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8 Aula de Educacao e Economia Politica

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8ª aula de Educação e Economia Política
No processo histórico de socialização, aconteceram transformações e alguns homens se apoderaram da força de trabalho de outros homens: foi assim no escravismo, na servidão e é assim atualmente, no capitalismo, com o trabalho assalariado.
 No sistema de acumulação capitalista em que vivemos, o trabalhador não tem a posse dos meios de produção que um dia lhe pertenceram. 
Na sociedade capitalista, onde a forma mercantil exerce uma influência decisiva sobre todas as manifestações da vida, os homens perdem o domínio sobre suas atividades. 
O trabalho humano se tornou uma alienação.
 A diferença entre o pensamento Marxista e o pensamento utilitarista é a forma de avaliar a origem do capitalismo. O pensamento neoclássico afirma que o capitalismo é algo a-histórico, sempre existiu e é natural das pessoas a opção por acumular e todo Ser humano em qualquer época vai optar sempre por melhorar a sua situação. 
Já Marx vê um capitalismo implantado após a revolução Industrial onde a burguesia assume o poder monetário e mais tarde politico do sistema econômico, pois como imaginar o capitalismo em um Feudo ou uma aldeia?
É tarefa da Educação:
As escolas deveriam formar indivíduos integralmente desenvolvidos, isto é, que ao longo da sua formação dividissem seu tempo entre o trabalho manual, as atividades intelectuais e o lazer;
Para Marx era fundamental que todos os indivíduos combinassem educação intelectual, educação profissional e educação física, na sua formação. Só assim, todos se tornariam indivíduos integralmente desenvolvidos, capazes de desenvolver diferentes tarefas e atividades sociais. 
Marx
Pensamento de Marx
O pensamento marxista fundamenta-se na teoria do valor –trabalho.
O sistema produtivo envolve relações sociais (empresários e trabalhadores).
O trabalhador produz excedente ou mais valia em relação ao valor que eles efetivamente recebem.
Marx defende que o valor seja definido pela quantidade de trabalho incorporado ao bem.
O trabalhador vende sua força de trabalho pelo seu valor (salário), mas o valor que a força de trabalho cria é maior do que esse valor. Essa diferença, esse valor a mais, é apropriado pelo capitalista e constitui a mais valia.
Durante as horas não pagas, o trabalhador cria um valor superior ao valor da sua força de trabalho, um valor a mais, a mais-valia, que corresponderá aos lucros dos capitalistas
A mais valia
Os trabalhadores, no capitalismo, vendem sua força de trabalho pelo seu valor, mas o valor que essa força de trabalho produz é maior do que o valor que ela contém. Ela produz um valor a mais que é apropriado pelos capitalistas.
Para Marx, o capitalismo tem como característica a mercantilização da força de trabalho, ou seja, a força de trabalho se torna uma mercadoria. Considerou a mercadoria como um objeto externo que satisfaz as necessidades humanas de qualquer natureza.
Para Marx, a riqueza no capitalismo é a "imensa acumulação" de mercadorias, pela exploração da força de trabalho. 
 O trabalho em harmonia com o capital, dá origem aos lucros do capitalista.
Economia Keynesiana
Keynes(1883-1946) havia somente uma saída para a estagnação da economia e da crise: a intervenção estatal. 
Um bom exemplo de intervenção estatal foi o conjunto de políticas implantado pelo presidente Roosevelt no período de 1933 e 1937, nos Estados Unidos buscando a recuperação da economia americana devido a crise de 1929. 
A doutrina keynesiana é uma teoria econômica que ganhou destaque no início da década de 1930, no momento em que o capitalismo vivia uma de suas mais graves crises. 
Nesta época, as nações capitalistas geriam o campo econômico com base nas teorias estabelecidas por liberalismo clássico, doutrina econômica onde se defendia a ideia de que o desenvolvimento econômico de uma nação estaria atrelado a um princípio de não-intervenção do Estado na economia.
Para Keynes, há somente uma saída para a estagnação: a intervenção estatal. 
O Estado deve intervir e garantir investimentos (obras públicas, subsídios, incentivos) que possibilitem um novo caminhar econômico. 
A intervenção é necessária para diminuir o desemprego, incentivar a poupança e aumentar o nível de renda da população para que a mesma volte a consumir e com isso os empresários voltem a investir, reaquecendo a economia. 
Assim,
O keynesianismo defendia a necessidade do Estado em buscar formas para se conter o desequilíbrio da economia. 
Entre outras medidas, os governos deveriam aplicar grandes remessas de capital na realização de investimentos que aquecessem a economia de modo geral.
 Paralelamente, era de fundamental importância que o governo também concedesse linhas de crédito ao baixo custo, garantido a realização de investimentos do setor privado.

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