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ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS SISTEMA DIGESTÓRIO São Paulo 2021 F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA D962485 - THAIS TORRES GONCALVES F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA F306HI0 - BRUNA DA CRUZ GODOY SENA F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA N551410 - DANIEL JUNIOR TREZENA LEITE N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI F338240 - LARISSA SOUZA DE TORRES G27FBG5 - TAMIRES OLIVEIRA DA SILVA N521CF3 - HUGO CASSIANO DOS SANTOS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS SISTEMA DIGESTÓRIO São Paulo 2021 F136CF7 - JULIANA CRISTINA AROUCHA SILVA D962485 - THAIS TORRES GONCALVES F314642 - JHULIA KAROLINE Q DE LIMA F306HI0 - BRUNA DA CRUZ GODOY SENA F3239J8 - YASMIM DA SILVA OLIVEIRA N551410 - DANIEL JUNIOR TREZENA LEITE N6142F8 - IZABELA BEGNOSSI F338240 - LARISSA SOUZA DE TORRES G27FBG5 - TAMIRES OLIVEIRA DA SILVA N521CF3 - HUGO CASSIANO DOS SANTOS Trabalho apresentado no curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Paulista - Campus Tatuapé. Orientador: Profº Dr. Valter A.R. Viana SUMÁRIO INTRODUÇÃO ................................................................................................... 6 1.BOCA .............................................................................................................. 7 1.1 LÁBIO .................................................................................................... 7 1.2 LÍNGUA .................................................................................................... 8 1.3 DENTES ................................................................................................... 9 1.4 EPIGLOTE .............................................................................................. 10 1.5 ARCO PALATOFARÍNGEO .................................................................... 11 1.6 ARCO PALATOGLOSSO ....................................................................... 11 1.7 TONSILAS PALATINAS ......................................................................... 11 1.8 MÚSCULO MILO HIÓIDEO .................................................................... 12 1.9 BOCHECHAS ......................................................................................... 12 1.10 ANEL LINFÁTICO ................................................................................. 13 1.11 GLÂNDULAS SALIVARES ................................................................... 13 1.12 PARÓTIDAS ......................................................................................... 14 1.13 SUBMANDIBULARES .......................................................................... 14 1.14 SUBLINGUAIS ...................................................................................... 14 1.15 ALVÉOLOS ........................................................................................... 15 1.16 PALATO DURO .................................................................................... 15 1.17 PALATO MOLE .................................................................................... 15 1.18 UVÚLA .................................................................................................. 17 1.19 FARINGE .............................................................................................. 17 2. ESÔFAGO ................................................................................................... 18 2.1 ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR.................................................. 19 2.2 ARCO DA ORTA .................................................................................... 19 2.3 BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO ................................................... 19 2.4 ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR ................................................... 20 2.5 ESÔFAGO CERVICAL ........................................................................... 20 2.6 ESÔFAGO TORÁCICO .......................................................................... 20 2.7 ESÔFAGO ABDOMINAL ........................................................................ 20 2.8 MUCOSA ................................................................................................ 20 2.9 DOENÇAS DO ESÔFAGO ..................................................................... 21 3. ESTÔMAGO ................................................................................................ 22 3.1 DIVISÕES DO ESTÔMAGO ................................................................... 22 3.2 MUSCULATURA DO ESTÔMAGO ........................................................ 23 3.3 HISTOLOGIA DO ESTÔMAGO .............................................................. 23 3.4 CÉLULAS GÁSTRICAS SECRETORAS ................................................ 24 3.5 CÉLULAS PARIETAIS ............................................................................ 24 3.6 CÉLULAS PRINCIPAIS .......................................................................... 24 3.7 CÉLULAS ENTEROENDÓCRINAS ........................................................ 24 3.8 REGULAÇÃO DO ESTÔMAGO ............................................................. 25 3.9 FUNÇÃO ................................................................................................. 25 3.10 MOBILIDADE GÁSTRICA .................................................................... 26 3.11 FATORES NO ESTÔMAGO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO ...................................................................... 28 3.12 FATORES NO DUODENO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO ...................................................................... 29 3.13 IMPORTÂNCIA DE ALGUNS ESTÍMULOS NO DUODENO ADIAREM O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO ...................................................................... 29 3.14 CURIOSIDADES .................................................................................. 31 4. INTESTINO DELGADO ............................................................................... 32 4.1 DUODENO ............................................................................................. 33 4.2 JEJUNO .................................................................................................. 33 4.3 ÍLEO........................................................................................................ 33 4.4 SEGMENTAÇÕES RÍTMICA .................................................................. 34 4.5 MOVIMENTOS PENDULARES .............................................................. 34 4.6 PERISTALTISMO ................................................................................... 34 5. INTESTINO GROSSO.................................................................................. 35 5.1 CECO ..................................................................................................... 36 5.2 COLO OU CÓLON.................................................................................. 36 5.3 RETO ...................................................................................................... 36 6. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS............................................................................. 37 6.1 DENTES ................................................................................................. 