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Apostila de Terapia Manual

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Histórico da Osteopatia 
A origem das manipulações vêem de muitos séculos. As primeiras 
provas a serem reveladas chegam de documentos do Egito faraônico e dos 
papiros descobertos por Edwin Smith (5000, 4700 A.C.) e o papiro número 5 do 
Ramesseum (4150 – 3560 A.C.) são as provas. Logo depois são 
caracterizadas através de pinturas na tumba de Ramsés II (1298 – 1235 A.C.) 
uma manipulação da cabeça do rádio. Algumas manipulações são descritas na 
Grécia por Hipócrates de Cós (460 – 370 A.C.). e, Roma, C. Gallien (131 – 201 
A.C.), que era médico do imperador curou uma nevralgia cérvico-braquial de 
um historiador através de manipulações cervicais. Na Espanha Luis de 
Mercado, que era titular de uma cátedra na Faculdade de Medicina de 
Valladolid em 1527 foi o primeiro universitário a utilizar e ensinar manipulações. 
Em toda a Europa na era do Renascimento surgiram numerosos curandeiros. 
No século XV o doutor Miguel Leon Portilha fez o relato das manipulações 
realizadas pelos astecas. Já no século XIX na Suécia criou-se uma corrente 
importante graças a Per Enrik e a seus alunos Stapfer e Brandt, onde foi feita 
uma síntese das manipulações orgânicas e tentaram introduzir o método na 
prática médica. Em 1850, Lucas C. Kampionnière escreveu a famosa frase: 
“movimento é vida” e nos EUA, mais ou menos na mesma época surge a 
Osteopatia cujo pai é Andrew Taylor Still (RICHARD, 2000). 
Andrew T. Still em 1899 e 1901 quando escreveu seus dois principais 
livros: “Philosophy of Osteopathy Reseach e Practice” resumiu e mencionou os 
quatro princípios da osteopatia. São eles: 
- A estrutura determina a função; 
- A unidade do corpo; 
- A autocura; 
- A lei da artéria é absoluta. 
No primeiro princípio Still defende que o ser humano é considerado 
como um todo e indivisível; e as estruturas a que ele refere são as vísceras, 
fáscias, ossos, músculos etc. A função é a atividade que esta estrutura realiza. 
Dessa forma, se a estrutura está funcionando em perfeita harmonia, não 
haverá motivos para que uma patologia venha a se instalar comprometendo a 
função. 
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De acordo com o segundo princípio de Still onde ela fala da unidade 
do corpo, ele conceitua que o corpo humano tem a faculdade de reencontrar o 
equilíbrio. Podemos chamar isso de homeostasia e esta unidade fica ao nível 
do sistema miofascioesquelético, podendo o corpo guardar traumatismos 
ocorridos no passado. 
Relativo aos princípios da autocura, Still afirma que o corpo é capaz 
de autocurar-se, tendo ele em si mesmo maiôs necessários para eliminar ou 
evitar as doenças. 
Já no quarto princípio de Still onde ele defende que a lei da artéria é 
absoluta, ele afirma que o sangue é o meio de transporte de todos os 
elementos, assegurando uma imunidade natural. Dessa forma, se houver uma 
perturbação na circulação arterial, teremos também um retardo no retorno 
venoso, onde trará o acúmulo de toxinas. 
 
CAUSAS DAS LESÕES OSTEOPÁTICAS 
 
Uma lesão osteopática poderá ocorrer por vários motivos e caba ao 
terapeuta investigar a causa da lesão e nunca sua conseqüência. Se o 
terapeuta se detiver em somente tratar a lesão e não for investigar o que a 
causou, sua recidiva será quase certa. Devido isso o processo chave de um 
tratamento de osteopatia ou qualquer outro de terapia manual será o 
diagnóstico; a partir daí deverá ser elaborado um plano de tratamento 
direcionado em corrigir a causa da lesão. 
Inúmeras técnicas estão à disposição da osteopatia e o terapeuta 
terá que escolher a técnica adequada para cada tipo de lesão. As técnicas irão 
variar de acordo com o tecido que foi afetado. 
 
Ação sobre os LIGAMENTOS 
 
A melhor indicação para este tipo de lesão são as técnicas de 
stretching, pompagens e algumas técnicas articulares. 
 
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Ação sobre os MÚSCULOS 
 
Neste caso deveremos utilizar técnicas de thrust, stratching, inibição 
ou músculo energia. É muito importante observar se os músculos estão 
hipotônicos ou hipertônicos. No caso de uma musculatura hipertônicas será 
ineficaz as técnicas de thrust, deveremos utilizar técnicas como inibição ou 
algum tipo de alongamento específico para relaxar e normalizar essa 
musculatura. Já se o músculo se apresentar com um quadro de hiponicidade, 
deveremos utilizar técnicas como o thrust, stretching ou músculo energia. 
 
Ação sabre a CÁPSULA ARTICULAR 
 
A técnica mais eficaz é o thrust. 
 
TÉCNICAS OSTEOPÁTICAS 
 
1. Técnicas Estruturais 
 
As técnicas estruturais são aquelas que vão no sentido de romper a 
restrição, ou seja, romper a barreira que está produzindo o problema mecânico, 
com a finalidade de restaurar a função e a mobilidade articular. 
Estas técnicas estruturais podem ser rítmicas ou com thrust. 
As técnicas rítmicas estruturais atuam com a realização de 
determinados movimentos: 
- Angulações; 
- Translação; 
- Compressões; 
- Tração. 
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As técnicas são: 
- Técnicas de Stretching; 
- Técnicas de Pompagem; 
- Técnicas de Articulação; 
- Técnicas de Tensão Sustentada; 
- Técnicas de Inibição; 
- Técnicas de Músculo Energia. 
 
Técnicas de Stretching 
 
O principal objetivo é o de estirar os ligamentos, fáscias, músculos e 
tendões. Deverá ser realizada de forma rítmica e em pequena amplitude para 
atuar sobre os elementos articulares. A cada movimento será ganho um novo 
alongamento. 
 
Técnicas de Pompagens 
 
Principalmente direcionada para os ligamentos e aponeuroses. 
Realizamos alternando as trações e o relaxamento das estruturas até que se 
tenha uma sensação de diminuição da tensão e da dor. 
 
Técnicas de Articulação 
 
É baseada nos movimentos passivos e repetitivos. Está voltada para 
os elementos peri-articulares. 
 
 
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Técnicas de Tensão Sustentada 
 
É baseada no mesmo princípio da técnica com thrust, onde os 
parâmetros de látero-flexão, rotação e flexo-extensão devem ser mantido 
durante a redução do slack; o diferencial é que não há o thrust. 
 
Técnicas de Inibição 
 
Esta técnica consiste em pressões perpendiculares às fibras 
musculares. Com isso deveremos atuar na diminuição dos espasmos 
musculares. Deveremos associar com a respiração e manter por um longo 
período de tempo. 
 
Técnicas de Músculo Energia 
 
Esta técnica é muito importante para se ganhar amplitude de 
movimento e melhorar a mobilidade articular de alguns segmentos. Ela se 
baseia em contrações isométricas seguido de relaxamento e alongamento até 
a barreira motora. 
 
As contrações são feitas por um período de três segundos seguidos 
de quatro ciclos de contração e outro de alongamento. Durante a contração, o 
terapeuta resiste ao movimento não deixando haver nenhum movimento 
articular. 
 
Técnicas com THRUST 
 
As técnicas com Thrust são mais agressivas e requerem mais 
cuidados. Elas tem também os objetivosde restaurar os micro-movimentos e 
devolver a mobilidade de cada articulação. 
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Algumas precauções a serem tomadas: 
 Osteoporose 
 Câncer 
 Pacientes muito tensos 
 Diagnóstico não muito claro 
 Dores muito aguda 
 
Os resultados com o Thrust são mais rápidos e o paciente tem alívio 
imediato da dor. 
Antes de realizar a manobra deveremos ter o cuidado de preparar 
o paciente e explicar como ela irá ocorrer, pois essa é uma forma de acalmar o 
paciente e fazer com que este permita a realização da manipulação. 
Os tecidos deverão ser preparados através de algumas 
pompagens, massagens de relaxamento ou stretching. Logo após deveremos 
manipular a articulação e em seguida reavaliar a mobilidade e o grau de dor. 
 
Anatomia Palpatória do Osso Ilíaco 
 
Densidade 
 
Deveremos observar a diferença de densidade durante a palpação 
dos tecidos. É muito diferente a palpação de uma zona bem vascularizada 
onde as tensões el´sticas são normais, sem dor reflexa e sem espasmos 
musculares de uma zona patológica onde existem tecidos duros, tensos, 
quentes e inflamados. 
 
