Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
www.cers.com.br 1 www.cers.com.br 2 ANEXO DA PORTARIA www.cers.com.br 3 www.cers.com.br 4 SUBFUNÇÃO ATÍPICA EXEMPLO EXCEÇÃO A exceção à matricialidade encontra-se na função 28 – Encargos Especiais e suas subfunções típicas que só po- dem ser utilizadas conjugadas. A função “Encargos Especiais” engloba as despesas orçamentárias em relação às quais não se pode associar um bem ou serviço a ser gerado no processo produtivo corrente, tais como: dívidas, ressarcimentos, indenizações e outras afins, representando, portanto, uma agregação neutra. A utilização dessa função irá requerer o uso das suas subfunções típicas. Nesse caso, na União, as ações estarão associadas aos programas do tipo "Operações Especiais" que constarão apenas do orçamento, não integrando o PPA. www.cers.com.br 5 ESTRUTURA PROGRAMÁTICA Toda ação do Governo está estruturada em programas orientados para a realização dos objetivos estratégicos definidos no Plano Plurianual – PPA para o período de quatro anos. PADRONIZADAS? A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios estabelecerão, em atos próprios, suas estruturas de pro- gramas, códigos e identificação, respeitados os conceitos e determinações nela contidos. Ou seja, todos os entes devem ter seus trabalhos organizados por programas, mas cada um estabelecerá sua estrutura própria de acordo com a referida Portaria. www.cers.com.br 6 ESTRUTURA DA CONTA PROGRAMA Programa é o instrumento de organização da atuação governamental que articula um conjunto de ações que con- correm para a concretização de um objetivo comum preestabelecido. TIPOS DE PROGRAMAS AÇÃO As ações são operações das quais resultam ou não produtos (bens ou serviços), que contribuem ou não para atender ao objetivo de um programa. CLASSIFICAÇÃO DAS AÇÕES www.cers.com.br 7 DIFERENÇAS ATENÇÃO!!! A cada projeto ou atividade só poderá estar associado um produto, que, quantificado por sua unidade de medida, dará origem à meta. RESUMO www.cers.com.br 8 AÇÃO ORÇAMENTÁRIA A ação é Orçamentária quando demanda recursos orçamentários. AÇÃO NÃO ORÇAMENTÁRIA Não-Orçamentária quando não demanda recursos orçamentários da União. www.cers.com.br 9 ATENÇÃO COM O PRIMEIRO DÍGITO DA AÇÃO OBSERVAÇÃO 1: As ações do tipo Projeto expandem a produção pública ou criam infraestrutura para novas atividades, ou, ainda, implementam ações inéditas num prazo determinado. OBSERVAÇÃO 2: As operações especiais caracterizam-se por não retratar a atividade produtiva no âmbito federal, podendo, entre- tanto, contribuir para a produção de bens ou serviços à sociedade, quando caracterizada por transferências a outros entes. SUBTÍTULO LOCALIZADOR DO GASTO No caso da União, as atividades, projetos e operações especiais são detalhadas em subtítulos, utilizados especi- almente para especificar a localização física da ação. A localização do gasto poderá ser de abrangência nacional, no exterior, por Região (NO, NE, CO, SD, SL), por Estado ou Município ou, excepcionalmente, por um critério específico, quando necessário. www.cers.com.br 10 É vedada na especificação do subtítulo referência a mais de uma localidade, área geográfica ou beneficiário, se determinados. EXEMPLO www.cers.com.br 11 Assim, a Ação Orçamentária integrará exclusivamente a LOA. Os programas, que constam em ambos os instru- mentos, são subdivididos em Programas Temáticos e Programas de Gestão. Todavia, na LOA, há alguns progra- mas que não constam no PPA, que são os Programas compostos exclusivamente por Operações Especiais. www.cers.com.br 12 No caso dos Programas Temáticos, admite-se que ações padronizadas (que possuem o mesmo código) possam vincular-se a objetivos diferentes. Dessa forma, o Objetivo será o elo entre o Plano e o Orçamento quando se tratar de Programas Temáticos. OPERAÇÕES ESPECIAIS Quando a ação for uma Operação Especial a Função... www.cers.com.br 13 www.cers.com.br 14 QUESTÕES 1. (FCC) Acerca da classificação da despesa orçamentária, no que tange à estrutura programática, a des- pesa realizada com a construção de um viaduto, nos termos da Portaria MOG nº 42/1999, refere-se a uma ação de governo denominada de: A) projeto. B) subprograma. C) atividade. D) função. E) obras e instalações. 