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Introdução Este trabalho tem como tema teoria da administração e vai ser baseado especificamente em duas teorias fantásticas que foi a base das outras teorias actuas e não só, as duas teorias uma delas é de Frederick Winslow Taylor e está teoria é umas das mais conhecida e foi de base para criação de varias teorias, e outra é a teoria de Henry Ford, uma das teorias mais moderna. Já que Administração Científica é um método administrativo que relaciona o máximo de produtividade dos trabalhadores de uma produção, com o menor tempo possível, através de uma gestão mais analítica. Administração Científica de Taylor Se você estuda, ou estudou, Administração sabe a importância de conhecer as origens da Administração e como ela foi formada e desenvolvida ao longo dos anos em suas diversas fases e épocas. Por isso, hoje vamos falar um pouco sobre a Administração Científica de Taylor, criada pelo americano Frederick Winslow Taylor no fim do século XIX e início do século XX. Administração Científica de Taylor A Administração Científica tinha em sua essência o intuito de aplicar a ciência à administração. Possuía ênfase nas tarefas, buscando a eliminação do desperdício, da ociosidade operária e a redução dos custos de produção. Com o objetivo de garantir uma melhor relação custo/benefício aos sistemas produtivos das empresas da época. Taylor buscava, com isso, uma forma de gestão que fizesse com que o trabalhador produzisse mais em menos tempo, sem elevar os custos de produção da empresa. Ele observou que o sistema de gestão da época continha muitas falhas, entre elas: a falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada nas empresas. Seu trabalho foi dividido em dois períodos: 1º período de Taylor: racionalização do trabalho dos operários das fábricas da época. 2º período de Taylor: definição de princípios de administração aplicáveis em todas as situações do cotidiano da empresa. Estudo dos tempos e movimentos Em seu livro “Administração de Oficinas” (1903), Taylor propõe a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. Tal estudo visava definir uma metodologia que deveria ser seguida por todos os trabalhadores, pregando a padronização do método de trabalho e das ferramentas utilizadas. Instrumento criado para promover a racionalização do trabalho do operário. Era a divisão e subdivisão de todos os movimentos necessários à execução de cada operação em uma tarefa. Entre as vantagens do estudos dos tempos e movimentos estão: Eliminação do desperdício de esforço e movimentos inúteis; Racionalização da seleção dos operários e sua adaptação ao trabalho; Facilita o treinamento e melhora a eficiência e rendimento. Organização Racional do Trabalho (ORT) A Organização Racional do Trabalho visava a eliminação de movimentos inúteis, fazendo com que os trabalhadores executassem suas tarefas de forma mais simples e rápida, estabelecendo um tempo médio, a fim de que as atividades fossem feitas em um tempo menor e com qualidade, aumentando a produção de forma eficiente. A ORT pregava: Análise do trabalho operário; Estudo dos tempos e movimentos; Fragmentação das tarefas; Especialização do trabalhador. Com base nestes estudos, Taylor criou alguns princípios que em sua opinião norteavam a Administração Científica. A seguir veremos quais foram eles: Princípios da Administração Científica Em 1911, Taylor apresenta, em seu segundo livro “Principles of Scientific Management”, os princípios fundamentais da Administração Científica. São eles: Princípio de planejamento – substituição de métodos empíricos por procedimentos científicos – sai de cena o improviso e o julgamento individual, o trabalho deve ser planejado e testado, seus movimentos decompostos a fim de reduzir e racionalizar sua execução. Princípio de preparo dos trabalhadores – selecionar os operários de acordo com as suas aptidões e então prepará-los e treiná-los para produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado para que atinjam a meta estabelecida. Princípio de controle – controlar o desenvolvimento do trabalho para se certificar de que está sendo realizado de acordo com a metodologia estabelecida e dentro da meta. Princípio da execução – distribuir as atribuições e responsabilidades para que o trabalho seja o mais disciplinado possível. Com a aplicação deste princípios, a AC conseguiu atingir alguns objetivos e identificar novas situações importantes para o processo de desenvolvimento da Administração. A cooperação dos operários foi obtida com planos de incentivos salariais e prêmios de produção. Os gestores da época pensavam que o salário era a única motivação do trabalhador (homo economicus). O desenho de cargos e tarefas mostrou o trabalho simples e repetitivo das linhas de produção, a padronização e as condições de trabalho que asseguravam a eficiência. Verificou-se, também, que não adiantava racionalizar o trabalho do operário se o superior continuasse trabalhando como antes. Críticas à Administração Científica Como todo processo pioneiro e inovador, a Administração