Parte Óssea 
 
Na parte posterior deveremos palpar L4, L5, S1 e S2, de forma que 
para se palpar L4 – L5 deveremos palpar o prolongamento das cristas ilíacas. 
Para se palpar L5 – S1 deveremos descer um nível abaixo de L4 – L5. Para se 
palpar S1 – S2 deveremos palpar a extremidade inferior da espinhosa de S1. 
devemos confirmar estes pontos palpando durante a dinâmica respiratória. 
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Deveremos colocar a mão caudal e tomar-se contato com o indicador 
em L4 – L5, o médio em L5 – S1 e o anular em S1 – S2. Se a dobradiça 
lombosacra está normal, quando o paciente inspira percebe-se a dinâmica 
respiratória em L4 – L5 e em L5 – S1, ou seja, os indicadores se separam, mas 
o anular que está posicionado em S1 – S2 fica imóvel. 
 
A Crista Ilíaca 
 
É possível perceber as alterações da curvatura dessa estrutura, bem 
como suas variações de espessura. Para isso é preciso percorrê-la da frente 
para trás e de trás para frente. 
 
Espinha Ilíaca Ântero-Superior 
 
Esta corresponde a parte mais alta da crista ilíaca e é melhor 
visualizada quando o paciente está em decúbito dorsal e com a perna a ser 
palpada numa posição de hiper-extensão do quadril. Podemos palpá-la com o 
indicador e o polegar para melhor visualizá-la. 
 
Tubérculo do Ilíaco 
 
Este pode ser visualizado e palpado com o paciente no mesmo 
decúbito anterior. A palpação é mais dirigida para trás e ele produz uma 
saliência dirigindo-se para a região glútea 
 
Tubérculo Púbico 
 
Com as mãos abertas posicionadas ao nível do trocanter maior, os 
polegares são dirigidos horizontalmente para o interior, buscando, através da 
região pubiana – monte do púbis, uma protuberância óssea em forma de 
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espinha: é o tubérculo púbico. Ele encontra-se mais medial perto da sínfise 
púbica 
 
Espinha Ilíaca Póstero-Superior 
 
A espinha ilíaca póstero-superior corresponde a fosseta mais ou 
menos visível em todos os indivíduos e está situada na frente da articulação 
sacro-ilíaca. Esta estrutura é muito importante, pois a localização delas é 
fundamental para que seja realizado alguns testes durante uma avaliação de 
mobilidade do ilíaco. 
 
Margem Inferior do Osso Ilíaco 
 
É a parte mais anterior e medial do ramo inferior do osso púbis. A 
margem inferior do osso ilíaco encontra-se totalmente acessível entre essas 
duas estruturas ósseas. 
 
Cabeça do Fêmur – Abordagem Posterior 
 
O quadril tem que ser colocado em uma rotação externa de modo 
que empurre a cabeça do fêmur para trás 
 
Cabeça do Fêmur – Abordagem Anterior 
 
Paciente em decúbito lateral, o terapeuta posicionado atrás do 
indivíduo e estabiliza com o quadril a pelve a ser examinada. Com ajuda de 
uma pegada em berço a mão distal sustenta a parte ântero-medial da coxa em 
questão e leva lentamente o membro inferior em extensão (o terapeuta 
bloqueia a pelve do paciente com o seu quadril. A mão proximal percebe 
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progressivamente uma região com densidade diferente – é a cabeça do fêmur 
que se projeta para frente. 
 
Trocanter Maior 
 
Paciente em decúbito lateral, o trocanter maior produz naturalmente 
uma saliência na parte lateral do quadril. 
 
Trocanter Menor 
 
O paciente é colocado em decúbito dorsal com o quadril e joelho 
flexionado. É necessário resistir à adução horizontal. O trocanter menor está 
localizado no meio da massa muscular. 
 
MIOLOGIA 
Músculo Adutor Longo 
 
Com o quadril e joelho flexionados, o membro inferior a ser 
examinado é abduzido com o auxílio de uma pegada de berço. Solicitar ao 
indivíduo que realize uma adução e resistir a esse movimento, a fim de 
observar a massa contraída do músculo adutor longo, cujo relevo aparece na 
parte súpero-medial da coxa. 
 
Músculo Psoas 
 
A pegada direita deve ser posicionada medialmente ao trajeto 
proximal do músculo sartório, próximo de sua inserção sobre a espinha ilíaca 
ântero-superior. A melhor forma de palpar o músculo psoas é com o paciente 
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em decúbito dorsal, palpa-se o terço proximal ao umbigo pede ao paciente para 
fazer uma flexão de quadril para que se possa localizar o músculo. 
 
Músculo Glúteo Máximo 
 
Coloca o paciente em decúbito ventral, pede para que ele faça uma 
hiper-extesão de quadril com o joelho fletido. Daí localiza-se a massa muscular 
do glúteo máximo. Os joelhos tem que ficarem fletidos para relaxar os 
músculos posteriores das coxa. 
 
Músculo Glúteo Médio 
 
Este se pode localizar com o paciente em decúbito lateral e pedindo 
para que ele faça uma abdução do quadril. Com isso pode-se notar ao nível da 
crista ilíaca uma massa muscular que se destaca, caracterizando o glúteo 
médio. O quadril do paciente não pode ter nenhum padrão de flexão para não 
solicitar a contração do músculo tensor da fáscia lata. 
 
Músculo Glúteo Médio 
 
Este músculo é totalmente recoberto pelas fibras anteriores do 
músculo glúteo médio (os dois músculos têm a mesma ação). Com isso não 
podemos palpá-lo diretamente, mas podemos sentir a sua ação quando o 
paciente está em decúbito lateral e com o padrão de flexão a 90° do quadril, 
onde pedimos para que ele faça uma rotação externa e colocamos os dedos 
entre o trocanter maior e o tubérculo ilíaco. 
 
 
 
 
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Músculo Sartório 
 
O músculo sartório pode ser considerado o maior músculo do corpo e 
ele é um músculo bi-articular, pois faz parte tanto da articulação do quadril 
como da articulação do joelho. Ele pode ser tratado de três formas, na sua 
porção distal, medial ou lateral. Para que possamos palpar esse músculo, 
devemos pedir so paciente para que ele faça uma flexão com rotação externa 
do quadril seguido de uma extensão do joelho. O paciente deve manter os 
parâmetros com uma contração isométrica. O músculo pode ser palpado 
distalmente na região interna perto do vasto medial(início da pata de ganso); e 
proximalmente ao nível da espinha ilíaca ântero-superior. 
 
Músculo Reto da Coxa 
 
Devemos flexionar o quadril e estender o joelho de forma incompleta. 
A mão do fisioterapeuta é posicionado próximo ao calcanhar do membro 
inferior em questão, com a finalidade de modular com a sua dupla ação. 
 
ARTICULAÇÃO SACROILÍACA E SÍNFISE PÚBICA 
 
A articulação sacroilíaca é denominada dessa forma devido se referir 
a articulação entre o sacro e o ilíaco. O osso ilíaco articula-se com o sacro 
através de superfícies articulares em forma de boomerang. 
Essa articulação é formada por dois “trilhos” que deslizam entre si 
formando dois braços: o grande braço e o pequeno braço. Para melhor 
entender a fora de encaixe dessa articulação, o trilho cavo que pertence à 
superfície auricular sacra encaixa-se com o trilho pleno para a superfície 
auricular ilíaca. Para que haja a união dessa articulação, deveremos estudar 
um pouco a união ligamentar entre estas duas estruturas. 
 
 
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Ligamentos da Sacroilíaca 
 
Dentre os ligamentos mais importantes, poderemos destacar o 
ligamento sacroilíaco anterior e o ligamento sacroilíaco posterior. 
 
Ligamento Sacroilíaco Anterior 
 
Este ligamento pode ser confundido com a cápsula anterior e limita o 
movimento de nutação. 
 
Ligamento Sacroilíaco Posterior 
 
Este ligamento divide-se em ligamento iliolombar (em um plano mais 
superficial), ligamento iliotransversal sacro e iliotransversal conjugado (em um 
plano médio) e o ligamento axial ou ligamento interósseo (em um plano mais 
profundo). 
Estes ligamentos posteriores estendem-se da tuberosidade ilíaca e 
espinha ilíaca posterior até o 4° tubérculo sacro posterior e limita o movimento 
de contra-nutação. 
Outros ligamentos importantes são os ligamentos íliolombares, que 
também se dividem em dois feixes, o superior e o inferior. 
As fibras superiores saem do processo transverso da 4ª vértebra 
lombar e dirige-se para baixo, para fora e para trás e quando fazemos uma 
flexão na coluna este ligamento é distendido. 
As fibras inferiores saem do processo transverso da 5ª vértebra 
lombar e dirige-se para baixo e para fora na região anterior da crista ilíaca. 
Quando fazemos um movimento de extensão este ligamento é distendido. 
 
