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Introdução ao Direito - 30032012

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Introdução ao Estudo do Direito�sexta-feira, 30 de março de 2012��
	Norma Legal (LEI)
Sentido:
Genérico (Montesquieu)
Técnico: “Regra escrita constitutiva de direito” (introduz algo de novo, com caráter obrigatório
Fonte da Lei:
Processo Legislativo (art. 59, Const. Federal)
Iniciativa
Discussão – Votação – Aprovação
Sanção – Veto
Promulgação
Publicação
Entrada em vigor
Sete atos normativos
Emendas à Constituição
Leis Complementares
Leis Ordinárias
Leis Delegadas
Medidas Provisórias
Decretos Legislativos
Resoluções (regulamento)
Hierarquia
Revogação só se for do mesmo escalão ou superior
Ineficaz quando incompatível com outro superior
	Comentários e anotações
	A primeira das normas jurídicas que estudaremos é a norma legal, também chamada de lei; norma jurídica não é sinônimo de lei, ao contrário do senso comum (há também a costumeira, a jurisdicional e a)
A definição costumeira, que diz que “a lei é fonte do Direito”, é equivocada; de fato a lei é uma expressão do Direito, a mais conhecida, mas não uma fonte em si.
Como conceituar Lei?
Segundo Montesquieu, “é a relação necessária de acordo com a natureza das coisas” (conceito amplo); por essa definição toda relação entre duas coisas ou pessoas pode ser considerada lei.
Tecnicamente, consideramos lei “uma regra escrita constitutiva de Direito”, que introduz algo de novo no mundo do Direito, com caráter obrigatório.
Costumes, ou decisões jurídicas, podem ser normas, mas não são leis pois não são escritas (esse é o grande fator que diferencia a Lei).
A fonte da Lei por excelência é o processo legislativo, efetuado pelo Congresso Nacional. Segundo o art. 59 da Constituição Federal, as etapas do processo são:
Iniciativa: geralmente através de Projeto de Lei
Discussão do projeto, que é votado no Senado e na Câmara 
Caso aprovado nas duas casas, é enviado à Presidência, que pode usar de:
Sanção (aprovar, ou consentir com a Lei)
Veto (rejeitar a Lei; nesse caso, o projeto é devolvido ao Congresso, que pode aceitá-lo ou derrubá-lo)
Caso seja sancionada, ou o veto seja derrubado pelo Congresso, ocorre a promulgação (é quando efetivamente o projeto se torna lei) e publicação (quando a lei entra em vigor)
“Vacatio legis”: espaço entre a promulgação e a publicação da Lei.
Sete são as espécies de atos normativos nos quais se divide a lei:
Emendas à Constituição: uma vez aprovadas, fazem parte da Constituição, alterando-a.
Leis Complementares: regulamentam aspectos da Constituição, mas não fazem parte da mesma.
Leis Ordinárias: aquelas que chamamos somente de lei.
Leis Delegadas: leis fruto de delegação ao Executivo pelo Legislativo.
Medidas Provisórias: leis que regulamentam assuntos de determinada urgência e relevância, pelo Executivo; começa a produzir efeitos desde sua publicação, mas sua validade definitiva depende de aval do Legislativo.
Atualmente, passados 60 dias, uma Emenda trava a pauta do Congresso, e somente pode ser prorrogada por um período.
Decretos Legislativos e Resoluções: atos normativos internos do Congresso, que podem afetar a vida do cidadão, direta ou indiretamente.
Ex.: autorização para o presidente se ausentar do país
Regulamentos: tecnicamente não são leis, porque não inovam o Direito, embora sejam de caráter obrigatório.
Entre tais atos normativos existe uma hierarquia, assim definida:
Emendas à Constituição e Leis Complementares
Leis Ordinárias, Leis Delegadas, Medidas Provisórias, Decretos Legislativos e Resoluções
Regras: 
Uma lei só pode ser revogada por outra do mesmo escalão ou superior.
Caso uma lei seja incompatível com outra superior, esta se torna ineficaz.

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