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Modelo de Petições Iniciais

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N. Camara & Advogados 
MODELO DE AÇÃO DE TUTELA - 1
EXCELENTISSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA DA FAMILIA DA COMARCA DE _________-_________.
  
NOME DA REQUERENTE, nacionalidade, estado civil, profissão, Número do RG e Número do CPF, residência e domicílio, Cidade e Estado, vem respeitosamente a perante a presença de Vossa Excelência, por seu advogado devidamente constituído com endereço profissional na , Bairro, Cidade e Estado, onde recebe as intimações de praxe (Doc. anexo), propor a presente 
AÇÃO DE TUTELA
em beneficio do NOME DO IRMÃO, nacionalidade, menor impúbere, estudante, residência e domicílio, Cidade e Estado, pelos fatos e fundamentos que passa a expor:
PRELIMINARMENTE
A requerente por não possuir condições de arcar com as custas processuais, honorários advocatícios sem prejuízo próprio ou de sua família, requer que o manto protetor do judiciário conceda os benefícios da  Justiça Gratuita, conforme a lei n° 1060/50 e declaração em anexo.
DOS FATOS
O menor impúbere NOME DO IRMÃO a é filho de Nome do Pai e Nome da mãe (Doc. anexo), sendo que o primeiro faleceu em decorrência de motivo, data e horário da morte, e a segunda veio a óbito em em decorrência de motivo, data e horário da morte (Doc. anexo).
Em razão do terrível acontecimento da perca dos pais, existe uma forte ligação afetiva da requerente e do menor, pois, são irmãos, e entende-se a principal relevância do presente pedido.
DO DIREITO
O Código Civil e o Estatuto da Criança e do Adolescente, respectivamente assim dispõem:
CÓDIGO CIVIL
"Art. 1728. Os filhos menores são postos em tutela:
I - com os falecimentos dos pais, ou sendo estes julgados ausentes. (grifo nosso)
Art. 1731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consanguíneos do menor por esta ordem:
I - .....................
II - aos colaterais até o terceiro grau, preferindo os mais próximos aos mais remotos e no mesmo grau, os mais velhos aos mais moços; em qualquer dos casos, o juiz escolhera entre eles o mais apto a exercer a tutela em beneficio do menor.
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
"Art. 36. A tutela será deferida, nos termos da lei civil, a pessoa de até vinte e um anos incompletos.
Assim, pela necessidade de representação do menor para os atos da vida civil e que urge a concessão do pleito, frisando se que a requerente é irmã mais velha do tutelado, apta a representá-lo em todos os atos civis. (Certidão de nascimento Anexa)
DO PEDIDO
Isto posto, requer de Vossa Excelência:
a) seja concedido a requerente os benefícios da Justiça Gratuita por ser pobre na forma da lei;
b) seja designada audiência, bem como a intimação do ilustre representante do Ministério Público;
c) por fim que seja concedida a tutela do menor impúbere á sua irmã NOME DA IRMÃ.
Provará o alegado, além dos documentos anexados, e por todos os meios de prova admitidos em direito.
Dá-se a causa o valor de R$ 200,00 (duzentos reais).
Nesses termos,
Pede deferimento.
        
        Local e Data.
        Nome do Advogado e nº da OAB
         
Postado por Lídio Brito Neto às 01:12 ���
MODELO DE AÇÃO DE TUTELA -2
MERITÍSSIMO JUIZ DE DIREITO DA ____ VARA CÍVEL DA CIRCUNSCRIÇÃO JUDICIÁRIA DE XXXXXX
XXXXXXX, nacionalidade, estado civil, profissão, portadora da Carteira de Identidade nº XXXXXXX/SSP-XX, inscrita no CPF sob o nº XXXXX, residente e domiciliada na XXXXXXX, Telefone: (XX) XXXXX, vem, respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu (ua) advogado (a) e bastante procurador (a), requerer a presente 
T U T E L A
de sua irmã XXXXXX, brasileira, solteira, menor totalmente incapaz, nascida em XXXXXXX, pelas razões de fato e de direito que seguem.
