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Histologia M2

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Histologia	
Natália Carneiro Canedo Custódio – UniRV (1º período)
Histologia do Aparelho Reprodutor Feminino
Folículos Ovarianos 
 *Folículo Primordial 
Os folículos primordiais são folículos “em repouso“ formados durante a vida fetal e que nunca sofreram nenhuma transformação;
Eles são formados por um ovócito primário envolvido por uma única camada de células achatadas;
O ovócito do folículo primordial é uma célula esférica que apresenta um grande núcleo esférico e nucléolo evidente;
Essas células estão na fase da primeira prófase da meiose;
As células foliculares são envolvidas por uma lamina basal que delimita a região do folículo com o estroma conjuntivo adjacente. 
Folículos em Crescimento (puberdade)
 Estimulado por FSH
Folículos primários (unilaminar e multilaminar): 
UNILAMINAR: 
aumento do volume do núcleo
aumento do número de mitocôndrias
células foliculares aumentam de volume e se dividem por mitose adquirindo a forma de cubo (camada ÚNICA de células cuboides ao redor do ovócito
MULTILAMINAR OU PRÉ-ANTRAL:
formação da camada granulosa (epitélio estratificado)
aparecimento da zona pelúcida 
Folículos Secundários (ANTRAIS):
 - Há formação do ANTRO FOLICULAR através da união dos espaços que contém o líquido folicular
 - Nesse liquido encontra-se proteínas e alta concentração de esteroides (progesterona, andrógenos e estrógenos) 
 - Um número de células foliculares forma a CORONA RADIATA em volta do ovócito e esta irá acompanhar o ovócito quando ele sair no período de ovulação
Folículo Maduro/ Pré – ovulatorio/ de Graaf:
O folículo maduro é o folículo dominante sobre os demais
Ele é o folículo que cresce e desenvolve-se mais e prossegue na ovulação 
Os demais folículos entram em atresia 
É muito grande (ultrassom) 
A TECA (estroma modificado) do folículo maduro é bastante espessa
Camada granulosa não acompanham o crescimento do folículo (delgada)
Atresia Folicular
É o processo de involução dos folículos ovarianos 
Pode ocorrer em qualquer fase 
Acontece desde antes do nascimento até alguns anos após a menopausa
Durante a puberdade e a gravidez essa atividade se intensifica
Processo de Ovulação
Consiste na ruptura da parede do folículo maduro e consequente liberação do ovócito 
O ovócito vai ser capturado na região do infundíbulo da tuba uterina
Ocorre na metade do ciclo menstrual (14º dia)
GERALMENTE, SÓ UM OVOCITO É LIBERADO PELO OVARIO DURANTE CADA CICLO (dois: gêmeos fraternos)
Estímulo: pico de LH 
Ocorre a ruptura da parede folicular e assim o ovócito, envolvido pela zona pelúcida e corona radiata deixam o ovário e entram na tuba 
Se não ocorre fecundação em 24h, ele degenera e é fagocitado
Nesse processo, o ovócito para em MEIOSE II (metáfase) até a fertilização 
Corpo Lúteo 
Glândula exócrina temporária formada pelas células da granulosa e da teca interna após a ovulação 
É necessário para a manutenção da gravidez (libera estrógeno e progesterona)
Mantem o endométrio espesso através da liberação de progesterona e, assim, facilita a nidação
TUBA UTERINA 
 *Características das regiões 
1) Infundíbulo – extremidade próxima ao ovário e apresenta prolongamento em forma de franjas (fimbrias) 
2) Intramural – atravessa a parede do útero e se abre no interior desde
3) Ampola – parte entre o infundíbulo e istmo e onde costuma ocorrer a fecundação 
4) Istmo – parte final da tuba
A TUBA É DIVIDIDA EM TRÊS CAMADAS: (a) mucosa, (b) submucosa e (c) muscular
A mucosa é formada por epitélio colunar simples e lamina própria de tecido conjuntivo frouxo. As células são ciliadas para auxiliar a movimentação do ovócito 
Miométrio e endométrio 
Miométrio é a camada mais espessa do útero com fibras musculares lisas separadas por tecido conjuntivo 
Endométrio consiste em um epitélio e uma lamina própria com glândulas tubulares simples. Dividido em duas camadas: basal(profunda, adjacente ao miométrio) e funcional (tecido conjuntivo e epitélio superficial) 
Endometriose 
A endometriose é a presença do endométrio, o tecido que reveste o útero internamente, fora da cavidade uterina
Vagina 
TRÊS CAMADAS:
Mucosa
Muscular 
Adventícia
O epitélio é estratificado pavimentoso e células com um pouco de queratina (sem formar placas de queratina)
Lamina própria da mucosa vaginal é composta por tecido conjuntivo frouxo rico em fibras elásticas 
Camada muscular é composta por fibras musculares lisas longitudinais e circulares 
A camada adventícia é formada por tecido conjuntivo denso com fibras elásticas com plexos nervosos 
Glândulas Mamárias 
 Cada lóbulo, separado dos vizinhos por tecido conjuntivo denso e muito tecido adiposo, é na realidade uma glândula individualizada com seu próprio ducto excretor, chamado ducto galactóforo
A estrutura histológica das glândulas mamárias varia de acordo com o sexo, a idade e o estado fisiológico
NÃO-GRAVIDICA: ductos inativos
GESTAÇÃO: alvéolos proliferam nas terminações dos ductos
LACTAÇÃO: secreção de leite e armazenamento no lúmen dos alvéolos 
Colostro
Líquido de coloração amarelada, de gosto bem salgado, que sai do peito materno na primeira semana pós-parto. Com ele, a mãe já começa a fornecer uma porção de vitaminas (especialmente A, E, K), proteínas, sais minerais e carboidratos, além de ajudar no fortalecimento do sistema imunológico
Auxilia no fornecimento de imunidade passiva para o recém – nascido 
Histologia do Sistema Urinário
Rins
O rim tem formato de grão de feijão, apresentando uma borda convexa e outra côncava, na qual se situa o hilo, onde entram e saem vasos sanguíneos, entram nervos e saem os ureteres. O hilo contém também tecido adiposo e os dois ou três cálices, que se reúnem para formar a pélvis renal, parte superior, dilatada, do ureter. O rim é constituído pela cápsula, de tecido conjuntivo denso, a zona cortical e a zona medular.