37 6.2 LÍNGUA .................................................................................................. 37 6.3 GLÂNDULAS SALIVARES ..................................................................... 37 6.4 FÍGADO ..................................................................................................38 6.5 VESÍCULA BILIAR .................................................................................. 38 6.6 PÂNCREAS ............................................................................................ 38 CONCLUSÃO ................................................................................................... 39 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 40 6 INTRODUÇÃO Os seres humanos precisam de alimentos para conseguir energia e se desenvolver. Para os alimentos consumidos serem aproveitados, o organismo o altera. E esse processo recebe o nome de digestão. Os órgãos que participam do sistema digestório são a boca, esôfago, o estômago, e os intestinos delgado e grosso, além desses também fazem parte do sistema os órgãos digestórios acessórios, dentes, língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas. 7 1.BOCA A boca, mais conhecida como cavidade oral, é a parte onde se inicia o sistema digestório. Ela se comunica com o exterior por uma abertura oral. Formada pelas bochechas, língua, dentes, palatos duros, entre outros. É uma cavidade cheia de mucosas, no qual os alimentos são umidificados pela saliva que é produzida pelas glândulas salivares. Ocorre nela a mastigação, com o auxílio dos dentes e a língua que ajudam no preparo dos alimentos para a digestão, ocorrendo a digestão mecânica de primeiro momento. [1] 1.1 LÁBIO Os lábios são extremidades mucosas da boca. Ela é dívida em partes superior e inferior. É através da hereditariedade que se adquire as características labiais, como por exemplo, a cor, formato, largura. 8 O lábio tem três divisões principais, a região interna do lábio é úmida, onde se encontra a mucosa labial. A região onde está localizada a zona de transição é seca, que é a vermelhidão labial, e a porção exterior do lábio, onde está a pele. Na parte externa dos lábios folículo piloso, glândula sebácea, glândula sudorípara, mucosa com queratina e conjuntivo denso. O folículo piloso é uma estrutura dérmica com a função revestir e produzir o pelo. A glândula sebácea é fica na pele que secretam uma matéria oleosa, chamada sebo, para lubrificar. Por fim a glândula sudorípara, tem um canal excretor que elimina diferentes substâncias em poros na pele. Na parte interna dos lábios está a mucosa labial e glândulas salivares. A mucosa reveste a cavidade oral, sempre úmida. As glândulas salivares produzem elementos que atuam na defesa do organismo. 1.2 LÍNGUA A língua é um órgão muscular, localizada na cavidade oral, formada por músculo estriado esquelético revestido por uma membrana mucosa composta por músculos intrínsecos e músculos extrínsecos. Os músculos intrínsecos são responsáveis pela sua alteração de forma, ou seja, por encurtar, estreitar e achatar a língua. Formados por músculo longitudinal, músculo vertical e músculo horizontal. Os músculos extrínsecos a prendem à mandíbula, ao osso hioide, ao processo estiloide e ao palato, esses músculos são: por músculo genioglosso, músculo hioglosso e músculo condroglosso. Que ao se contraírem, movimentam a língua em todas as direções. A língua se divide em cavidade oral, e a cavidade faríngea. Na cavidade oral tem uma divisão chama “dois terços anteriores”, que seria a face anterior e face inferior. A face anterior é formada pelo dorso, margens, face inferior e ápice da língua. Possui também o sulco longitudinal que a divide em 2 metades. A face inferior repousa sobre o assoalho da boca e está unida a ele por uma prega vertical chama frênulo da língua. No terço posterior é formado pela raiz da língua, é voltado para a parte oral da faringe, a orofaringe. A língua tem participação no paladar, mastigação, deglutição e fonação. 9 Na fala seus formatos e posições contribuem para determinação de som que será emitido. Uma de suas principais funções é iniciar o processo digestivo. Ela está relacionada com percepção de sabores. As papilas nervosas na parte superior da língua têm diversos receptores capazes de captar distintos sabores, como, doce, salgado, azedo e amargo. A sensibilidade gustativa varia de acordo com a região em que ela se localiza. As papilas do fundo da língua são mais sensíveis a sabores amargos. Nas regiões laterais mais ao fundo estão as papilas com sensibilidade ao azedo. Nas laterais da ponta está a região com papilas sensíveis ao salgado. Na ponta estão as papilas mais sensíveis ao doce. [3] 1.3 DENTES Os dentes são estruturas resistentes localizadas na boca, que tem como função a quebra do alimento em partículas menores para facilitar o processo digestivo. [4] O dente tem três partes diferentes, a coroa, raiz e colo do dente. A Coroa é a parte do dente exposta na cavidade oral, ela tem uma camada superficial chamada esmalte, na qual é super-rígida e dura da coloração branca a amarelada. A raiz é a parte interna, responsável pelo suporte dental, é através dela que o osso está inserido o osso. Fica totalmente coberta pela gengiva. Possui uma abertura, chamada forame, sendo o forame possui uma comunicação com a polpa, dentina e esmalte. A polpa está localizada no centro do dente, é através dela que passam nervos e vasos sanguíneos. A dentina é uma substância semelhante ao osso que envolve a polpa. O esmalte envolve a dentina na região da coroa, é uma substância rígida composta por alta concentração de sais minerais. O total de dentes em uma pessoa adulta é de trinta e dois, dezesseis dentes da arcada superior e dezesseis na arcada inferior. Classificados em quatro grupos: Incisivos, caninos, molares e pré-molares. Além de cada um obter sua função. São quatro dentes incisivos, localizados na parte frontal, dois do lado esquerdo e dois do lado direito. São responsáveis por cortar o alimento. 10 Dois dentes caninos, cada ser humano possui um de cada lado, conhecidos também como “presas”. Responsáveis por cortar e rasgar o alimento. Seis molares, três de cada lado. O último molar, chamado siso pode ser removido, ou não nascer em alguns casos. Responsáveis por triturar o alimento. Por fim os pré-molares são quatro, dois de cada lado também. São responsáveis por triturar também. 1.4 EPIGLOTE A epiglote se localiza atrás da língua e no início da faringe, ela tem como principal função impedir a ligação da faringe com a glote durante a deglutição, ou seja, evita que alimentos e bebidas entrem na via respiratória. A epiglote se fecha no processo de deglutição permitindo que os alimentos que ingerimos passem com segurança para o sistema digestório. O processo acontece da seguinte forma, na deglutição a laringe se eleva, enquanto a epiglote se abaixa, ocasionando o fechamento da laringe, permitindo assim a passagem do alimento para o esôfago, enquanto durante a respiração a epiglote se eleva permitindo assim um acesso livre para a laringe permitindo a passagem de ar. Sendo assim, fica entendido que sua principal função é impedir que houvesse comunicação entre os sistemas respiratório e digestivo. A epiglote se desenvolve a partir do quarto arco faríngeo, composta por uma fibrocartilagem coberta por mucosa. Ela se fixa na parte dorsal da cartilagem da face tireoide, as suas laterais se fixam as cartilagens aritenoides e sua parte inferior da face anterior tem um ligamento hioepiglótico, que a liga ao osso hioide. A epiglote é dívida em duas faces, face lingual e face laríngea. A face língua é recoberta por tecido epitelial escamoso, que entra em contato com o bolo alimentar. A laríngea é recoberta por epitélio respiratório. Existe também um espaço pré-epiglótico entre a face lingual da epiglote e a membrana tireohióidea, que contém tecido adiposo. Durante a deglutição, o osso hioide eleva-se, o que faz com que a epiglote se mova dorsalmente para cobrir a abertura laríngea. Isto é conseguido graças a três músculos: os músculos ariepiglóticos, tireoaritenoides e tireoepiglóticos. 