1 DOS FATOS
A Requerente XXXXXXX é irmã da menor XXXXXXXX.
Registre-se que o pai da menor XXXXXX, Sr. XXXXXX, é falecido desde XXXXXX, enquanto a mãe daquela, XXXXXXX, faleceu em XXXXXX. Pois bem. 
Desde então, quem presta toda a assistência à menor, a qual conta atualmente com XX (XXXXX) anos de idade, é a Requerente XXXXXX.
Ressalte-se, outrossim, que a Requerente não é portadora de nenhuma anomalia física ou mental, sendo, ademais, pessoa idônea e responsável. Acrescente-se a isso que a menor está perfeitamente ambientada na companhia da Requerente, a qual lhe dispensa todo carinho e atenção. 
Resta consignar, por fim, que a menor XXXXX não é possuidora de nenhum bem móvel ou imóvel. 
2 DO DIREITO
Consoante cediço, a tutela é um encargo conferido a alguém para que dirija a pessoa e administre os bens de menor, quando lhe faltam os pais. Normalmente, aliás, ocorre quando os pais do menor são falecidos, como no caso vertente. A propósito, dispõe o art. 1.728, inc. I, do Código Civil e artigo 36 da Lei 8.069/90: 
Art. 1.728. Os filhos menores são postos em tutela:
I – com o falecimento dos pais, ou sendo estes julgados ausentes; 
Art. 36.
Parágrafo único. O deferimento da tutela pressupõe a prévia decretação da perda ou suspensão do pátrio poder e implica necessariamente o dever de guarda.
A via a ser adotada no caso em questão, portanto, é a da tutela dativa, à falta de tutor testamentário e ou legítimo. Nesse sentido, preceitua o artigo 1.732 do já referido Diploma Legal:
Art. 1.732. O juiz nomeará tutor idôneo e residente no domicílio do menor:
I - na falta de tutor testamentário ou legítimo;
Por seu turno, dispõe o art. 1.731, do Código Civil, em relação à ordem de preferência para nomeação do tutor:
Art. 1.731. Em falta de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consangüíneos do menor, por esta ordem:
I – aos ascendentes, preferindo o de grau mais próximo ao mais remoto;
Portanto, tratando-se a Requerente de irmã da menor, enquadra-se perfeitamente na disposição constante no inc. I, do art. 1.731, do referido Estatuto, devendo, assim, assumir tal encargo, até porque já é quem detém a sua guarda de fato desde a morte dos pais. 
Ademais, insta salientar a desnecessidade de especialização em hipoteca legal, tendo em vista que, consoante já relatado em linhas pretéritas, a menor não tem a propriedade de bens móveis ou imóveis (art. 37, caput, da Lei 8.069/90). 
Por fim, a Requerente não incide em nenhum dos impedimentos previstos no artigo 1.735 do CC e está ciente de suas obrigações legais, caso seja designada tutora, sendo, que, por este ato, já foi notificada destas, abaixo designadas, tendo recebido cópia desta petição inicial:
ATOS QUE PODEM SER PRATICADOS INDEPENDENTEMENTE DE PRÉVIA AUTORIZAÇÃO JUDICIAL:
- dirigir a educação do menor, defendê-lo e prestar-lhe alimentos, conforme os seus haveres e condição;
- reclamar do juiz que providencie, como houver por bem, quando o menor haja mister correção;
- adimplir os demais deveres que normalmente cabem aos pais, ouvida a opinião do menor, se este já contar doze anos de idade.
- sob a inspeção do juiz, administrar os bens do tutelado, em proveito deste, cumprindo seus deveres com zelo e boa-fé.
