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SISTEMA DIGESTÓRIO docx (1)

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SISTEMA DIGESTÓRIO
Natália Ingrid - Medicina
Definição: É um sistema tubular que se estende da boca ao ânus, forma uma grande área de superfície em contato com
o ambiente externo, e apresenta correlação significativa com o sistema circulatório.
Formado por dois grupos de órgãos:
Órgãos do Canal Alimentar:
Incluem a boca, a maior parte da faringe, o esôfago, o estômago, o intestino delgado e o intestino grosso e ânus.
Varia entre 5 a 7 m em uma pessoa viva em decorrência do tônus dos músculos da parede do canal alimentar. No
cadáver, é mais longo (aproximadamente 7 a 9 m), por causa da perda do tônus muscular após a morte.
Contém o alimento desde o momento em que ele é consumido até quando é digerido e absorvido ou eliminado.
Contrações musculares na parede do canal alimentar fragmentam fisicamente os alimentos, agitando-os e
impulsionando-os desde o esôfago até o ânus. As contrações também ajudam a dissolver os alimentos, misturando-os
com os líquidos secretados no canal alimentar. As enzimas secretadas pelos órgãos digestórios acessórios e as células
que revestem o canal alimentar fragmentam os alimentos quimicamente.
Participam da digestão mecânica e química.
Órgãos Acessórios:
Incluem os dentes, a língua, as glândulas salivares, o fígado, a vesícula biliar e o pâncreas.
Participam da digestão e absorção química.
Entram em contato com o alimento:
Dentes: ajudam na fragmentação física dos alimentos;
Língua: auxilia na mastigação e na deglutição.
Não entram em contato com o alimento:
Glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.
Eles produzem ou armazenam secreções que fluem para o canal alimentar por meio de ductos; as secreções ajudam na
decomposição química dos alimentos.
FUNÇÕES DO SISTEMA DIGESTÓRIO
Ingestão: colocação dos alimentos na cavidade oral.
Secreção: liberação de água, ácido, tampões e enzimas para o lúmen do canal alimentar.
Mistura e propulsão: agitação e movimento dos alimentos ao longo do canal alimentar.
Digestão: fragmentação mecânica e química dos alimentos.
Absorção: passagem dos produtos digeridos do canal alimentar para o sangue e linfa.
Defecação: eliminação das fezes do canal alimentar.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Natália Ingrid - Medicina
Quais são os dois órgãos do sistema digestório que secretam a maior parte do líquido? R: Pâncreas (2L) e o Intestino
delgado (8,3 L).
SISTEMA DIGESTÓRIO
Natália Ingrid - Medicina
1- EM QUAL LOCAL DO SISTEMA DIGESTÓRIO OCORRE A MAIOR PARTE DA DIGESTÃO E DA ABSORÇÃO DOS
NUTRIENTES?
Intestino Delgado.
2- QUAIS ESTRUTURAS ANATÔMICAS CONTRIBUEM COM O AUMENTO DA ÁREA DE ABSORÇÃO?
Microvilosidades intestinais.
3- CITE OS NOMES DOS ÓRGÃOS NOS QUAIS OCORREM A ABSORÇÃO DE ELETRÓLITOS, VITAMINAS E ÁGUA.
Intestino Grosso.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Natália Ingrid - Medicina
1- CITE A PARTIR DE QUAL ESTRUTURA ANATÔMICA O BOLO ALIMENTAR PASSA A SER CHAMADO DE QUIMO E
POSTERIORMENTE DE FEZES?
Passa a ser chamado de Quimo quando entra no estômago, no intestino delgado transforma-se em Quilo e,
posteriormente, em fezes no intestino grosso.
2- EXPLIQUE A ANATOMIA DO PROCESSO DE REFLEXO DE DEFECAÇÃO.
Os movimentos peristálticos em massa empurram o material fecal do colo sigmoide para o reto. A distensão resultante
da parede retal estimula os receptores de estiramento, que iniciam um reflexo de defecação que resulta na defecação, a
eliminação das fezes do reto por meio do ânus.
O reflexo de defecação ocorre do seguinte modo: em resposta à distensão da parede retal, os receptores enviam
impulsos nervosos sensitivos para a medula espinal sacral. Impulsos motores da medula viajam ao longo dos nervos
parassimpáticos de volta para o colo descendente, colo sigmoide, reto e ânus. A contração resultante dos músculos
longitudinais retais encurta o reto, aumentando assim a pressão em seu interior. Esta pressão, junto com contrações
voluntárias do diafragma e dos músculos abdominais, além do estímulo parassimpático, abrem o músculo esfíncter
interno do ânus.
O músculo esfíncter externo do ânus é controlado voluntariamente. Se for voluntariamente relaxado, a defecação ocorre
e as fezes são expelidas através do ânus; se for voluntariamente contraído, a defecação pode ser adiada. Contrações
voluntárias do diafragma e dos músculos abdominais auxiliam na defecação ao aumentar a pressão no interior do
abdome, que empurra as paredes do colo sigmoide e do reto para dentro. Se a defecação não ocorrer, as fezes voltam
para o colo sigmoide até que a próxima onda de peristaltismo em massa estimule os receptores de estiramento,
novamente produzindo a vontade de defecar.