11 1.5 ARCO PALATOFARÍNGEO O arco palatofaríngeo é um musculo que forma um arco posterior no palato mole. Um musculo longitudinal que se estende do palato a faringe, pertencendo ao grupo muscular do palato e grupo muscular da faringe. Atuando na região muscular da faringe ele leva a mesma superiormente, anteriormente e medialmente. Sendo assim, com função de auxiliar na deglutição. O músculo palatofaríngeo tem origem no palato duro, ele desce posterolateralmente ao longo da parede faríngea, formando uma projeção notável posteriormente à tonsila faríngea e anteriormente à tonsila palatina, chamada de arco palatofaríngeo. 1.6 ARCO PALATOGLOSSO O arco palatoglosso é um musculo que forma um arco lateralmente ao palato mole. Ele tem origem na aponeurose palatina, e sua inserção é na região póstero- lateral da língua, contendo fibras que se entrelaçam na musculatura da língua. Agindo no ístmo orofaríngeo aproximando os arcos correspondentes durante a digestão, também elevando a língua. 1.7 TONSILAS PALATINAS As tonsilas palatinas mais conhecidas como amígdalas, fazem parte do anel de Waldeyer. Localizadas na orofaringe, são constituídas por tecidos linfáticos, ricos em glóbulos brancos. As tonsilas são estruturas arredondadas na parte de trás da boca, ao lado da garganta, ela tem uma visualização melhor quando se está inchada. Ela participa do processo digestivo, e tem uma grande importância no sistema imunológico. Sua principal função é produzir anticorpos para combater infecções contra vírus e bactérias.[2] 12 1.8 MÚSCULO MILO HIÓIDEO O musculo milo hioideo, é um dos músculos supra-hióideos. Os músculos supra- hióideos formam o assoalho da boca, possui um papel na mastigação, deglutição e fala. O musculo milo hioideo, tem a função de conectar o osso hioideo ao crânio e facilitar a fala e a deglutição, elevando o assoalho da boca e o osso hioide rebaixando a mandíbula. Ele tem origem na linha milo hioidea na superfície interna da mandíbula, e a sua inserção é na rafa milo hioidea, corpo do osso hióide. Com a sua função de elevação do hióide de do assoalho da boca, o músculo milo hioideo auxilia a deglutição ao pressiona a língua conta o palato duro, empurrando assim o bolo alimentar em direção à faringe. 1.9 BOCHECHAS As bochechas são as paredes que delimitam a boca. Nelas, podemos encontrar um músculo facial, que forma as bochechas, chamado bucinador. E atua de forma indireta na mastigação, empurrando o bolo de alimento de volta aos dentes para serem mastigados, auxiliando a se manter no devido lugar. A parte de fora das bochechas é extensa, internamente é menor e está limitado pelo fórnice do vestíbulo e pela prega pterigomandibular. Esta prega é formada pelo ligamento pterigomandibular, coberto por mucosa, o qual, fica bem visível ao abrir amplamente a boca. Na altura do segundo molar superior, é onde se abre o ducto parotídeo, protegido pela papila parotídea, que é uma estrutura por onde a saliva, produzida pela glândula parótida que passa pelo ducto parotídeo, é lançada na cavidade bucal. As principais estruturas dela são: Limite lateral da boca Parte externa: pele; Parte interna: Mucosa; Músculos e glândulas; Fundo de Sulco. Na parede posterior é o local onde se abre a passagem para a faringe. É uma abertura que forma mais uma ligação com os canais internos. O istmo das fauces, formado pela raiz da língua, liga os dois lados da passagem. O contorno dessa abertura é formado pelo véu palatino. O contorno inferior do véu palatino 13 apresenta uma saliência em forma de cone, a úvula. Essa é a estrutura que contém um músculo especial para se movimentar, o músculo da úvula. O vestíbulo oral, é uma cavidade limitada externamente pelos lábios e bochechas e internamente pelos dentes e processos alveolares recobertos pela mucosa. A mucosa interna, forma um sulco que os une, que é conhecido como o fórnice do vestíbulo. Dessa forma, após a mucosa se dobrar no fórnice, ela passa a recobrir o osso alveolar e recebe o nome de mucosa alveolar. Esta se comunica com uma mucosa muito especializada, espessa e mais clara chamada de gengiva. O limite entre a gengiva e as duas mucosas é perceptível por meio de uma linha, conhecida como junção mucogengival. São encontrados no vestíbulo da boca: Pregas mucosas, que unem a mucosa à gengiva dos lábios e da bochecha; os freios labiais superior e inferior (estruturas medianas); Freios laterais, menores, encontrados na região dos dentes caninos e pré-molares. 1.10 ANEL LINFÁTICO O anel linfático forma a primeira linha de defesa imunológica do sistema digestório, e assim protege a entrada dos tubos digestivo e respiratório dos agentes do meio externo. O conjunto de tecidos linfoides localizados na cavidade oral e composto pelas tonsilas faríngea (adenoide), palatina (amídala) e lingual recebe o nome de Anel Linfático de Waldeyer, ou anel de Waldeyer. [6] 1.11 GLÂNDULAS SALIVARES As Glândulas Salivares, consideradas glândulas exócrinas, são responsáveis pela secreção da saliva, que consiste em Parótidas, Submandibulares e Sublinguais, e são formadas por grãos aglomerados, chamados de ácinos. A partir deles, formam ductos ramificados que liberam a saliva, um fluido lubrificante, que contêm enzimas que iniciam o processo digestivo dos alimentos e contém anticorpos para evitar infecções na boca e garganta, para os diversos pontos espalhados pela cavidade bucal. 14 A saliva é produzida por um reflexo estimulado pelo aroma, sabor, característica visual. Ela é rica em enzimas digestivas, como amilase salivar, que atua na quebra de grandes moléculas. Existem três tipos de glândulas. A glândulas parótidas, são as maiores glândulas salivares, tem a maior produção e secreção de saliva. Localizada na frente da orelha e atrás da mandíbula. As glândulas submandibulares, estão localizadas na parte posterior da boca. E as glândulas sublinguais, localizadas por baixo da língua. [5] 1.12 PARÓTIDAS As Glândulas parótida, são as maiores, pesando cerca de 25 a 30 gramas, e estão localizadas abaixo e à frente das orelhas. Elas apresentam um sistema de ductos que convergem para um ducto único que abre na cavidade oral, o ducto de Stensen. O processo infeccioso que forma na porótida, é conhecido como caxumba. Estas são responsáveis pela produção de cerca de 30% da saliva, que é produzida e rica em amilase e glicoproteínas. 1.13 SUBMANDIBULARES As Glândulas Submandibulares, localiza-se anteriormente a parte mais inferior da parótida, protegida pela mandíbula. Pesando cerca de 8 gramas, elas produzem aproximadamente 60% da saliva, constituída por amilase e algumas glicoproteínas, também apresenta as mucinas. As mucinas são glicoproteínas que proporcionam viscosidade à saliva e evitam o ressecamento da mucosa bucal. O principal ducto excretor das glândulas submandibulares, abre abaixo da língua, próximo ao plano mediano. 