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APS- SISTEMA DIGESTÓRIO

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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA 
D962485 - THAIS TORRES GONCALVES 
F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA 
F306HI0 - BRUNA DA CRUZ GODOY SENA 
F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA 
N551410 - DANIEL JUNIOR TREZENA LEITE 
N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI 
F338240 - LARISSA SOUZA DE TORRES 
G27FBG5 - TAMIRES OLIVEIRA DA SILVA 
N521CF3 - HUGO CASSIANO DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
SISTEMA DIGESTÓRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
 
F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA 
D962485 - THAIS TORRES GONCALVES 
F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA 
F306HI0 - BRUNA DA CRUZ GODOY SENA 
F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA 
N551410 - DANIEL JUNIOR TREZENA LEITE 
N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI 
F338240 - LARISSA SOUZA DE TORRES 
G27FBG5 - TAMIRES OLIVEIRA DA SILVA 
N521CF3 - HUGO CASSIANO DOS SANTOS 
 
Trabalho apresentado no curso de 
graduação em Fisioterapia da 
Universidade Paulista - Campus 
Tatuapé. 
 
Orientador: Profº Dr. Valter A.R. 
Viana 
 
SUMÁRIO 
 
 
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6 
1.BOCA .............................................................................................................. 7 
1.1 LÁBIO .................................................................................................... 7 
1.2 LÍNGUA .................................................................................................... 8 
1.3 DENTES ................................................................................................... 9 
1.4 EPIGLOTE .............................................................................................. 10 
1.5 ARCO PALATOFARÍNGEO .................................................................... 11 
1.6 ARCO PALATOGLOSSO ....................................................................... 11 
1.7 TONSILAS PALATINAS ......................................................................... 11 
1.8 MÚSCULO MILO HIÓIDEO .................................................................... 12 
1.9 BOCHECHAS ......................................................................................... 12 
1.10 ANEL LINFÁTICO ................................................................................. 13 
1.11 GLÂNDULAS SALIVARES ................................................................... 13 
1.12 PARÓTIDAS ......................................................................................... 14 
1.13 SUBMANDIBULARES .......................................................................... 14 
1.14 SUBLINGUAIS ...................................................................................... 14 
1.15 ALVÉOLOS ........................................................................................... 15 
1.16 PALATO DURO .................................................................................... 15 
1.17 PALATO MOLE .................................................................................... 15 
1.18 UVÚLA .................................................................................................. 17 
1.19 FARINGE .............................................................................................. 17 
2. ESÔFAGO ................................................................................................... 18 
2.1 ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR.................................................. 19 
2.2 ARCO DA ORTA .................................................................................... 19 
 
2.3 BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO ................................................... 19 
2.4 ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR ................................................... 20 
2.5 ESÔFAGO CERVICAL ........................................................................... 20 
2.6 ESÔFAGO TORÁCICO .......................................................................... 20 
2.7 ESÔFAGO ABDOMINAL ........................................................................ 20 
2.8 MUCOSA ................................................................................................ 20 
2.9 DOENÇAS DO ESÔFAGO ..................................................................... 21 
3. ESTÔMAGO ................................................................................................ 22 
3.1 DIVISÕES DO ESTÔMAGO ................................................................... 22 
3.2 MUSCULATURA DO ESTÔMAGO ........................................................ 23 
3.3 HISTOLOGIA DO ESTÔMAGO .............................................................. 23 
3.4 CÉLULAS GÁSTRICAS SECRETORAS ................................................ 24 
3.5 CÉLULAS PARIETAIS ............................................................................ 24 
3.6 CÉLULAS PRINCIPAIS .......................................................................... 24 
3.7 CÉLULAS ENTEROENDÓCRINAS ........................................................ 24 
3.8 REGULAÇÃO DO ESTÔMAGO ............................................................. 25 
3.9 FUNÇÃO ................................................................................................. 25 
3.10 MOBILIDADE GÁSTRICA .................................................................... 26 
3.11 FATORES NO ESTÔMAGO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO ...................................................................... 28 
3.12 FATORES NO DUODENO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO ...................................................................... 29 
3.13 IMPORTÂNCIA DE ALGUNS ESTÍMULOS NO DUODENO ADIAREM O 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO ...................................................................... 29 
3.14 CURIOSIDADES .................................................................................. 31 
4. INTESTINO DELGADO ............................................................................... 32 
4.1 DUODENO ............................................................................................. 33 
 
4.2 JEJUNO .................................................................................................. 33 
4.3 ÍLEO........................................................................................................ 33 
4.4 SEGMENTAÇÕES RÍTMICA .................................................................. 34 
4.5 MOVIMENTOS PENDULARES .............................................................. 34 
4.6 PERISTALTISMO ................................................................................... 34 
5. INTESTINO GROSSO.................................................................................. 35 
5.1 CECO ..................................................................................................... 36 
5.2 COLO OU CÓLON.................................................................................. 36 
5.3 RETO ...................................................................................................... 36 
6. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS............................................................................. 37 
6.1 DENTES ................................................................................................. 37 
6.2 LÍNGUA .................................................................................................. 37 
6.3 GLÂNDULAS SALIVARES ..................................................................... 37 
6.4 FÍGADO ..................................................................................................38 
6.5 VESÍCULA BILIAR .................................................................................. 38 
6.6 PÂNCREAS ............................................................................................ 38 
CONCLUSÃO ................................................................................................... 39 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 40 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Os seres humanos precisam de alimentos para conseguir energia e se 
desenvolver. Para os alimentos consumidos serem aproveitados, o organismo o 
altera. E esse processo recebe o nome de digestão. Os órgãos que participam 
do sistema digestório são a boca, esôfago, o estômago, e os intestinos delgado 
e grosso, além desses também fazem parte do sistema 
os órgãos digestórios acessórios, dentes, língua, as glândulas salivares, o 
fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
 
1.BOCA 
A boca, mais conhecida como cavidade oral, é a parte onde se inicia o sistema 
digestório. Ela se comunica com o exterior por uma abertura oral. Formada pelas 
bochechas, língua, dentes, palatos duros, entre outros. 
É uma cavidade cheia de mucosas, no qual os alimentos são umidificados pela 
saliva que é produzida pelas glândulas salivares. 
Ocorre nela a mastigação, com o auxílio dos dentes e a língua que ajudam no 
preparo dos alimentos para a digestão, ocorrendo a digestão mecânica de 
primeiro momento. [1] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.1 LÁBIO 
Os lábios são extremidades mucosas da boca. Ela é dívida em partes superior e 
inferior. É através da hereditariedade que se adquire as características labiais, 
como por exemplo, a cor, formato, largura. 
 
8 
 
O lábio tem três divisões principais, a região interna do lábio é úmida, onde se 
encontra a mucosa labial. A região onde está localizada a zona de transição é 
seca, que é a vermelhidão labial, e a porção exterior do lábio, onde está a pele. 
Na parte externa dos lábios folículo piloso, glândula sebácea, glândula 
sudorípara, mucosa com queratina e conjuntivo denso. O folículo piloso é uma 
estrutura dérmica com a função revestir e produzir o pelo. A glândula sebácea é 
fica na pele que secretam uma matéria oleosa, chamada sebo, para lubrificar. 
Por fim a glândula sudorípara, tem um canal excretor que elimina diferentes 
substâncias em poros na pele. 
Na parte interna dos lábios está a mucosa labial e glândulas salivares. A mucosa 
reveste a cavidade oral, sempre úmida. As glândulas salivares produzem 
elementos que atuam na defesa do organismo. 
 
