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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
SERVIÇO SOCIAL 
JOSIVÂNIA ALEXANDRE DOS SANTOS 
endividamento das famílias brasileiras 
Paulo Afonso 
2012 
josivânia alexandre dos santos 
endividamento das famílias brasileiras 
Trabalho apresentado ao Curso Serviço Social da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina Interdisciplinar. 
Prof. Lisnéia Rampazzo, Giane Albiazzetti, Gleiton Lima, Rosane Malvezzi. 
Paulo Afonso 
2012 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO..............................................................................................3 
2. DESENVOLVIMENTO...................................................................................4 
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS..........................................................................8 
4. REFERÊNCIAS.............................................................................................9 
3 
1 – INTRODUÇÃO 
Neste trabalho abordaremos um tema onde atualmente se é discutido tele-jornais, salas de aula, etc. O endividamento do brasileiro bateu novo record em agosto. Segundo o Banco Central, a dívida total das familias correspondia, naquele mês, a 44,46% da renda acumulada nos últimos 12 meses superando os 44,04% de julho. 
Outro indicador, que mostra o comprometimento de renda dos brasileiros como pagamento mensal de dívidas, também cresceu em agosto, para 22,36%, dos 22,12% verificados no mês anterior. É o maior porcentual da série histórica indicada em 2005, junto com o dado de junho, que também era de 22,36%. Os números mostram ainda que o aumento nesse número indicador tem se dado, principalmente, na parcela dos salários destinada ao abatimento da dívida. 
Já o comprometimento com o pagamento de juros caiu em relação ao início do ano. Segundo o BC, 7,87% dos ganhos foram usados para pagamento de juros em agosto, abaixo do recorde de 8,13% verificado em janeiro de 2012. Outros 14,48% foram para amortização do principal das dívidas, porcentual recorde, acima dos 14,30% de julho. 
O BC tem atribuído nesses indicadores, entre outros à ampliação do crédito imobiliário, que são dívidas de alto valor, mas, mas com prazo de pagamento mais longo. Esse é um dos fatores que explica a diferença entre o endividamento total e a parcela que é usada mensalmente para pagar dívidas. Além disso, a instituição vem afirmando que muitos consumidores trocam o comprometimento da renda com aluguel pela prestação da casa própria. 
Alguns dias atraz o diretor de Assuntos Internacionais e de Regularização do Sistema Finaceiro do BC, Luiz Awazu Pereira, afirmou tambem que o grau de endividamento de famílias, empresas e governo, no Brasil, é apurado pelo BC com base nos valores mensais a serem pagos no serviço das dívidas, apenas com o sistema financeiro, e na renda das famílias (descontados nos impostos), expressa na Massa Salarial Ampliada Disponível. O endividamento total considera a massa salarial em 12 meses. Os números são revisados e atualizados mensalmente pela instituição. 
4 
2- DESENVOLVIMENTO 
O endividamento da família brasileira tem sido um tema recorrente na mídia nos últimos anos, onde frequentemente são produzidas reportagens sobre as situações de inadimplência. Cabe lembrar que o incentivo às compras, a inclusão de novas classes sociais na sociedade de consumo, a facilidade de crédito, a redução de taxas em muitos bens duráveis, a manutenção da geração de emprego e a confiança dos cidadãos na economia, provocam uma movimentação das pessoas em direção a aquisição de bens e serviços. Em princípio, os motivos acima descritos não são causa direta de inadimplência. O que preocupa é quando as famílias não são prudentes na hora do planejamento das compras, comprometendo sua renda mais do que seria possível ou recomendável. De acordo com dados coletados pelo SPC Brasil (Serviço de Proteção ao Crédito) e pela CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas) a inadimplência do consumidor brasileiro registrou queda de 0,27% em junho de 2012, na comparação com o mesmo mês de 2011. Na avaliação do SPC Brasil, a baixa na inadimplência é um indicador de que parte das famílias está conseguindo pagar em dia suas contas. As estatísticas do SPC referem-se às vendas a prazo, considerando-se compras feitas com cheque ou no crediário. Porém, em junho também houve decréscimo nas exclusões dos registros, de 1,1% em relação ao mesmo mês de 2011, o que indica que muitos brasileiros continuam com dificuldades para pagar as dívidas vencidas que levaram a inclusão nos registros do SPC. 
Um importante fator a considerar, e que tem levado ao endividamento de muitas famílias, é a tentação causada pela facilidade do uso do cartão de crédito. Ao lado do cheque especial, o cartão de crédito tem sido um “companheiro’ quase que inseparável dos brasileiros endividados. No caso do cartão de crédito, onde poucas empresas atuam no mercado, os juros altíssimos do rotativo, quando o consumidor não consegue pagar integralmente a fatura, deixando um saldo para os meses seguintes, é criado um círculo vicioso quase impossível de sair. Para exemplificar, se o cidadão não consegue pagar integralmente sua dívida no cartão, no final de 12 meses esta dívida praticamente triplica, agravando a dificuldade de pagá-la, fazendo crescer a inadimplência. 