1.14 SUBLINGUAIS As Glândulas Sublinguais, é a menor das três, pesando cerca de 3 a 5 gramas. Localiza-se lateral e inferiormente a língua (abaixo da língua). Produzem aproximadamente 5% da saliva, de constituição viscosa e rica em mucina. E podem conter até 20 ductos excretores, que se abrem abaixo da língua e são “lançados” na cavidade bucal. Entretanto, são de menor extensão. 15 1.15 ALVÉOLOS Sua função principal é dar suporte aos dentes para que possamos mastigar os alimentos. O processo alveolar está localizado em cima do osso basal, que fica abaixo do ápice (ou extremidade) da raiz do dente,O osso basal é constituído pelas mesmas células que formam os ossos do corpo, sendo mais denso que o osso alveolar, o que o ajuda a proteger estruturas vitais da boca, como nervos, artérias e seios. [6] 1.16 PALATO DURO O Palato duro é formado por 3 ossos do crânio: a maxila superior e palatino. Tem a função de auxiliar na deglutição, criando um vácuo que direciona o líquido ou alimento para que possa ser engolido. Atua também na fala, em conjunto com a língua. O céu da boca é formado por um forte teto, que possibilita a parte anterior da língua, que é aquela que se pode mover livremente, possa fazer força contra ele nos processos de mistura e deglutição. Estas funções são realizadas pela presença de: Um teto ósseo, sobre a boca; Revestimento na sua face inferior; uma membrana mucosa com sua lâmina própria, é contínua com o periósteo do osso; um epitélio de tipo estratificado escamoso queratinizado; E o palato duro, que é a região anterior do céu da boca. [5] Lateralmente, a membrana mucosa não é tão aderente ao teto ósseo e está presa por fortes feixes de tecido conjuntivo. Entre estes estão dispostas, células gordurosas e glândulas. Sua cavidade nasal é coberta pelo epitélio respiratório. Já sua cavidade oral é constituída por glândulas salivares. 1.17 PALATO MOLE O palato mole, forma a parte de trás do céu da boca, sendo assim, a extensão do palato duro. E juntos, eles formam o teto da cavidade oral e o assoalho da 16 cavidade nasal. É composto por cinco estruturas musculares que agem juntos, auxiliando na fala e na pronúncia de consoantes, previnem a entrada de alimentos e líquidos na cavidade nasal durante a deglutição, e participam do reflexo do vômito. Sua estrutura é composta por cinco músculos, que desempenham papéis importantes na deglutição e respiração. Os músculos são: Tensor do véu palatino: É o único dos 5 músculos que não é inervado pelo nervo vago. Atua na ação de deglutição de alimentos, pressionando o palato mole. Palatofaríngeo: Originado a partir do palato duro, realiza a ação de elevação da faringe e laringe, atuando também na respiração. Palatoglosso: Tem a função de direcionar o palato mole ao encontro dela, atuando na deglutição, e está localizado na região lateral à língua. Levantador do véu palatino: É formado a partir do osso temporal e da trompa de Eustáquio. Sua função é realizar a elevação do palato mole, atuando na deglutição. Músculo da úvula: Formado a partir da espinha nasal, sendo responsável pelos movimentos da úvula. Todos estes músculos são inervados pelo nervo vago, com a exceção do tensor do véu palatino. O palato mole continua posteriormente ao duro. Suas funções são diferentes do palato duro, pois não tem que suportar os movimentos da língua no céu da boca. Ele deve ser móvel para que, no momento da deglutição, possa ser levado para cima e então fechar a parte nasal da faringe, evitando que os alimentos sejam levados para dentro do nariz. Possui as seguintes 5 camadas: O epitélio estratificado escamoso; uma lâmina própria que contém poucas glândulas e, junto do palato duro, tem a forma de uma forte aponevrose; uma camada muscular (posteriormente); uma lâmina própria espessa com muitas glândulas; O epitélio estratificado escamoso não queratinizado. [6] 17 1.18 UVÚLA A úvula é um apêndice cônico do véu palatino, situado na parte posterior da boca. Pode receber o nome de goela ou sininho, pela sua semelhança. Essa estrutura é encontrada no céu da boca ao lado das amígdalas e tem um papel importante na deglutição e emissão de sons da fala. O céu da boca, é recoberto por um tecido revestido por uma membrana úmida, chamado palato, que é onde a úvula fica localizada. Ela é uma estrutura ímpar que fica situada na parte mediana e posterior do palato mole, que é a porção muscular do céu da boca com recobrimento de tecido mucoso. [5] Ela é uma válvula que se fecha para impedir que a comida chegue ao nariz ou faça com que nos engasguemos com ela, ou seja, como se fosse um alarme de que algo está a passar pela nossa garganta e é hora de fechar as vias respiratórias pra que não entre nem na cavidade nasal, nem na traqueia. Assim como outras partes da cavidade bucal, a úvula também pode sofrer com inflamações, má formação e outros incômodos. A úvula bífida, por exemplo, é um dos quadros mais comuns. [6] 1.19 FARINGE A faringe é um órgão que faz parte tanto do sistema digestório quanto do sistema respiratório. É um tubo, cujas paredes são musculosas e revestidas de mucosa, e que se comunica com o nariz e a boca, ligando a laringe ao esôfago. Ela está localizada na altura da garganta, à frente de vértebras cervicais, fixada na base do crânio. Pode ser dividida em três regiões: orofaringe, nasofaringe e laringofaringe. NASOFARINGE A parte superior da faringe se comunica com as cavidades do nariz, através das coanas, e com as orelhas médias, pela tuba auditiva de cada lado. OROFARINGE A região orofaríngea é intermediária entre as outras regiões. Comunica-se com a abertura da boca através de uma região denominada istmo das fauces. 18 LARINGOFARINGE Mais inferior é a região laringofaríngea, que se comunica com a entrada da laringe (no sistema respiratório) e mais abaixo com a abertura do esôfago (no sistema digestório). FUNÇÃO A faringe tem a função de ser a passagem do ar inalado e dos alimentos ingeridos até os outros órgãos dos sistemas digestório e respiratório. Durante o percurso, o ar e o alimento nunca se encontram, devido aos mecanismos que bloqueiam a entrada de cada um nas vias erradas. Para impedir que o alimento vá para as vias respiratórias, durante a deglutição, a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe. Juntamente com isso, o palato mole bloqueia a parte superior da faringe evitando também a entrada do alimento. Durante o processo de digestão, o alimento segue para a faringe depois de ser mastigado e engolido. O bolo alimentar formado, percorre toda a faringe através de contrações voluntárias e é levado em seguida para o esôfago.[7] 2. ESÔFAGO O Esôfago é um órgão do Sistema digestório e mantem a comunicação entre a faringe e o estomago. Ele é um órgão que leva o bolo alimentar até o estômago para dar continuidade ao processo digestório e ele faz isso através dos seus movimentos peristálticos. O Esôfago é um tubo de 25cm de comprimento e se localiza na Arcada Dentaria Superior (ADS). Seu início aproximadamente na altura da Borda inferior da cartilagem cricóide no nível da C6, atravessa o mediastino superior e inferior até atravessar o diafragma na altura da T10 terminando por volta da T11, suas funções são de transportar o bolo alimentar até o estomago. Esse órgão também possui duas leves curvaturas a primeira começa no plano mediano, possui uma pequena curvatura para esquerda na altura da raiz do pescoço retorna ao plano 19 mediano por volta da T5 e antes da T7 ele novamente se curva para esquerda até o diafragma.[8] CONSTRIÇÕES DO ESÔFAGO 2.1 ESFÍNCTER ESOFÁGICO SUPERIOR Fica 15cm dos dentes incisivos superior e causado pelo musculo constritor inferior da faringe, esse esfíncter é responsável por abrir o espaço necessário para a passagem de alimentos e líquidos. 