos por várias camadas de tecido. A mais externa, o esmalte, é a substância mais 
dura. Sob o esmalte, circulando a polpa, da coroa até a raiz, está situada uma camada de 
substância óssea chamada dentina. A cavidade pulpar é ocupada pela polpa dental, um 
tecido conjuntivo frouxo, ricamente vascularizado e inervado. Um tecido duro chamado 
cemento separa a raiz do ligamento periodontal, que prende a raiz e liga o dente à gengiva e 
à mandíbula, na estrutura e composição química assemelha-se ao osso; dispõe-se como uma 
fina camada sobre as raízes dos dentes. Através de um orifício aberto na extremidade da raiz, 
penetram vasos sanguíneos, nervos e tecido conjuntivo. 
 
Tipos de dentes 
Em sua primeira dentição, o ser humano tem 20 peças que recebem o nome de dentes de 
leite. À medida que os maxilares crescem, estes dentes são substituídos por outros 32 do tipo 
permanente. As coroas dos dentes permanentes são de três tipos: os incisivos, os caninos ou 
presas e os molares. Os incisivos têm a forma de cinzel para facilitar o corte do alimento.Atrás dele, há três peças dentais usadas para rasgar. A primeira tem uma única cúspide 
pontiaguda. Em seguida, há dois dentes chamados pré-molares, cada um com duas cúspides. 
Atrás ficam os molares, que têm uma superfície de mastigação relativamente plana, o que 
permite triturar e moer os alimentos. (1) 
 
Os dentes são órgãos digestórios acessórios localizados nos alvéolos dos processos 
alveolares da mandíbula e do maxilar. Os processos alveolares são recobertos pelas 
gengivas, que se estendem ligeiramente para cada alvéolo, para formar o sulco gengival, os 
alvéolos são revestidos pelo periodonto, que atua como absorvedor de choque, durante a 
mastigação. 
 
 
O dente típico consiste em três regiões principais: a coroa (parte visível, acima do nível das 
gengivas), raiz (engatadas no alvéolo, podendo ser de uma a três) e o colo (junção constrita 
da coroa e da raiz, próximo da linha da gengiva). 
Os dentes são compostos principalmente por dentina (recoberta pelo esmalte, que consiste 
principalmente em fosfato de cálcio e carbonato de cálcio), que envolve uma cavidade. Os 
seres humanos têm duas dentições: decíduas (também chamados dentes primários ou de 
leite) que começam a interromper aproximadamente aos 6 anos de idade, e um par de dentes 
aparece aproximadamente a cada mês a seguir até que todos os 20 estejam presentes. São 
perdidos, geralmente, entre 6 e 12 anos, sendo substituídos pelos permanentes. 
A dentição permanente contém 32 dentes que irrompem entre as idades de 6 anos e a idade 
adulta. O padrão assemelha-se à dentição decídua, com as seguintes exceções: os molares 
são substituídos pelos primeiros e segundos pré-molares (bicúspides), que tem duas cúspides 
e uma raiz e são usados para esmagamento e trituração. 
 
 
FARINGE 
A faringe, situada no final da cavidade bucal, é um canal comum aos sistemas digestório e 
respiratório: por ela passam o alimento, que se dirige ao esôfago, e o ar, que se dirige à 
laringe. 
 
É um tubo oco que liga a boca ao esôfago e também as fossas nasais á laringe. Logo, a 
faringe é um órgão comum ao sistema digestivo e respiratório. 
Durante a deglutição o palato mole é retraído para cima e a língua empurra o alimento para 
trás, jogando-o dentro da faringe, que se contrai voluntariamente e projeta o bolo alimentar 
para o esôfago, nesse momento, a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe 
(glote), impedindo a penetração do alimento nas vias respiratórias. 
 