O endividamento das famílias, e que acaba gerando a inadimplência não é somente prejudicial a quem deve. O crescimento da inadimplência prejudica a expansão do crédito, pois o risco de quem concede o crédito, seja lojista ou instituição bancária, aumenta e, naturalmente, são tomadas medidas cada vez mais severas para evitar o “calote” dos devedores, restringindo-se e limitando-se a concessão de crédito. 
Recentemente, uma medida incentivada pelo governo, a de reduzir os juros 
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bancários, sinalizou também, além de menos sufoco para os cidadãos, a possibilidade de diminuição da inadimplência, pois quanto menores os juros, maiores as condições de serem honradas as dívidas. No entanto, acreditamos que uma medida simples e que pode ser exercitada por qualquer cidadão ou família, pode ajudar em muito na redução do endividamento. Trata-se de um bem elaborado orçamento doméstico, com clara descrição do quadro de receitas e despesas. Esta ação não requer planilhas eletrônicas, altamente elaboradas. Basta anotar até num papel, o que se ganha, o que é preciso desembolsar com os gastos fixos e com os gastos novos ou extras, e estabelecer as prioridades para não comprometer a renda.  
Hoje, muitas instituições, inclusive ligadas aos bancos, sem esquecer escolas, estão priorizando a divulgação e a necessidade da educação financeira. Desde a infância, é preciso incentivar o controle e planejamento financeiro, pois esta atitude impede que sonhos se transformem em pesadelos. 
Aumento da oferta de crédito no país e descuido nas contas foram motivadores. Segundo último levantamento do Banco Central, dívidas consomem quase 43% do que o brasileiro ganha em 12 meses. 
O endividamento das famílias brasileiras mais que dobrou nos últimos sete anos e atingiu um nível recorde. Isso, basicamente, foi consequência de dois fatores: o primeiro foi o aumento da oferta de crédito no país, o que foi muito bom, mas o outro fator foi um certo descuido nas contas. 
Banco Central (BC). 
Embora tenha informações completas sobre o que ocorre com o crédito no Brasil, o site do BC não informa o que aconteceu com quem pegou o dinheiro emprestado. Será que o tomador de empréstimo continua empregado? Teve aumento de salário? Quanto de sua renda está comprometido com o pagamento de empréstimos? São respostasdifíceis de encontrar, porque ainda não existe no Brasil uma pesquisa que revele o grau do endividamento das famílias e das empresas e que sirva como base para os gestores de políticas públicas tomarem decisões. 
Uma força-tarefa formada pela Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae), do Ministério da Fazenda, pelo BC e pelo Ministério da Justiça (MJ) está realizando um estudo sobre a regulamentação do segmento de crédito no Brasil. O trabalho inclui a realização de uma pesquisa para identificar o perfil dos consumidores que utilizam cartões de crédito. Segundo uma fonte envolvida nessa 
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tarefa, ela ainda está em fase preliminar e deverá ser concluída em junho. 
Alguns bancos, como o Bradesco, fazem pesquisas, para uso interno, 
sobre o comprometimento da renda dos seus clientes. Segundo o diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do banco, Octavio de Barros, são informações importantes para as decisões na área de financiamentos. "Uma pesquisa nesse sentido seria muito boa para o mercado e para o próprio governo. É importante saber as mudanças que a expansão do crédito trouxe para a economia. Esse crescimento mudou a 'cara' do mercado de crédito", diz Barros. 
Outro argumento dele a favor da realização desse tipo de pesquisa é que "as que temos atualmente são feitas com informações secundárias e superficiais". Barros prevê que o crédito no Brasil chegará perto de 40% do PIB até o final do ano. "Com exceção do crédito hipotecário, que representa apenas 1,5% do PIB, o que é muito baixo se comparado ao que acontece em outros países, no crédito ao consumidor o Brasil não está defasado com relação aos demais países." 
A empresa de consultoria Tendências elaborou um indicador, o Índice Tendências de Endividamento Oneroso (Iteo), que avalia a taxa de expansão do crédito em comparação ao aumento da capacidade de endividamento das pessoas físicas. E a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), segundo seu economista-chefe, Nicola Tingas, chegou a planejar uma pesquisa sobre o endividamento das pessoas físicas, mas o projeto ainda não foi adiante. Por enquanto, ninguém bateu na porta do consumidor de crédito para saber como ele vai pagar as prestações agora que, por hipótese, ficou desempregado. 
Apesar do diploma de professora de matemática, à professora acabou se perdendo nas contas e mergulhou em dívidas. 