Em crianças, o reflexo de defecação provoca esvaziamento automático do reto, porque o controle voluntário do músculo
esfíncter externo do ânus ainda não se desenvolveu.
INERVAÇÃO DO CANAL ALIMENTAR
O canal alimentar é regulado por um conjunto intrínseco de nervos conhecido como sistema nervoso entérico e por um
conjunto extrínseco de nervos que fazem parte da divisão autônoma do sistema nervoso.
Sistema Nervoso Entérico
É composto por aproximadamente 100 milhões de neurônios que se estendem desde o esôfago até o ânus.
Os neurônios do SNE são organizados em dois plexos: o plexo mioentérico e o plexo submucoso.
O plexo mioentérico ou plexo de Auerbach:
Está localizado entre as camadas de músculo liso longitudinal e circular da túnica muscular.
Neurônios motores do plexo mioentérico irrigam as camadas musculares lisas longitudinais e circulares da túnica
muscular;
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Controla principalmente a motilidade do canal alimentar, particularmente a frequência e força de contração da
túnica muscular.
O plexo submucoso:
É encontrado no interior da tela submucosa;
Neurônios motores do plexo submucoso irrigam as células secretoras do epitélio da túnica mucosa;
Controlam as secreções dos órgãos do canal alimentar.
Os plexos do SNE consistem em neurônios motores, interneurônios e neurônios sensitivos.
Os interneurônios do SNE interligam os neurônios dos plexos mioentérico e submucoso.
Os neurônios sensitivos do SNE irrigam o epitélio da túnica mucosa e contêm receptores que detectam estímulos no
lúmen do canal alimentar.
A parede do canal alimentar contém dois tipos principais de receptores sensitivos:
(1) quimiorreceptores, que respondem a determinados produtos químicos dos alimentos presentes no lúmen;
(2) mecanorreceptores, como os receptores de estiramento, que são ativados quando o alimento distende a
parede de um órgão do canal alimentar.
Divisão autônoma do sistema nervoso
Os neurônios do SNE podem funcionar de modo independente, mas estão sujeitos à regulação pelos neurônios da
divisão autônoma do sistema nervoso.
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CAVIDADE ORAL
Boca: Cavidade oral, vestíbulo da boca e cavidade própria da boca.
É formada por:
Bochechas; Palatos duro; Palato Mole e língua.
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Bochechas:
Formam as paredes laterais da cavidade oral.
Os músculos bucinadores e o tecido conjuntivo encontram-se entre a pele e as túnicas mucosas das bochechas.
As partes anteriores das bochechas terminam nos lábios.
Lábios:
São pregas carnudas que circundam a abertura da boca.
Eles contêm o músculo orbicular da boca.
A face interna de cada lábio está ligada à sua gengiva por uma prega de túnica mucosa na linha média chamada
frênulo do lábio.
Músculos bucinadores + Músculo orbicular da boca = Ajudam a manter os alimentos entre os dentes superiores e
inferiores e ajudam na fala.
Vestíbulo da boca:
É o espaço delimitado externamente pelas bochechas e lábios e internamente pelos dentes e gengivas. A
cavidade própria da boca é o espaço que se estende das gengivas e dentes às fauces, a abertura entre a cavidade oral e a
parte oral da faringe.
Palato:
É uma parede ou septo que separa a cavidade oral da cavidade nasal, e forma o céu da boca.
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Torna possível mastigar e respirar aomesmo tempo.
O palato duro (a parte anterior do céu da boca):
É formado pelas maxilas e palatinos e é recoberto por túnica mucosa;
Forma uma partição óssea entre as cavidades oral e nasal.
O palato mole (que forma a parte posterior do céu da boca):
É uma partição muscular em forma de arco entre a parte oral da faringe e a parte nasal da faringe que é
revestida por túnica mucosa.
Úvula:
Estrutura muscular pendurada na margem livre do palato mole em formato de dedo chamada úvula.
Durante a deglutição, o palato mole e a úvula são atraídos superiormente, fechando a parte nasal da faringe e
impedindo que os alimentos e líquidos ingeridos entrem na cavidade nasal.
Lateralmente à base da úvula estão duas pregas musculares que descem pelas laterais do palato mole:
Anteriormente, o arco palatoglosso se estende até o lado da base da língua;
Posteriormente, o arco palatofaríngeo se estende até o lado da faringe.
As tonsilas palatinas estão situadas entre os arcos, e as tonsilas linguais estão situadas na base da
língua.
Na margem posterior do palato mole, a boca se abre para a parte oral da faringe por meio das fauces.
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DENTES
Definição: São órgãos digestórios acessórios.
Vantagem da dentição heterodôntica: Dentes com estruturas e funções diferentes, vantagem = somos uma espécie
onívora.
Dentes decíduos:
Começa a aparecer por volta dos 6 meses de idade;
São 20 dentes no total.
Os incisivos, que estão mais próximos da linha média, têm a forma de um cinzel e são adaptados para cortar os
alimentos.
Eles são ditos incisivos centrais ou laterais, de acordo com sua posição.
Ao lado dos incisivos movendo-se posteriormente estão os caninos, que têm uma face pontiaguda chamada cúspide. Os
caninos são usados para rasgar e triturar os alimentos. Os incisivos e caninos têm apenas uma raiz cada.