- representar o menor, até os dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade, nos atos em que for parte;
- receber as rendas e pensões do menor, e as quantias a ele devidas;
- fazer-lhe as despesas de subsistência e educação, bem como as de administração, conservação e melhoramentos de seus bens;
ATOS QUE SOMENTE PODEM SER PRATICADOS COM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL:
- pagar as dívidas do menor;
- aceitar por ele heranças, legados ou doações, ainda que com encargos;
- transigir;
- vender-lhe os bens móveis, cuja conservação não convier, e os imóveis nos casos em que for permitido (somente quando houver manifesta vantagem, mediante prévia avaliação judicial e aprovação do juiz);
- propor em juízo as ações, ou nelas assistir o menor, e promover todas as diligências a bem deste, assim como defendê-lo nos pleitos contra ele movidos;
- adquirir por si, ou por interposta pessoa, mediante contrato particular, bens móveis
ou imóveis pertencentes ao menor;
- dispor dos bens do menor a título gratuito;
- constituir-se cessionário de crédito ou de direito, contra o menor.
No caso de falta de autorização, a eficácia de ato do tutor depende da aprovação ulterior do juiz.
RESPONSABILIDADE:
O tutor responde pelos prejuízos que, por culpa, ou dolo, causar ao tutelado
GUARDA DOS BENS DO TUTELADO:
- Os tutores não podem conservar em seu poder dinheiro dos tutelados, além do necessário para as despesas ordinárias com o seu sustento, a sua educação e a administração de seus bens.
- Se houver necessidade, dinheiro proveniente de qualquer procedência poderá ser utilizado ou depositado em conta-bancária ou conta-poupança em nome do tutelado, mediante prévia autorização judicial, podendo ser utilizado para as despesas com o sustento e educação do tutelado, ou a administração de seus bens ou para se entregarem aos órfãos, quando emancipados, ou maiores, ou, mortos eles, aos seus herdeiros.
PRESTAÇÃO DE CONTAS EM JUÍZO:
Deverá ser realizada no prazo designado pelo juiz, se houver necessidade segundo o juiz, devendo guardar todos os comprovantes de despesas realizadas em favor do menor com os recursos destinados a este.
A tutela subsiste até a maioridade, emancipação ou adoção do menor. No entanto, as funções do tutor cessam quando houver alguma causa legítima que o impeça de continuar a exercer a tutela (artigo 1764, do Código Civil). Será destituído o tutor, quando negligente, prevaricador ou incurso em incapacidade (artigo 1766, do Código Civil).
Feitas tais considerações, passa-se ao pedido.
3 DO PEDIDO
Em face do exposto, uma vez narrados os fatos e declinado o direito em que alicerça sua pretensão, a Autora requer:
a) os benefícios da Assistência Judiciária, por ser juridicamente pobre nos termos da lei (art. 4º, da Lei 1.060/50);
b) o deferimento, inclusive em caráter provisório, a título de antecipação dos efeitos da tutela, tendo em vista a verossimilhança das alegações e o perigo de dano grave à menor, da tutela provisória de XXXXXX à requerente XXXXX, mormente considerando que a menor XXXXXX necessita urgentemente de representação legal, a fim de que possa pleitear a pensão por morte dos pais junto ao INSS; 
c) a oitiva do ilustre representante do Ministério Público, nos termos da lei;
d) o prosseguimento do feito até final sentença, julgando-se procedente o pedido inicial para o fim de colocar a menor XXXXXXX sob a tutela de sua irmã XXXXXXXX, lavrando-se o respectivo termo.
e) a produção de prova documental complementar, de prova oral – consistente no depoimento pessoal da menor, uma vez que já é relativamente capaz e oitiva das testemunhas que serão posteriormente arroladas, as quais deverão ser intimadas para audiência que vier a ser designada por Vossa Excelência, se houver necessidade – e de prova pericial psicossocial, caso necessário.
Dá-se à causa o valor de R$ XXXXXXX Obs. Por não possuir bens, o valor da causa será de 1 (um) salário mínimo vigente.
Nesses termos, 
pede e aguarda deferimento.
Local e data.
Advogado (a)/OAB/XX
Modelo de Petição de Tutela pelo Avó
Pedido de tutela de menores pela avó paterna.
 
EXMO. SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ….. VARA DE FAMÍLIA DA COMARCA DE ….., ESTADO DO …..