 
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Sínfise Púbica 
 
A sínfise púbica é a união anterior da dois ossos ilíacos e forma uma 
articulação que permite dois pequenos movimentos: 
1. Afastamento 
2. Deslizamento 
Esta articulação é caracterizada como uma anfiartrose. 
Ligamentos: 
- Ligamento interósseo 
- Sistema ligamentar periférico: ligamento anterior, posterior e o 
ligamento arqueado. 
 
SISTEMA MUSCULAR – IMPORTANTE PARA 
OSTEOPATIA 
A boa aprendizagem do sistema muscular é de grande importância 
para que possamos entender o funcionamento e os mecanismos lesionais do 
ilíaco. 
Dentre os músculos mais importantes podemos destacar: 
- Reto Femoral 
- Sartório 
- Psoas 
- Ísquios Tibiais 
- Piriforme 
- Glúteo Máximo 
- Quadrado Lombar 
- Bíceps Femoral 
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- Reto Abdominal 
 
Reto Femoral 
 
Começa no ilíaco a nível da espinha ilíaca ântero-superior, desce 
pela frente do vasto intermédio e une-se ao tendão do quadríceps. Podemos 
notar que diferentemente do vasto lateral, intermédio e medial, ele atravessa 
duas articulações: a do quadril e a do joelho. 
Este músculo é muito importante, pois no caso da sua contratura o 
ilíaco fixa-se em uma posição de anterioridade. No quadril ele tem uma função 
de flexão e no joelho uma ação de extensão. 
 
Sartório 
 
Fixa-se no ilíaco a nível da espinha ilíaca ântero-superior, desce ao 
longo da coxa contornando-a pela parte medial para terminar na sobre a parte 
alta da tíbia ao nível da pata de ganso. 
Igualmente ao reto femoral, o sartório também terá ação sobre as 
duas articulações, tanto a do quadril quanto a do joelho. Sua ação com ilíaco 
fixo será de promover uma flexão do quadril com rotação externa e abdução 
com flexão de joelho. Já com o membro inferior fixo provocará uma ântero-
versão da pelve; portanto, sua contratura provocará uma lesão anterior do 
ilíaco. 
 
Ísquios Tibiais 
 
Os ísquios tibiais são formados por dois músculos: semi-tendinoso e 
semi-membranoso. Estes vêem do ísquio e descem por trás da coxa 
medialmente para terminar na tíbia. 
 
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O músculo semi-tendinoso desce para se unir com o sartório e o 
grácil para formar a pata de ganso; já o semi-tendinoso desce na face póstero-
medial da tíbia em um sulco horizontal. 
 
Bíceps Femoral 
 
Este é dividido em duas porções: uma porção longa que é bi-articular 
e terá importância para o nosso estudo e uma porção curta que terá somente 
ação uni-articular. 
A porção longa do bíceps origina-se no ísquio descendo por trás da 
coxa e terminando lateralmente na cabeça da fíbula por meio de um tendão 
comum com o da porção curta. 
Quando o ilíaco estiver fixo, sua ação principal será o de promover a 
extensão do quadril com a flexão do joelho, mas quando houver fixação do 
membro inferior sua ação principal será em promover a retroversão da pelve. 
Portanto, a contratura dos ísquios tibiais e da porção longa do bíceps femoral 
promoverá uma lesão posterior do ilíaco. 
 
Psoas 
 
O músculo psoas origina-se nas vértebras T12 a L5 (um plano 
origina-se dos processos transversos e outro, das faces laterais dos corpos 
vertebrais por meio de arcos fibrosos) desce um pouco lateralmente, atravessa 
a pelve e termina no trocanter menor. Ele curva-se sobre a borda anterior do 
ilíaco, onde existe uma bolsa sinovial que evita os atritos excessivos. 
Se as vértebras são o ponto fixo, o psoas faz uma flexão de quadril 
com um pouco de abdução e rotação externa. Se o fêmur for o ponto fixo, sua 
ação bilateral irá aumentar a lordose lombar. Atuando em sinergia com 
músculos vertebrais lombares o psoas tem uma função eretora, atuando dessa 
forma como um músculo deslordosante. 
Sua lesão pode promover uma tensão em toda a cadeia 
 
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Quadrado Lombar 
 
O quadrado lombar fixa-se na última costela, nas cinco vértebras 
lombares e na crista ilíaca. Ele é constituído por fibras posteriores, médias e 
anteriores, sendo que estas se cruzam. a pelve é um ponto fixo, sua ação é 
retrair a 12ª costela para baixo (e as demais ao mesmo tempo) e produz uma 
inclinação lateral das vértebras do lado de sua contração. Se as costelas são o 
ponto fixo ele eleva a pelve para o lado de sua contração produzindo uma 
situação de superioridade do ilíaco. 
 
Piriforme 
 
Origina-se na 2ª, 3ª e 4ª vértebras sacrais e na face anterior do 
ligamento sacro tuberal. Dirige-se lateralmente para baixo passando sob a 
incisura isquiática maior do ilíaco, que forma como uma ponte sobre ele e 
termina na face superior do trocanter maior. Tem sua ação como rotador 
externo e abdutor do quadril se tornarmos como ponto fixo o sacro. Se o ponto 
fixo for a perna ele tem ação sobre o sacro para frente promovendo uma 
retroversão da pelve. Sua inervação sai de S1-S2. 
A tensão patológica do piriforme repercute sobre o nervo ciático. 
Também tem grande relação com os nervos e vasos glúteo superiores que 
passam acima do piriforme e do nervo grande e pequeno ciático vasos e 
nervos pudendo internos que passam abaixo do piriforme. 
 
Glúteo Máximo 
 
É um dos músculos mais volumosos e potentes do corpo constando 
de dois planos: um plano profundo e outro plano superficial. Origina-se na face 
dorsal do sacro e do cóccix e na parte posterior da fossa ilíaca externa. O plano 
profundo termina no lábio lateral da linha áspera do fêmur e o plano superficial 
termina no trato iliotr=ibial. Se o ilíaco estiver fixo as ação será de promover 
uma extensão do quadril com uma rotação esterna e adução, mas já se a 
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perna (fêmur) estiver fixa, sua ação principal será de promover uma retroversão 
da pelve. 
 
Reto Abdominal 
 
O reto abdominal será o mais anterior dos músculos abdominais. 
Origina-se na 5ª, 6ª e 7ª costela e no processo xifóide de esterno. É cruzado 
por intersecções tendinosaas que aparecem por ocasião da contração do 
músculo como rachaduras transversais. Sua inserção é ao nível do púbis e 
quando ele se contrai leva o tronco para frente e promove uma retroversão da 
pelve. 
 
FISIOLOGIA ARTICULAR 
 
Movimentos de Nutação e Contra-Nutação 
 
NUTAÇÃO 
 
Durante o movimento de nutação, a base do sacro irá se anteriorizar 
promovendo o que chamamos de flexão do sacro. Com isso haverá uma 
aproximação das asas ilíacas e um afastamento das tuberosidades isquiáticas. 
Este movimento será limitado pelos ligamento sacrotuberal, sacroespinha e 
parte superior do ligamento sacro-ilíaco posterior. 
Durante este movimento o sacro se horizontaliza, o promotório 
desce, o cóccix sobe e ocorre a retroversão pélvica 
 
 
 
 
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CONTRA-NUTAÇÃO 
 
Ocorre o retorno do sacro à posição neutra tornando –o mais 
verticalizado, o promotório sobe posteriorizando-se, o ápice do sacro 
anterioriza-se, as asas ilíacas separam-se, a tuberosidade isquiática se unem, 
promove-se uma Antero-versão pélvica. Corresponde o movimento de 
dilatação para a passagem do feto. 
 
Distribuição das pressões sobre a coluna 
 
É justamente na cintura pélvica que ocorre a distribuição das 
pressões exercidas sobre o corpo. Podemos notar que há uma distribuição da 
pressão que desse pela coluna vertebral pelos dois ilíacos, estas são 
chamadas de forças descendentes e descem em direção aos membros 
inferiores. As forças ascendentes vindas dos membros inferiores são 
transmitidas aos ilíacos e ao sacro em direção à coluna vertebral. Estas duas 
forças tendem a se anular a nível da pelve, pois quando elas são totalmente 
repartidas e absorvidas por igual, fisiologicamente a estrutura funciona 
corretamente. Se houver um desequilíbrio poderá pré-dispor para lesões 
osteopáticas. Estas lesões são caracterizadas por certas rotações ou torções 
que podem promover restrição em alguns movimentos. 
 