1.2 LÍNGUA 
A língua é um órgão muscular, localizada na cavidade oral, formada por músculo 
estriado esquelético revestido por uma membrana mucosa composta por 
músculos intrínsecos e músculos extrínsecos. 
Os músculos intrínsecos são responsáveis pela sua alteração de forma, ou seja, 
por encurtar, estreitar e achatar a língua. Formados por músculo longitudinal, 
músculo vertical e músculo horizontal. 
Os músculos extrínsecos a prendem à mandíbula, ao osso hioide, ao processo 
estiloide e ao palato, esses músculos são: por músculo genioglosso, músculo 
hioglosso e músculo condroglosso. Que ao se contraírem, movimentam a língua 
em todas as direções. 
A língua se divide em cavidade oral, e a cavidade faríngea. Na cavidade oral tem 
uma divisão chama “dois terços anteriores”, que seria a face anterior e face 
inferior. A face anterior é formada pelo dorso, margens, face inferior e ápice da 
língua. Possui também o sulco longitudinal que a divide em 2 metades. 
A face inferior repousa sobre o assoalho da boca e está unida a ele por uma 
prega vertical chama frênulo da língua. 
No terço posterior é formado pela raiz da língua, é voltado para a parte oral da 
faringe, a orofaringe. 
A língua tem participação no paladar, mastigação, deglutição e fonação. 
9 
 
Na fala seus formatos e posições contribuem para determinação de som que 
será emitido. Uma de suas principais funções é iniciar o processo digestivo. Ela 
está relacionada com percepção de sabores. 
As papilas nervosas na parte superior da língua têm diversos receptores capazes 
de captar distintos sabores, como, doce, salgado, azedo e amargo. A 
sensibilidade gustativa varia de acordo com a região em que ela se localiza. 
As papilas do fundo da língua são mais sensíveis a sabores amargos. Nas 
regiões laterais mais ao fundo estão as papilas com sensibilidade ao azedo. Nas 
laterais da ponta está a região com papilas sensíveis ao salgado. Na ponta estão 
as papilas mais sensíveis ao doce. [3] 
 
1.3 DENTES 
Os dentes são estruturas resistentes localizadas na boca, que tem como função 
a quebra do alimento em partículas menores para facilitar o processo digestivo. 
[4] 
O dente tem três partes diferentes, a coroa, raiz e colo do dente. 
A Coroa é a parte do dente exposta na cavidade oral, ela tem uma camada 
superficial chamada esmalte, na qual é super-rígida e dura da coloração branca 
a amarelada. 
A raiz é a parte interna, responsável pelo suporte dental, é através dela que o 
osso está inserido o osso. Fica totalmente coberta pela gengiva. Possui uma 
abertura, chamada forame, sendo o forame possui uma comunicação com a 
polpa, dentina e esmalte. A polpa está localizada no centro do dente, é através 
dela que passam nervos e vasos sanguíneos. A dentina é uma substância 
semelhante ao osso que envolve a polpa. O esmalte envolve a dentina na região 
da coroa, é uma substância rígida composta por alta concentração de sais 
minerais. 
O total de dentes em uma pessoa adulta é de trinta e dois, dezesseis dentes da 
arcada superior e dezesseis na arcada inferior. Classificados em quatro grupos: 
Incisivos, caninos, molares e pré-molares. Além de cada um obter sua função. 
São quatro dentes incisivos, localizados na parte frontal, dois do lado esquerdo 
e dois do lado direito. São responsáveis por cortar o alimento. 
10 
 
Dois dentes caninos, cada ser humano possui um de cada lado, conhecidos 
também como “presas”. Responsáveis por cortar e rasgar o alimento. 
Seis molares, três de cada lado. O último molar, chamado siso pode ser 
removido, ou não nascer em alguns casos. Responsáveis por triturar o alimento. 
Por fim os pré-molares são quatro, dois de cada lado também. São responsáveis 
por triturar também. 
 
1.4 EPIGLOTE 
A epiglote se localiza atrás da língua e no início da faringe, ela tem como principal 
função impedir a ligação da faringe com a glote durante a deglutição, ou seja, 
evita que alimentos e bebidas entrem na via respiratória. A epiglote se fecha no 
processo de deglutição permitindo que os alimentos que ingerimos passem com 
segurança para o sistema digestório. 
O processo acontece da seguinte forma, na deglutição a laringe se eleva, 
enquanto a epiglote se abaixa, ocasionando o fechamento da laringe, permitindo 
assim a passagem do alimento para o esôfago, enquanto durante a respiração 
a epiglote se eleva permitindo assim um acesso livre para a laringe permitindo a 
passagem de ar. Sendo assim, fica entendido que sua principal função é impedir 
que houvesse comunicação entre os sistemas respiratório e digestivo. 
A epiglote se desenvolve a partir do quarto arco faríngeo, composta por uma 
fibrocartilagem coberta por mucosa. Ela se fixa na parte dorsal da cartilagem da 
face tireoide, as suas laterais se fixam as cartilagens aritenoides e sua parte 
inferior da face anterior tem um ligamento hioepiglótico, que a liga ao osso hioide. 
A epiglote é dívida em duas faces, face lingual e face laríngea. A face língua é 
recoberta por tecido epitelial escamoso, que entra em contato com o bolo 
alimentar. A laríngea é recoberta por epitélio respiratório. Existe também um 
espaço pré-epiglótico entre a face lingual da epiglote e a membrana tireohióidea, 
que contém tecido adiposo. 
Durante a deglutição, o osso hioide eleva-se, o que faz com que a epiglote se 
mova dorsalmente para cobrir a abertura laríngea. Isto é conseguido graças a 
três músculos: os músculos ariepiglóticos, tireoaritenoides e tireoepiglóticos. 
 
11 
 
1.5 ARCO PALATOFARÍNGEO 
O arco palatofaríngeo é um musculo que forma um arco posterior no palato mole. 
Um musculo longitudinal que se estende do palato a faringe, pertencendo ao 
grupo muscular do palato e grupo muscular da faringe. Atuando na região 
muscular da faringe ele leva a mesma superiormente, anteriormente e 
medialmente. Sendo assim, com função de auxiliar na deglutição. 
O músculo palatofaríngeo tem origem no palato duro, ele desce 
posterolateralmente ao longo da parede faríngea, formando uma projeção 
notável posteriormente à tonsila faríngea e anteriormente à tonsila palatina, 
chamada de arco palatofaríngeo. 
 
1.6 ARCO PALATOGLOSSO 
O arco palatoglosso é um musculo que forma um arco lateralmente ao palato 
mole. 
Ele tem origem na aponeurose palatina, e sua inserção é na região póstero-
lateral da língua, contendo fibras que se entrelaçam na musculatura da língua. 
Agindo no ístmo orofaríngeo aproximando os arcos correspondentes durante a 
digestão, também elevando a língua. 
 
1.7 TONSILAS PALATINAS 
As tonsilas palatinas mais conhecidas como amígdalas, fazem parte do anel de 
Waldeyer. Localizadas na orofaringe, são constituídas por tecidos linfáticos, ricos 
em glóbulos brancos. 
As tonsilas são estruturas arredondadas na parte de trás da boca, ao lado da 
garganta, ela tem uma visualização melhor quando se está inchada. 
Ela participa do processo digestivo, e tem uma grande importância no sistema 
imunológico. Sua principal função é produzir anticorpos para combater infecções 
contra vírus e bactérias.[2] 
 
12 
 
1.8 MÚSCULO MILO HIÓIDEO 
O musculo milo hioideo, é um dos músculos supra-hióideos. Os músculos supra-
hióideos formam o assoalho da boca, possui um papel na mastigação, deglutição 
e fala. 
O musculo milo hioideo, tem a função de conectar o osso hioideo ao crânio e 
facilitar a fala e a deglutição, elevando o assoalho da boca e o osso hioide 
rebaixando a mandíbula. 
Ele tem origem na linha milo hioidea na superfície interna da mandíbula, e a sua 
inserção é na rafa milo hioidea, corpo do osso hióide. 
Com a sua função de elevação do hióide de do assoalho da boca, o músculo 
milo hioideo auxilia a deglutição ao pressiona a língua conta o palato duro, 
empurrando assim o bolo alimentar em direção à faringe. 
 
