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Prática simulada I - Aula 05 EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ...... VARA CÍVEL DA COMARCA DE BRUSQUE DO ESTADO DE SANTA CATARINA. PAULO, (qualificação completa), representado pelo seu advogado:..............................., OAB/RJ ............., com endereço profissional.................................. E-mail: ....................................para fins do artigo 77, inciso V e artigo 319, inciso II do CPC, vem perante Vossa Excelência propor AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DO NEGÓCIO JURÍDICO pelo rito comum em face de JUDITE (qualificação completa), JONATAS (qualificação completa) e JULIANA, (qualificação completa), com base nos fatos e fundamentos que passam a expor: DA PRIORIDADE NO TRÂMITE DA AÇÃO o autor possui direito à prioridade no trâmite da ação conforme assegura o artigo 71 da Lei 10741/2003 do estatuto do idoso. DA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE MEDIAÇÃO O autor possui interesse na realização da audiência de mediação, de acordo com o artigo 334 do CPC. DOS FATOS Paulo, o autor da ação, era proprietário de um imóvel de veraneio situado na Rua Rubi nº 350 juntamente com sua irmã Judite. Em 15/12/2016, Judite, utilizando-se da procuração outorgada por Paulo em novembro de 2011, a mesma continha poderes especiais e expressos para a alienação e alienou para Jonatas e sua esposa Juliana o imóvel do casal pelo valor de R$ 150.000,00. Ocorre que tal procuração havia sido revogada por Paulo em 16/11/206 sendo certo que o titular do Cartório do 1º Ofício de Notas, onde foi lavrada a procuração, em como sua irmã foram devidamente notificados da revogação em 05/12/2016, ou seja, dez dias antes da alienação. O autor, só teve ciência da alienação no dia 1º de fevereiro de 2017 ao chegar no imóvel e ver que o mesmo estava ocupado por Jonatas e sua esposa. DOS FUNDAMENTOS Devido ao fato de Judite, irmã de Paulo, utilizar por meio de uma procuração que continha poderes especiais e expressos para alienação, porém revogada dez dias antes da alienação feita pela mesma a um imóvel de Jonatas e Juliana, não resta dúvidas a falta de requisitos necessários para a validade do negócio jurídico conforme o artigo 104 do cc ,amparado pelo artigo 166 inciso V, que determina nulo o negócio jurídico quando preterida alguma solenidade que o dispositivo legal considere essencial para ser valido o negócio jurídico. Logo o mandato de Judite, quando possuía poderes especiais para alienação foram revogados/cessados ao término do prazo, consoante ao artigo 682 do cc, notificado pelo titular do Cartório do 1º Ofício de Notas. DO PEDIDO Diante do exposto, requer a V.ex.ª 1) A concessão da prioridade no trâmite da ação; 2) A citação dos réus para comparecerem à audiência de mediação que será designada; 3) A declaração de nulidade do negócio jurídico celebrado entre os réus; 4) A procedência do pedido de condenação do réu ao pagamento dos ônus sucumbenciais; DAS PROVAS Requer a produção da prova: Documental, documentais superveniente e depoimento pessoal dos réus. DO VALOR DA CAUSA Dá-se à causa o valor de R$ 150.000,00. Nestes termos, pede deferimento, Rio de Janeiro, 09 de setembro de 2018. ...................................... OAB......RJ
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