LESÕES OSTEOPÁTICAS DO ILÍACO 
 
No ilíaco podemos caracterizar basicamente cinco tipos de lesões 
osteopáticas, são elas: 
- Ilíaco em anterioridade; 
- Ilíaco em posterioridade; 
- Ilíaco em abertura; 
- Ilíaco em fechamento; 
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- Ilíaco em superioridade. 
Uma lesão osteopática é caracterizada por uma restrição de 
movimento de uma determinada articulação. É válido lembrar que uma 
restrição é relativo ao micro-movimento, e através disso passa a gerar diversas 
compensações articulares na tentativa do organismo se adaptar àquela 
restrição. Quando a estrutura apresenta uma restrição no seu micro-
movimento, isso provocará uma série de irritações nas estruturas peri-
articulares, que acaba por gerar inflamação, edema e conseqüentemente DOR. 
O papel do terapeuta será de devolver a mobilidade articular desse segmento. 
 
DIAGNÓSTICO DAS LESÕES DO ILÍACO 
 
 Teste de Flexão em Pé – TFP 
 Teste de Dowing 
 Teste de Gillet 
 Teste do Pequeno Braço 
 Teste do Grande Braço 
 Altura das Cristas Ilíacas 
 Altura das EIPS 
 Altura das EIAS 
 Altura do Púbis 
 Distância da Cicatriz Umbilical 
 
Teste de Flexão em Pé - TFP 
 
Este teste é muito importante para observar a mobilidade de um 
ilíaco em relação ao outro, pois mostra se um lado está sob mais tensão em 
relação ao outro. 
 
Posição do Paciente 
 
Em pé de costas para o terapeuta e os calcanhares pouco afastados. 
 
 
 
 
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Posição do Terapeuta 
 
Por trás do paciente e palpado suas EIPS – Espinhas Ilíacas 
Póstero-Superiores. 
 
Teste 
 
Pede para o paciente fazer a flexão de tronco sem flexionar os 
joelhos. O paciente não precisa forçar. 
Observa-se o mobilidade do ilíaco através da subida dos dedos. 
Dizemos que o TFP é positivo quando a balística de um lado é maior 
do que a do outro. 
OBSERVAÇÃO: Esse teste não dá nenhum diagnóstico e sim indica 
uma alteração que deve ser melhor investigada pelos testes seguintes. 
 
Teste de Dowing 
 
É um teste de grande importância porque ele indica alguma 
alteração no ilíaco, ou seja, se a restrição é para a anterioridade ou para a 
posterioridade. 
Para que esse teste seja realizado, devemos primeiramente 
normalizar o músculo psoas, pois este exerce grande influência durante a 
realização desse teste. 
 
Posição do Paciente 
 
Decúbito dorsal e com os membros inferiores estendidos. 
 
Posição do Terapeuta 
 
Do lado do ilíaco a ser testado e em finta lateral direcionado para os 
pés do paciente 
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Teste 
 
Após a normalização do ilíaco devemos fazer duas marcações, 
sendo uma em cada perna e que estas sejam correspondentes. 
Para promover uma anteriorização do ilíaco, devemos forçar o 
membro inferior correspondente ao ilíaco que está sendo testado para um 
movimento de adução com rotação externa do quadril. Este movimento força o 
ilíaco para uma ante-versão e este movimento estiver livre a tendência é esta 
perna alongar sendo que as marcações feitas na perna não irão mais está no 
mesmo nível. 
Logo após, devemos normalizar o psoas e verificar se as marcações 
já estão correspondentes. Feito isso passaremos a analisar se o ilíaco tem 
mobilidade para a póstero-versão. 
Durante o teste de posteriorização do ilíaco, devemos fazer uma 
abdução com uma rotação interna do quadril. Feito isto a tendência é que esta 
mesma perna fique um pouco mais curta, se este ilíaco possuir movimentação 
posterior. 
Devemos realizar estas mesmas manobras de ambos os lados para 
verificar a mobilidade dos dois ilíacos. 
Observação: nunca esquecer de normalizar o psoas. 
 
Teste de Gillet 
 
Este teste é importante devido mostrar a mobilidade global do ilíaco. 
 
Posição do Paciente 
 
Em pé, de costas para o terapeuta, com os pés um pouco afastados 
e com as mãos apoiadas na parede. 
 
 
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Posição do Terapeuta 
 
O terapeuta deve está posicionado atrás do paciente e palpando 
suas EIPS’s. 
 
TESTE 
 
Deve pedir parao paciente fazer uma flexão de quadril e observar se 
do lado em que o paciente realizou a flexão, se houve uma decida do dedo em 
que estava palpando a EIPS correspondente. Se houve o movimento é sinal 
que o este ilíaco tem mobilidade, mas se não houve é sinal que existe alguma 
restrição, mas ainda não sabemos qual é esta restrição. 
Este teste deve ser feito bilateralmente 
 
Teste do Grande Braço 
 
Este teste confirma o diagnóstico feito no teste de Dowing. 
Existe um verdadeiro encaixe do ilíaco com o sacro para que ocorra 
os movimentos da articulação sacro-ilíaca. Este encaixe ocorre por uma 
estrutura que chamamos de pequeno braço e grande braço. Durante o 
movimento de anteriorização do ilíaco, há um deslizamento do grande braço na 
articulação sacro-ilíaca/ílio-sacro, permitindo assim o movimento. 
Se houver uma restrição do grande braço, também deveremos ter 
uma restrição do movimento de anteriorização do ilíaco. 
 
Posição do Paciente 
 
Em pé, de costas para o terapeuta e com os pés um pouco 
afastados. 
 
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Posição do Terapeuta 
 
Em pé atrás do paciente e palpando dois dedos abaixo das EIPS’s, 
um localizado no lado do ilíaco e outro localizado no sacro, mas ambos bem 
próximos; pois é nesta região que se localiza o grande braço. 
 
TESTE 
 
Pede ao paciente para fazer uma flexão de tronco. Se o dedo que 
está palpando o grande braço subir em relação ao outro dedo que está no 
sacro, dizemos que existe mobilidade de grande braço, portanto o ilíaco está 
livre para o movimento de báscula anterior. 
 
Teste do Pequeno Braço 
 
Este teste também confirma o teste de Dowing, pois testa a mobilidade do 
ilíaco para o movimento de báscula posterior; pois quando este movimento é 
realizado, o ilíaco desliza sobre o sacro ao nível do pequeno braço. 
 
Posição do Paciente 
 
Em pé, de costas para o terapeuta e com os pés um pouco 
afastados. 
 
Posição do Terapeuta 
 
Em pé atrás do paciente e palpando um dedos acima das EIPS’s, um 
localizado no lado do ilíaco e outro localizado no sacro, mas ambos bem 
próximos; pois é nesta região que se localiza o pequeno braço. 
 
 
 
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TESTE 
 
Pede ao paciente para fazer uma flexão de tronco. Se o dedo que 
está palpando o grande braço subir em relação ao outro dedo que está no 
sacro, dizemos que existe mobilidade de pequeno braço, portanto o ilíaco está 
livre para o movimento de báscula posterior. 
 
Altura das Cristas Ilíacas 
 
Este teste tem grande valor para observarmos o desnivelamento da 
pelve, pois ajuda a confirmar o diagnóstico de um ilíaco posterior, anterior, em 
superioridade, abertura ou fechamento. 
Quando o ilíaco faz uma báscula posterior, a crista ilíaca fica mais 
alta. 
 
TRATAMENTO PARA LESÕES NO ILÍACO 
MÚSCULO ENERGIA PARA ILÍACO ANTERIOR 
Objetivo 
Devolver a mobilidade posterior do ilíaco 
Posição do Paciente 
Decúbito lateral do lado contrário ao ilíaco a ser tratado. 
Posição do Terapeuta 
Em finta e na frente do paciente, com a mão proximal a nível da parte 
posterior 
 
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TÉCNICA 
O paciente faz uma flexão de aproximadamente 90° de quadril do ilíaco 
a ser tratado e apóia na pelve do terapeuta. Este coloca sua mão proximal 
apoiada no ilíaco a ser tratado com o indicador a nível da sua EIPS. A outra 
mão é colocada no joelho do paciente. A manobra é dividida em quatro 
fases: 
1ª) Mão distal posicionada na região lateral do joelho e pede ao paciente 
para fazer o movimento de abdução do quadril, sendo três ciclos de seis 
segundos. 
2ª) Mão distal posicionada na região medial do joelho e pede para o 
paciente fazer o movimento de adução, sendo três ciclos de seis segundos. 
Observação1: as contrações serão isométricas. 
Observação2: as etapas 1 e 2 terão o objetivo de abrir a articulação sacro-
ilíaca. 
3ª) Mão posicionada pouco acima da patela para dar melhor estabilidade 
ao joelho e pede para o paciente fazer uma extensão de quadril com 
extensão de joelho (tudo isométrico) sendo três ciclos de seis segundos. 
4ª) Ganho de flexão de quadril com objetivo de melhorar a báscula 
posterior. 
 