1.9 BOCHECHAS 
As bochechas são as paredes que delimitam a boca. Nelas, podemos encontrar 
um músculo facial, que forma as bochechas, chamado bucinador. E atua de 
forma indireta na mastigação, empurrando o bolo de alimento de volta aos dentes 
para serem mastigados, auxiliando a se manter no devido lugar. 
A parte de fora das bochechas é extensa, internamente é menor e está limitado 
pelo fórnice do vestíbulo e pela prega pterigomandibular. Esta prega é formada 
pelo ligamento pterigomandibular, coberto por mucosa, o qual, fica bem visível 
ao abrir amplamente a boca. 
Na altura do segundo molar superior, é onde se abre o ducto parotídeo, protegido 
pela papila parotídea, que é uma estrutura por onde a saliva, produzida pela 
glândula parótida que passa pelo ducto parotídeo, é lançada na cavidade bucal. 
As principais estruturas dela são: Limite lateral da boca Parte externa: pele; Parte 
interna: Mucosa; Músculos e glândulas; Fundo de Sulco. 
Na parede posterior é o local onde se abre a passagem para a faringe. É uma 
abertura que forma mais uma ligação com os canais internos. O istmo das 
fauces, formado pela raiz da língua, liga os dois lados da passagem. O contorno 
dessa abertura é formado pelo véu palatino. O contorno inferior do véu palatino 
13 
 
apresenta uma saliência em forma de cone, a úvula. Essa é a estrutura que 
contém um músculo especial para se movimentar, o músculo da úvula. 
O vestíbulo oral, é uma cavidade limitada externamente pelos lábios e 
bochechas e internamente pelos dentes e processos alveolares recobertos pela 
mucosa. A mucosa interna, forma um sulco que os une, que é conhecido como 
o fórnice do vestíbulo. Dessa forma, após a mucosa se dobrar no fórnice, ela 
passa a recobrir o osso alveolar e recebe o nome de mucosa alveolar. 
Esta se comunica com uma mucosa muito especializada, espessa e mais clara 
chamada de gengiva. O limite entre a gengiva e as duas mucosas é perceptível 
por meio de uma linha, conhecida como junção mucogengival. 
São encontrados no vestíbulo da boca: Pregas mucosas, que unem a mucosa à 
gengiva dos lábios e da bochecha; os freios labiais superior e inferior (estruturas 
medianas); Freios laterais, menores, encontrados na região dos dentes caninos 
e pré-molares. 
 
1.10 ANEL LINFÁTICO 
O anel linfático forma a primeira linha de defesa imunológica do sistema 
digestório, e assim protege a entrada dos tubos digestivo e respiratório dos 
agentes do meio externo. 
O conjunto de tecidos linfoides localizados na cavidade oral e composto pelas 
tonsilas faríngea (adenoide), palatina (amídala) e lingual recebe o nome de Anel 
Linfático de Waldeyer, ou anel de Waldeyer. [6] 
 
1.11 GLÂNDULAS SALIVARES 
As Glândulas Salivares, consideradas glândulas exócrinas, são responsáveis 
pela secreção da saliva, que consiste em Parótidas, Submandibulares e 
Sublinguais, e são formadas por grãos aglomerados, chamados de ácinos. A 
partir deles, formam ductos ramificados que liberam a saliva, um fluido 
lubrificante, que contêm enzimas que iniciam o processo digestivo dos alimentos 
e contém anticorpos para evitar infecções na boca e garganta, para os diversos 
pontos espalhados pela cavidade bucal. 
14 
 
A saliva é produzida por um reflexo estimulado pelo aroma, sabor, característica 
visual. Ela é rica em enzimas digestivas, como amilase salivar, que atua na 
quebra de grandes moléculas. 
Existem três tipos de glândulas. A glândulas parótidas, são as maiores glândulas 
salivares, tem a maior produção e secreção de saliva. Localizada na frente da 
orelha e atrás da mandíbula. 
As glândulas submandibulares, estão localizadas na parte posterior da boca. E 
as glândulas sublinguais, localizadas por baixo da língua. [5] 
 
1.12 PARÓTIDAS 
 As Glândulas parótida, são as maiores, pesando cerca de 25 a 30 gramas, e 
estão localizadas abaixo e à frente das orelhas. Elas apresentam um sistema de 
ductos que convergem para um ducto único que abre na cavidade oral, o ducto 
de Stensen. O processo infeccioso que forma na porótida, é conhecido como 
caxumba. Estas são responsáveis pela produção de cerca de 30% da saliva, 
que é produzida e rica em amilase e glicoproteínas. 
 
1.13 SUBMANDIBULARES 
 As Glândulas Submandibulares, localiza-se anteriormente a parte mais inferior 
da parótida, protegida pela mandíbula. Pesando cerca de 8 gramas, elas 
produzem aproximadamente 60% da saliva, constituída por amilase e algumas 
glicoproteínas, também apresenta as mucinas. As mucinas são glicoproteínas 
que proporcionam viscosidade à saliva e evitam o ressecamento da mucosa 
bucal. O principal ducto excretor das glândulas submandibulares, abre abaixo 
da língua, próximo ao plano mediano. 
 
1.14 SUBLINGUAIS 
As Glândulas Sublinguais, é a menor das três, pesando cerca de 3 a 5 gramas. 
Localiza-se lateral e inferiormente a língua (abaixo da língua). Produzem 
aproximadamente 5% da saliva, de constituição viscosa e rica em mucina. E 
podem conter até 20 ductos excretores, que se abrem abaixo da língua e são 
“lançados” na cavidade bucal. Entretanto, são de menor extensão. 
15 
 
 
 
1.15 ALVÉOLOS 
Sua função principal é dar suporte aos dentes para que possamos mastigar os 
alimentos. 
O processo alveolar está localizado em cima do osso basal, que fica abaixo do 
ápice (ou extremidade) da raiz do dente,O osso basal é constituído pelas 
mesmas células que formam os ossos do corpo, sendo mais denso que o osso 
alveolar, o que o ajuda a proteger estruturas vitais da boca, como nervos, artérias 
e seios. [6] 
 
1.16 PALATO DURO 
O Palato duro é formado por 3 ossos do crânio: a maxila superior e palatino. Tem 
a função de auxiliar na deglutição, criando um vácuo que direciona o líquido ou 
alimento para que possa ser engolido. Atua também na fala, em conjunto com a 
língua. 
O céu da boca é formado por um forte teto, que possibilita a parte anterior da 
língua, que é aquela que se pode mover livremente, possa fazer força contra ele 
nos processos de mistura e deglutição. 
Estas funções são realizadas pela presença de: Um teto ósseo, sobre a boca; 
Revestimento na sua face inferior; uma membrana mucosa com sua lâmina 
própria, é contínua com o periósteo do osso; um epitélio de tipo estratificado 
escamoso queratinizado; E o palato duro, que é a região anterior do céu da boca. 
[5] 
Lateralmente, a membrana mucosa não é tão aderente ao teto ósseo e está 
presa por fortes feixes de tecido conjuntivo. Entre estes estão dispostas, células 
gordurosas e glândulas. Sua cavidade nasal é coberta pelo epitélio respiratório. 
Já sua cavidade oral é constituída por glândulas salivares. 
 
1.17 PALATO MOLE 
O palato mole, forma a parte de trás do céu da boca, sendo assim, a extensão 
do palato duro. E juntos, eles formam o teto da cavidade oral e o assoalho da 
16 
 
cavidade nasal. É composto por cinco estruturas musculares que agem juntos, 
auxiliando na fala e na pronúncia de consoantes, previnem a entrada de 
alimentos e líquidos na cavidade nasal durante a deglutição, e participam do 
reflexo do vômito. 
Sua estrutura é composta por cinco músculos, que desempenham papéis 
importantes na deglutição e respiração. Os músculos são: 
Tensor do véu palatino: É o único dos 5 músculos que não é inervado pelo 
nervo vago. Atua na ação de deglutição de alimentos, pressionando o palato 
mole. 
Palatofaríngeo: Originado a partir do palato duro, realiza a ação de elevação da 
faringe e laringe, atuando também na respiração. 
Palatoglosso: Tem a função de direcionar o palato mole ao encontro dela, 
atuando na deglutição, e está localizado na região lateral à língua. 
Levantador do véu palatino: É formado a partir do osso temporal e da trompa 
de Eustáquio. Sua função é realizar a elevação do palato mole, atuando na 
deglutição. 
Músculo da úvula: Formado a partir da espinha nasal, sendo responsável pelos 
movimentos da úvula. 
Todos estes músculos são inervados pelo nervo vago, com a exceção do tensor 
do véu palatino. 
O palato mole continua posteriormente ao duro. Suas funções são diferentes do 
palato duro, pois não tem que suportar os movimentos da língua no céu da boca. 
Ele deve ser móvel para que, no momento da deglutição, possa ser levado para 
cima e então fechar a parte nasal da faringe, evitando que os alimentos sejam 
levados para dentro do nariz. 
Possui as seguintes 5 camadas: O epitélio estratificado escamoso; uma lâmina 
própria que contém poucas glândulas e, junto do palato duro, tem a forma de 
uma forte aponevrose; uma camada muscular (posteriormente); uma lâmina 
própria espessa com muitas glândulas; O epitélio estratificado escamoso não 
queratinizado. [6] 
 
