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TBL 
Referencia: MICROBIOLOGIA MEDICA MURRAY CAP 18 STAPHYLOCOCCUS E OUTROS COCOS GRAM-POSITIVOS RELACIONADOS E CAP 19 STREPTOCOCCUS 7 edição 2014
Staphylococcus e outros cocos gram-positivos relacionados: CAP 18
Os cocos gram-positivos compõem um grupo heterogêneo de bactérias. Que possuem em comum sua forma esférica, reação a coloração de Gram e ausência de endósporos.
Para subdividir os vários gêneros usa-se a presença ou asencia de catalase. Ela, é uma enzima que converte peroxido de hidrogênio em agua e oxigênio gasoso. Os gêneros catalase positivos são os staphylococcus e os catalase negativos são os Streptococcus.
Os staphylococcus possuem esse nome por crescerem em um padrão que assemelha a um cacho de uva. Porem os microrganismos nos espécimes clínicos podem tambe, se apresentar como células isoladas, aos pares ou em cadeias curtas.
A maioria deles tem 0,5 a 1,5 micrometros de diâmetro é imóvel e capaz de crescer em diversas condições (aeróbia, anaeróbia, na presença de elevada concentração de sal e em temperaturas que variam de 18 a 40ºC)
Estão presentes na pele e nas mucosas dos seres humanos. Atualmente o gênero consiste em 45 especies e 24 subespecies muitas das quais são encontradas associadas aos seres humanos. Algumas espécies são encontradas em nichos muito específicos, exemplo:
Staphylococcus aureus (coloniza narinas, staphylococcus capitis (onde as glandulas sebáceas aparecem em maior numero, como na testa), staphylococcus haemolyticus e staphylococcus hominis são encontrados onde glanduas apocrinas são presentes, como na axila)
As espécies mais associadas a doenças humanas são: s. aureus (0membro mais virulento e conhecido do gênero), epidermidis, haemolyticus, lugdunensis e saprophyticus.
Os membros de s. aureus resistentes à meticilina (MRSA) são conhecidos agentes de infecções graves em pacientes hospitalizados e no ambiente extra-hospitalar em crianças e adultos previamente sadios.
Os aureus podem apresentar pigmento amarelo-ouro como resultado da expressão de pigmentos carotenoides que se formam durante o crescimento (origem do nome aureus). É a espécie que produz coagulase (é uma aglutinina que reage com a protrombina do sangue promovendo a coagulação do plasma, pela conversão de fibrinogênio em fribrina) mais encontrada no ser humano, sendo esta propriedade um teste diagnostico útil. As espécies que não possuem essa propriedade são chamadas de estafilococos coagulase-negativos.
Os do gênero micrococcus forma subdivididos em seis gêneros, sendo micrococcus, kocuria e kytococcus os mais comuns que colonizam a superfície da pele humana. Eles se assemelham com estafilococos e podem ser confundidos com estafilococos coagulase-negativos. Apresenta contaminação sem significado clinico.
Fisiologia e estrutura:
Capsula e camada mucoide:
A camada mais externa da parede celular é recoberta por uma capsula polissacarídica. Sendo identificados 11 sorotipos capsulares em s. aureus. Os sorotipos 1 e 2 estão relacionados a capsulas muito espessas e colônias de aparência mucoide, mas não são raramente associados a doenças humanas. Os sorotipos 5 e 8 estão associados a maioria das infecções humanas.
A capsula inibe a fagocitose do microrganismo pelos leucócitos polimorfonucleares (PMN), age como fator protetor.
A maioria deles produz camada mucoide ou biofilme que é um filme frouxamente ligado e hidrossolúvel, que consiste em monossacarídeos, proteínas e pequenos peptídeos. Essa substancia possibilita a ligação da bactéria aos tecidos, dispositivos médicos ou corpos estranhos (cateteres, enxertos, próteses valvulares ou articulares e derivações)
Peptidoglicano e enzimas associadas:
O peptidoglicano consiste em camadas de cadeias de glicano construídas por 10 a 12 subunidades alternadas de acido N-acetilmuramico e N-acetilglicosamina. Cadeias laterais de oligopeptideos estão ligadas às subunidades de acido n-acetilmuramico e, então, unidas por ligações cruzadas através de pontes peptídicas. 
Exemplo:
As cadeias de glicano em s. aureus são unidas por ligações cruzadas através de pontes de pentaglicina entre a l-lisina de uma cadeia oligopeptidica e a d-alanina da cadeia adjacente. Ao contrario das bactérias gram-negativas, o peptidoglicano das gram-positivas consiste em muitas camadas unidas por ligações cruzadas, o que torna a parede celular mais rígida.
As enzimas que catalisam a construção das camadas de peptideoglicano são chamadas de proteínas ligadoras de penicilina (PBP) por que são os alvos das penicilinas e outros antimicrobianos beta-talamicos. 
A meticilina e a penicilinas relacionadas é mediada pela aquisição de um gene (mecA) que codifica para uma proteína ligadora de penicilina alterada (PBP2A) que possui baixa afinidade por meticilina, penicilinas relacionadas e cefalosporinas.
O gene mecA esta localizado em um cassete cromossômico estafilococico mec, sendo já descritas seis sequencias desse elemento. As cepas MRSA antes consideradas apenas hospitalares, forma associadas também À comunidade e são responsáveis pela maioria das infecções estafilococicas. As cepas comunitárias apresentam mais frequentemente o SCCmec tipo IV, e quando surgiram não estavam presentes entre as cepas MRSA de origem hospitalar. Recentemente elas se disseminaram da comunidade para o hospital.
O peptidoglicano estimula a produção de pirogneio endógeno, a ativação do complemento, a produção de interleucina (IL-1) pelos monócitos e a agregação de PMN (um processo responsável pela formação de abscesso).
Ácidos teicoicos e ácidos lipoteicoicos:
Os teicoicos são outros componentes importantes da parede celular. São espécie-específicos, constituídos de plimeros contendo fosfato que são ligados covalentemente aos resíduos de acido N-acetilmuramico da camada do peptidoglicano ou aos lipídios da membrana citoplasmática (ácidos lipoteicoicos). Apesar de serem imunógenos fracos, uma resposta de anticorpos específicos é estimulada quando eles estão ligados ao peptidoglicano.
Proteína de adesão da superfície:
São importantes para adesão às proteínas de matriz ligadas aos tecidos do hospedeiro (fibronectina, elastina, colágeno). A maioria esta covalentemente ligada ao peptidoglicano da parede celular e são denominadas de componentes da superfície microbiana que reconhecem moléculas adesivas da matriz ou proteínas MSCRAMM. As MSCRAMM mais bem caracterizadas são a proteína A estafilococica, as proteínas A e B ligadoras de fibronectina e o fator de aglutinação A e B.
As proteínas conhecidas como fator clumping (chamadas de coagulase), ligam-se ao fibrinogênio convertendo-o em fibrina insolúvel, lenavo os estafilococos a se agruparem ou agregarem-se. A detecção dessas proteínas corresponde ao teste de identificação primário para S. aureus. Duas proteínas MSCRAMMS recentemente desctias, proteínas de superfície G e H de S. aureus, tem sido associadas a doenças invasivas.
Membrana citoplasmática: consiste em um complexo de proteínas, lipídios e uma pequena quantidade de carboidratos. Funciona como uma barreira osmótica para a célula e como ancoradouro para as enzimas celulares biossinteticas e respiratórias.
PAREI O RESUMO POR JÁ TER A COPIA DO MATERIAL IMPRESSO QUE O BRUNO MANDOU NO EMAIL SÓ LER E GRIFAR.

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