2. (CESPE) É possível identificar a abrangência, nacional, regional ou local de um gasto público a partir do(a): A) estrutura programática do orçamento. B) classificação de recursos por destinações. C) classificação funcional das despesas. D) identificador de uso da respectiva despesa. E) esfera orçamentária a que ele pertença. 3. (FGV) “Área de ação governamental em que a despesa será realizada” e “Responsabilização pela exe- cução de uma despesa” são itens respectivamente associados às seguintes classificações da despesa orçamentária: A) por elemento e funcional; B) funcional e institucional; C) funcional e programática; D) por natureza e programática; E) programática e institucional. 4. Gestão ambiental, Agricultura e Organização agrária, em termos da despesa orçamentária, dizem res- peito à classificação: A) matricial. B) setorial. C) programática. D) funcional. E) contingencial. 5. (FCC) Considere o seguinte código de um programa de trabalhe: O número que designa a subfunção é: A) 39 B) 26 C) 782 D) 0663 E) 2324 www.cers.com.br 15 6. (ESAF) A classificação funcional da despesa pública no Brasil, a partir do orçamento federal de 2000, sofreu diversas modificações na classificação então vigente, procurando-se privilegiar o aspecto gerencial do orçamento. Segundo esse novo enfoque, assinale a única opção correta. A) Na classificação funcional o programa representa o nível mais elevado de agregação de informações sobre as diversas áreas de despesa que competem ao setor público. B) A função representa o elo entre a Lei Orçamentária Anual e o Plano Plurianual de Investimento. C) A Funcional \ Programática é uma estrutura orçamentária que combina função, subfunção, programa, projeto ou atividade que se destina ao registro e acompanhamento da execução orçamentária. D) O projeto é um instrumento de programação que envolve um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, do qual resulta um produto necessário à manutenção da ação do governo. E) A subfunção é um instrumento de organização da atuação do governo que articula um conjunto de ações con- correntes para um objetivo pré-estabelecido. PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 163, DE 4 DE MAIO DE 2001 Dispõe sobre normas gerais de consolidação das Contas Públicas no âmbito da União, Estados, Distrito Federal e Municípios, e dá outras providências. Tem essa Portaria o objetivo defacilitar a consolidação nacional dos Balanços das Contas Públicas e cumprir dispositivo da Lei de Responsabilidade Fiscal. Art. 51. O Poder Executivo da União promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de acesso público. § 1º Os Estados e Municípios encaminharão suas contas ao poder Executivo da União no seguintes prazos: I – Municípios, com cópia para o poder executivo do Estado, até 30 de abril; II – Estados, até trinta e um de maio. A uniformização dos procedimentos nas três esferas de governo – Federal, Estadual e Municipal – exige a utiliza- ção de uma mesma classificação orçamentária de receitas e despesas públicas. www.cers.com.br 16 MANUAL DA DESPESA CATEGORIA ECONÔMICA www.cers.com.br 17 GRUPOS DE NATUREZA DE DESPESA PORT. 163/01 – ART. 3º § 2º Entende-se por grupos de natureza de despesa a agregação de elementos de despesa que apresentam as mesmas características