 
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MÚSCULO ENERGIA PARA ILÍACO POSTERIOR 
Objetivo 
Devolver a mobilidade anterior do ilíaco. 
Posição do Paciente 
Decúbito dorsal com o quadril contrário em flexão e abraçando o joelho. 
Perna do ilíaco a ser tratado fora da mesa. 
Posição do Terapeuta 
Uma mão apoiando o joelho contrário levando a uma flexão de quadril e 
a outra mão apoiando o joelho do ilíaco a ser tratado levando o quadril a 
uma extensão. 
TÉCNICA 
Pedir ao paciente para fazer uma contração isométrica de flexão do 
quadril a ser tratado e apões três repetições ganhar amplitude de extensão 
de quadril onde força o mesmo ilíaco pra um movimento anterior. 
 
COLUNA LOMBAR 
A coluna lombar é composta de cinco vértebras e cada uma desta 
tem um determinados movimentos: flexão, extensão, látero-flexão direita, 
látero-flexão esquerda, rotação para a direita e rotação para a esquerda. Cada 
movimento deste específico têm um grau de amplitude determinado. 
 
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Anatomicamente cada vértebra da coluna lombar é formada por: 
- Corpo vertebral; 
- Pedículo; 
- Lâmina; 
- Processo espinhoso; 
- Processo transverso; 
- Processo laminar; 
- Processo articular superior; 
- Processo articular inferior. 
 
O processo espinhoso podemos palpar com os polegares ou com o 
dedo indicador bem no centro da coluna vertebral. Após localizado, para se 
palpar o processo tranverso desta mesma vértebra deveremos distanciar 
lateralmente os polegares com uma distância de aproximadamente de dois 
dedos lateralmente e dois dedos acima. 
Devemos localizar as vértebras L3 – L4 através da palpação das 
cristas ilíacas, pois estas vértebras estão a esse nível. 
 
AMPLITUDES DE MOVIMENTO DA COLUNA VERTEBRAL 
 
Observando-se a coluna vertebral no seu conjunto, entre o sacro e o 
crânio, a coluna vertebral é uma articulação que têm três graus de liberdade, 
permitindo assim os movimentos de flexão, extensão, inclinação lateral para a 
direita, inclinação lateral para a esquerda e rotação axial. O mesmo não 
podemos relacionar quanto às vértebras individualizadas, pois cada vértebra ou 
grupo vertebral, irá ter graus de liberdade diferente. 
 
Flexão e extensão 
 
O movimento de flexo-extensão da coluna vertebral ocorre no plano 
sagital em torno de um eixo látero-lateral. 
Em termos de amplitudes totais para a coluna, a sua extensão total é 
de 140º e a sua flexão total é de 110º (Kapandji, 1990). 
Individualizando cada segmento da coluna vertebral encontraremos 
as seguintes relações: 
 
 
 
 
 
 
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QUADRO 1: Mostras as amplitudes articular da flexão e extensão de cada 
nível da coluna vertebral. 
 
 CERVICAL DORSAL LOMBAR 
FLEXÃO 40º 105º 60º 
EXTENSÃO 75º 60º 35º 
 
Teremos que considerar que estas amplitudes podem e devem variar 
de um indivíduo para o outro e de acordo com a idade, portanto foi feito uma 
média das amplitudesmáximas.1 
 
 
 Inclinação lateral 
 
 
A inclinação lateral também pode ser chamada de flexão lateral e 
esta ocorre no plano frontal sob um eixo ântero-posterior. A flexão lateral da 
coluna vertebral no seu conjunto é de 75º a 85º, podendo também variar de 
indivíduo para indivíduo e conforme a idade (Kapandji, 1990). 
 
QUADRO 2: Mostra a amplitude articular da flexão lateral em cada nível da 
coluna vertebral 
 
 CERVICAL DORSAL LOMBAR 
INCLINAÇÃO LATERAL 35 a 45º 20º 20º 
 
 Rotação da coluna vertebral 
 
O movimento de rotação ocorre no plano transversal sob o eixo axial 
sob um eixo céfalo-podálico. No seu conjunto a rotação axial entre a pelve e o 
crânio é de 90º e a coluna lombar, devido o direcionamento das suas facetas 
articulares, é a que oferece menor amplitude de rotação axial (Kapandji, 1990). 
 
QUADRO 3: Mostra a amplitude articular da rotação axial em cada nível da 
coluna vertebral. 
 
 CERVICAL DORSAL LOMBAR 
ROTAÇÃO AXIAL 45 a 50º 35º 5º 
 
 
1
 KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular: esquemas comentados de mecânica humana. 5ª edição. São 
Paulo: Manole, vol. 1, vol. 2, vol. 3, 1990. 
 
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LESÕES OSTEOPÁTICAS NA COLUNA LOMBAR 
 
Os movimentos de flexo-extensão podem ocorrer isolados, mas os 
movimentos os movimentos de látero-flexão sempre ocorrem de forma 
associada com os movimentos rotacionais; e dizemos que há existência de 
uma lesão osteopática na coluna lombar quando um destes movimentos se 
encontra restrito. 
Quando uma vértebra se fixa em uma lesão osteopática, isso 
geralmente ocorre com uma associação de movimentos. Algumas siglas são 
usadas para determinar os movimentos: 
 
Lesão em ERS 
 
E Extensão 
R Rotação 
S Látero-Flexão 
 
 
Lesão em FRS 
 
F Flexão 
R Rotação 
S Látero-Flexão 
 
A rotação com a látero-flexão ocorrem para o mesmo lado. 
 
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Dessa forma, as lesões não somente na coluna lombar mas como 
em toda a coluna podem vir associadas a um padrão de flexão ou de extensão. 
 
Entendendo o posicionamento das facetas articulares: 
 
Cada vértebra possui quatro facetas: duas superiores e duas 
inferiores. Sendo, dessa forma duas do lado esquerdo e duas do lado direito. 
Durante o movimento de extensão da coluna as facetas articulares 
se aproximam, o que chamamos de FECHAMENTO. Durante o movimento de 
flexão da coluna as facetas se distanciam, o que chamamos de ABERTURA. 
Durante as rotações as facetas opostas a rotação se distanciam 
(ABREM) e do lato da rotação se aproximam (FECHAM). 
As lesões em extenção e flexão estão associadas a pardrões de 
rotação e látero-flexão. O objetivo do osteopata é de corrigir as restrições 
articulares devolvendo assim as amplitudes de movimento. Daquele segmento. 
 
Lesão em Extenção com Rotação e Látero-flexão 
 
Mais uma vez temos que reforçar que em osteopatia o nome da 
lesão é igual ao nome do movimento livre. Por isso quando denominamos uma 
lesão como uma ERSd, na verdade estamos afirmando que o movimento livre 
é uma extensão, uma rotação para a direita e uma látero-flexão para a direita. 
Dessa forma o movimento restrito é para uma flexão, rotação para a esquerda 
e látero-flexão para a esquerda. O objetivo do osteopata é de restaurar esse 
último movimento. 
Nas lesões de coluna dizemos que o problema mecânico é de 
abertura ou de fechamento. Sendo que as lesão em extensão uma lesão de 
FECHAMENTO e a lesão em flexão uma lesão de ABERTURA. 
Portanto, em uma lesão em extenção o nosso objetivo seria de abrir 
o espaço articular e em uma lesão de flexão o nosso objetivo seria de fechar o 
espaço articular 
 
THRUST PARA LESÃO DE L3 
 
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Alongamento Lombar 1 Alongamento Neural 1 
Como já foi dito o Thrust é uma das técnicas de OSTEOPATIA mais 
eficazes, pois ela é rápida e precisa. Muito embora oferece alguns riscos se 
não for realizada com cuidado. 
 
Durante esta manobra, é de suma importância que a área a ser 
manipulada esteja totalmente livre. Para que isso aconteça devemos isolá-la e 
ajustar muito bem as alavancas. Tanto a alavanca 1 (AV1 – Cefálica) como a 
alavanca 2 (AV2 – Podálica). 
Estes parâmetros requerem cuidado, atenção e precisão. Uma vez 
isso seja respeitado, a manobra ocorre com muita facilidade; não requerendo 
muito esforço do terapeuta e diminuindo o risco de lesão. 
 