2.2 ARCO DA ORTA Essa constrição fica mais ou menos 22,5cm da ADS. 2.3 BRÔNQUIO PRINCIPAL ESQUERDO Fica a cerca de 27,5cm da ADS. 20 2.4 ESFÍNCTER ESOFÁGICO INFERIOR Resultado da transição do diafragma e fica 40cm da arcada dentaria superior, esse esfíncter inferior auxilia na passagem do alimento até o estomago.[9] 2.5 ESÔFAGO CERVICAL Representa começo do órgão e faz a ligação com a traqueia e tem 4cm e é irrigada pela tireoide inferior. 2.6 ESÔFAGO TORÁCICO Representa grande parte doesôfago e tem certa de 18cm, e fica localizado atrás do brônquio esquerdo, irrigada com ramos bronquiais e ramos esofágicos da parte torácica da aorta. 2.7 ESÔFAGO ABDOMINAL É uma região com aproximadamente 3cm, e fica conectada ao diafragma, tem 3 ramos sendo eles, ramos esofágicos da artéria gástrica esquerda, ramos das artérias gástricas curtas e ramos da artéria frênica inferior esquerda. 2.8 MUCOSA É a membrana que reveste a parte interior do esôfago e é dividida em três parte. EPITÉLIO É a camada mais interna do esôfago formada por células escamosas. Lâmina própria: É uma camada de tecido conjuntivo formada sob o epitélio. MUSCULARES MUCOSA É uma fina camada de músculo que fica localizada sob a lâmina própria. SUBMUCOSA É uma camada de tecido conjuntivo que fica abaixo da mucosa e nela tem vários vasos sanguíneos e nervos. É nesta camada que o esôfago apresenta glândulas que secretam muco. MUSCULARES PRÓPRIA É uma camada de músculos que se contrai para que o alimento ingerido seja empurrado da garganta até chegar ao estomago. 21 2.9 DOENÇAS DO ESÔFAGO CÂNCER DO ESÔFAGO É uma doença se desenvolve por celular cancerígenas na parede do esôfago e algumas dessas causas é o uso de álcool, tabaco e distúrbios esofágicos, os sintomas podem ser dificuldade para digerir o alimento e muito perda de peso e pode ser tratado com cirurgia e quimioterapia e terapias complementares. INFLAMAÇÃO DO ESÔFAGO É uma inflamação tem se relaciona com a esofagite, as causas mais comuns que tem relação a esofagite são infecções, gastrite e refluxo gástrico. Os sintomas são mal hálito, gosto de amargo na boca, azia constante e dor de cabeça. REFLUXO GASTROESOFÁGICO Acontece quando os alimentos que estão no estomago volta para o esôfago pois os esfíncteres que estão entre o estômago e o esôfago continua aberto não fecha. Quando isso acontece você pode sentir desconforto na garganta um amargo na boca e azia. Os tratamentos podem incluir medicamentos, bebidas quem contenha cafeína e até mesmo medidas educativas, como evitar beber líquido durante uma refeição.[8] 22 3. ESTÔMAGO O estômago é um órgão abdominal, o mais distensível do trato digestório, situando- se no quadrante superior esquerdo do abdome, imediatamente abaixo do diafragma. É um órgão muscular cavitar e saciforme, o formato varia de pessoa e posição onde o indivíduo se encontra, mas tipicamente tem o formato de J quando vazio. Este órgão executa três principais funções: armazenamento do alimento digerido, assim atingindo a saciedade, quebra mecânica dos alimentos ingeridos e digestão química com o auxílio de ácidos e enzimas. Esta mistura do alimento digerido com ácidos e enzimas secretados no estômago, produz uma massa densa, viscosa e fortemente ácida que é denominada como quimo. Uma vez formado, o quimo é transferido do estômago para o intestino delgado. 3.1 DIVISÕES DO ESTÔMAGO Cárdia: região imediatamente próximo à junção gastresofágica. Fundo: região superior no formato de cúpula à esquerda do diafragma, limitando- se inferiormente pelo plano horizontal do óstio cardíaco. Neste local se encontra os gases provenientes da digestão no estômago. 23 Corpo: maior porção e a principal do estômago, localizada entre o fundo e o antro pilórico. Parte Pilórica: região terminal no formato similar a um funil, o piloro controla a saída do quimo para o duodeno. O estômago possui duas curvaturas denominadas anterior e posterior. A margem concava menor é a curvatura medial e a margem convexa maior é a curvatura latera. O omento menor está localizado entre a curvatura menor e o fígado, e o omento maior se encontra junto à curvatura maior. [10] [11] 3.2 MUSCULATURA DO ESTÔMAGO A lâmina muscular da mucosa e a túnica muscular do estômago contém camadas adicionais de músculo liso além das típicas camadas circular e longitudinal. A lâmina muscular da mucosa geralmente contém uma camada circular externa adicional de fibras musculares. A túnica muscular apresenta uma camada interna adicional de músculo liso, cujas fibras são obliquas. As camadas adicionais de músculo liso fortalecem a parede do estômago e desempenham atividades essenciais para misturar e amassar o material ingerido na formação do quimo. 3.3 HISTOLOGIA DO ESTÔMAGO Todas as regiões do estômago são revestidas de epitélio colunar simples, é uma lâmina secretora que produz uma cobertura de muco que reveste a superfície interna do estômago. A camada de muco protege o epitélio contra as enzimas e os ácidos na cavidade do estômago. Depressões rasas, denominadas foveolar gástricas, abrem-se na superfície do estômago. As células mucosas no colo de cada fovéola gástrica dividem-se ativamente para a reposição das células superficiais que são continuamente perdidas no quimo. A substituição contínua das células epiteliais proporciona uma defesa adicional contra o conteúdo gástrico. Quando os ácidos e as enzimas digestivas do estômago penetram as camadas de muco, as células epiteliais danificadas são rapidamente substituídas. 24 3.4 CÉLULAS GÁSTRICAS SECRETORAS No corpo e no fundo gástricos, cada fovéola gástrica comunica-se com muitas glândulas gástricas que se estendem profundamente, penetrando a lâmina própria subjacente. Glândulas gástricas são glândulas tubulares ramificadas simples, dominadas por três tipos de células secretoras: células parietais, células principais e células enteroendócrinas, esparsas entre os outros dois tipos de células. As células parietais e principais trabalham conjuntamente para secretar cerca de 1.500 ml de suco gástrico por dia. 3.5 CÉLULAS PARIETAIS Células que secretam fator intrínseco e ácido clorídrico (HCl) são denominadas células parietais. Elas são especialmente comuns ao longo das porções proximais de cada glândula gástrica. O fator intrínseco facilita a absorção de vitamina B12 através do revestimento intestinal. A vitamina B12 é necessária para a eritropoiese normal. O ácido clorídrico reduz o pH do suco gástrico, mata microrganismos, quebra as paredes celulares e os tecidos conectivos nos alimentos e ativa as secreções das células principais. 3.6 CÉLULAS PRINCIPAIS As células principais, ou células zimogênicas, são as mais abundantes nas proximidades da base de uma glândula gástrica. Essas células secretam pepsinogênio, o qual é convertido pelos ácidos na cavidade do estômago em uma enzima proteolítica ativa (proteína digestiva), a pepsina. O estômago de recém-nascidos (mas não o de adultos) também produz a renina e a lipase gástrica, enzimas importantes para a digestão do leite. A renina coagula as proteínas do leite, enquanto a lipase gástrica inicia a digestão das gorduras do leite. 3.7 CÉLULAS ENTEROENDÓCRINAS Esparsas entre as células parietais e as células principais estão as células enteroendócrinas. Essas células produzem pelo menos sete secreções diferentes. As células G, por exemplo, são as células enteroendócrinas mais 25 abundantes nas foveolar gástricas da parte pilórica do estômago. Elas secretam o hormônio gastrina. A gastrina, que é liberada quando o alimento entra no estômago, estimula a atividade secretora das células parietais e das células principais. Também promove a atividade da musculatura lisa na parede gástrica, aumentando a movimentação para misturar e amassar o material ingerido. 