 
Quando o alimento é inicialmente engolido, passa da boca para a faringe, um tubo em forma 
de funil que se estende das narinas internas até atrás do esôfago e à frente da laringe. É 
composta por músculo esquelético e revestida por túnica mucosa. 
ESÔFAGO 
 
É um órgão conectivo da faringe com o estômago formado por músculo liso, apresenta 
movimentos involuntários e contrações peristálticas. Apresenta as regiões cervical, torácica e 
abdominal. O esôfago passa pelo diafragma por uma abertura denominada hiato esofágico e 
na porção distal encontra-se a junção esôfago-gástrica onde está situado o esfíncter 
denominado cárdia, responsável pelo controle de entrada dos alimentos no estomago 
impedindo o refluxo do mesmo. 
O esôfago é um tubo muscular (com aproximadamente 25cm de comprimento) com um 
diâmetro médio de 2cm que se estende da faringe até o estomago. 
 
FISIOLOGIA DO ESÔFAGO 
O esôfago transporta alimento para o estomago. Não produz enzimas digestivas e não 
participa da absorção. A passagem do alimento da parte laríngea da faringe para o esôfago é 
regulada, na entrada do esôfago, por um esfíncter chamado esfíncter superior do esôfago. 
Consiste no músculo glicofaringeo, preso à cartilagem cricóidea. A elevação da laringe, 
durante o estágio faríngeo da deglutição, leva o esfíncter a relaxar e o bolo alimentar entra no 
esôfago. Esse esfíncter também relaxa durante a exalação. 
Existem contrações que são repetidas em ondas que empurram o alimento em direção ao 
estomago. 
 
 
O esôfago se estreita ligeiramente, devido a contração sustentada na túnica muscular na parte 
inferior do esôfago. Esse esfíncter fisiológico, conhecido como esfíncter esofágico (cardíaco) 
inferior, relaxa durante a deglutição e assim permite que o bolo alimentar passe do esôfago 
para o estômago. (3) 
 
ESTÔMAGO 
 
Apresenta as regiões gástricas cárdia, fundo gástrico, corpo gástrico, antro e pilórica; faces 
anterior e posterior, curvaturas menor (direita) e maior (esquerda). 
A junção esôfago-gástrica apresenta um esfíncter de chegada de alimentos na região gástrica 
estomacal, denominado cárdia e um esfíncter de saída chamado pilórico. 
O corpo gástrico apresenta as pregas gástricas que secretam o sulco gástrico responsável 
pela emulsificação dos alimentos nesta região (preparação dos alimentos). 
Função – preparação dos alimentos através da liberação do sulco gástrico pelas pregas 
gástricas (emulsificação dos alimentos). 
O estômago é a parte expandida do trato digestivo entre o esôfago e o intestino delgado. Na 
maioria das pessoas a forma do estomago assemelha-se a letra J; contudo a forma e a 
posição do estomago variam em diferentes pessoas e mesmo no próprio individuo por causa 
dos movimentos do diafragma durante a respiração, dos conteúdos do estomago e da posição 
da pessoa (se deitada ou em pé). 
O estomago atua como misturador e reservatório de alimentos. Sai principal função é a 
digestão enzimática. O suco gástrico gradualmente envolve a massa de alimentos em uma 
mistura líquida – formando o quimo – que passa razoavelmente rápido para o duodeno. Um 
estomago vazio possui calibre apenas ligeiramente maior que o intestino grosso; contudo, é 
capaz de considerável expansão e pode armazenar de 2 a 3 litros de alimento. O estomago se 
divide em 4 partes: 
 Cárdia – é a parte que envolve o óstio cardíaco; 
 Fundo – é a parte superior dilatada que está relacionada com a cúpula esquerda do 
diafragma e é limitada inferiormente pelo plano horizontal do óstio cardíaco. 
 