quanto ao objeto de gasto. www.cers.com.br 18 www.cers.com.br 19 MODALIDADE DE APLICAÇÃO PORT. INTERMINISTERIAL 163/01 – ART. 3º § 1º A natureza da despesa será complementada pela informação gerencial denominada “modalidade de aplica- ção a qual tem por finalidade indicar se os recursos são aplicados diretamente por órgãos ou entidades no âmbito da mesma esfera de Governo ou por outro ente da Federação e suas respectivas entidades, e OBJETIVA, PRE- CIPUAMENTE, POSSIBILITAR A ELIMINAÇÃO DA DUPLA CONTAGEM dos recursos transferidos ou descentra- lizados. www.cers.com.br 20 ELEMENTO DA DESPESA O elemento de despesa tem por finalidade identificar os objetos de gasto, tais como vencimentos e vantagens fixas, juros, diárias, material de consumo, serviços de terceiros prestados sob qualquer forma, subvenções sociais, obras e instalações, equipamentos e material permanente, auxílios, amortização e outros de que a administração pública se serve para a consecução de seus fins. www.cers.com.br 21 DESDOBRAMENTO FACULTATIVO DO ELEMENTO DA DESPESA Conforme as necessidades de escrituração contábil e controle da execução orçamentária fica facultado por parte de cada ente o desdobramento dos elementos de despesa. LEI 4.320/64 CATEGORIAS ECONÔMICAS DA DESPESA – LEI 4.320/64 Art. 12. A Despesa será classificada nas seguintes categorias econômicas: DESPESAS CORRENTES DESPESAS DE CAPITAL www.cers.com.br 22 DESPESA CORRENTE São os gastos de natureza operacional, realizados pela administração pública, para a manutenção e o funciona- mento dos seus órgãos. Classificam-se nessa categoria todas as despesas que não contribuem, diretamente, para a formação ou aquisi- ção de um bem de capital. CUSTEIO ART. 12; § 1º Classificam-se como Despesas de Custeio as dotações para manutenção de serviços anterior- mente criados, inclusive as destinadas a atender a obras de conservação e adaptação de bens imóveis. Despesas de Custeio: Pessoal Civil Pessoal Militar Material de Consumo Serviços de Terceiros TRANSFERÊNCIAS CORRENTES ART. 12 § 2º Classificam-se como Transferências Correntes as dotações para despesas às quais NÃO COR- RESPONDA CONTRAPRESTAÇÃO DIRETA EM BENS OU SERVIÇOS, inclusive para contribuições e subven- ções destinadas a atender à manutenção de outras entidades de direito público ou privado. EXEMPLOS Transferências Correntes: Subvenções Sociais Subvenções Econômicas Inativos Pensionistas Salário-Família e Abono Familiar Juros da Dívida Pública Contribuições de Previdência Social Diversas Transferências Correntes SUBVENÇÕES ART. 12, § 3º Consideram-se subvenções, para os efeitos desta Lei, as transferências destinadas a cobrir despe- sas de custeio das entidades beneficiadas, distinguindo-se como: SUBVENÇÕES ECONÔMICAS SUBVENÇÕES SOCIAIS ART 12 § 3º I -SUBVENÇÕES SOCIAIS, as que se destinem a instituições públicas ou privadas de caráter assis- tencial ou cultural sem finalidade lucrativa; Art. 16. Fundamentalmente e nos limites das possibilidades financeiras, a concessão de subvenções sociais visa- rá à prestação essenciais de assistência social, médica e educacional, sempre que a suplementação de recursos de origem privada aplicados a esses objetivos revelar-se mais econômica. www.cers.com.br 23 Parágrafo único - O valor das subvenções, sempre que possível, será calculado com base em unidades de servi- ços efetivamente prestados ou postos à disposição dos interessados, obedecidos os padrões mínimos de eficiên- cia previamente fixados. ÓRGÃOS OFICIAIS DE FISCALIZAÇÃO Art. 17. Somente à instituição, cujas condições de funcionamento forem julgadas satisfatórias pelos órgãos ofici- ais de fiscalização, serão concedidas subvenções. www.cers.com.br 24 GABARITO: 1 – A 2 – A 3 – B 4 – D 5 – C 6 – C www.cers.com.br 25
Compartilhar