3.8 REGULAÇÃO DO ESTÔMAGO A produção de ácido e enzimas pela túnica mucosa gástrica pode ser diretamente controlada pelo sistema nervoso central e regulada indiretamente por hormônios locais. A regulação pelo SNC envolve o nervo vago (inervação parassimpática) e ramos do plexocelíaco (inervação simpática). A visão ou a lembrança de um alimento desencadeia impulsos nervosos motores no nervo vago. Fibras parassimpáticas pós-ganglionares inervam as células parietais, principais e células mucosas do estômago. A estimulação gera um aumento na produção de ácidos, enzimas e muco. A chegada do alimento ao estômago estimula receptores de estiramento na parede do estômago e quimiorreceptores na túnica mucosa. Contrações reflexas ocorrem nas camadas musculares da parede do estômago, e a gastrina é liberada pelas células enteroendócrinas. As células parietais e principais respondem à presença da gastrina acelerando sua atividade secretora. As células parietais são especialmente sensíveis à gastrina, de forma que a velocidade de produção de ácido aumenta mais significativamente do que a velocidade de secreção de enzima. A ativação simpática leva à inibição da atividade gástrica. Além disso, o intestino delgado produz dois hormônios que inibem a secreção gástrica. A secretina e a colecistoquinina estimulam a secreção pelo pâncreas e pelo fígado; a diminuição da atividade gástrica é um efeito secundário, porém complementar. [10] [12] 3.9 FUNÇÃO A função mais importante do estômago é armazenar alimentos ingeridos até que eles possam ser esvaziados no intestino delgado a uma taxa adequada para digestão e absorção ideais. Mesmo uma refeição rápida, necessita de horas para ser digerida e absorvida. Como o intestino delgado é o local primário para esta 26 digestão e absorção, é importante que o estômago armazene o alimento e o regule no duodeno a uma taxa que não rompa as capacidades do intestino delgado. Por meio dos movimentos de mistura do estômago, o alimento ingerido é pulverizado e misturado a secreções gástricas. O conteúdo estomacal deve ser convertido em quimo antes de poder ser esvaziado no duodeno. Agora falaremos como o estômago realiza essas funções e iremos examinar os quatros processos básicos digestivos, dos quais são: mobilidade, secreção, digestão e absorção – e a forma como todos esses relacionam-se ao estômago. Iniciaremos com a discussão sobre a mobilidade. 3.10 MOBILIDADE GÁSTRICA A mobilidade gástrica é complexa e sujeita a diversos impulsos reguladores. Os quatro aspectos da mobilidade gástrica são: enchimento, armazenamento, mistura e esvaziamento. ENCHIMENTO GÁSTRICO O enchimento gástrico envolve o relaxamento receptivo. Quando o estômago está vazio há um volume de cerca de 50 ml, mas pode se expandir até uma capacidade de aproximadamente 1 litro (1.000 ml) durante uma refeição. O estômago pode acomodar essa mudança de 20 vezes no volume com pouca alteração na tensão em suas paredes e pouco aumento na pressão intragástrica por meio do interior do estômago. O interior do estômago tem dobras profundas e durante uma refeição as dobras ficam menores e quase achatadas, à medida que o estômago se relaxa levemente a cada garfada, semelhante à expansão gradual de uma bolsa de água vazia à medida que é preenchida. Este relaxamento reflexo do estômago enquanto recebe alimento é chamado de relaxamento receptivo e ele aumenta a capacidade do estômago de acomodar o volume adicional de alimento com pouco aumento na pressão estomacal. Porém, se mais de um litro de alimento é consumido, o estômago fica excessivamente distendido, a pressão intragástrica aumenta e a pessoa sente desconforto. O relaxamento receptivo é ativado pelo ato de comer e mediado pelo nervo vago. [14] 27 ARMAZENAMENTO GÁSTRICO Um grupo de células marca-passo localizados na região superior do fundo do estômago gera potenciais de onda lenta que percorrem o estômago na direção do esfíncter pilórico a um ritmo de três por minuto. Este padrão sucessivo de despolarizações espontâneas – o ritmo elétrico básico do estômago – ocorre continuamente e pode ou não ser acompanhado pela contração da camada de músculo liso circular do estômago. Dependendo do nível de excitabilidade no músculo liso, ele pode ser levado ao limiar por este fluxo de corrente e sofrer potenciais de ação, que iniciam ondas peristálticas que percorrem o estômago acompanhando o ritmo do REB a uma taxa de três por minuto. Quando iniciada, a onda peristáltica se propaga pelo fundo e pelo corpo até o antro e o esfíncter pilórico. Como as camadas de músculo são finas no fundo e no corpo, as contrações peristálticas nesta região são fracas. Quando as ondas atingem o antro, ficam muito mais fortes e vigorosas, porque o músculo ali é muito mais espesso. Como apenas fracos movimentos de mistura ocorrem no corpo e no fundo, o alimento entregue ao estômago pelo esôfago é armazenado no corpo sem ser misturado. A área do fundo normalmente não armazena alimentos, mas contém apenas um bolso de gás. O alimento é gradualmente levado do corpo para o antro, onde ocorre a mistura. [13] MISTURA GÁSTRICA As fortes contrações peristálticas do antro misturam o alimento com secreções gástricas para produzir quimo. Cada onda peristáltica do antro empurra para frente o quimo, em direção ao esfíncter pilórico. A contração tônica do esfíncter pilórico normalmente o mantém quase fechado, embora não totalmente. A abertura é suficientemente grande para que água e outros fluidos atravessem com facilidade, mas pequena demais para que o quimo mais espesso atravesse, exceto quando empurrado por uma forte contração peristáltica do antro. Mesmo assim, dos 30 ml de quimo que o antro pode reter, normalmente alguns mililitros do conteúdo do antro vão para o duodeno a cada onda peristáltica. Antes que mais quimo possa ser expulso, a onda peristáltica chega ao esfíncter pilórico e faz com que ele se contraia com mais força, vedando a saída e bloqueando a 28 passagem para o duodeno. O volume de quimo do antro que estava sendo impelido, mas que não chegou ao duodeno, é bloqueado no esfíncter fechado e retorna ao antro apenas para ser movido para frente e retornar de novo, à medida que a nova onda peristáltica progride. O movimento para frente e para trás mistura completamente o quimo no antro. [15] ESVAZIAMENTO GÁSTRICO O esvaziamento gástrico é amplamente controlado por fatores no duodeno. Além de misturar o conteúdo gástrico, as contrações peristálticas do antro também são a força de impulsão para o esvaziamento gástrico. A quantidade de quimo que escapa para o duodeno com cada onda peristáltica antes que o esfíncter pilórico se feche totalmente depende bastante da força do peristaltismo. A intensidade do peristaltismo do antro pode variar notavelmente sob a influência de diferentes sinais do estômago e do duodeno. Assim, o esvaziamento gástrico é regulado por fatores gástricos e duodenais. Esses fatores influenciam a excitabilidade do estômago ao despolarizarem ou hiper polarizarem levemente o músculo liso gástrico. Esta excitabilidade, por sua vez, é um determinante do nível de atividade peristáltica do antro. Quanto maior a excitabilidade, mais frequentemente o REB gerará potenciais de ação, maior será o grau de atividade peristáltica no antro e mais rápida a taxa de esvaziamento gástrico. [14] 3.11 