Posteriormente aos caninos estão o primeiro e segundo molares decíduos, que têm quatro cúspides. Os molares
maxilares (superiores) têm três raízes; os molares mandibulares (inferiores) têm duas raízes. Os molares esmagam e
trituram os alimentos para prepará-los para a deglutição.
Dentes permanentes:
São 32 dentes.
O padrão se assemelha à dentição decídua, com as seguintes exceções. Os molares decíduos são substituídos pelo
primeiro e segundo pré-molares (bicúspides), que têm duas cúspides e uma raiz e são usados para a trituração e
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moagem. Os molares permanentes, que irrompem na boca posteriormente aos pré-molares, não substituem dente
decíduo algum e irrompem conforme a mandíbula cresce para acomodá-los – os primeiros molares permanentes aos 6
anos (molares dos 6 anos), os segundos molares permanentes aos 12 anos (molares dos 12 anos) e os terceiros molares
permanentes (dentes serotinos ou do siso) após os 17 anos de idade, se é que irrompem.
LÍNGUA
Definição: É um órgão digestório acessório composto de músculo esquelético recoberto por túnica mucosa. Juntamente
com seus músculos associados, forma o assoalho da cavidade oral.
Identificação dos músculos Extrínsecos e Intrínsecos da língua:
Os músculos Extrínsecos da língua:
Originam-se fora da língua (inserem-se aos ossos na região) e se inserem nos tecidos conjuntivos da língua;
Incluem: Músculos hioglosso, genioglosso e estiloglosso.
Função:
Mover a língua de um lado para o outro e para dentro e para fora para manobrar os alimentos para a
mastigação;
Moldar o alimento em massa arredondada e forçar o alimento para a parte de trás da boca para ser engolido.
Eles também formam o assoalho da boca e mantêm a língua em sua posição.
Os músculos Intrínsecos da língua:
Originam-se e se inserem no tecido conjuntivo da língua.
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Função: Alteram a forma e o tamanho da língua para a fala e deglutição.
Incluem: Músculos longitudinal superior, longitudinal inferior, transverso da língua e vertical da língua.
Função do frênulo da língua:
É uma prega de túnica mucosa na linha média da face inferior da língua;
Insere-se ao assoalho da boca e ajuda a limitar o movimento da língua posteriormente.
Papilas gustativas:
Definição: São projeções da lâmina recobertas por epitélio escamoso estratificado.
Função: Receptores para gustação (gosto). Algumas papilas não têm papilas gustativas, mas contêm receptores para o
tato e aumentam o atrito entre a língua e o alimento, facilitando para a língua mover a comida na cavidade oral.
Glândulas linguais:
Função: Secretam muco e um líquido seroso aquoso que contém a enzima lipase lingual, que atua em até 30% dos
triglicerídeos (óleos e gorduras) dietéticos e os converte em ácidos graxos mais simples e diglicerídios.
Definir anquiloglossia e sua relação com o frênulo da língua:
Se o frênulo da língua da pessoa é anormalmente curto ou rígido – uma condição chamada anquiloglossia – diz-se que a
pessoa tem a “língua presa”, por causa do prejuízo à fala resultante. A condição pode ser corrigida cirurgicamente.
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GLÂNDULAS SALIVARES
Definição: É uma glândula que libera uma secreção chamada saliva na cavidade oral.
Principais funções:
Manter as túnicas mucosas da boca e da faringe úmidas e para limpar a boca e os dentes.
Lubrifica, dissolve e inicia a decomposição química dos alimentos na boca.
características anatômicas dos três pares de glândulas salivares (parótida, sublingual e submandibular.
Secretam a maior parte da saliva;
Glândulas parótidas:
Localizadas inferior e anteriormente às orelhas, entre a pele e o músculo masseter.
Cada uma delas secreta saliva na cavidade oral por meio de um ducto parotídeo, que perfura o músculo
bucinador para se abrir em um vestíbulo oposto ao segundo dente molar maxilar (superior).
As glândulas parótidas consistem apenas em ácinos serosos.
Glândulas submandibulares:
São encontradas no assoalho da boca; são mediais e parcialmente inferiores ao corpo da mandíbula.
Seus ductos, os ductos submandibulares, passam sob a túnica mucosa em ambos os lados da linha média do
assoalho da boca e entram na cavidade própria da boca lateralmente ao frênulo da língua.
As glândulas submandibulares, mostradas na micrografia óptica (B), que consistem principalmente em ácinos
serosos (porções da glândula secretoras de líquido seroso) e alguns ácinos mucosos (porções da glândula
secretoras de muco) ;
Glândulas sublinguais:
Estão abaixo da língua e superiormente às glândulas submandibulares.
Seus ductos, os ductos sublinguais menores, se abrem no assoalho da boca na cavidade própria da boca.
As glândulas sublinguais consistem principalmente em ácinos mucosos e alguns ácinos serosos.
