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História do Direito - Aula - 13022012

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História do Direito�13 de fevereiro de 2012��
	Os Direitos da Antiguidade: o Direito egípcio
	Fontes:
John Gilissen, “Introd. Histórica ao direito”, cap. 2, pg. 51-56
Fernando Fournier Acuña, “Historia del derecho”, pg. 19-24
Anotações
	Resumo:
O Egito: Nordeste da África. Limites. Clima uniforme
O Rio Nilo: Heródoto
Civilização do Nilo: 40 séculos
Ausência de livros de Direito e/ou compilações: o conhecimento indireto que temos do Direito egípcio
“Maat”, o ideal de justiça. Função do rei: realizar na Terra esse ideal.
Antigo Império: séc. XXVIII – XXIII a. C.; Médio Império: primeiro quarto do II Milênio a.C.; Novo Império: século XVI a XI a. C.
Alternância de períodos feudais
Direito público centralizador. Direito público individualista. Todo o poder pertence ao Faraó. O Conselho de Ministros e o “vizir”, uma espécie de chanceler.
Burocracia numerosa. Os escribas.
Lei: principal fonte do Direito, tendo suplantado os costumes. Promulgada pelo Faraó, após ouvido um “Conselho de Legislação”. Os tribunais são organizados pelo Faraó. Processo escrito. Igualdade política.
A família monogâmica, e a situação da mulher
Bens: alienáveis. Liberdade de testar. O problema do Direito Penal.
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	Comentários e anotações:
	O Egito fica no Nordeste da África, limitado pelo Mediterrâneo e isolado do mundo por barreiras naturais, fato que impactou na formação de seu Direito
Não se pode dissociar o Egito do rio Nilo: é em seu vale que se criaram as condições para vida na região, através das cheias que proporcionavam condições para a agricultura
Heródoto: “o Egito é um presente do rio Nilo”
A dependência do Nilo implicava também em cuidados extremos, já que a mesma água que cultiva é aquela que destrói; daí a organização social destinada a usufruir e domar o rio.
	Fato: não há compilações de Direito egípcio
o conhecimento que dele temos decorre de expedições napoleônicas, que decifraram os hieroglifos 
“Do alto dessas pirâmides, 40 séculos vos contemplam” (Napoleão)
	O Egito é uma monarquia de direito divino: o Faraó é um representante do poder dos deuses (de fato, ele é um deus) 
Representação antropomórfica dos deuses
Preocupação com a vida após a morte
	Apogeu no Médio Império, sob a influência de um Direito público centralizador:
Todo poder pertence ao Faraó
Burocracia desenvolvida
Conselho de Ministros
Vizir (“primeiro-ministro”)
Diferencial marcante: a burocracia depende do conhecimento da escrita (o poder dos escribas, que ascendiam ao Ministério)
	Fontes do Direito: a Lei, promulgada pelo Faraó, é a fonte principal dos costumes
O Faraó consulta um “conselho de legislação”
Há Tribunais, e atas escritas dos processos
Tudo era organizado pelo Faraó

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