17 
 
1.18 UVÚLA 
A úvula é um apêndice cônico do véu palatino, situado na parte posterior da 
boca. Pode receber o nome de goela ou sininho, pela sua semelhança. Essa 
estrutura é encontrada no céu da boca ao lado das amígdalas e tem um papel 
importante na deglutição e emissão de sons da fala. 
O céu da boca, é recoberto por um tecido revestido por uma membrana úmida, 
chamado palato, que é onde a úvula fica localizada. Ela é uma estrutura ímpar 
que fica situada na parte mediana e posterior do palato mole, que é a porção 
muscular do céu da boca com recobrimento de tecido mucoso. [5] 
Ela é uma válvula que se fecha para impedir que a comida chegue ao nariz ou 
faça com que nos engasguemos com ela, ou seja, como se fosse um alarme de 
que algo está a passar pela nossa garganta e é hora de fechar as vias 
respiratórias pra que não entre nem na cavidade nasal, nem na traqueia. 
Assim como outras partes da cavidade bucal, a úvula também pode sofrer com 
inflamações, má formação e outros incômodos. A úvula bífida, por exemplo, é 
um dos quadros mais comuns. [6] 
 
1.19 FARINGE 
A faringe é um órgão que faz parte tanto do sistema digestório quanto do sistema 
respiratório. É um tubo, cujas paredes são musculosas e revestidas de mucosa, 
e que se comunica com o nariz e a boca, ligando a laringe ao esôfago. Ela está 
localizada na altura da garganta, à frente de vértebras cervicais, fixada na base 
do crânio. Pode ser dividida em três regiões: orofaringe, nasofaringe e 
laringofaringe. 
 
NASOFARINGE 
A parte superior da faringe se comunica com as cavidades do nariz, através das 
coanas, e com as orelhas médias, pela tuba auditiva de cada lado. 
 
OROFARINGE 
A região orofaríngea é intermediária entre as outras regiões. Comunica-se com 
a abertura da boca através de uma região denominada istmo das fauces. 
 
18 
 
LARINGOFARINGE 
Mais inferior é a região laringofaríngea, que se comunica com a entrada da 
laringe (no sistema respiratório) e mais abaixo com a abertura do esôfago (no 
sistema digestório). 
 
FUNÇÃO 
A faringe tem a função de ser a passagem do ar inalado e dos alimentos 
ingeridos até os outros órgãos dos sistemas digestório e respiratório. Durante o 
percurso, o ar e o alimento nunca se encontram, devido aos mecanismos que 
bloqueiam a entrada de cada um nas vias erradas. 
Para impedir que o alimento vá para as vias respiratórias, durante a deglutição, 
a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe. Juntamente com isso, 
o palato mole bloqueia a parte superior da faringe evitando também a entrada do 
alimento. 
Durante o processo de digestão, o alimento segue para a faringe depois de ser 
mastigado e engolido. O bolo alimentar formado, percorre toda a faringe através 
de contrações voluntárias e é levado em seguida para o esôfago.[7] 
 
 
 
2. ESÔFAGO 
O Esôfago é um órgão do Sistema digestório e mantem a comunicação entre a 
faringe e o estomago. Ele é um órgão que leva o bolo alimentar até o estômago 
para dar continuidade ao processo digestório e ele faz isso através dos seus 
movimentos peristálticos. 
 
O Esôfago é um tubo de 25cm de comprimento e se localiza na Arcada Dentaria 
Superior (ADS). Seu início aproximadamente na altura da Borda inferior da 
cartilagem cricóide no nível da C6, atravessa o mediastino superior e inferior até 
atravessar o diafragma na altura da T10 terminando por volta da T11, suas 
funções são de transportar o bolo alimentar até o estomago. Esse órgão também 
possui duas leves curvaturas a primeira começa no plano mediano, possui uma 
pequena curvatura para esquerda na altura da raiz do pescoço retorna ao plano 
19 
 
mediano por volta da T5 e antes da T7 ele novamente se curva para esquerda 
até o diafragma.[8] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONSTRIÇÕES DO ESÔFAGO 
 
2.1 ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR 
Fica 15cm dos dentes incisivos superior e causado pelo musculo constritor 
inferior da faringe, esse esfíncter é responsável por abrir o espaço necessário 
para a passagem de alimentos e líquidos. 
 
2.2 ARCO DA ORTA 
Essa constrição fica mais ou menos 22,5cm da ADS. 
 
2.3 BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO 
Fica a cerca de 27,5cm da ADS. 
 
 
20 
 
2.4 ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR 
Resultado da transição do diafragma e fica 40cm da arcada dentaria superior, 
esse esfíncter inferior auxilia na passagem do alimento até o estomago.[9] 
 
2.5 ESÔFAGO CERVICAL 
Representa começo do órgão e faz a ligação com a traqueia e tem 4cm e é 
irrigada pela tireoide inferior. 
 
2.6 ESÔFAGO TORÁCICO 
Representa grande parte doesôfago e tem certa de 18cm, e fica localizado atrás 
do brônquio esquerdo, irrigada com ramos bronquiais e ramos esofágicos da 
parte torácica da aorta. 
 
2.7 ESÔFAGO ABDOMINAL 
É uma região com aproximadamente 3cm, e fica conectada ao diafragma, tem 3 
ramos sendo eles, ramos esofágicos da artéria gástrica esquerda, ramos das 
artérias gástricas curtas e ramos da artéria frênica inferior esquerda. 
 
2.8 MUCOSA 
É a membrana que reveste a parte interior do esôfago e é dividida em três parte. 
 
EPITÉLIO 
É a camada mais interna do esôfago formada por células escamosas. 
Lâmina própria: É uma camada de tecido conjuntivo formada sob o epitélio. 
 
MUSCULARES MUCOSA 
É uma fina camada de músculo que fica localizada sob a lâmina própria. 
 
SUBMUCOSA 
É uma camada de tecido conjuntivo que fica abaixo da mucosa e nela tem vários 
vasos sanguíneos e nervos. É nesta camada que o esôfago apresenta glândulas 
que secretam muco. 
 
MUSCULARES PRÓPRIA 
É uma camada de músculos que se contrai para que o alimento ingerido seja 
empurrado da garganta até chegar ao estomago. 
 
 
21 
 
 
2.9 DOENÇAS DO ESÔFAGO 
 
CÂNCER DO ESÔFAGO 
É uma doença se desenvolve por celular cancerígenas na parede do 
esôfago e algumas dessas causas é o uso de álcool, tabaco e 
distúrbios esofágicos, os sintomas podem ser dificuldade para digerir 
o alimento e muito perda de peso e pode ser tratado com cirurgia e 
quimioterapia e terapias complementares. 
 
INFLAMAÇÃO DO ESÔFAGO 
É uma inflamação tem se relaciona com a esofagite, as causas mais 
comuns que tem relação a esofagite são infecções, gastrite e refluxo 
gástrico. Os sintomas são mal hálito, gosto de amargo na boca, azia 
constante e dor de cabeça. 
 
REFLUXO GASTROESOFÁGICO 
Acontece quando os alimentos que estão no estomago volta para o 
esôfago pois os esfíncteres que estão entre o estômago e o esôfago 
continua aberto não fecha. Quando isso acontece você pode sentir 
desconforto na garganta um amargo na boca e azia. Os tratamentos 
podem incluir medicamentos, bebidas quem contenha cafeína e até 
mesmo medidas educativas, como evitar beber líquido durante uma 
refeição.[8] 
 
 
 
 
 
22 
 
3. ESTÔMAGO 
O estômago é um órgão abdominal, o mais distensível do trato digestório, 
situando- se no quadrante superior esquerdo do abdome, imediatamente abaixo 
do diafragma. É um órgão muscular cavitar e saciforme, o formato varia de 
pessoa e posição onde o indivíduo se encontra, mas tipicamente tem o formato 
de J quando vazio. Este órgão executa três principais funções: armazenamento 
do alimento digerido, assim atingindo a saciedade, quebra mecânica dos 
alimentos ingeridos e digestão química com o auxílio de ácidos e enzimas. Esta 
mistura do alimento digerido com ácidos e enzimas secretados no estômago, 
produz uma massa densa, viscosa e fortemente ácida que é denominada como 
quimo. Uma vez formado, o quimo é transferido do estômago para o intestino 
delgado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.1 DIVISÕES DO ESTÔMAGO 
Cárdia: região imediatamente próximo à junção gastresofágica. 
Fundo: região superior no formato de cúpula à esquerda do diafragma, limitando-
se inferiormente pelo plano horizontal do óstio cardíaco. Neste local se encontra 
os gases provenientes da digestão no estômago. 
 