 
ANEXOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Alongamento Quadrado Lombar e Banda 
Iliotibial 2 
Alongamento Neural 2 
Coluna 2 Coluna Lombar 1 
EIAS Liberação Miofacial 2 
Alongamento quadrado lombar ANTERIOR Coluna 1 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Músculo Energia Ilíaco Posterior 1.1 Músculo Energia Ilíaco Posterior 1.2 
Músculo Energia Ilíaco Posterior 1.3 Músculo Energia Iombar 1 
 Liberação miofacial Palpação PSOAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Mobilidade de Ilíaco Palpação Dorsal 
Palpação EIPS 2 Palpação Lombar 1 
Músculo Energia Iombar 2 
 
Músculo Energia Iombar 3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Pompagem Quadrado Lombar Médio Pompagem Quadrado Lombar Posterior 
Ponto Gatilho Piriforme 1 Ponto Gatilho Piriforme 2 
Psoas Straching Ilíaco Anterior 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Straching Ilíaco Anterior 1 Straching Ilíaco Anterior 1 
Thrust Ilíaco Anterior 1 Thrust Ilíaco L3 
Mobilização Ilíaco Anterior Mobilização Ilíaco Anterior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Thrust Piriforme Thrust pubis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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COLUNA DORSAL e CERVICAL 
 
Estruturalmente a coluna cervical possui 7 vértebras, sendo que o 
osso occipital também o consideramos como uma oitava vértebra sendo 
chamada de C0. 
Neste segmento da coluna, temos duas vértebras que são 
diferenciadas das demais: a primeira chamada de atlas e a segunda chamada 
de axis. Todas as outras vértebras cervicais são semelhantes e diferenciando-
se das outras por estas apresentarem um processo espinho que é bífido e 
apresentar o forame do processo transversos. 
 
A ESTRUTURA VERTEBRAL DA CERVICAL 
 
Como já foi mencionado, as vértebras cervicais possuem duas que 
são diferenciadas. A primeira que é o atlas possui um arco posterior e um arco 
anterior. Também tem processo transverso e internamente (no arco anterior) 
encontramos a faceta para articulação do dente do axis. 
O axis é a segunda vértebra cervical e diferencia-se das demais por 
apresentar um processo odontóide chamado de dente do axis, onde este se 
articula com a faceta para o dente do axis localizado no atlas. Além disso 
também possui o processo transverso, o forame do processo transverso e 
processo espinhoso bífido. Também contém as laminas, pedículos e o corpo 
vertebral. 
 
As outras vértebras cervicais são chamadas de cervicais típicas 
devido serem semelhantes e estas contém o corpo vertebral, processo 
transverso, processo espinhoso bífido, forame transverso, lâmina, pedículo e o 
forame vertebral(também presente nas anteriores). 
 
 
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MÚSCULOS IMPORTANTES 
 
Dentre a musculatura que mais será trabalhada, temos: 
- Esternocleidomastóideo (ECOM); 
- Escalenos Anterior e Médio; 
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- Trapézio (fibras superiores); 
- Músculos sub-occipitais; 
- Músculos da ATM (Masseter, Pterigóideo, Bucinador); 
- Temporal; 
- Frontal; 
- Parietal 
 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO 
 
O músculo esternocleidomastóideos é prioritariamente um extensor 
da coluna cervical quando se contrai bilateralmente. Dessa forma, uma 
contratura deste faz com que tenhamos uma hiperextensão da coluna cervical 
promovendo um maior pinçamento dos espaços posteriores vertebrais. 
Este é um músculo que facilmente entra em espasmo em situações 
de cervicalgias (torcicolo), alterações posturais e outros traumas. Ele é 
facilmente trabalhado com alongamentos e pompagens. Por ser uma região 
mais sensível, a eletroterapia como o TENS, FES e as diadinâmicas não são 
bem vindas. 
Tem como inserção proximal no processo mastóide e inserção distal 
na clavícula e no esterno. 
 
 
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ESCALENOS ANTERIOR e MÉDIO 
 
Os escalenos são músculos importantíssimos, pois são em número 
de três: escaleno anterior, médio e posterior. Dos três iremos evidenciar os 
escalenos anterior e médio, pois é exatamente entre eles que passa o plexo 
braquial (estrutura nervosa que irá para todo o membro superior). A dificuldade 
de se trabalhar com eles é que sua inserção distal situa-se ao nível da primeira 
costela e quando vamos alongá-lo, deveremos fazer a fixação da primeira 
costela. Se isso não ocorrer o alongamento será ineficaz. 
Geralmente, quando temos uma contratura dos escalenos anterior e 
médio, há um pinçamento do plexo braquial, onde o paciente poderá referir dor, 
falta de força ou parestesias em todo o membro superior do lado acometido. 
Estas sensações poderão vir juntas ou separadas. O trabalho com o plexo 
braquial veremos ao abordar o alongamento neural. 
Dessa forma, ao alongar os escalenos deveremos fazer a fixação da 
primeira costela com uma mão, apoiando esta ao nível do trapézio (fibras 
superiores) e com o polegar fixar esta costela que se localiza acima da 
clavícula. Com a outra mão deveremos fazer a látero-flexão para o lado 
contrário e sentir se realmente estamos alongando (essa sensação ocorre 
quando sentimos a tensão no polegar que estamos fixando a primeira costela). 
 
 
 
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TRAPÉZIOS (Fibras superiores) 
 
Este músculo é dividido em três grandes porções: fibras superiores, 
médias e inferiores. 
É um músculo de grande porte e as fibras superiores são 
importantíssimas no estudo da coluna cervical, pois ele é uma das regiões do 
corpo que mais acumula tensão. As tensões de trapézios formas postos 
gatilhos que precisam ser trabalhados para que se diminua o espasmo 
muscular. Sua pompagem e seu alongamento são de fundamental importância. 
Ao fazer o alongamento e a pompagem, uma mão se fixa no ombro 
e a outra no crânio fazendo uma látero-flexão contrária ao lado a ser alongado. 
Esse trabalho trás um bom alívio para o paciente que geralmente de forma 
quase que instantânea refere melhora. 
O trabalho fascial é de grande valia, pois ajuda a relaxar e a 
desfazer os espasmos musculares. Deveremos ter cuidado, pois é uma zona 
muito dolorida e a liberação fascial é uma técnica que pode acabar 
machucando os tecidos moles. Por isso, a massagem devera ser firme mas 
realizada com delicadeza. 
As fibras superiores do trapézio têm uma inserção proximal na base 
do occipit al e nas vértebras cervicais. Por isso, uma tensão neste músculo faz 
com que 
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A COLUNA CERVICAL 
 
FISIOLOGIA ARTICULAR 
 
FLEXÃO – EXTENSÃO 
 Flexão 
 Vértebra Suprajacente 
 Inclina e desliza para frente 
 Limitação: tensão ligamentar 
 
 
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 Extensão 
 Vértebra Suprajacente 
 Inclina e desliza para trás 
 Limitação: processos articulares, trasversos e espinhosas. 
Amplitude Total: 100 – 110º 
 
 
 
 LATERO-FLEXÃO + ROTAÇÃO 
 Orientação das Facetas 
 - Plano oblíquo com eixo perpendicular 
 
 
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Amplitudes Latero-Flexão: 
 
 Cervical Total: 45° 
 Cervical Baixa: 25° 
 
Amplitudes Rotação: 
 
 Cervical Total: 80 – 100° 
 Cervical Baixa: 60 – 65° 
 
Origem da dor 
 
1º) Rotação posterior da faceta articular 
2º) Protusão do menisco sinovial no forame intervertebral 
 
IRRITAÇÃO DAS RAÍZES NERVOSAS, LIGAMENTOS E OUTROS TECIDOSEDEMA + INFLAMAÇÃO 
 
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A Palpação 
 Observar as posterioridades 
 
 - Processos (facetas) articulares 
 - Processos transversos 
 
 Observar as rotações 
 
 - Processos espinhosos 
 
 Tensões Musculares 
 Pontos Gatilhos 
 Mobilidade articular 
 
 PROCESSO TRANSVERSO FACETA ARTICULAR 
 
 
 
 
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Exame neurológico 
NÍVEL C6: 
MOTOR: Bíceps e extensores do punho 
REFLEXO: Estilo-Radial 
DERMÁTOMO: Face lateral interna do anti-braço 
 
NÍVEL C7: 
MOTOR: Tríceps, flexores de 
punho e extensores de dedo. 
REFLEXO: Reflexo triciptal 
 