Funções: Produz a urina; excreta resíduos (ex.: ureia, creatinina e medicamentos) através da urina; possibilita a homeostase. Além da função reguladora da composição do meio interno, os rins secretam hormônios, como a renina, que participa da regulação da pressão sanguínea, e a eritropoetina, que estimula a produção de eritrócitos (hemácias)
Néfrons
Glomérulo: O glomérulo é uma rede de novelo de capilares sanguíneos, por onde há a circulação de sangue arterial que é filtrado por esta estrutura. 
Cápsula de Bowman : Após o sangue ser filtrado pelos glomérulos, o líquido resultante passa para a cápsula de Bowman, que envolve esse emaranhado de capilares, e em seguida, o líquido passa para o túbulo contorcido proximal. 
Túbulo Contorcido Proximal: Inicia a transformação do filtrado glomerular em urina; absorve 85% do sódio e água do filtrado glomerular; absorve potássio, cloro, bicarbonato, glicose e aminoácidos
Alça de Henle: reabsorve água, contribuindo para a concentração urinária; reabsorve sódio, potássio, cálcio, magnésio
Túbulo contorcido distal: Absorve sódio e água do filtrado; Importante na manutenção do equilíbrio ácido-básico do sangue. 
Túbulo coletor: absorvem parte do líquido que é filtrado pelos glomérulos e, de acordo com as necessidades do organismo, este túbulo pode secretar substâncias. Reabsorção de sódio e água; responsável pela concentração urinária através da ação do hormônio antidiurético; secreção de potássio; secreção de hidrogênio, contribuindo para a acidificação urinária e manutenção do equilíbrio ácido-básico.
Interstício Renal
Espaço entre os néfrons e os vasos sanguíneos e linfáticos
As células desse interstício renal produzem 85% da eritropoietina do organismo
Lesão irreversível nos rins
A lesão dos rins pode levar uma profunda anemia, devido a deficiência de eritopoetina, pois o fígado não tem capacidade de suprir sozinho as necessidades do organismo. 
Corpúsculo Renal 
É formado por capilares, o glomérulo, envolvido pela capsula de Bowman. Cada corpúsculo renal tem um polo vascular pelo qual penetra a arteríola aferente e sai a eferente, e um polo
urinário, onde tem inicio o túbulo contorcido proximal. O folheto externo da capsula é constituído por epitélio simples pavimentoso que se apoia numa lamina basal e em uma fina camada de fibras reticulares. Está envolvido na permeabilidade seletiva da filtração e na limpeza contínua da barreira de filtração glomerular.
Aparelho justaglomerular
Tem núcleos esféricos e citoplasma carregado de grânulos de secreção. Essa secreção participa da regulação da pressão do sangue. A macula densa do túbulo distal se localiza próximo dessas células formando o aparelho justaglomerular. Controle do balanço hídrico (água é retida ou eliminada, junto com o sódio) e do equilíbrio iônico do meio interno. 
Ureter e Bexiga
O ureter e a bexiga tem a mesma estrutura básica, mas a bexiga tem parede mais espessa. A mucosa é de células epiteliais de transição e por uma lamina própria de tecido conjuntivo que varia do frouxo ao denso. A membrana plasmática em contato com a urina é especializada apresentando placas espessas separadas por faixas de membranas mais delgadas. Quando a bexiga esvazia a membrana se dobra na região delgada e invaginam e enrolam as placas. A túnica muscular é formada por uma camada longitudinal interna e uma circular externa. Camadas musculares mal definidas. Na parte proximal da uretra, a musculatura da bexiga forma o esfíncter interno da mesma. O ureter atravessa obliquamente a bexiga. O peritônio cobre externamente
Histologia do Trato Digestório
Os componentes do trato digestivo possuem características estruturais comuns. Um tubo oco, composto por uma luz, circundado por uma parede formada por quatro camadas: mucosa, submucosa, muscular e serosa. 