FATORES NO ESTÔMAGO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO O principal fator gástrico que influencia a força da contração é a quantidade de quimo no estômago. Se os demais fatores se mantiveram iguais, o estômago se esvazia a qualquer momento a uma taxa proporcional ao volume de quimo dentro dele. A distensão do estômago ativa maior mobilidade gástrica por meio de um efeito direto do estiramento no músculo liso, bem como por meio do envolvimento dos plexos intrínsecos, do nervo vago e do hormônio estomacal gastrina. Além disso, o nível de fluidez do quimo no estômago influencia o esvaziamento gástrico. O conteúdo estomacal deve ser convertido em um líquido espesso altamente dividido antes de ser esvaziado. Quantoantes o nível adequado de 29 fluidez puder ser atingido, mais rapidamente o conteúdo está pronto para ser evacuado. [16] 3.12 FATORES NO DUODENO QUE INFLUENCIAM A TAXA DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO Apesar dessas influências gástricas, fatores no duodeno são essenciais no controle da taxa de esvaziamento gástrico. O duodeno deve estar pronto para receber o quimo e pode adiar o esvaziamento gástrico ao reduzir a atividade peristáltica no estômago até que o duodeno esteja pronto para acomodar mais quimo. Mesmo se o estômago estiver distendido e seu conteúdo estiver na forma líquida, não poderá ser esvaziado até que o duodeno esteja pronto para lidar com o quimo. Os quatro fatores duodenais mais importantes que influenciam o esvaziamento gástrico são gordura, ácido, hiper tonicidade e distensão. A presença de um ou mais desses estímulos no duodeno ativa os receptores duodenais adequados, disparando uma reação neural ou hormonal que refreia a mobilidade gástrica, reduzindo a excitabilidade do músculo liso gástrico. A redução subsequente na atividade peristáltica do antro desacelera a taxa de esvaziamento gástrico. 3.13 IMPORTÂNCIA DE ALGUNS ESTÍMULOS NO DUODENO ADIAREM O ESVAZIAMENTO GÁSTRICO GORDURA A gordura é digerida e absorvida mais lentamente do que os outros nutrientes. Além disso, a digestão e a absorção de gordura ocorrem dentro do lúmen do intestino delgado. Portanto, quando gordura já está no duodeno, maior esvaziamento gástrico de mais conteúdos gordurosos do estômago no duodeno é evitado até que o intestino delgado tenha processado a gordura já ali. A gordura é o estímulo mais potente para a inibição da mobilidade gástrica. Isso fica evidente ao compararmos a taxa de esvaziamento de uma refeição rica em gorduras (depois de seis horas, parte de uma refeição de bacon e ovos pode 30 ainda estar no estômago) com a de uma refeição com proteínas e carboidratos (uma refeição de carne magra e batatas pode se esvaziar em três horas) ÁCIDO Como o estômago secreta ácido clorídrico (HCl), o quimo altamente ácido é esvaziado no duodeno, onde é neutralizado pelo bicarbonato de sódio (NaHCO3), secretado no lúmen duodenal principalmente pelo pâncreas. O ácido não neutralizado irrita a mucosa duodenal e desativa as enzimas digestivas pancreáticas secretadas no lúmen duodenal. Portanto, o ácido não neutralizado no duodeno inibe maior esvaziamento do conteúdo de ácido gástrico até que a neutralização completa possa ser atingida. HIPER TONICIDADE À medida que moléculas de proteína e amido são digeridas no lúmen duodenal, grandes números de moléculas de aminoácido e glicose são liberados. Se a absorção dessas moléculas de aminoácido e glicose não acompanha o ritmo da taxa na qual a digestão de proteínas e carboidratos ocorre, esses grandes números de moléculas permanecem no quimo e aumentam a osmolaridade do conteúdo duodenal. A osmolaridade depende do número de moléculas presentes, não de seu tamanho, e uma molécula de proteína pode ser dividida em várias centenas de moléculas de aminoácido, cada uma com a mesma atividade osmótica da molécula de proteína original. Ele é verdadeiro para uma grande molécula de amido, que produz muitas moléculas de glicose menores, mas também osmoticamente ativas. Como a água se difunde livremente na parede duodenal, ela entra no lúmen duodenal, advinda do plasma, à medida que a osmolaridade duodenal aumenta. Grandes volumes de água que entram no intestino vindos do plasma causam a distensão intestinal e resultam em problemas circulatórios, devido à redução no volume do plasma. Para evitar tais efeitos, o esvaziamento gástrico é inibido de forma reflexa quando a osmolaridade do conteúdo duodenal começa a subir. Assim, a quantidade de 31 alimento que entra no duodeno para maior digestão em diversas partículas osmoticamente ativas adicionais é reduzida até que os processos de absorção tenham oportunidade de se atualizar. DISTENSÃO O excesso de quimo no duodeno inibe o esvaziamento de ainda mais conteúdo gástrico, dando ao duodeno distendido tempo para lidar com o volume excessivo de quimo que já contém antes de obter mais. [14] 3.14 CURIOSIDADES As emoções podem influenciar a mobilidade gástrica. As emoções também podem alterar a mobilidade gástrica, ao atuarem por meio dos nervos autônomos para influenciar o nível de excitabilidade do músculo liso gástrico. Embora o efeito das emoções sobre a mobilidade gástrica varie de uma pessoa para outra e nem sempre seja previsível, tristeza e medo geralmente tendem a reduzir a mobilidade, enquanto raiva e agressão tendem a aumentá- la. Além das influências emocionais, dor intensa de qualquer parte do corpo tende a inibir a mobilidade, não apenas no estômago, mas também em todo o trato digestório. Esta reação é causada pela maior atividade simpática. O estômago são participa ativamente do vômito. O vômito é uma expulsão forçada do conteúdo gástrico pela boca, não é realizada por peristaltismo reverso do estômago, como poderia ser imaginado. Na verdade, o estômago em si não participa ativamente do vômito. O estômago, o esôfago e esfíncteres associados ficam relaxados durante o vômito. A principal força de expulsão vem, também curiosamente, da contração dos músculos respiratórios – o diafragma (o principal músculo inspiratório) e os músculos abdominais (os músculos da expiração ativa). [14] 32 4. INTESTINO DELGADO O intestino delgado é a parte maior do sistema digestório, ele é formado em uma parte do trato gastrointestinal tubular entre o esfíncter pilórico e a papila ileal que são abertas no intestino grosso, ele é localizado na parte central e inferior da cavidade abdominal e é sustentado, pelo mesentério. O mesentério permite que haja uma movimentação no intestino delgado, sendo assim havendo pouca possibilidade de torção. No mesentério tem vários vasos sanguíneos, nervos, e vasos linfáticos que abastecem a parede intestinal, ele é inervado pelo plexo mesentérico superior, os ramos detém várias fibras que são as fibras: sensitivas, simpáticas, pré\pós- ganglionares e as fibras parassimpáticas. O abastecimento de sangue arterial acontece através da artéria mesentérica superior dos ramos do tronco cefálico e da artéria mesentérica inferior, já a drenagem ocorre pelas veias mesentérica superior que são unidas a veia esplênica para a formação da veia porta que transporta o sangue rico em nutrientes para o fígado. [17] 33 DIVISÕES De acordo com sua função e estruturas o intestino delgado é formado por três regiões, o duodeno, jejuno e ílio, é o órgão onde acontece a finalização da digestão e a absorção de nutrientes eletrólitos e água.