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NÍVEL C8: 
MOTOR: Interósseos e flexores dos dedos 
REFLEXO: ---------- 
DERMÁTOMO: Face medial e interna do antebraço 
 
 
TESTES ESPECÍFICOS 
 
 Inspeção ESTÁTICA 
 
- Teste de JACKSON 
- Teste de QUICK SCANNING 
- Teste de KLEIN 
 
 
 
 
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 Inspeção DINÂMICA 
 
- Teste de ADSON 
 
Teste de JACKSON 
 
OBJETIVO: 
 
 Evidenciar afecção DISCAL 
 
TESTE POSITIVO: 
 
 Presença de DOR 
 
Presença de DOR a DIREITA durante a compressão AXIAL 
Compressão homolateral: 
Referiu DOR a DIREITA = HÉRNIA DISCAL 
Compressão da raíz nervosa 
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Tratamento: THRUST para abrir o forame 
Presença de DOR a DIREITA durante a compressão AXIAL 
Compressão contralateral: 
Referiu DOR a DIREITA = PROTRUSÃO 
Aumento do bocejo lateral 
 
Tratamento: THRUST em lateralidade para fechar o espaço disco somático 
 
TRATAMENTO 
 
 Dor Homolateral 
 
 Problema mecânico Fechamento 
 
THRUST para abrir 
 
 Dor Contra-Lateral 
 
 Problema mecânico Abertura 
 
THRUST para fechar 
 
 
 
 
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Teste QUICK SCANNING 
 
OBJETIVO 
Observar a mobilidade articular 
 
 Indica o NÍVEL, mas não a LESÃO 
 
 
 
Teste de KLEIN 
OBJETIVO 
Insuficiência Vértebro-Basilar 
 
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ARTÉRIA VERTEBRAL 
 
Canal Vertebral 
 C6 ATLAS 
 
PARTE SUPERIOR DA TRANSVERSA 
 
 
REDOR PARTE POSTEIOR DO PROCESSO ARTICULAR ATLAS 
 
 
JUNÇÃO: ARTÉRIA VERTEBRAL OPOSTA 
 
 
TRONCO BASILAR 
 
1º PASSO 
 Cabeça do paciente fora da mesa 
2º PASSO 
 Extensão cervical 
3º PASSO 
 Rotação cervical 
 
 
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DURAÇÃO: 
 30” cada lado 
 
 
 
 FISIOLOGIA DO TESTE 
 
Rotação Estira a artéria vertebral 
Extensão Comprime a artéria vertebral 
Resultado Diminuição do fluxo 
 
TESTE POSITIVO 
 
 Náuseas 
 Vertigens 
 Nistágmo 
 
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Teste de ADSON 
 
OBJETIVO 
 Verificar conflito entre artéria subclávia e os músculos escalenos 
 
TESTE 
 
 Contração dos escalenos do lado a ser testado 
 
TESTE POSITIVO 
 Desaparecimento do pulso radial 
 
 
Teste de Wright 
OBJETIVO 
 Observar conflito da artéria subclávia com o pequeno peitoral 
Posição do Paciente: semelhante ao teste de Adson 
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Testes Globais 
 Teste em láteroflexão 
 Teste em flexão 
 Teste em extensão 
 Teste em rotação 
Lesões OSTEOPÁTICAS 
ERS ou FRS 
 
 
 
 
 
 
Lesão em FRSd Mecanismo Lesional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E Extensão 
R Rotação 
S Lateroflexão 
F Flexão 
R Rotação 
S Lateroflexão 
Lesão: FRSd Faceta Direita Faceta Esquerda 
Flexão Abertura Abertura 
RdSd Fechamento Abertura 
Posterioridade Presente Ausente 
Movimento Restrito EReSe EReSe 
Tratamento ---------- Thrust p/ Fechar 
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Testes de Mobilidade 
 
Testes de Mobilidade em Flexão 
 
Testes de Mobilidade em Extensão 
 
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 Elevador da Escápula Escalenos 
 
 
COLUNA DORSAL 
 
As vértebras dorsais diferem das cervicais e lombares 
principalmente pelo fato de estas conterem as costelas formando a caixa 
torácica. Essa é uma região muito nobre devido conter os pulmões, coração e 
diversos vasos importantes. 
A faceta articular também difere, o que muda a mobilidade em 
relação as outras vértebras da coluna vertebral. 
Dessa forma, cada segmento vertebral tem sua amplitude de 
movimento próprio. 
 
Amplitudes de movimento da coluna vertebral 
 
Observando-se a coluna vertebral no seu conjunto, entre o sacro e o 
crânio, a coluna vertebral é uma articulação que têm três graus de liberdade, 
permitindo assim os movimentos de flexão, extensão, inclinação lateral para a 
direita, inclinação lateral para a esquerda e rotação axial. O mesmo não 
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podemos relacionar quanto às vértebras individualizadas, pois cada vértebra ou 
grupo vertebral, irá ter graus de liberdade diferente. 
 
 Flexão e extensão 
 
O movimento de flexo-extensão da coluna vertebral ocorre no plano 
sagital em torno de um eixo látero-lateral. 
Em termos de amplitudes totais para a coluna, a sua extensão total é 
de 140º e a sua flexão total é de 110º (Kapandji, 1990). 
Individualizando cada segmento da coluna vertebral encontraremos 
as seguintes relações: 
 
QUADRO 1: Mostras as amplitudes articular da flexão e extensão de cada 
nível da coluna vertebral. 
 CERVICAL DORSAL LOMBAR 
FLEXÃO 40º 105º 60º 
EXTENSÃO 75º 60º 35º 
 
 
Teremos que considerar que estas amplitudes podem e devem variar 
de um indivíduo para o outro e de acordo com a idade, portanto foi feito uma 
média das amplitudes máximas.2 
 
 
2
 KAPANDJI, I. A. Fisiologia Articular: esquemas comentados de mecânica humana. 5ª edição. São 
Paulo: Manole, vol. 1, vol. 2, vol. 3, 1990. 
 
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 Inclinação lateral 
A inclinação lateral também pode ser chamada de flexão lateral e 
esta ocorre no plano frontal sob um eixo ântero-posterior. A flexão lateral da 
coluna vertebral no seu conjunto é de 75º a 85º, podendo também variar de 
indivíduo para indivíduo e conforme a idade (Kapandji, 1990). 
QUADRO 2: Mostra a amplitude articular da flexão lateral em cada nível da 
coluna vertebral 
 CERVICAL DORSAL LOMBAR 
INCLINAÇÃO LATERAL 35 a 45º 20º 20º 
 
 Rotação da coluna vertebral 
 
O movimento de rotação ocorre no plano transversal sob o eixo axial 
sob um eixo céfalo-podálico. No seu conjunto a rotação axial entre a pelve e o 
crânio é de 90º e a coluna lombar, devido o direcionamento das suas facetas 
articulares, é a que oferece menor amplitude de rotação axial (Kapandji, 1990). 
QUADRO 3: Mostra a amplitude articular da rotação axial em cada nível da 
coluna vertebral. 
 CERVICAL DORSAL LOMBAR 
ROTAÇÃO AXIAL 45 a 50º 35º 5º 
 
 
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OMBRO 
 
O ombro é uma articulação de difícil tratamento, pois é uma das 
articulações que menos repousam. Não podemos realizar um tratamento desta 
articulação isolando-a da cintura escapular, da coluna cervical e dorsal. 
Os bloqueios da coluna cervical e da coluna dorsal promovem uma 
tensão na musculatura da cintura escapular e do ombro que termina por 
também bloqueá-lo. 
Dentre as lesões mais conhecidas podemos apontar a inflamação da 
bursa sub-acromial e do tendão do supra-espinhoso. Estas duas estruturas 
passam por debaixo do acrômio e são comprimidas durante os movimentos de 
abdução e flexão de ombro. Isto se agrava quando existe uma lesão em 
superioridade. 
 
Anatomia Palpatória ESCÁPULA 
 
 Margem medial 
 Margem lateral 
 Margem superior 
 Ângulo Medial 
 Ângulo Inferior 
 Espinha da Escápula 
 Acrômio 
 Processo Coracóide 
 Cabeça do Úmero 
 
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A escápula é de fácil palpação. Para sua melhorar deveremos fazer 
uma rotação interna de ombro com flexão de cotovelo e apoiar a mão do 
paciente na região dorsal. 
Muitos paciente apresentam pouca mobilidade da cintura escapular. 
Isto ocorre devido tensão principalmente dos rombóides e tensões fasciais. 
Dessa forma é importante fazer uma massagem fascial em tora a cintura 
escapular e também fazer uma massagem de liberação de rombóides. 
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O paciente tem que se encontrar bem relaxado e o terapeuta deve 
liberar bem as fascias até sentir que melhorou a mobilidade. Já a mobilização 
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de toda a cintura escapular deve ser feita com pequenos movimentos 
circulares. Essa técnicas de colocar a mão do paciente na região posterior do 
seu tronco é contra-indicada em pacientes que apresentem bursite sub-
acromial ou tendinite do supra-espinhoso devido ser uma posição que 
anatomicamente essas duas estruturas são comprimidas. 
 