 
 Corpo – situa-se entre o fundo e o antro pilórico; 
 Pilórica – é a região infundibuliforme do estomago, sua parte mais larga. 
O estomago é o aumento do trato gastro intestinal, normalmente em forma de J, diretamente 
abaixo do diafragma, nas regiões epigástricas, umbilical e hipocondríaca esquerda do 
abdômen. 
O estomago liga o esôfago ao duodeno, a primeira parte do intestino delgado. 
Anatomia do estomago 
O estomago tem 4 regiões: cárdia, fundo, corpo e piloro. 
O cárdia circunda a abertura superior do estomago. A parte arredonda, acima e a esquerda do 
cárdia, é o fundo. Abaixo do fundo fica a grande parte central do estomago, chamada corpo. A 
região do estomago que se liga ao duodeno é a pilórica: tem 2 partes, o antro pilórico, que se 
liga ao corpo do estomago, e o canal pilórico, que leva ao duodeno. Quando o estomago está 
vazio, a túnica mucosa forma grandes pregas, chamadas rugas, que podem ser observadas a 
olho nu. O piloro se comunica com o duodeno do intestino delgado, através de um esfíncter 
chamado esfíncter do piloro. A margem medial côncava do estomago é chamada curvatura 
menor, e a margem lateral convexa é chamada de curvatura maior. 
 
PÂNCREAS 
 
Conecta-se com o duodeno através do ducto pancreático principal, transportando o sulco 
pancreático liberado na região descendente duodenal. 
O pâncreas é um órgão de secreção mista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Secreção endócrina pancreática (insulina e glucagon) 
 
Insulina – importante e potente hipoglicemio relaciona-se com a retirada do excesso de açúcar 
da corrente sanguínea. 
Glucagon – é um potente hormônio hiperglicêmico.Anatomicamente o pâncreas está dividido em cabeça, corpo e cauda. 
O pâncreas – uma glândula digestiva acessória alongada – situa-se retroperitoneal através da 
parte abdominal posterior, atrás do estomago entre o duodeno, a direita e o baço à esquerda. 
O mesocolo transverso fixa-se a sua margem anterior. O pâncreas produz: 
 Uma secreção endócrina (sulco pancreático proveniente das células acinares) que entra no 
duodeno através dos ductos pancreáticos, principal acessório; 
 Secreções endócrinas (glucagon e insulina) provenientes das ilhotas pancreáticas (de 
langerhans) que entram no sangue. 
 
ANATOMIA DO PÂNCREAS 
O pâncreas, uma espécie de glândula retroperitoneal que mede cerca de 12-15cm de 
comprimento e 2,5 cm de espessura, situa-se atrás da curvatura maior do estômago. 
O pâncreas consiste na cabeça, no corpo e na cauda e está conectado com o duodeno 
normalmente por dois ductos. 
A cabeça é a parte expandida do órgão, próximo da curvatura do duodeno; acima e a 
esquerda da cabeça estão o corpo central e a cauda afunilada. 
As secreções pancreáticas passam das células secretoras, situadas no pâncreas, para 
pequenos ductos que finalmente se unem para formar dois ductos maiores, que transportam 
as secreções para o intestino delgado. O maior dos dois ductos é chamado ducto pancreático 
(ducto de Wirsung). Na maioria das pessoas, o ducto pancreático se une ao ducto colédoco 
do fígado e vesícula biliar e entra no duodeno como um ducto comum, chamado ampola 
hepatopancreática (ampola de Walter). A ampola se abre em uma elevação da túnica mucosa 
do duodeno conhecida como papila maior do duodeno que se encontra aproximadamente 
10cm abaixo do esfíncter do piloro do estomago. O menor dos dois ductos, o ducto 
pancreático acessório (ducto de Santorine), sai do pâncreas e desemboca no duodeno de 2,5 
cm acima da ampola hepatopancreática. 
A cada dia o pâncreas produz 1200-1500 ml de sulco pancreático, um líquido incolor que 
consiste principalmente em água, alguns sais, bicarbonato de sódio e diversas enzimas. 
 