23 
 
Corpo: maior porção e a principal do estômago, localizada entre o fundo e o antro 
pilórico. 
Parte Pilórica: região terminal no formato similar a um funil, o piloro controla a 
saída do quimo para o duodeno. 
O estômago possui duas curvaturas denominadas anterior e posterior. A 
margem concava menor é a curvatura medial e a margem convexa maior é a 
curvatura latera. O omento menor está localizado entre a curvatura menor e o 
fígado, e o omento maior se encontra junto à curvatura maior. [10] [11] 
 
3.2 MUSCULATURA DO ESTÔMAGO 
A lâmina muscular da mucosa e a túnica muscular do estômago contém 
camadas adicionais de músculo liso além das típicas camadas circular e 
longitudinal. A lâmina muscular da mucosa geralmente contém uma camada 
circular externa adicional de fibras musculares. A túnica muscular apresenta uma 
camada interna adicional de músculo liso, cujas fibras são obliquas. As camadas 
adicionais de músculo liso fortalecem a parede do estômago e desempenham 
atividades essenciais para misturar e amassar o material ingerido na formação 
do quimo. 
 
3.3 HISTOLOGIA DO ESTÔMAGO 
Todas as regiões do estômago são revestidas de epitélio colunar simples, é uma 
lâmina secretora que produz uma cobertura de muco que reveste a superfície 
interna do estômago. A camada de muco protege o epitélio contra as enzimas e 
os ácidos na cavidade do estômago. Depressões rasas, denominadas foveolar 
gástricas, abrem-se na superfície do estômago. As células mucosas no colo de 
cada fovéola gástrica dividem-se ativamente para a reposição das células 
superficiais que são continuamente perdidas no quimo. A substituição contínua 
das células epiteliais proporciona uma defesa adicional contra o conteúdo 
gástrico. Quando os ácidos e as enzimas digestivas do estômago penetram as 
camadas de muco, as células epiteliais danificadas são rapidamente 
substituídas. 
 
24 
 
3.4 CÉLULAS GÁSTRICAS SECRETORAS 
No corpo e no fundo gástricos, cada fovéola gástrica comunica-se com muitas 
glândulas gástricas que se estendem profundamente, penetrando a lâmina 
própria subjacente. Glândulas gástricas são glândulas tubulares ramificadas 
simples, dominadas por três tipos de células secretoras: células parietais, células 
principais e células enteroendócrinas, esparsas entre os outros dois tipos de 
células. As células parietais e principais trabalham conjuntamente para secretar 
cerca de 1.500 ml de suco gástrico por dia. 
 
3.5 CÉLULAS PARIETAIS 
Células que secretam fator intrínseco e ácido clorídrico (HCl) são denominadas 
células parietais. Elas são especialmente comuns ao longo das porções 
proximais de cada glândula gástrica. O fator intrínseco facilita a absorção de 
vitamina B12 através do revestimento intestinal. A vitamina B12 é necessária 
para a eritropoiese normal. O ácido clorídrico reduz o pH do suco gástrico, mata 
microrganismos, quebra as paredes celulares e os tecidos conectivos nos 
alimentos e ativa as secreções das células principais. 
 
3.6 CÉLULAS PRINCIPAIS 
As células principais, ou células zimogênicas, são as mais abundantes nas 
proximidades da base de uma glândula gástrica. Essas células secretam 
pepsinogênio, o qual é convertido pelos ácidos na cavidade do estômago em 
uma enzima proteolítica ativa (proteína digestiva), a pepsina. O estômago de 
recém-nascidos (mas não o de adultos) também produz a renina e a lipase 
gástrica, enzimas importantes para a digestão do leite. A renina coagula as 
proteínas do leite, enquanto a lipase gástrica inicia a digestão das gorduras do 
leite. 
 
3.7 CÉLULAS ENTEROENDÓCRINAS 
Esparsas entre as células parietais e as células principais estão as células 
enteroendócrinas. Essas células produzem pelo menos sete secreções 
diferentes. As células G, por exemplo, são as células enteroendócrinas mais 
25 
 
abundantes nas foveolar gástricas da parte pilórica do estômago. Elas secretam 
o hormônio gastrina. A gastrina, que é liberada quando o alimento entra no 
estômago, estimula a atividade secretora das células parietais e das células 
principais. Também promove a atividade da musculatura lisa na parede gástrica, 
aumentando a movimentação para misturar e amassar o material ingerido. 
 
3.8 REGULAÇÃO DO ESTÔMAGO 
A produção de ácido e enzimas pela túnica mucosa gástrica pode ser 
diretamente controlada pelo sistema nervoso central e regulada indiretamente 
por hormônios locais. A regulação pelo SNC envolve o nervo vago (inervação 
parassimpática) e ramos do plexocelíaco (inervação simpática). A visão ou a 
lembrança de um alimento desencadeia impulsos nervosos motores no nervo 
vago. Fibras parassimpáticas pós-ganglionares inervam as células parietais, 
principais e células mucosas do estômago. A estimulação gera um aumento na 
produção de ácidos, enzimas e muco. A chegada do alimento ao estômago 
estimula receptores de estiramento na parede do estômago e quimiorreceptores 
na túnica mucosa. Contrações reflexas ocorrem nas camadas musculares da 
parede do estômago, e a gastrina é liberada pelas células enteroendócrinas. As 
células parietais e principais respondem à presença da gastrina acelerando sua 
atividade secretora. As células parietais são especialmente sensíveis à gastrina, 
de forma que a velocidade de produção de ácido aumenta mais 
significativamente do que a velocidade de secreção de enzima. 
A ativação simpática leva à inibição da atividade gástrica. Além disso, o intestino 
delgado produz dois hormônios que inibem a secreção gástrica. A secretina e a 
colecistoquinina estimulam a secreção pelo pâncreas e pelo fígado; a diminuição 
da atividade gástrica é um efeito secundário, porém complementar. [10] [12] 
 
3.9 FUNÇÃO 
A função mais importante do estômago é armazenar alimentos ingeridos até que 
eles possam ser esvaziados no intestino delgado a uma taxa adequada para 
digestão e absorção ideais. Mesmo uma refeição rápida, necessita de horas para 
ser digerida e absorvida. Como o intestino delgado é o local primário para esta 
26 
 
digestão e absorção, é importante que o estômago armazene o alimento e o 
regule no duodeno a uma taxa que não rompa as capacidades do intestino 
delgado. 
Por meio dos movimentos de mistura do estômago, o alimento ingerido é 
pulverizado e misturado a secreções gástricas. O conteúdo estomacal deve ser 
convertido em quimo antes de poder ser esvaziado no duodeno. 
 
Agora falaremos como o estômago realiza essas funções e iremos examinar os 
quatros processos básicos digestivos, dos quais são: mobilidade, secreção, 
digestão e absorção – e a forma como todos esses relacionam-se ao estômago. 
Iniciaremos com a discussão sobre a mobilidade. 
3.10 MOBILIDADE GÁSTRICA 
A mobilidade gástrica é complexa e sujeita a diversos impulsos reguladores. Os 
quatro aspectos da mobilidade gástrica são: enchimento, armazenamento, 
mistura e esvaziamento. 
 