[18] 4.1 DUODENO É a primeira parte do intestino delgado, é um órgão tubular relativamente fixo que se liga ao estomago e o jejuno e é onde ocorre a maior parte do processo digestivo, cerca de 80% da digestão acontece no duodeno ele mede em torno de 25 cm desde o esfíncter pilórico até a flexura duodeno jejunal, sua parede interna tem um aspecto ondulado com várias pregas, elas são cobertas por vilosidades que potencializa a área de absorção dos nutrientes,[19] Ele é dividido em quatro partes: superior, descendente, horizontal e ascendente. Sua função é receber os alimentos parcialmente digeridos que vem do estômago e continuar o processo digestivo, como o duodeno é pequeno o estomago o quimo é enviado aos poucos para o órgão, o quimo passa do estômago para o duodeno pelo piloro, região rica em enzimas que é feito por três órgãos. O duodeno, o fígado e o pâncreas. No canal colédoco chega ao duodeno o suco pancreático, oriundo do pâncreas e o suco biliar, produzido no fígado e expulso pela vesícula biliar.[5] 4.2 JEJUNO É a segunda parte do intestinodelgado, ele é a parte central entre o duodeno ao íleo e possui aproximadamente 1 m de comprimento, em comparação ao íleo tem uma estrutura móvel, ele contém músculos lisos que auxiliam a mover os alimentos ingeridos, por meio de movimentos peristálticos, seu lume e pregas são ligeiramente maiores, mas a estrutura é bem semelhante. 4.3 ÍLEO É a porção final do intestino delgado, ele fica na porção distal e é separado do intestino grosso, no qual é aberto pela válvula ileocecal. O íleo é rico em folículos linfoides e está ligada a parede abdominal do mesentério. Seu suprimento vascular é fornecido pelas artérias ileais e é inervado nos plexos celíaco e 34 mesentérico superior. A mucosa do íleo é constituída pelo epitélio colunar simples formado por enterócitos e células caliciformes.[20] A absorção dos nutrientes ocorre pelas especificações das estruturas do intestino delgado por meio de pregas circulares, dos vilos intestinais e dos microfilos, os vilos intestinas são cobertos com células epiteliais colunares misturadas com células caliciformes secretoras de muco. Os vilos intestinais são unidades funcionais do sistema digestório, eles permitem a entrada das moléculas digeridas no sangue através da absorção de várias estruturas. A atividade mecânica do intestino delgado é feita por meio das contrações da musculatura longitudinal e circular e produzem três tipos de movimentos: a segmentação rítmica, movimentos pendulares e o peristaltismo. 4.4 SEGMENTAÇÕES RÍTMICA Acontece após contrações locais na camada muscular circular. Elas ocorrem em regiões onde contém quimo, essas segmentações agem misturando o quimo aos sucos digestivos, que gera contato com a mucosa, nessas contrações o movimento dos vilos intestinais move a quimo e faz com que haja a facilitação da absorção.[20] 4.5 MOVIMENTOS PENDULARES Acontecem na camada muscular longitudinal, no movimento acontece um deslocamento de ondas constritivas ao longo do intestino delgado, assim acontece vários movimentos no sentido contrário gerando o deslocamento do quimo de um lado para o outro.[20] 4.6 PERISTALTISMO É responsável por empurrar a quimo através do intestino delgado. Essas contrações são semelhantes a ondas geralmente fracas, a frequência chega a aproximadamente de 15 a 18 por minuto, o quimo precisa de 3 a 10 horas para se deslocar em toda a extensão do intestino delgado.[20] 35 5. INTESTINO GROSSO O intestino grosso é um órgão que faz parte do nosso sistema digestório, e ele não faz digestão de nada, a principal função dele é produzir o bolo fecal, ele é responsável pela eliminação os resíduos da digestão, o que não foi absorvido e ele faz a absorção da água, aquela que passa com o bolo alimentar, na hora da deglutição. O processo de formação do bolo fecal, também envolve absorver água, o processo segue sendo a Boca, forma o bolo alimentar na mastigação, passando pela faringe, esôfago e estômago, no estômago o bolo alimentar, vai virar ''quimo" processo chamado de quimificação, esse quimo vai para o intestino delgado. O intestino delgado vai transformar o ''quimo'' em uma substância liquida, aí ocorre a absorção de água.[17] O intestino grosso é a parte final do canal alimentar e ele é responsável pela reabsorção de água e de alguns sais minerais ainda presentes no alimento que foi digerido. Ele também apresenta cerca de 1,5 metro de comprimento e 6,5 centímetros de diâmetro, sendo ele mais grosso que o intestino delgado e conecta ele por uma junção em forma de (T). [21] 36 DIVISÕES 5.1 CECO Ele consiste em uma bolsa de fundo que fica no começo do intestino grosso, ele consiste sendo um dos braços da junção com o intestino delgado. Ele é muito importante para a fermentação do alimento digerido, o ceco ele apresenta uma extensão, o apêndice vermiforme que auxilia na imunidade.[23] No ceco, o começo no intestino grosso, começa a formar o bolo fecal, ou seja, as fezes sobem pelo colo ascendente, continua pelo colo transverso, seguindo flexura(esplênica) cólica esquerda, aí vai pelo colo descendente, colo sigmoide e passa pela última parte do intestino grosso o (reto). [21] 5.2 COLO OU CÓLON Ele apresenta cerca de mais ou menos 1,5 m de comprimento e é dividido em colo ascendente, transverso, descendente e sigmoide. É no colón que ocorre a reabsorção de alguns sais minerais e de água. [22] 5.3 RETO É a parte final do intestino grosso, que dá acesso ao nosso ânus. Nessa região as fezes são formadas pelo resto de alimento digerido.[23] No intestino grosso, existe uma série de bactérias que produzem algumas substâncias importantes como, a vitamina K, que desempenha um papel importante na coagulação do nosso sangue.[24] 37 6. ÓRGÃOS ACESSÓRIOS 6.1 DENTES Responsável pela mastigação do alimento. 6.2 LÍNGUA Auxilia na mastigação e na deglutição. 6.3 GLÂNDULAS SALIVARES Produz a saliva, fluido encontrado na boca e na garganta que contém enzimas que iniciam o processo de digestão dos alimentos. 38 6.4 FÍGADO Eliminação de substâncias tóxicas e a produção da bile. 6.5 VESÍCULA BILIAR Tem como função armazenar a bile, produzida pelo fígado que atua na digestão de gorduras. 6.6 PÂNCREAS Produz o suco pancreático que age no processo digestivo, também é responsável pela produção de hormônios como a insulina. 39 CONCLUSÃO Em vista dos argumentos apresentados, o sistema digestório é de suma importância para o nosso organismo assim como todos os outros sistemas, é a partir dele que os alimentos serão mastigados, deglutidos, nutrientes presentes nos alimentos serão absorvidos e liberados na corrente sanguínea para construir novos tecidos e fazer a manutenção de células danificadas, além de expulsar os resíduos por meio das fezes. O sistema basicamente tem como função manter todo os outros sistemas funcionando perfeitamente, a absorção dos e micronutrientes são essenciais para a sobrevivência das células que compõem todo o corpo, além disso a alimentação ajuda a garantir qualidade de vida. Isso porque, além de fornecer energia e o bom funcionamento é possível prevenir e combater doenças. 40 REFERÊNCIAS [1] MADEIRA, Miguel Carlos; LEITE, Horácio Faig; RIZZOLO, Roelf J. Cruz; "Anatomia da Cavidade Oral", p. 25 -60. In: Sistema Digestório: Integração Básico-Clínica. São Paulo: Blucher, 2016. [2] Varella. Mariana. Sistema digestório. Tonsilas palatinas. Dráuzio. 2020.- acesso em 24 de abril de 2021. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/corpo-humano/amidalas-tonsilas-palatinas. [3] Sérvulo. Luiz. Prof°. Sistema Digestório. Minas Gerais: Universidade Federal de Juiz de Fora. 2014. [4] Lourenço. Rafael. Anatomia dos Dentes. 2021.- acesso em 24 de abril de 2021. 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