FÍGADO 
 
 
O fígado é a maior glândula do corpo humano, e localiza-se no canto direito superior do 
abdómen, sob o diafragma. Seu peso aproximado é cerca de 1,5 kg no homem adulto e um 
pouco menos na mulher. Em crianças é proporcionalmente maior, pois constitui 1/20 do peso 
total de um recém nascido. 
Em algumas espécies animais o metabolismo alcança a atividade máxima logo depois da 
alimentação; isto lhes diminui a capacidade de reação a estímulos externos. Noutras 
espécies, o controle metabólico é estacionário, sem diminuição desta reação. A diferença é 
determinada pelo fígado e sua função reguladora, órgão básico da coordenação fisiológica. 
O fígado se divide em dois lobos (partes). O lobo direito é seis vezes maior que o esquerdo. O 
órgão é totalmente recoberto pelo peritônio e é irrigado pela artéria hepática, recebendo 
sangue venoso do baço e intestinos pela veia porta. Abaixo do lobo direito situa-se a vesícula 
biliar, uma bolsa de 9 cm, aproximadamente, que tem a capacidade de coletar cerca de 50 ml 
de bile produzida pelo fígado. 
O fígado, junto com o baço e a medula óssea são os órgãos responsáveis pela hematopoese, 
formação e desenvolvimento das células sanguíneas. São também denominados órgãos 
hematopoiéticos. 
As funções do fígado são as seguintes: 
- Integração entre os vários mecanismos energéticos do organismo. 
- Armazenar e metabolizar as vitaminas. 
- Fazer a síntese das proteínas plasmáticas. 
- Desintoxicação de toxinas químicas produzidas pelo organismo. 
- Desintoxicação de toxinas químicas externas ao organismo. 
- Filtragem mecânica de bactérias. 
- Controlar o equilibrio hidro-salínico normal. 
- Secreção da bile. 
 
 
 
 
 
 
 
 
As múltiplas funções do fígado 
Ele participa do processo de digestão, armazena vitaminas, anula o efeito de drogas, estoca 
energia, produz compostos necessários à coagulação do sangue - apenas para citar alguns 
de seus trabalhos mais conhecidos. É de se imaginar que um órgão assim tão importante 
deva ser extremamente complexo, de difícil tratamento. E ele é, de fato. O fígado ainda 
representa um intrincado desafio para a medicina. Tanto que ainda não existe remédio capaz 
de reavivar as funções de um fígado que já entrou em falência. Uma vez mortas, as células 
hepáticas (de hepar, palavra grega para fígado) não se recuperam. Contudo, se é difícil curar 
um fígado doente, a incrível versatilidade de um fígado saudável tem dado esperança de vida 
a milhares de pessoas em todo o mundo. 
O fígado por ser o órgão em que ocorre a maior parte das reação metabólicas, qualquer 
difunção deste, é de uma grande preocupação. A maior parte das doenças do fígado é 
acompanhada por Icterícia, ou seja, o doente fica com a pele em um tom amarelado. 
 
 
Uma doença típica é a Hepatite, que tem origem viral. Ela pode ser classificada em tipo A, B, 
C, D, E. 
Outra doença é a Cirrose, que é causada pela formação de tecido fibroso no fígado, 
substituindo o tecido morto. 
Hemocromatose é uma doença genética que afeta o fígado. 
Câncer de fígado é uma anormalidade nos hepatócitos, que se multiplicam 
descontroladamente, gerando sérios agravamentos. 
O fígado é um órgão maciço, constituído por células chamadas hepatócitos. 
Localiza-se na parte superior direita do abdome e é a maior glândula do organismo. 
O fígado é um órgão extremamente importante, uma "usina" produtora de diversas 
substâncias. Ele recebe o sangue venoso, que vem do aparelho digestivo através de uma 
grande veia: a veia porta. 
 
VESÍCULA BILIAR 
A vesícula biliar é um saco membranoso, em forma de pêra, e é um reservatório alongado, 
situado na face inferior do fígado (lado direito). É um órgão muscular em que se acumula a 
bile no intervalo das digestões (até 50 cm3), a bile é produzida pelo fígado, passa pela 
vesícula biliar através de um pequeno tubo chamado ducto cístico. Os tecidos que constituem 
as paredes musculares da vesícula biliar concentram a bile, absorvendo grande parte da sua 
água e mantêm-na recolhida até o início do processo de digestão. 
Quando estimulada, a vesícula biliar contrai-se e manda a bílis concentrada através do ducto 
biliar até o intestino delgado, auxiliando a digestão. 
A afecção mais freqüente da vesícula biliar é a presença de cálculos que ocorrem devido à 
existência de quantidades excessivas de cálcio e colesterol na bílis. 
Esquema da Vesícula Biliar 
 