ENCHIMENTO GÁSTRICO 
O enchimento gástrico envolve o relaxamento receptivo. 
Quando o estômago está vazio há um volume de cerca de 50 ml, mas pode se 
expandir até uma capacidade de aproximadamente 1 litro (1.000 ml) durante uma 
refeição. O estômago pode acomodar essa mudança de 20 vezes no volume 
com pouca alteração na tensão em suas paredes e pouco aumento na pressão 
intragástrica por meio do interior do estômago. 
O interior do estômago tem dobras profundas e durante uma refeição as dobras 
ficam menores e quase achatadas, à medida que o estômago se relaxa 
levemente a cada garfada, semelhante à expansão gradual de uma bolsa de 
água vazia à medida que é preenchida. Este relaxamento reflexo do estômago 
enquanto recebe alimento é chamado de relaxamento receptivo e ele aumenta 
a capacidade do estômago de acomodar o volume adicional de alimento com 
pouco aumento na pressão estomacal. Porém, se mais de um litro de alimento é 
consumido, o estômago fica excessivamente distendido, a pressão intragástrica 
aumenta e a pessoa sente desconforto. O relaxamento receptivo é ativado pelo 
ato de comer e mediado pelo nervo vago. [14] 
27 
 
 
ARMAZENAMENTO GÁSTRICO 
Um grupo de células marca-passo localizados na região superior do fundo do 
estômago gera potenciais de onda lenta que percorrem o estômago na direção 
do esfíncter pilórico a um ritmo de três por minuto. Este padrão sucessivo de 
despolarizações espontâneas – o ritmo elétrico básico do estômago – ocorre 
continuamente e pode ou não ser acompanhado pela contração da camada de 
músculo liso circular do estômago. Dependendo do nível de excitabilidade no 
músculo liso, ele pode ser levado ao limiar por este fluxo de corrente e sofrer 
potenciais de ação, que iniciam ondas peristálticas que percorrem o estômago 
acompanhando o ritmo do REB a uma taxa de três por minuto. 
Quando iniciada, a onda peristáltica se propaga pelo fundo e pelo corpo até o 
antro e o esfíncter pilórico. Como as camadas de músculo são finas no fundo e 
no corpo, as contrações peristálticas nesta região são fracas. Quando as ondas 
atingem o antro, ficam muito mais fortes e vigorosas, porque o músculo ali é 
muito mais espesso. Como apenas fracos movimentos de mistura ocorrem no 
corpo e no fundo, o alimento entregue ao estômago pelo esôfago é armazenado 
no corpo sem ser misturado. A área do fundo normalmente não armazena 
alimentos, mas contém apenas um bolso de gás. O alimento é gradualmente 
levado do corpo para o antro, onde ocorre a mistura. [13] 
 
MISTURA GÁSTRICA 
As fortes contrações peristálticas do antro misturam o alimento com secreções 
gástricas para produzir quimo. Cada onda peristáltica do antro empurra para 
frente o quimo, em direção ao esfíncter pilórico. A contração tônica do esfíncter 
pilórico normalmente o mantém quase fechado, embora não totalmente. A 
abertura é suficientemente grande para que água e outros fluidos atravessem 
com facilidade, mas pequena demais para que o quimo mais espesso atravesse, 
exceto quando empurrado por uma forte contração peristáltica do antro. Mesmo 
assim, dos 30 ml de quimo que o antro pode reter, normalmente alguns mililitros 
do conteúdo do antro vão para o duodeno a cada onda peristáltica. Antes que 
mais quimo possa ser expulso, a onda peristáltica chega ao esfíncter pilórico e 
faz com que ele se contraia com mais força, vedando a saída e bloqueando a 
28 
 
passagem para o duodeno. O volume de quimo do antro que estava sendo 
impelido, mas que não chegou ao duodeno, é bloqueado no esfíncter fechado e 
retorna ao antro apenas para ser movido para frente e retornar de novo, à medida 
que a nova onda peristáltica progride. O movimento para frente e para trás 
mistura completamente o quimo no antro. [15] 
 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO 
O esvaziamento gástrico é amplamente controlado por fatores no duodeno. Além 
de misturar o conteúdo gástrico, as contrações peristálticas do antro também são 
a força de impulsão para o esvaziamento gástrico. A quantidade de quimo que 
escapa para o duodeno com cada onda peristáltica antes que o esfíncter pilórico 
se feche totalmente depende bastante da força do peristaltismo. A intensidade 
do peristaltismo do antro pode variar notavelmente sob a influência de diferentes 
sinais do estômago e do duodeno. Assim, o esvaziamento gástrico é regulado 
por fatores gástricos e duodenais. Esses fatores influenciam a excitabilidade do 
estômago ao despolarizarem ou hiper polarizarem levemente o músculo liso 
gástrico. Esta excitabilidade, por sua vez, é um determinante do nível de 
atividade peristáltica do antro. Quanto maior a excitabilidade, mais 
frequentemente o REB gerará potenciais de ação, maior será o grau de atividade 
peristáltica no antro e mais rápida a taxa de esvaziamento gástrico. [14] 
 
3.11 FATORES NO ESTÔMAGO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO 
 
O principal fator gástrico que influencia a força da contração é a quantidade de 
quimo no estômago. Se os demais fatores se mantiveram iguais, o estômago se 
esvazia a qualquer momento a uma taxa proporcional ao volume de quimo dentro 
dele. A distensão do estômago ativa maior mobilidade gástrica por meio de um 
efeito direto do estiramento no músculo liso, bem como por meio do envolvimento 
dos plexos intrínsecos, do nervo vago e do hormônio estomacal gastrina. Além 
disso, o nível de fluidez do quimo no estômago influencia o esvaziamento 
gástrico. O conteúdo estomacal deve ser convertido em um líquido espesso 
altamente dividido antes de ser esvaziado. Quantoantes o nível adequado de 
29 
 
fluidez puder ser atingido, mais rapidamente o conteúdo está pronto para ser 
evacuado. [16] 
 
3.12 FATORES NO DUODENO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE 
ESVAZIAMENTO GÁSTRICO 
 
Apesar dessas influências gástricas, fatores no duodeno são essenciais no 
controle da taxa de esvaziamento gástrico. O duodeno deve estar pronto para 
receber o quimo e pode adiar o esvaziamento gástrico ao reduzir a atividade 
peristáltica no estômago até que o duodeno esteja pronto para acomodar mais 
quimo. Mesmo se o estômago estiver distendido e seu conteúdo estiver na forma 
líquida, não poderá ser esvaziado até que o duodeno esteja pronto para lidar 
com o quimo. Os quatro fatores duodenais mais importantes que influenciam o 
esvaziamento gástrico são gordura, ácido, hiper tonicidade e distensão. A 
presença de um ou mais desses estímulos no duodeno ativa os receptores 
duodenais adequados, disparando uma reação neural ou hormonal que refreia a 
mobilidade gástrica, reduzindo a excitabilidade do músculo liso gástrico. A 
redução subsequente na atividade peristáltica do antro desacelera a taxa de 
esvaziamento gástrico. 
 
3.13 IMPORTÂNCIA DE ALGUNS ESTÍMULOS NO DUODENO 
ADIAREM O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO 
 
GORDURA 
A gordura é digerida e absorvida mais lentamente do que os outros nutrientes. 
Além disso, a digestão e a absorção de gordura ocorrem dentro do lúmen do 
intestino delgado. Portanto, quando gordura já está no duodeno, maior 
esvaziamento gástrico de mais conteúdos gordurosos do estômago no duodeno 
é evitado até que o intestino delgado tenha processado a gordura já ali. A 
gordura é o estímulo mais potente para a inibição da mobilidade gástrica. Isso 
fica evidente ao compararmos a taxa de esvaziamento de uma refeição rica em 
gorduras (depois de seis horas, parte de uma refeição de bacon e ovos pode 
30 
 
ainda estar no estômago) com a de uma refeição com proteínas e carboidratos 
(uma refeição de carne magra e batatas pode se esvaziar em três horas) 
 
ÁCIDO 
Como o estômago secreta ácido clorídrico (HCl), o quimo altamente ácido é 
esvaziado no duodeno, onde é neutralizado pelo bicarbonato de sódio 
(NaHCO3), secretado no 
lúmen duodenal principalmente pelo pâncreas. O ácido não neutralizado irrita a 
mucosa duodenal e desativa as enzimas digestivas pancreáticas secretadas no 
lúmen duodenal. Portanto, o ácido não neutralizado no duodeno inibe maior 
esvaziamento do conteúdo de ácido gástrico até que a neutralização completa 
possa ser atingida. 
 