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RELAÇÃO CLÍNICA: CAXUMBA
Embora nenhuma das glândulas salivares possa ser alvo de uma infecção nasofaríngea, o vírus da caxumba
(paramixovírus) normalmente ataca as glândulas parótidas. A caxumba é a inflamação e o aumento das glândulas
parótidas acompanhada por febre moderada, mal-estar (desconforto geral) e dor extrema na garganta, especialmente ao
engolir alimentos ou sucos ácidos. O inchaço ocorre em um ou ambos os lados da face, ligeiramente anterior ao ramo da
mandíbula. Em aproximadamente 30% dos homens depois da puberdade, os testículos também podem infamar; a
esterilidade raramente ocorre, porque o envolvimento testicular geralmente é unilateral (apenas um testículo). Desde
1967, quando a vacina para a caxumba se tornou disponível, a incidência da doença tem diminuído drasticamente
Importância das glândulas salivares menores espalhadas por toda a túnica.
FARINGE
É um tubo afunilado que se estende dos cóanos ao esôfago posteriormente e à laringe.
É composta por músculo esquelético e revestida por túnica mucosa.
Dividida em três partes: a parte nasal da faringe, a parte oral da faringe e a parte laríngea da faringe.
A parte nasal da faringe atua apenas na respiração, mas as partes oral e laríngea da faringe têm funções digestórias erespiratórias.
Função: A comida engolida passa da boca para as partes oral e laríngea da faringe; as contrações musculares dessas
áreas ajudam a impulsionar o alimento para o esôfago e, em seguida, para o estômago.
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ESÔFAGO
Localização anatômica:
O esôfago começa na extremidade inferior da parte laríngea da faringe, passa pelo aspecto inferior do pescoço, e entra
no mediastino anteriormente à coluna vertebral. Em seguida, perfura o diafragma através de uma abertura chamada
hiato esofágico e termina na parte superior do estômago.
Principais funções: O esôfago secreta muco e transporta os alimentos para o estômago. Ele não produz enzimas
digestórias nem realiza absorção.
Identificação das partes cervical, torácica e abdominal:
Esfíncter esofágico superior e inferior:
Definição: Proeminência da túnica muscular em cada extremidade do esôfago.
Esfíncter esofágico superior (EES):
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Natália Ingrid - Medicina
Consiste em músculo esquelético;
Função: Controla a circulação de alimentos da faringe para o esôfago.
Esfíncter esofágico inferior (EEI):
Consiste em músculo liso e está próximo do coração.
Função: Regula o movimento dos alimentos do esôfago para o estômago.
Ligamento Frênico-esofágico: Não permite que o diafragma puxe o esôfago.
Refluxo gastroesofágico (DRGE):
Se o esfíncter esofágico inferior não se fecha adequadamente após o alimento ter entrado no estômago, o conteúdo do
estômago pode retornar (refluxo) para a parte inferior do esôfago. Esta condição é conhecida como doença do re. uxo
gastresofágico (DRGE). O ácido clorídrico (HCl) do conteúdo estomacal pode irritar a parede esofágica, resultando em
uma sensação de queimação que é chamada azia (em inglês, heartburn, porque é experimentada em uma região muito
próxima ao coração; não está relacionada com problema cardíaco algum). A ingestão de álcool e o tabagismo podem
causar o relaxamento do esfíncter, agravando o problema.
Os sintomas da DRGE muitas vezes podem ser controlados ao evitar alimentos que estimulem fortemente a secreção de
ácido gástrico (café, chocolate, tomate, alimentos gordurosos, suco de laranja, hortelã-pimenta, hortelã-comum e
cebola). Outras estratégias para reduzir a acidez incluem tomar bloqueadores da histamina-2 (H2) de venda livre, como o
Tagamet HB® ou o Pepcid AC®, 30 a 60 min antes de comer para bloquear a secreção de ácido e neutralizar o ácido que
já foi secretado com antiácidos como o Tums® ou o Maalox®
Os sintomas têm menor probabilidade de ocorrer se o alimento for ingerido em pequenas quantidades, e se a pessoa
não se deitar logo após uma refeição. A DRGE pode estar associada ao câncer de esôfago.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Natália Ingrid - Medicina
Explique o que são as varizes esofágicas e quais as suas relações com a anatomia do estômago, do esôfago e do
sistema porta hepático.
As varizes esofágicas resultam de veias dilatadas nas paredes da parte inferior do esôfago e, às vezes, da parte superior
do estômago. O sangramento de varizes esofágicas é potencialmente fatal.
SISTEMA DIGESTÓRIO
Natália Ingrid - Medicina
DEGLUTIÇÃO
Definição:
O movimento do alimento da boca para o estômago é alcançado pelo ato de engolir, ou deglutição.
A deglutição é facilitada pela secreção de saliva e muco e envolve a boca, a faringe e o esôfago.
Estágios da Deglutição:
A deglutição ocorre em três fases:
(1) a fase voluntária, em que o bolo alimentar é passado para a parte oral da faringe;
(2) a fase faríngea, a passagem involuntária do bolo alimentar pela faringe até o esôfago; e
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Natália Ingrid - Medicina
(3) a fase esofágica, a passagem involuntária do bolo alimentar através do esôfago até o estômago.
A deglutição é iniciada quando o bolo alimentar é forçado para a parte posterior da cavidade oral e pelo movimento da
língua para cima e para trás contra o palato; essas ações constituem a fase voluntária da deglutição.