 
 
A vesícula biliar tem cerca de 7-10cm de comprimento em humanos e tem uma aparência 
verde-escuro devido ao seu conteúdo (bile), não ao seu tecido. É conectada ao fígado ao 
duodeno través do trato biliar.O ducto cístico sai da vesícula biliar e se une ao ducto hepático 
comum para formar o ducto coléducio (ducto biliar comum). 
O ducto colédoco então se une ao ducto pancreático e entra no duodeno através da ampola 
hepatopancreática (de Vater) na papila maior do duodeno (de Vater). É vascularizada pela 
artéria cística. 
Função: vesícula biliar armazena bile, que é lançada quando a comida contendo gordura 
entra no trato digestivo, estimulando a secreção de colecistoquinina (CCK). A bile emulsifica 
gorduras e neutraliza ácidos na comida parcialmente digerida. 
Depois de ser armazenada na vesícula biliar, a bile se torna mais concentrada do que quando 
saiu do fígado, aumentando sua potência e intensificando seu efeito nas gorduras. A maior 
parte da digestão ocorre no duodeno. 
 
INTESTINO DELGADO 
 
O intestino delgado, que consiste em um duodeno, jejuno e íleo, estende-se do piloro até a 
junção ileocecal onde o íleo une-se ao ceco, a primeira parte do intestino grosso.O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 7,5 m de comprimento por 4 cm de 
diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 
m) e íleo (cerca de 1,5 cm). 
A porção superior ou duodeno tem a forma de ferradura e compreende o piloro, esfíncter 
muscular da parte inferior do estômago pela qual este esvazia seu conteúdo no intestino. 
A digestão do quimo ocorre predominantemente no duodeno e nas primeiras porções do 
jejuno. No duodeno atua também o suco pancreático, produzido pelo pâncreas, que contêm 
diversas enzimas digestivas. Outra secreção que atua no duodeno é a bile, produzida no 
fígado e armazenada na vesícula biliar. O pH da bile oscila entre 8,0 e 8,5. Os sais biliares 
 
 
têm ação detergente, emulsificando ou emulsionando as gorduras (fragmentando suas gotas 
em milhares de microgotículas). 
O suco pancreático contém ainda o tripsinogênio e o quimiotripsinogênio, formas inativas em 
que são secretadas as enzimas proteolíticas tripsina e quimiotripsina. Sendo produzidas na 
forma inativa, as proteases não digerem suas células secretoras. Na luz do duodeno, o 
tripsinogênio entra em contato com a enteroquinase, enzima secretada pelas células da 
mucosa intestinal, convertendo-se me tripsina, que por sua vez contribui para a conversão do 
precursor inativo quimiotripsinogênio em quimiotripsina, enzima ativa. 
A tripsina e a quimiotripsina hidrolisam polipeptídios, transformando-os em oligopeptídeos. A 
pepsina, a tripsina e a quimiotripsina rompem ligações peptídicas específicas ao longo das 
cadeias de aminoácidos. 
A mucosa do intestino delgado secreta o suco entérico, solução rica em enzimas e de pH 
aproximadamente neutro. Uma dessas enzimas é a enteroquinase. Outras enzimas são as 
dissacaridades, que hidrolisam dissacarídeos em monossacarídeos (sacarose, lactose, 
maltose). No suco entérico há enzimas que dão sequência à hidrólise das proteínas: os 
oligopeptídeos sofrem ação das peptidases, resultando em aminoácidos. 
No intestino, as contrações rítmicas e os movimentos peristálticos das paredes musculares, 
movimentam o quimo, ao mesmo tempo em que este é atacado pela bile, enzimas e outras 
secreções, sendo transformado em quilo. 
A absorção dos nutrientes ocorre através de mecanismos ativos ou passivos, nas regiões do 
jejuno e do íleo. A superfície interna, ou mucosa, dessas regiões, apresenta, além de 
inúmeros dobramentos maiores, milhões de pequenas dobras (4 a 5 milhões), chamadas 
vilosidades; um traçado que aumenta a superfície de absorção intestinal. As membranas das 
próprias células do epitélio intestinal apresentam, por sua vez, dobrinhas microscópicas 
denominadas microvilosidades. O intestino delgado também absorve a água ingerida, os íons 
e as vitaminas. 
Os nutrientes absorvidos pelos vasos sanguíneos do intestino passam ao fígado para serem 
distribuídos pelo resto do organismo. Os produtos da digestão de gorduras (principalmente 
glicerol e ácidos graxos isolados) chegam ao sangue sem passar pelo fígado, como ocorre 
com outros nutrientes. Nas células da mucosa, essas substâncias são reagrupadas em 
triacilgliceróis (triglicerídeos) e envelopadas por uma camada de proteínas, formando os 
quilomícrons, transferidos para os vasos linfáticos e, em seguida, para os vasos sangüíneos, 
onde alcançam as células gordurosas (adipócitos), sendo, então, armazenados. 
 