 
 
HIPER TONICIDADE 
À medida que moléculas de proteína e amido são digeridas no lúmen duodenal, 
grandes números de moléculas de aminoácido e glicose são liberados. Se a 
absorção dessas moléculas de aminoácido e glicose não acompanha o ritmo da 
taxa na qual a digestão de proteínas e carboidratos ocorre, esses grandes 
números de moléculas permanecem no quimo e aumentam a osmolaridade do 
conteúdo duodenal. A osmolaridade depende do número de moléculas 
presentes, não de seu tamanho, e uma molécula de proteína pode ser dividida 
em várias centenas de moléculas de aminoácido, cada uma com a mesma 
atividade osmótica da molécula de proteína original. Ele é verdadeiro para uma 
grande molécula de amido, que produz muitas moléculas de glicose menores, 
mas também osmoticamente ativas. Como a água se difunde livremente na 
parede duodenal, ela entra no lúmen duodenal, advinda do plasma, à medida 
que a osmolaridade duodenal aumenta. Grandes volumes de água que entram 
no intestino vindos do plasma causam a distensão intestinal e resultam em 
problemas circulatórios, devido à redução no volume do plasma. Para evitar tais 
efeitos, o esvaziamento gástrico é inibido de forma reflexa quando a 
osmolaridade do conteúdo duodenal começa a subir. Assim, a quantidade de 
31 
 
alimento que entra no duodeno para maior digestão em diversas partículas 
osmoticamente ativas adicionais é reduzida até que os processos de absorção 
tenham oportunidade de se atualizar. 
 
DISTENSÃO 
O excesso de quimo no duodeno inibe o esvaziamento de ainda mais conteúdo 
gástrico, dando ao duodeno distendido tempo para lidar com o volume excessivo 
de quimo que já contém antes de obter mais. [14] 
 
3.14 CURIOSIDADES 
As emoções podem influenciar a mobilidade gástrica. 
As emoções também podem alterar a mobilidade gástrica, ao atuarem por meio 
dos nervos autônomos para influenciar o nível de excitabilidade do músculo liso 
gástrico. Embora o efeito das emoções sobre a mobilidade gástrica varie de uma 
pessoa para outra e nem sempre seja previsível, tristeza e medo geralmente 
tendem a reduzir a mobilidade, enquanto raiva e agressão tendem a aumentá-
la. Além das influências emocionais, dor intensa de qualquer parte do corpo 
tende a inibir a mobilidade, não apenas no estômago, mas também em todo o 
trato digestório. Esta reação é causada pela maior atividade simpática. 
O estômago são participa ativamente do vômito. 
O vômito é uma expulsão forçada do conteúdo gástrico pela boca, não é 
realizada por peristaltismo reverso do estômago, como poderia ser imaginado. 
Na verdade, o estômago em si não participa ativamente do vômito. O estômago, 
o esôfago e esfíncteres associados ficam relaxados durante o vômito. A principal 
força de expulsão vem, também curiosamente, da contração dos músculos 
respiratórios – o diafragma (o principal músculo inspiratório) e os músculos 
abdominais (os músculos da expiração ativa). [14] 
 
 
 
 
 
32 
 
4. INTESTINO DELGADO 
 
O intestino delgado é a parte maior do sistema digestório, ele é formado em uma 
parte do trato gastrointestinal tubular entre o esfíncter pilórico e a papila ileal que 
são abertas no intestino grosso, ele é localizado na parte central e inferior da 
cavidade abdominal e é sustentado, pelo mesentério. O mesentério permite que 
haja uma movimentação no intestino delgado, sendo assim havendo pouca 
possibilidade de torção. 
No mesentério tem vários vasos sanguíneos, nervos, e vasos linfáticos que 
abastecem a parede intestinal, ele é inervado pelo plexo mesentérico superior, 
os ramos detém várias fibras que são as fibras: sensitivas, simpáticas, pré\pós-
ganglionares e as fibras parassimpáticas. O abastecimento de sangue arterial 
acontece através da artéria mesentérica superior dos ramos do tronco cefálico e 
da artéria mesentérica inferior, já a drenagem ocorre pelas veias mesentérica 
superior que são unidas a veia esplênica para a formação da veia porta que 
transporta o sangue rico em nutrientes para o fígado. [17] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
DIVISÕES 
De acordo com sua função e estruturas o intestino delgado é formado por três 
regiões, o duodeno, jejuno e ílio, é o órgão onde acontece a finalização da 
digestão e a absorção de nutrientes eletrólitos e água.[18] 
 4.1 DUODENO 
É a primeira parte do intestino delgado, é um órgão tubular relativamente fixo 
que se liga ao estomago e o jejuno e é onde ocorre a maior parte do processo 
digestivo, cerca de 80% da digestão acontece no duodeno ele mede em torno 
de 25 cm desde o esfíncter pilórico até a flexura duodeno jejunal, sua parede 
interna tem um aspecto ondulado com várias pregas, elas são cobertas por 
vilosidades que potencializa a área de absorção dos nutrientes,[19] 
Ele é dividido em quatro partes: superior, descendente, horizontal e ascendente. 
Sua função é receber os alimentos parcialmente digeridos que vem do estômago 
e continuar o processo digestivo, como o duodeno é pequeno o estomago o 
quimo é enviado aos poucos para o órgão, o quimo passa do estômago para o 
duodeno pelo piloro, região rica em enzimas que é feito por três órgãos. O 
duodeno, o fígado e o pâncreas. No canal colédoco chega ao duodeno o suco 
pancreático, oriundo do pâncreas e o suco biliar, produzido no fígado e expulso 
pela vesícula biliar.[5] 
 
 4.2 JEJUNO 
É a segunda parte do intestinodelgado, ele é a parte central entre o duodeno ao 
íleo e possui aproximadamente 1 m de comprimento, em comparação ao íleo 
tem uma estrutura móvel, ele contém músculos lisos que auxiliam a mover os 
alimentos ingeridos, por meio de movimentos peristálticos, seu lume e pregas 
são ligeiramente maiores, mas a estrutura é bem semelhante. 
 
 4.3 ÍLEO 
É a porção final do intestino delgado, ele fica na porção distal e é separado do 
intestino grosso, no qual é aberto pela válvula ileocecal. O íleo é rico em folículos 
linfoides e está ligada a parede abdominal do mesentério. Seu suprimento 
vascular é fornecido pelas artérias ileais e é inervado nos plexos celíaco e 
34 
 
mesentérico superior. A mucosa do íleo é constituída pelo epitélio colunar 
simples formado por enterócitos e células caliciformes.[20] 
A absorção dos nutrientes ocorre pelas especificações das estruturas do 
intestino delgado por meio de pregas circulares, dos vilos intestinais e dos 
microfilos, os vilos intestinas são cobertos com células epiteliais colunares 
misturadas com células caliciformes secretoras de muco. Os vilos intestinais são 
unidades funcionais do sistema digestório, eles permitem a entrada das 
moléculas digeridas no sangue através da absorção de várias estruturas. A 
atividade mecânica do intestino delgado é feita por meio das contrações da 
musculatura longitudinal e circular e produzem três tipos de movimentos: a 
segmentação rítmica, movimentos pendulares e o peristaltismo. 
 