Com a passagem do bolo alimentar para a parte oral da faringe, começa a fase faríngea involuntária da deglutição. O
bolo alimentar estimula os receptores da parte oral da faringe, que enviam impulsos para o centro da deglutição no
bulbo e parte inferior da ponte do tronco encefálico. Os impulsos que retornam fazem com que o palato mole e a úvula
se movam para cima para fechar a parte nasal da faringe, o que impede que os alimentos e líquidos ingeridos entrem na
cavidade nasal. Além disso, a epiglote fecha a abertura da laringe, o que impede que o bolo alimentar entre no restante
do trato respiratório.
O bolo alimentar se move pelas partes oral e laríngea da faringe. Quando o esfíncter esofágico superior relaxa, o bolo
alimentar se move para o esôfago.
MÚSCULO DIAFRAGMA
Funções principais:
Auxilia na respiração;
Separa as cavidades torácica e abdominal.
Identificação das principais estruturas que atravessam essas 3 aberturas do diafragma:
O diafragma apresenta 3 grandes aberturas pelas quais diversas estruturas passam entre o
tórax e o abdome. Essas estruturas incluem a aorta, juntamente com o ducto torácico e a veia
ázigo, passando pelo hiato aórtico; o esôfago com o nervo vago (NC X) pelo hiato esofágico;
e a veia cava inferior, que atravessa o forame da veia cava.
Na condição chamada hérnia de hiato, o estômago se projeta para cima através do hiato
esofágico.
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ESTÔMAGO
Localização anatômica: Inferior ao diafragma no abdome.
Principais funções:
Mistura a saliva, os alimentos e o suco gástrico para formar o quimo.
Serve como reservatório para o alimento antes da liberação para o intestino delgado.
Secreta suco gástrico, que contém HCl (mata bactérias e desnatura proteínas), pepsina (começa a digestão de proteínas),
fator intrínseco (auxilia na absorção de vitamina B12) e lipase gástrica (auxilia na digestão de triglicerídeos).
Secreta gastrina no sangue;
Liga o esôfago ao duodeno, a primeira parte do intestino delgado;
No estômago, a digestão de amido e triglicerídeos continua, a digestão das proteínas começa, o bolo alimentar
semissólido é convertido em um líquido, e determinadas substâncias são absorvidas.
Divisão em 4 regiões principais:
Cárdia: Circunda a abertura do esôfago ao estômago.
Fundo gástrico: A porção arredondada superior e à esquerda da cárdia.
Função: Armazenamento.
Corpo gástrico: Grande parte central do estômago, inferior ao fundo gástrico.
Parte pilórica: pode ser dividida em três regiões.
Antro pilórico: Liga o corpo ao estômago.
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Canal pilórico: Leva à terceira região, o piloro.
Piloro: Se conecta ao duodeno.
Pregas gástricas: São rugas formadas pela túnica mucosa quando o estômago está vazio e podem ser vistas a
olho nu.
Esfíncter do piloro: Esfíncter de músculo liso que faz a comunicação entre o piloro e o duodeno do intestino
delgado.
Curvatura Menor: A margem medial côncava do estômago.
Curvatura Maior: A margem lateral convexa do estômago.
Explique como o fundo gástrico, corpo gástrico, antro pilórico, óstio pilórico, músculo esfinctérico pilórico e a
musculatura do estômago participam da digestão.
Alguns minutos depois de o alimento entrar no estômago, ondas de peristaltismo passam pelo estômago a cada 15 a
25s.
Poucas ondas peristálticas são observadas na região do fundo gástrico, que tem principalmente uma função de
armazenamento.
Em vez disso, a maior parte das ondas começa no corpo gástrico e se intensifica à medida que alcança o antro pilórico.
Cada onda peristáltica move o conteúdo gástrico do corpo gástrico para baixo para dentro do antro pilórico, em um
processo conhecido como propulsão.
O óstio pilórico normalmente permanece quase fechado. Como a maior parte das partículas de alimento no estômago
inicialmente são demasiadamente grandes para passar através do estreito óstio pilórico, elas são forçadas para trás para
o corpo gástrico, em um processo conhecido como retropulsão.
Ocorre então outra rodadade propulsão, movendo as partículas de alimentos de volta para o antro pilórico. Se as
partículas de alimento continuam sendo demasiadamente grandes para passar através do óstio pilórico, a retropulsão
ocorre novamente e as partículas são comprimidas de volta para o corpo gástrico. Em seguida, ocorre ainda outra
rodada adicional de propulsão, e o ciclo continua se repetindo.
O resultado líquido destes movimentos é que o conteúdo gástrico é misturado ao suco gástrico, por fim sendo reduzido
a um líquido com consistência de sopa chamado quimo. Uma vez que as partículas de alimento no quimo são
suficientemente pequenas, elas podem passar através do óstio pilórico, em um fenômeno conhecido como
esvaziamento gástrico. O esvaziamento gástrico é um processo lento: apenas aproximadamente 3 mℓ de quimo se
movem através do óstio pilórico de cada vez.
Os alimentos podem permanecer no fundo gástrico durante aproximadamente 1 h sem serem misturados ao suco
gástrico. Durante este tempo, a digestão pela amilase salivar das glândulas salivares continua. Logo, no entanto, a ação
de agitação mistura o quimo com o suco gástrico ácido, inativando a amilase salivar e ativando a lipase lingual produzida
pela língua, que começa a digerir os triglicerídeos em ácidos graxos e diglicerídios.