“Comecei a pegar empréstimos para pagar as minhas contas. Depois comecei a pegar empréstimos com facilidade de crédito que os bancos dão. Comecei a pegar empréstimos para pagar os meus empréstimos”, conta ela. E só com as parcelas lá se iam 75% do que ela ganhava por mês. Uma fatia cada vez maior da renda das famílias está comprometida com o pagamento de financiamentos, de parcelamento de cartão de crédito e de empréstimos. O nível de endividamento do brasileiro também pode ser medido pelo movimento de lugares como o Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública. Muitas pessoas vão nele em busca de orientação e de ajuda para tentar pagar o cartão de crédito, o financiamento, o empréstimo, e na maioria dos casos são dívidas que comprometem mais da metade da renda. 
Segundo a CNC, são vários os tipos de dívidas, como cheque pré-datado, cartão de crédito, carnê de loja, empréstimo pessoal, prestação de carro e seguros. 
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“As políticas de estímulos ao crédito e à aquisição de bens duráveis continuam exercendo impacto moderado sobre o número de famílias endividadas”, diz relatório da CNC. 
Para a faixa com renda inferior a dez salários mínimos, o percentual de famílias com dívidas alcançou 61,1% em agosto de 2012, ante 64,2% de igual mês do ano passado e 58,6% em julho deste ano. 
Para as famílias com renda acima de dez salários mínimos, o percentual de endividadas passou de 50,5%, em julho de 2012, para 53,6% em agosto de 2012. Em agosto de 2011, esse percentual era 52,6%. 
No caso das dívidas ou contas em atraso, houve avanço entre julho e agosto e recuo na comparação anual. O percentual de famílias inadimplentes alcançou 21,3% em agosto de 2012, ante 21% em julho de 2012 e 24,4% em agosto de 2011. 
Na faixa de renda inferior a dez salários mínimos, o percentual de famílias inadimplentes alcançou 23,7% em agosto de 2012, ante 22,4% em julho de 2012 e 26,1% no mesmo mês do ano passado. 
No grupo com renda superior a dez salários mínimos, o percentual de inadimplentes alcançou 10,9% neste mês, ante 11,4% em julho de 2012 e 14,5% em agosto de 2011. 
A pesquisa da CNC mostra também que o percentual de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso recuou. Em agosto de 2012, 7,1% das famílias declararam não ter condições de pagar seus débitos, ante 7,3% em julho de 2012 e 8,2% em agosto de 2011. 
O tempo médio de atraso foi 58,4 dias em agosto de 2012, superior aos 57,5 dias de agosto de 2011. A parcela média da renda comprometida com dívidas recuou na comparação anual, ao passar de 30% para 29,6%.
A pesquisa mostra ainda que 17,4% dos consultados declararam ter mais da metade de sua renda comprometida com pagamento de dívidas. 
O cartão de crédito foi apontado como um dos principais tipos de dívida por 73,2% das famílias que atrasam o pagamento de contas, seguido por carnês (18,9%), e, em terceiro, por financiamento de carro (12,4%). 
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3- CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Do ponto de vista macroeconômico, é importante saber, por exemplo, o que aconteceria no caso de uma inflação alta, que desestabilizasse o orçamento doméstico. . É preciso entrevistar as famílias e desenvolver uma metodologia para aferir o grau de endividamento delas. 
A falta de uma pesquisa como essa não é uma falha apenas brasileira. De acordo com o professor Fernando Cardim de Carvalho, do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), essa é uma lacuna não preenchida em quase todos os países. "O sistema financeiro mais avançado do mundo", diz Cardim, "com os reguladores considerados os mais preparados do mundo, como é o caso americano, deixou passar o crescimento da faixa subprime do financiamento imobiliário a um ponto que só agora começamos a avaliar." Nem o reverenciado Alan Greenspan, quando era presidente do Federal Reserve Board (FED, o banco central dos Estados Unidos), se deu conta do que estava acontecendo, acrescenta. 
Conhecer com alguma precisão o grau de comprometimento de suas rendas correntes com o pagamento de juros e da liquidação dos seus débitos, no caso das famílias, devidamente classificadas por critérios relevantes com classe de renda, tipo de emprego, localização geográfica, entre outros, permitiria conhecer o grau de fragilidade de sua posição financeira. Este tipo de informação, segundo o professor, teria utilidade também para análises de longo prazo, permitindo identificar as formas de passivos mais funcionais para o financiamento de gastos das famílias. "O mesmo valeria para as empresas, uma informação ainda mais importante para a análise macroeconômica. 
  
REFERÊNCIAS 
|Internet no Brasil. Disponível em > http//www.cndl.org.br/ mostra palavra.php?id=45 | 
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|Internet no Brasil. Disponível em > http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/06/endividamento-de-familias-brasileiras-e-o-maior-em-sete-anos.html | 
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|http://bandab.pron.com.br/jornalismo/endividamento-das-familias-brasileiras-cresce-598-em-agosto-42427/ | 
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|http://www.ipea.gov.br/desafios/index.php?option=com_content&view=article&id=1188:reportagens-materias&Itemid=39 | 
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