 
 
DUODENO 
 
O duodeno – a primeira e menor parte do intestino delgado – também é a parte mais larga e 
fixa, segue um formato de C em torno da cabeça do pâncreas. 
O duodeno é um tubo de cerca de 2 a 3 centímetros de diâmetro e cerca 25 centímetros de 
comprimento que liga o estômago ao intestino delgado. Tem esse nome porque teria o 
tamanho de doze (latino "duodecim") dedos. É dividido em quatro partes, mas as duas partes 
iniciais (primeira e segunda porções do duodeno) guardam 95% das doenças. Na realidade, o 
duodeno faz parte do intestino delgado, sendo considerado sua primeira parte. 
É no duodeno que o suco biliar, vindo da vesícula biliar e anteriormente do fígado, se junta ao 
alimento sobre a Papilla duodeni major. Pela mudança de pH entre o estômago e o duodeno, 
diversas enzimas digestivas são ativadas. O duodeno é a porção primaria do intestino 
delgado (ou fino) possui diversas vilosidades. 
No duodeno, o ácido gástrico é neutralizado e as enzimas duodenais continuam a digerir o 
alimento, fracionando-o em partículas ainda menores, de modo que elas possam ser 
absorvidas pela corrente sanguínea para nutrir o organismo. O interior do estômago e do 
duodeno é notavelmente resistente à lesão pelo ácido e pelas enzimas digestivas presentes. 
No entanto, ele pode tornar-se irritado, desenvolver úlceras, ser obstruído e desenvolver 
tumores. 
 
 
O duodeno, a região mais curta, é retroperitoneal. Começa no esfincter do piloro do estomago 
e estende-se por cerca de 25 cm até se fundir com o jejuno. Duodeno significa “12”; é assim 
chamado porque é tão longo quanto a largura de 12 dedos. 
INTESTINO GROSSO 
 
O intestino grosso consiste no ceco, apêndice, nos colos ascendentes, transverso e sigmóide; 
no reto e no canal anal. O intestino grosso pode ser distinguido do intestino delgado através 
das tênias do colo e de saculações. 
É o local de absorção de água, tanto a ingerida quanto a das secreções digestivas. Uma 
pessoa bebe cerca de 1,5 litros de líquidos por dia, que se une a 8 ou 9 litros de água das 
secreções. Glândulas da mucosa do intestino grosso secretam muco, que lubrifica as fezes, 
facilitando seu trânsito e eliminação pelo ânus. 
Mede cerca de 1,5 m de comprimento e divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon 
transverso, cólon descendente, cólon sigmóide e reto. A saída do reto chama-se ânus e é 
fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal. 
Numerosas bactérias vivem em mutualismo no intestino grosso. Seu trabalho consiste em 
dissolver os restos alimentícios não assimiláveis, reforçar o movimento intestinal e proteger o 
organismo contra bactérias estranhas, geradoras de enfermidades. 
As fibras vegetais, principalmente a celulose, não são digeridas nem absorvidas, contribuindo 
com porcentagem significativa da massa fecal. Como retêm água, sua presença torna as 
fezes macias e fáceis de serem eliminadas. 
 