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Embora as células parietais secretem os íons hidrogênio (H+) e íons cloreto (Cl–) separadamente no lúmen do estômago,
o efeito líquido é a secreção de ácido clorídrico (HCl). As bombas de prótons alimentadas pela H+ -K+ ATPase
transportam ativamente o H+ para o lúmen enquanto trazem os íons potássio (K+) para dentro da célula. Ao mesmo
tempo, o Cl– e o K+ se difundem para fora para o lúmen através dos canais de Cl– e K+ da membrana apical. A enzima
anidrase carbônica, que é especialmente abundante nas células parietais, catalisa a formação de ácido carbônico
(H2CO3) a partir da água (H2O) e dióxido de carbono (CO2). Quando o ácido carbônico se dissocia, ele fornece uma
fonte pronta de H+ para as bombas de prótons, mas também produz íons bicarbonato (HCO3–). Conforme o HCO3– se
acumula no citosol, ele sai da célula parietal na troca por Cl– via antiportadores Cl– -HCO3 – na membrana basolateral
(próxima da lâmina própria). O HCO3– se difunde nos capilares sanguíneos próximos. Esta “maré alcalina” de íons
bicarbonato entrando na corrente sanguínea após uma refeição pode ser grande o suficiente para elevar ligeiramente o
pH do sangue e deixar a urina mais alcalina.
Explique a importância das pregas gástricas, células mucosas da superfície, células mucosas do colo, células principais
gástricas, células parietais e células secretoras de gastrina no estômago.
As glândulas gástricas contêm três tipos de células glandulares exócrinas que secretam seus produtos para o lúmen do
estômago:
As células mucosas do colo: Tanto as células mucosas superficiais quanto as células mucosas do colo secretam
muco.
As células principais gástricas: As células principais gástricas secretam pepsinogênio e lipase gástrica.
As células parietais: As células parietais produzem fator intrínseco (necessário para a absorção de vitamina B12)
e ácido clorídrico.
As secreções das células mucosa, parietal e principal gástrica formam o suco gástrico, que totaliza 2.000 a 3.000 m ℓ/dia.
Além disso, as glândulas gástricas incluem um tipo de célula enteroendócrinas, a célula secretora de gastrina, que está
localizada principalmente no antro pilórico e secreta o hormônio gastrina na circulação sanguínea. Esse hormônio
estimula vários aspectos da atividade gástrica.
Defina piloespasmo e estenose pilórica:
Duas anormalidades do músculo esfíncter do piloro podem ocorrer em bebês. No piloroespasmo, as fibras de músculo
liso do músculo esfíncter do piloro não são capazes de relaxar normalmente, de modo que o alimento não passa
facilmente do estômago para o intestino delgado, o estômago torna-se demasiadamente cheio, e o bebê vomita com
frequência para aliviar a pressão. O piloroespasmo é tratado com fármacos que relaxam as fibras musculares do músculo
esfíncter do piloro. A estenose pilórica é o estreitamento do óstio pilórico que deve ser corrigido cirurgicamente. O
sintoma característico é o vômito em jato – a pulverização de vômito líquido a alguma distância da criança.
INTESTINO DELGADO
Localização anatômica: Começa no músculo esfíncter do piloro do estômago, serpenteia a parte central e inferior da
cavidade abdominal e se abre no intestino grosso.
Principais funções:
1. As segmentações misturam o quimo com os sucos digestórios e colocam a comida em contato com a túnica
mucosa para a absorção; o peristaltismo impulsiona o quimo ao longo do intestino delgado.
2. Completa a digestão de carboidratos, proteínas e lipídios; inicia e completa a digestão de ácidos nucleicos.
SISTEMA DIGESTÓRIO
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3. Absorve aproximadamente 90% da água e dos nutrientes que passam pelo sistema digestório.
Características principais do duodeno, jejuno e íleo:
Duodeno: É a região mais curta, que é retroperitoneal. Inicia-se no músculo esfíncter do piloro do estômago e tem a
forma de um tubo em C. Estende-se por aproximadamente 25 cm até que se funde com o jejuno. Duodeno significa “12”
;é assim chamado porque é quase tão longo quanto a largura de 12 dedos.
Jejuno: É a próxima parte e tem aproximadamente 1 m de comprimento e se estende até o íleo. Jejuno significa “vazio”,
que é como ele é encontrado no momento da morte.
Íleo: É a última e mais longa região do intestino delgado. Mede aproximadamente 2 m e junta-se ao intestino grosso em
um esfíncter de músculo liso chamado óstio ileal.
INTESTINO GROSSO
Localização anatômica: Está ligado à parede posterior do abdome por seu mesocolo, que é uma camada dupla de
peritônio.
Principais características anatômicas: As quatro principais regiões do intestino grosso são o ceco, o colo, o reto e o
canal anal
Funções:
A agitação das saculações do colo, o peristaltismo e o peristaltismo da massa movem o conteúdo do colo para o reto.
As bactérias do intestino grosso convertem as proteínas em aminoácidos, clivam os aminoácidos e produzem algumas
vitaminas B e vitamina K.
Absorção de um pouco de água, íons e vitaminas.
Formação das fezes.