Científica teve seus críticos ferrenhos. E muitas destas críticas perduram até hoje, em virtude da abordagem criada por Taylor. Conheça abaixo as principais críticas: o mecanicismo da abordagem (teoria da máquina); a superespecialização que robotiza o operário; a visão microscópica do homem; ausência de comprovação científica; limitação do campo de aplicação à fabrica; abordagem de sistema fechado (limitada). Mas apesar das críticas, a Administração Científica tem um papel importantíssimo na formação do que conhecemos hoje como Administração. Em seu livro “Introdução à teoria Geral da Administração”, Chiavenato afirma que a administração foi o primeiro passo na busca de uma teoria administrativa. Um passo pioneiro e irreversível. Vantagens e Desvantagem Basicamente, a vantagem da administração científica de Taylor é a dinâmica da produtividade. Já que dá para colocar em pauta o aumento do salário e também a diminuição da carga horário com mais facilidade. A desvantagem mais conhecida era a aversão ao método científico, porque é mais fácil fazer tudo de forma mecânica. Nem todos querem investir em tecnologia, porém a realidade mostra que esse pensamento é equivocado. A contribuição de Henry Ford para a Administração Moderna Henry Ford (1863-1947) talvez seja uma das pessoas mais conhecidas do mundo da Administração moderna, iniciou sua vida com um simples mecânico chegando a ocupar o cargo de engenheiro chefe de uma fabrica, porem o seu maior feito foi ter constituído a Ford Motor Company cujo um dos maiores sucesso foi o Ford Modelo T, que no Brasil ficou conhecido como Ford de Bigode, foi o produto que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística, foi produzido por 19 anos entre os anos de 1908 e 1927 era um veiculo um veículo confiável, robusto, seguro e principalmente barato qualquer um era capaz de dirigi-lo ou consertá-lo. Em 1913 a fábrica já produzia 800 carros por dia, com a implantação da linha de montagem Henry Ford criou um sistema de esteira, que movimentava o carro de forma que cada operário executasse a sua operação, isto aumentou em muito a produtividade, um carro ficava pronto a cada 98 minutos, a produção em série, revolucionou a indústria automobilística. Em 1926 já tinha 88 usinas e produzia 2.000.000 de carros por ano. Criou a assistência técnica de grande alcance; Repartiu em 1914, parte do controle acionário da empresa com os funcionários; Estabeleceu jornada de 8 horas e salário mínimo de U$5,00/dia; Utilizou um sistema de concentração horizontal e vertical onde produzia desde a matéria prima inicial ao produto acabado criando até a distribuição através de agencias própria. Ford também adotou três princípios básicos na sua carreira de homem de negócios: Princípio de intensificação:diminuição do tempo de produção e rápida colocação do produto no mercado. Princípio de economicidade: reduzir ao mínimo o volume do estoque da matéria prima em transformação para assim recuperar rapidamente custos com matérias primas e salários por exemplo. Princípio da produtividade: aumentar a capacidade de produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da especialização. A partir da década de 1970, a doutrina de Ford passou por uma revisão, o chamado pós-fordismo, as características desse novo modelo foi à adoção da flexibilização das relações de trabalho as de consumo, as empresas partiram para a conquista de mercados externos buscando outros continentes e desenvolveu-se o conceito de "just in time", que determina que as empresas devem produzir de forma rápida, eficiente, enxuta e somente para atender demandas, sem a manutenção de grandes estoques permitindo assim que as empresas se adaptem melhor e com menos custos a novas tendências do mercado, para alguns autores o toyotismo, é considerado um dos expoentes do pós-fordismo. É interessante notar que certas ideias que consideramos velhas e ultrapassadas na realidade apenas se aperfeiçoaram com o passar dos anos por isso vamos prestar mais atenção a velhos temas, talvez aperfeiçoando algum deles possamos encontrar a solução de nossos problemas Introdução Com base no trabalho concluímos que as duas teorias foram bastante importantes para o desenvolvimento da Administração. Já que a Administrar uma empresa não é tarefa fácil e não importa o tamanho, porque as dificuldades sempre vão aparecer. Para superar esse problema, uma opção válida é optar pela administração científica e todas as suas variações. O objetivo de toda empresa é conseguir ser mais produtiva e no menor tempo possível, ou seja, é um desafio. Aquelas organizações que conseguem, vão economizar recursos e automaticamente não afetam a sua receita. Não é nada fácil, porém é uma alternativa válida e pode fazer a diferença, desde que seja muito bem aplicada. O texto vai mostrar pontos bem interessantes sobre esse estilo de administração que faz sucesso até hoje. Referencias Bibliográficas https://editalconcursosbrasil.com.br/blog/rh_administracao-cientifica/ http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-administracao-cientifica-de-taylor/