 
O intestino grosso não possui vilosidades nem secreta sucos digestivos, normalmente só 
absorve água, em quantidade bastante consideráveis. Como o intestino grosso absorve muita 
água, o conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados. 
O intestino grosso tem um importante trabalho na absorção da água (o que determina a 
consistência do bolo fecal). Mede cerca de 1,5 m de comprimento. 
Ele divide-se em ceco, cólon ascendente, cólon transverso, cólon descendente, cólon 
sigmóide e reto. Uma parte importante do ceco é o apêndice vermiforme vestigial, com cerca 
de 8 cm de comprimento, cuja posição se altera com freqüência. A saída do reto chama-se 
ânus e é fechada por um músculo que o rodeia, o esfíncter anal. 
Alimentos no Intestino Grosso 
Os alimentos e materiais de secreção atravessam o intestino movidos por contrações rítmicas 
ou movimentos peristálticos de seus músculos, que se produz 7 vezes por minuto. O intestino 
grosso não possui vilosidades nem segrega sucos digestivos, normalmente só absorve água, 
em quantidade bastante consideráveis. Entretanto, todas as substâncias alimentícias podem 
ser assimiladas, como no intestino delgado. Como o intestino grosso absorve muita água, o 
conteúdo intestinal se condensa até formar detritos inúteis, que são evacuados. 
 
 
APÊNDICE 
O apêndice faz parte do sistemadigestivo e está localizado logo no início do intestino grosso, 
conectado ao ceco (um divertículo natural com que se inicia o intestino grosso, e onde se 
abrem o íleo, o cólon e o apêndice). O apêndice é uma estrutura tubular fechada na 
extremidade posterior e mede cerca de 5 a 10 cm de comprimento e 0,5 a 1 cm de largura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RETO 
O reto é uma câmara que inicia no final do intestino grosso, logo após o cólon sigmóide, e 
termina no ânus, tem um comprimento aproximado de 15cm. Apresenta uma porção dilatada, 
a ampola do reto, é a sua parte final, estreitada, denominada canal anal, atravessa o conjunto 
de partes moles que oblitera, inferiormente, a pelve óssea e recebe o nome de períneo. O 
reto apresenta uma flexura sacral, com convexidade posterior e, na junção do canal anal, a 
flexura anorretal, com convexidade anterior. No nível desta sua flexura alça do músculo 
puberretal encaixa-se na sua concavidade (voltada posteriormente). Estão presentes 
também três, flexura laterais: flexura súpero-lateral direita, flexura intermédio-lateral esquerda 
e flexura ínfero-lateral direita. Comumente, o reto encontra-se vazio, pois as fezes são 
armazenadas mais acima, no cólon descendente. A função do reto é guardar as fezes, antes 
de serem eliminadas pelo organismo, através do ânus. 
 
CANAL ANAL 
De acordo com o autor Henry Gray, o canal anal começa ao nível do ápice da próstata e 
termina no ânus, mede de 2,5 a 4 cm de comprimento e forma um ângulo com a parte inferior 
do reto. A metade do canal anal apresenta várias pregas verticais conhecidas como colunas 
retais, produzidas por um preguiamento da mucosa em torno de um plexo venoso. São 
separadas entre si por sulcos (seios retais) que termina distalmente em pequenas pregas 
semelhantes a válvulas, denominadas válvulas anais, que unem as extremidades inferiores 
das colunas retais. 
 
 
 
 
 
ÂNUS 
O ânus é a abertura localizada na extremidade distal do trato digestivo, através da qual o 
material inútil deixa o organismo. O ânus é parcialmente formado por camadas superficiais do 
corpo, inclusive a pele, e, em parte, pelo intestino. O ânus é revestido por uma continuação 
da pele externa. Um anel muscular (esfíncter anal) mantém o ânus fechado.

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