Defecação (esvaziamento do reto)
FÍGADO
Definição: A maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal. (Glândula mista – secreta
endógenos e exógenos)
Localização anatômica: Região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais à direita, isto é,
normalmente 2/3 de seu volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda.
Hipocôndrio direito, não fica totalmente na região abdominal, ascende na região torácica.
Fixo no diafragma por meio do ligamento coronário – faz uma curva na lateral e continua na parte posterior.
Anatomia Externa não reflete a função.
SISTEMA DIGESTÓRIO
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Lobo caudado;
Lobo quadrado;
Lobo hepático esquerdo – doado.
Quando doa um lobo, não reconstrói o lobo, fica um lobo só.
Características anatômicas externas e internas:
Totalmente recoberto pelo peritônio visceral.
O fígado apresenta duas faces: diafragmática e visceral.
A face diafragmática (ântero superior) é convexa e lisa, relacionando-se com a cúpula diafragmática.
A face visceral (póstero inferior) é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais.
Divisão do fígado em lobos:
Face diafragmática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes
maior que o esquerdo.
Ligamento falciforme: Estabelece a divisão dos lobos e ajuda a suspender o fígado na cavidade
abdominal
Ligamento redondo do fígado: cordão fibroso encontrado na extremidade do ligamento falciforme
resultante da obliteração da veia umbilical.
Ligamentos coronários direito e esquerdo: São extensões estreitas do peritônio parietal que suspendem
o fígado do diafragma.
Face visceral é subdividida em 4 lobos:
Direito, Esquerdo,Quadrado e Caudado;
Isso é devido à presença de depressões em sua área central, que no conjunto se compõem formando um "H", com 2
ramos anteroposteriores e um transversal que os une.
Embora o lobo direito seja considerado por muitos anatomistas como incluindo o lobo quadrado (inferior) e o lobo
caudado (posterior) com base na morfologia interna, os lobos quadrado e caudado pertencem mais apropriadamente ao
lobo esquerdo.
Principais funções:
A função digestiva do fígado é produzir a bile, uma secreção verde amarelada, para passar para o duodeno. A bile
emulsiona a gordura e a distribui para a parte distal do intestino para a digestão e absorção.
Metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas;
SISTEMA DIGESTÓRIO
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Processamento de fármacos e hormônios;
Excreção da bilirrubina e sais biliares;
Armazenagem de glicogênio, vitaminas e minerais;
Fagocitose de eritrócitos envelhecidos, leucócitos e algumas bactérias
Ativação da vitamina D.
Depósito de vitaminas lipossolúveis.
Produção de albumina.
Reserva de sangue.
Síntese de proteínas.
Ácino hepático: Liberação de bile, absorção de substância e metabolização.
É uma massa ligeiramente oval que inclui partes de dois lóbulos hepáticos vizinhos.
O eixo curto do Ácino hepático é definido por ramos da tríade portal – ramos da artéria hepática, veia porta hepática e
ductos biliares – que correm ao longo da margem dos lóbulos hepáticos.
O eixo longo do Ácino é definido por duas linhas curvas imaginárias, que ligam duas veias centrais mais próximas ao eixo
curto.
O Ácino hepático é a menor unidade estrutural e funcional do fígado. Sua popularidade e apelo se baseiam no fato de
proporcionar uma descrição e interpretação de (1) padrões lógicos de armazenamento e liberação de glicogênio e (2)
efeitos tóxicos, degeneração e regeneração em relação à proximidade das zonas acinares com os ramos da tríade portal.
Anatomofisiologia do fluxo sanguíneo hepático: Irrigação dupla
O fígado recebe sangue proveniente de duas fontes:
Artéria hepática obtém sangue oxigenado;
Veia porta do fígado recebe sangue venoso contendo nutrientes recém-absorvidos, fármacos e, possivelmente,
microrganismos e toxinas do canal alimentar.
Ramos tanto da artéria hepática quanto da veia porta do fígado levam o sangue para os vasos sinusoides hepáticos,
onde o oxigênio, a maior parte dos nutrientes e determinadas substâncias tóxicas são absorvidas pelos hepatócitos.
Os produtos dos hepatócitos e os nutrientes necessários por outras células são secretados de volta para o sangue, que
então drena para a veia central e, por fim, para uma veia hepática. Como o sangue do canal alimentar passa pelo fígado
como parte da circulação porta hepática, o fígado é frequentemente o local para metástases de câncer que se originam
no canal alimentar.
SISTEMA DIGESTÓRIO
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Irrigação: Recebe oxigênio por veia porta (principalmente) e artéria hepática.
Drenagem: Sangue sai do fígado pelas veias hepáticas direita, intermedia e esquerda e drenam para a veia cava inferior.
Localização anatômica da tríade portal:
Entre os lobos caudado e quadrado, há uma fenda transversal: a porta do fígado (pedículo hepático), por onde passam a
artéria hepática, a veia porta, o ducto colédoco, os nervos e os vasos linfáticos.
Sistema porta hepático: definição, características anatômicas principais e funções.
Inicia a nível de capilares, aumenta de calibre, veias e voltam a nível capilar no fígado, sem passar por nenhum órgão.
Drena o sangue para o fígado.