 
Ligamentos importantes 
 
 
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Dentre as lesões osteopáticas podemos destacar: 
 
- Lesão anterior: bloqueio para o deslizamento posterior da cabeça do úmero 
na articulação gleno-umeral; 
- Lesão posterior: bloqueio para o deslizamento anterior da cabeça do úmero 
na articulação gleno-umeral; 
- Lesão superior: bloqueio para o deslizamento inferior da cabeça do úmero 
na articulação gleno-umeral. 
Para testar a mobilidade do ombro deveremos verificar esses três 
movimentos: 
- Deslizamento anterior da cabeça do úmero na articulação gleno-umeral; 
- Deslizamento posterior da cabeça do úmero na articulação gleno-umeral; 
- Deslizamento inferior da cabeça do úmero na articulação gleno-umeral. 
 
 
 
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Essas lesões podem ser tratadas através do streting, músculo 
energia e pelo thrust. 
 
 
 
 
 
 THRUST para uma lesão 
anterior 
THRUST para uma lesão 
posterior 
THRUST para lesão em superioridade 
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ALONGAMENTO DE PLEXO BRAQUIAL e dos NERVOS MEDIANO, ULNAR 
e RADIAL 
As estruturas nervosas também podem sofrer lesões ou encurtarem 
se a região por onde elas passam ficarem em desuso ou estiverem 
apresentando dor. Isso gera uma retração tanto fascial como neural. 
Como sintomatologia o paciente pode apresentar dor no trajeto do 
nervo, formigamentos e até falta de força. É de muita importância que seja feito 
um alongamento nesta região e também as estrutura musculares, ligamentares 
e capsulares por onde passem estes nervos seja trabalhadas tanto com 
alongamento como por relaxamento. 
 
ALONGAMENTO DE PLEXO BRAQUIAL 
 
 
 
 
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ALONGAMENTO do NERVO MEDIANO 
 
 
ALONGAMENTO do NERVO ULNAR 
 
 
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ALONGAMENTO do NERVO RADIAL 
 
 
 
POMPAGEM de TRAPÉZIO 
 
 
 
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COTOVELO 
 
O cotovelo é uma articulação muito parecida com o joelho, muito 
embora ele apresente bem menos mobilidade no que se refere ao 
micromovimento articular. Faz movimentos importantes como o de flexão e 
extensão e também contém uma outra articulação que é a rádio-ulnar proximalque faz movimentos de pronação e supinação. 
 
 
 
Anatomicamente é importante a identificação dos epicôndilos, pois é 
comum os paciente serem acometidos por uma inflamação da musculatura que 
se insere nestes. São as epicondilites, que podem ser laterais ou mediais. 
Esta lesão geralmente ocorre por esforços repetitivos como muito 
tempo digitando em um computador ou esforço excessivo como jogar tênis etc. 
Um dos melhores recursos terapêuticos a serem utilizados é o alongamento 
desses grupos musculares e a liberação das inserções proximais desses 
músculo. Também podemos fazer uso de um tensor próximo a articulação para 
que seja distribuída as tenções no ponto de inserção proximal e assim alivie 
tais grupos musculares 
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A CÁPSULA ARTICULAR 
 
A MUSCULATURA EXTENSORA 
 
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A MUSCULATURA FLEXORA 
 
 
Lesões comuns no cotovelo são as lesões de fixação em varo e em 
valgo. Assim como o joelho, o cotovelo também tem essa característica 
apresentar mobilidade para varo e valgo. Dessa forma poderemos está 
testando esses dois movimentos e uma vez eles restritos deveremos manipulá-
los. 
 
 LESÃO em VALGO LESÃO EM VARO 
 
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Lesões também comum são as restrições da cabeça do rádio. 
 
PUNHO 
 
O punho é uma articulação de grande mobilidade e por ele passam 
diversos tendões e cápsula articular. Também trabalha em excesso e é comum 
ser acometido por tendinites. A articulação rádio-carpo é a que tem mais 
mobilidade e ela pode apresentar restrições para o deslizamento anterior, 
posterior e também para os desvios ulnar e radial 
 
OS LIGAMENTOS e TENDÕES 
 
 
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A FÁSCIA 
 
 
Os DERMÁTOMOS 
 
 
 
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MANIPULAÇÃO para LESÃO ANTERIOR 
 
 
LESÃO para LESÃO POSTERIOR 
 
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QUADRIL 
 
o quadril é uma articulação bastante complexa devido a sua grande 
amplitude articular. 
Ele se torna bastante importante, principalmente quando 
envelhecemos devido fratura ao nível do colo do fêmur. 
Devemos conhecer bem essa artuiculação porque ela possui 
músculos importantes que têm ligação direta com a pelve, que por suz vez 
conecta-se com a coluna lombar. Dessa forma, toda e qualquer lesão a nível 
de quadril pode trazer prejuízos para a coluna vertebral. 
 Anatomia palpatória 
 Psoas 
 Piriforme 
 EIAS 
 Crista Ilíaca 
 Trocanter maior 
 Pubis 
 Identificar caminho do ciático 
 Quadríceps (reto femural, vasto medial e vasto intermédio 
 Tendão do semi-tendinoso 
 Tendão do semi-membranoso 
 Tendão do bíceps femural 
 
 
 
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A cápsula articular que envolve o quadril é muito forte e mantém 
esta articulação bem coaptada. Sua maior amplitude de movimento é para a 
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flexo-extensão e durante um processo de artrose sentimos as creptações além 
da diminuição da amplitude de movimento. 
É muito comum (em pacientes com artrose) serem submetidos a 
substituição da cabeça do fêmur por uma prótese e esta deixa como seqüela 
imediata uma aderência a nível de ligamento inguinal. 
É importante que o terapeuta saiba trabalhar a liberação deste 
ligamento, pois ele além de restringir o movimento, causa dor no paciente 
 
 
Diretamente ligado ao quadril está o músculo piriforme que é um 
rotador externo do quadril. Sua palpação é fundamental, pois é exatamente 
abaixo dele que encontramos o início do nervo ciático. 
As ciatalgias são bastante comum e sua causa pode ser por 
diferentes mecanismos: hérnia de disco, listese (L3, L4 e L5), espondilólise 
(mesmas vértebras incluindo sacro), contratura de piriforme, alterações 
posturais o outros traumatismos a nível do ciático). 
 
 
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ALONGAMENTO DO CIÁTICO 
O alongamento do ciático, como todo alongamento neural, é muito 
dolorido. Temos que ter cautela e bom senso ao realizá-lo. 
 
 
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Restrições de quadril 
- Extensão 
- Flexão 
- Rotação interna 
- Rotação externa 
- Abdução 
- Adução 
DECOAPTAÇÃO DA COXO-FEMORAL 
 
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Nesta manobra temos como principal objetivo a decoaptação do 
quadril. Dessa forma aliviamos as tenções da coxo-femoral. 
 
LIBERAÇÃO DE PIRIFORME 
 
 
 
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JOELHO 
 
O joelho é uma articulação muito complexa e é preciso que 
conheçamos bem sua fisiologia articular para que possamos trabalhar de forma 
segura e eficaz. 
 Permite mobilidade e estabilidade 
 Articulação intermediária do membro inferior 
 Tipo troclear, instável do ponto de vista ósseo 
 2 graus de liberdade 
 Flexo-Extensão 
 Rotação Interna-Externa 
 Flexão passiva: 160° 
 Flexão ativa com quadril extendido: 120° 
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 Flexão ativa com quadril fletido: 140° 
 Rotação Interna: 30° 
 
Entendendo a anatomia 
 
 
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FISIOLOGIA ARTICULAR 
 
O joelho possui dois grandes movimentos que é o de flexão e 
extensão. Muito embora outros micromovimentos têm que existir. Dentre todos 
os movimentos do joelho podemos destacar: flexão, extensão, rotação interna 
da tíbia, rotação externa da tíbia, decoaptação, coaptação, varo, valgo, 
deslizamento lateral, deslizamento medial, deslizamento anterior (gaveta 
anterior) e deslizamento posterior (gaveta anterior). 
 
LESÕES 
 
Como já foi estudado, as lesões são denominadas pelo nome do 
movimento livre.

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