A camada mucosa tem um revestimento epitelial, uma lamina própria de tecido conjuntivo frouxo rico em vasos sanguíneos e linfáticos e células musculares lisas, algumas vezes apresentando glândulas e tecido linfoide, e também uma muscular da mucosa que separa a mucosa da submucosa, consiste em duas subcamadas delgadas de células musculares lisas, uma circular interna e uma longitudinal externa. 
A submucosa é composta de tecido conjuntivo com muitos vasos sanguíneos e linfáticos e um plexo nervoso submucoso (pode conter também glândulas e tecido linfoide). 
A camada muscular tem célula muscular lisa orientada em espiral, divididas em duas subcamadas, a mais interna (circular) e a externa (longitudinal), entre as duas tem o plexo nervoso mioentérico e tecido conjuntivo. 
A serosa é formada por uma camada delgada de tecido conjuntivo frouxo, revestida de epitélio pavimentoso simples (mesótelio). Na cavidade abdominal a serosa que reveste os órgãos é o peritônio visceral. Em locais que o órgão digestivo esta ligado a outros órgãos a 
Cavidade Oral
Epitélio pavimentoso estratificado queratinizado ou não, dependendo da região. 
Queratinizado: palato duro e gengiva. 
Não queratinizado: palato mole (no centro tem músculo estriado esquelético e numerosas glândulas mucosas), lábios, bochechas e o assoalho da boca. 
Nos lábio já se encontra uma transição do não para o queratinizado
Lâmina Própria
A lâmina própria possui varias papilas e repousa diretamente sobre o periósteo. Similares às observadas na derme e é contínua como a submucosa.
Lipase Lingual 
A lípase lingual previne a formação de uma camada hidrofóbica sobre os botões gustativos, o que poderia prejudicar sua função. Além disso é ativa no estomago e pode digerir ate 30% dos triglicerídeos da dieta. 
Papilas Linguais
Filiformes: formato cônico alongado, são numerosas e estão presentes sobre toda a superfície dorsal da língua, com função mecânica de fricção. Seu epitélio de revestimento, que não possui botões gustativos, é queratinizado
Fungiformes: Assemelham-se a cogumelos, possuindo uma base estreita e uma porção superior mais superficial dilatada e lisa
Foliadas: Duas ou mais rugas paralelas separadas por sulcos na superfície dorsolateral da língua, contendo muitos botões gustativos. 
Circunvaladas: Estruturas circulares grandes, cujas superfícies achatadas se estendem acima das outras papilas. Estão distribuídas na parte superior da língua. 
Botões Gustativos
Os botões gustativos são estruturas em forma de cebola cada uma contendo de 50 a 100 células. O botão repousa sobre uma célula basal e, em sua porção apical, as células gustativas possuem micro vilosidades que se projetam por uma abertura denominada poro gustativo. Muitas são células gustativas, mas algumas são de suporte. 
Esôfago 
A mucosa esofágica é revestida por um epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. Na lamina própria da região do estomago existem as glândulas esofágicas da cárdia, que secretam o muco. A secreção facilita o transporte do alimento e protege a mucosa. Na porção proximal do esôfago tem fibras esqueléticas estriadas exclusivamente, na musculatura media há mistura de estriada esquelética e lisa. Na porção distal células musculares lisas. Somente que esta na cavidade peritoneal é recoberta por camada serosa. O restante é envolvido por tecido conjuntivo. 
Estômago
Mucosa: Revestido por epitélio que tem invaginaçoes em direção a lamina própria, formando as fossetas gástricas. O epitélio que recobre a superfície do estomago e as fossetas é colunar simples.
Fundo e Corpo: A lâmina própria esta preenchida por glândulas tubulares, das quais três a sete se abrem em cada fosseta gástrica. As glândulas possuem três regiões: istmo, colo e base. O istmo possui células mucosas em diferenciação que substituirão as células da fosseta e as superficiais, células tronco (colunares baixas com núcleos ovais próximo das bases das células) e células parietais. O colo contem células tronco mucosa do colo (possui formato irregular, com os núcleos na base e os grânulos de secreção próximos da superfície apical) e parietal (arredondadas ou piramidais com um núcleo esférico que ocupa posição central e citoplasma intensamente eosinofilico). A base principalmente células parietais e zimogênicas (produz a enzima lípase).  
Cárdia: Banda circular estreita, na transição entre o esôfago e o estomago. Sua mucosa são contem glândulas tubulares simples ou ramificadas, denominadas glândulas da cárdia. As porções terminais destas glândulas são frequentemente enoveladas, com lúmen amplo. 
Piloro: possui fossetas gástricas profundas, nas quais as glândulas pilóricas tubulosas simples ou ramificadas se abrem. As fossetas são mais longas e as glândulas mais curtas que a cárdia. Possui células G intercalas com as mucosas.

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