4.4 SEGMENTAÇÕES RÍTMICA 
Acontece após contrações locais na camada muscular circular. Elas ocorrem em 
regiões onde contém quimo, essas segmentações agem misturando o quimo aos 
sucos digestivos, que gera contato com a mucosa, nessas contrações o 
movimento dos vilos intestinais move a quimo e faz com que haja a facilitação 
da absorção.[20] 
 
4.5 MOVIMENTOS PENDULARES 
Acontecem na camada muscular longitudinal, no movimento acontece um 
deslocamento de ondas constritivas ao longo do intestino delgado, assim 
acontece vários movimentos no sentido contrário gerando o deslocamento do 
quimo de um lado para o outro.[20] 
 
4.6 PERISTALTISMO 
É responsável por empurrar a quimo através do intestino delgado. Essas 
contrações são semelhantes a ondas geralmente fracas, a frequência chega a 
aproximadamente de 15 a 18 por minuto, o quimo precisa de 3 a 10 horas para 
se deslocar em toda a extensão do intestino delgado.[20] 
 
35 
 
5. INTESTINO GROSSO 
 
O intestino grosso é um órgão que faz parte do nosso sistema digestório, e ele 
não faz digestão de nada, a principal função dele é produzir o bolo fecal, ele é 
responsável pela eliminação os resíduos da digestão, o que não foi absorvido e 
ele faz a absorção da água, aquela que passa com o bolo alimentar, na hora da 
deglutição. O processo de formação do bolo fecal, também envolve absorver 
água, o processo segue sendo a Boca, forma o bolo alimentar na mastigação, 
passando pela faringe, esôfago e estômago, no estômago o bolo alimentar, vai 
virar ''quimo" processo chamado de quimificação, esse quimo vai para o intestino 
delgado. 
O intestino delgado vai transformar o ''quimo'' em uma substância liquida, aí 
ocorre a absorção de água.[17] O intestino grosso é a parte final do canal 
alimentar e ele é responsável pela reabsorção de água e de alguns sais minerais 
ainda presentes no alimento que foi digerido. Ele também apresenta cerca de 
1,5 metro de comprimento e 6,5 centímetros de diâmetro, sendo ele mais grosso 
que o intestino delgado e conecta ele por uma junção em forma de (T). [21] 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
36 
 
 DIVISÕES 
 
5.1 CECO 
Ele consiste em uma bolsa de fundo que fica no começo do intestino grosso, ele 
consiste sendo um dos braços da junção com o intestino delgado. Ele é muito 
importante para a fermentação do alimento digerido, o ceco ele apresenta uma 
extensão, o apêndice vermiforme que auxilia na imunidade.[23] 
No ceco, o começo no intestino grosso, começa a formar o bolo fecal, ou seja, 
as fezes sobem pelo colo ascendente, continua pelo colo transverso, seguindo 
flexura(esplênica) cólica esquerda, aí vai pelo colo descendente, colo sigmoide 
e passa pela última parte do intestino grosso o (reto). [21] 
 
5.2 COLO OU CÓLON 
Ele apresenta cerca de mais ou menos 1,5 m de comprimento e é dividido em 
colo ascendente, transverso, descendente e sigmoide. É no colón que ocorre a 
reabsorção de alguns sais minerais e de água. [22] 
 
5.3 RETO 
É a parte final do intestino grosso, que dá acesso ao nosso ânus. Nessa região 
as fezes são formadas pelo resto de alimento digerido.[23] 
No intestino grosso, existe uma série de bactérias que produzem algumas 
substâncias importantes como, a vitamina K, que desempenha um papel 
importante na coagulação do nosso sangue.[24] 
 
 
 
 
 
37 
 
6. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS 
 
6.1 DENTES 
Responsável pela mastigação do alimento. 
6.2 LÍNGUA 
Auxilia na mastigação e na deglutição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 GLÂNDULAS SALIVARES 
Produz a saliva, fluido encontrado na boca e na garganta que contém enzimas 
que iniciam o processo de digestão dos alimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
38 
 
6.4 FÍGADO 
Eliminação de substâncias tóxicas e a produção da bile. 
6.5 VESÍCULA BILIAR 
Tem como função armazenar a bile, produzida pelo fígado que atua na digestão 
de gorduras. 
6.6 PÂNCREAS 
Produz o suco pancreático que age no processo digestivo, também é 
responsável pela produção de hormônios como a insulina. 
 
 
 
39 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Em vista dos argumentos apresentados, o sistema digestório é de suma 
importância para o nosso organismo assim como todos os outros sistemas, é a 
partir dele que os alimentos serão mastigados, deglutidos, nutrientes presentes 
nos alimentos serão absorvidos e liberados na corrente sanguínea para construir 
novos tecidos e fazer a manutenção de células danificadas, além de expulsar os 
resíduos por meio das fezes. O sistema basicamente tem como função manter 
todo os outros sistemas funcionando perfeitamente, a absorção dos e 
micronutrientes são essenciais para a sobrevivência das células que compõem 
todo o corpo, além disso a alimentação ajuda a garantir qualidade de vida. Isso 
porque, além de fornecer energia e o bom funcionamento é possível prevenir e 
combater doenças. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
40 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
[1] MADEIRA, Miguel Carlos; LEITE, Horácio Faig; RIZZOLO, Roelf J. Cruz; 
"Anatomia da Cavidade Oral", p. 25 -60. In: Sistema Digestório: Integração 
Básico-Clínica. São Paulo: Blucher, 2016. 
[2] Varella. Mariana. Sistema digestório. Tonsilas palatinas. Dráuzio. 2020.- 
acesso em 24 de abril de 2021. Disponível em: 
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/amidalas-tonsilas-palatinas. 
[3] Sérvulo. Luiz. Prof°. Sistema Digestório. Minas Gerais: Universidade Federal 
de Juiz de Fora. 2014. 
[4] Lourenço. Rafael. Anatomia dos Dentes. 2021.- acesso em 24 de abril de 
2021. Disponível em: https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-
dente-pt 
[5] Dangelo Geraldo José/ Fattini Américo Carlo. Anatomia básica dos sistemas 
orgânicos: Com a descrição dos ossos, junturas, vasos e nervos. 2ª edição. São 
Paulo. Livraria Atheneu; 1984. Cap. 10. P.121-125. 
[6] Murad. Ramiro. Anatomia da boca e suas divisões. Sorrisologia. 2020 maio 
25. https://simpatio.com.br/anatomia-boca/. 
[7] AMABIS, José Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Faringe. Acesso em: 
2021 abril 17. https://www.todamateria.com.br/faringe/. 
[8] DIANA, Juliana; ESÔFAGO (2011). Acesso em: 24 abril 2021. 
https://www.todamateria.com.br/esofago/ 
[9] Diego Barros (2016). Acesso em: 24 abril 2021. https://youtu.be/bjKycrzveVU 
[10] Marieb E.; Wilhelm P.; Mallatt J., Anatomia Humana, tradução da 7ª ed. 
americana, 2010 
[11] Falavigna A.; Tonatto A., Anatomia Humana, 1ª ed., 2013 
[12]Zieri R., Anatomia Humana, 1ª ed., São Paulo, 2014 
[13] Sherwood L. Fisiologia humana: Das células aos sistemas – Tradução da 7ª 
edição norte-americana. 2018; 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-dente-pt
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-dente-pt
https://simpatio.com.br/anatomia-boca/
https://www.todamateria.com.br/faringe/
https://www.todamateria.com.br/esofago/
https://youtu.be/bjKycrzveVU
41 
 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522126484/ [2021 May 
13]. 
[14] Alberto M.J. Fisiologia Humana. 2021; 2ª edição 
Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737401/ [2021 May 
13]. 
[15] - Fisiologia - Propulsão e Mistura dos Alimentos no Trato Gastrointestinal 
(Capítulo 64/63) │ GUYTON https://youtu.be/GF0wJ3AaL54 
[16] https://www.ufjf.br/laura_leite/files/2019/06/Sistema-gastrintestinal-I1.pdf 
file:///C:/Users/FAMILIA/Downloads/CopySpider-report-20210429%20(2).pdf 
[17] Por Elaine Cristina Mendes Marques. Anatomia e Fisiologia humana .3ª ed. 
São Paulo,2018. 
[18] por oncoguia disponível em: 
http://www.oncoguia.org.br/conteudo/o-intestino-delgado/2892/519/ 
[19] por dr.Drausio disponível em: 
https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/intestino-delgado/ 
[20] POR Elaine Cristina Mendes Marques. Anatomia e Fisiologia humana. 3ª ed. 
SãoPaulo,2018. 
[21] segundo: Professor Kenedy Ramos (05/2020) 
https://www.youtube.com/watch?v=K0xWl-r41s4 
[22] Por Helivania Sardinha dos Santos Disponível em: 
https://www.biologianet.com/anatomia-fisiologia-animal/intestino-grosso.htm 
[23] Por Lana Magalhães > Professora de Biologia (2010) 
https://www.todamateria.com.br/intestino-grosso/ 
 [24] Autor: Rafael Lourenço MD • Revisor: Nicola McLaren MSc 
https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/intestino-grosso 
 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522126484/
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527737401/
https://youtu.be/GF0wJ3AaL54
https://www.ufjf.br/laura_leite/files/2019/06/Sistema-gastrintestinal-I1.pdf
file:///C:/Users/FAMILIA/Downloads/CopySpider-report-20210429%20(2).pdf

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