Vasos do sistema – veia esplênica, mesentérica superior e inferior (drena para a esplênica) e veia porta do fígado.
Veia porta = Veia esplênica + Veia mesentérica superior.
Localização anatômica: Entre o lobo direito e o quadrado;
e entre o lobo direito e o caudado, há um sulco que aloja a veia cava inferior.
Cálculos biliares:
Se a bile contém sais biliares e lecitina insuficientes ou excesso de colesterol, o colesterol pode se cristalizar formando
cálculos biliares. À medida que crescem em tamanho e quantidade, os cálculos biliares podem causar obstrução mínima,
intermitente ou completa ao fluxo de bile da vesícula biliar para o duodeno.
Para evitar os efeitos colaterais resultantes da perda da vesícula biliar, os pacientes devem fazer alterações no estilo de
vida e alimentação, incluindo: (1) limitar a ingestão de gordura saturada; (2) evitar o consumo de bebidas alcoólicas; (3)
ingerir pequenas quantidades de comida durante uma refeição e fazer de 5 a 6 pequenas refeições por dia, em vez de 2
a 3 refeições maiores; e (4) tomar suplementos vitamínicos e minerais.
Definição de icterícia e suas características anatomofuncionais:
SISTEMA DIGESTÓRIO
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A icterícia é uma coloração amarelada da esclera (parte branca dos olhos), pele e túnicas mucosas em decorrência do
acúmulo de um composto amarelo chamado bilirrubina. Depois que a bilirrubina é formada a partir da decomposição
do pigmento heme de eritrócitos envelhecidos, é transportada para o fígado, onde é processada e eventualmente
excretada na bile.
As três principais categorias de icterícia são:
(1) icterícia pré-hepática, decorrente do excesso de produção de bilirrubina;
(2) icterícia hepática, decorrente da doença congênita do fígado, cirrose hepática ou hepatite; e
(3) icterícia extra-hepática, decorrente do bloqueio da drenagem de bile por cálculos biliares ou câncer intestinal ou
pancreático.
Como o fígado de um recém-nascido funciona mal na primeira semana ou próximo disso, muitos bebês têm uma forma
leve de icterícia chamada icterícia neonatal, que desaparece conforme o fígado amadurece. Normalmente, é tratada
expondo a criança à luz azul, que converte a bilirrubina em substâncias que os rins são capazes de excretar
PÂNCREAS
Localização anatômica: Posteriormente à curvatura maior do estômago.
Principais características anatômicas: O pâncreas consiste em:
Uma cabeça: É a porção expandida do órgão, próxima da curva do duodeno.
Um corpo;
Uma cauda afilada;
O corpo do pâncreas central e a cauda do pâncreas afilada localiza-se superiormente e à esquerda da cabeça.
Geralmente está ligado ao duodeno por dois ductos.
Funções:
Produção do Suco pancreático.
Dissolver carboidrato (amilase pancreática);
Dissolver proteínas (tripsina, quimotripsina, carboxipeptidase e elastase);
Dissolver triglicerídios nos adultos (lipase pancreática);
Dissolver ácidos nucléicos (ribonuclease e desoxirribonuclease).
Descreva anatomicamente o trajeto das secreções pancreáticas desde a sua produção no pâncreas até a parte
descendente do duodeno.
Os sucos pancreáticos são secretados pelas células exócrinas em pequenos ductos que por fim se unem para formar
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dois ductos maiores, o ducto pancreático e o ducto acessório.
Estes, por sua vez, levam as secreções até o intestino delgado. O ducto pancreático ou ducto de Wirsung é o maior dos
dois ductos. Na maior parte das pessoas, o ducto pancreático se une ao ducto colédoco que vem do fígado e vesícula
biliar e entra no duodeno como um ducto comum dilatado chamado ampola hepatopancreática ou ampola de Vater.
A ampola se abre em uma elevação da túnica mucosa duodenal conhecida como papila maior do duodeno, que se situa
aproximadamente 10 cm inferior ao óstio pilórico do estômago. A passagem do suco pancreático e biliar por meio da
ampola hepatopancreática para o duodeno do intestino delgado é regulada por massa de músculo liso que circunda a
ampola conhecida como músculo esfíncter da ampola hepatopancreática ou esfíncter de Oddi.
O outro grande ducto do pâncreas, o ducto pancreático acessório (ducto de Santorini), sai do pâncreas e esvazia-se no
duodeno aproximadamente 2,5 cm acima da ampola hepatopancreática.
Anatomofisiologia da pancreatite aguda.
É a inflamação do pâncreas.
Associada a ingestão pesada de álcool ou obstrução das vias biliares, as células pancreáticas podem liberar tripsinaem
vez de tripsinogênio ou quantidades insuficientes de inibidor da tripsina, e a tripsina começa a digerir as células
pancreáticas.
Os pacientes com pancreatite aguda geralmente respondem ao tratamento, mas as crises recorrentes são a regra. Em
algumas pessoas a pancreatite é idiopática, o que significa que sua causa é desconhecida. Outras causas de pancreatite
incluem a fibrose cística, altos níveis de cálcio no sangue (hipercalcemia), altos níveis de ácidos graxos no sangue
(hiperlipidemia ou hipertrigliceridemia), alguns fármacos e determinadas doenças autoimunes.

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