….., brasileiro (a), (estado civil), profissional da área de ….., portador (a) do CIRG n.º ….. e do CPF n.º …..,  residente e domiciliado (a) na Rua ….., n.º ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., por intermédio de seu (sua) advogado(a) e bastante procurador(a) (procuração em anexo – doc. 01), com escritório profissional sito à Rua ….., nº ….., Bairro ….., Cidade ….., Estado ….., onde recebe notificações e intimações,  vem mui respeitosamente à presença de Vossa Excelência propor:
PEDIDO DE TUTELA
dos menores …………………, brasileiro, solteiro, estudante, nascido no dia …/…./…… (hoje com …… anos de idade), portador da cédula de identidade RG. sob n.° ……………… (doc. Anexo), e ……………….., brasileiro, solteiro, estudante, nascido no dia ………/…../……,     (hoje com ……. anos de idade) (doc. anexo), residentes e domiciliados à Rua ………………………., bairro …………, (cidade/uf), pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
DOS FATOS.
Os tutelandos são filhos legítimos de …………..e ……………… (conforme documentos em anexo). Ocorre que na data de ……/…../…… o Sr. ………………… veio a falecer, sendo que os tutelandos permaneceram sob os cuidados maternos, até …../……/………, quando a mesma veio a falecer (doc. anexo), ocasião em que os tutelandos passaram a residir e receber a atenção e cuidados da ora Requerente, bem como a prestação de assistência moral, material, educacional, o que continua prestando.
A Requerente, por sua vez, é Avó Paterna dos tutelandos, conforme documento em anexo, sendo portanto legitimada para requerer a Tutela dos mesmos.
DO DIREITO
Dessa maneira, diante da inexistência do pátrio poder, o que implica, necessariamente, na determinação daquele que se obrigará a prestar assistência material, moral e educacional aos menores impúberes, e com o sustentáculo legal nos artigos 1728 e seguintes do Novo Código Civil, artigo 36 da lei 8.069/90 e nos artigos 1.187 e seguintes do Código de Processo Civil, deseja-se a nomeação de Requerente ……………………. como tutora dos menores impúberes, administrando-lhes os bens, representando-os e assistindo-os na vida civil, posto ser de interesse mútuo.
Declara ainda a Requerente que não possui nenhum dos impedimentos contidos no art. 1735 do Novo Código Civil, sendo portanto pessoa apta a exercer a tutela dos netos, bem como dispensa a percepção da gratificação a que tem direito pelo encargo que vier a assumir, reconhecido na parte final do art.  1752 do Novo Código Civil.
Há de se ressaltar, ainda, que os tutelandos não possuem bens, conforme pode-se verificar das certidões de óbito acostadas nos autos, motivo pelo qual pede-se desde já a dispensa da especialização da hipoteca legal, conforme autoriza o parágrafo único do art. 37 da Lei 8.068/90 (ECA) .
DOS PEDIDOS
Diante do exposto, requer:
a) que se digne Vossa Excelência julgar procedente o presente pedido para, depois de ouvido o DD Representante do Ministério Público, por sentença, nomear a Requerente …………… e …………………. tutora dos menores …………………… e ……………..;
b) que seja dispensada a especialização em hipoteca legal, uma vez que os tutelados não possuem bens;
c) a intimação de todos os atos e termos o DD Representante do Ministério Público, conforme o inciso II do artigo 82 do Código de Processo Civil;
d) que seja deferida desde já a tutela provisória à Requerente, haja vista que os menores encontram-se sem representação legal.
e) protesta-se pela produção de prova documental, testemunhal e de todos os meios probatórios em direito admitidos, ainda que não especificados no Código de Processo Civil, desde que moralmente legítimos e obtidos de forma lícita.
f) o beneficio da assistência judiciária gratuita, nos termos da lei 1.060/51, por não poder arcar com as custas processuais e honorários advocatícios, sem prejuízo próprio e de sua família, requerendo a nomeação dos procuradores que esta assinam para patrocínio da causa, em conformidade com o § 4° do art. 5° da Lei 1.060/50;
g) Requer, finalmente, que Vossa Excelência dignese a determinar que as intimações dos atos processuais sejam publicadas em nome dos advogado que esta subscrevem.
Dá-se à causa o valor de R$ ……
Nesses Termos,
Pede Deferimento.
[Local], [dia] de [mês] de [ano].
[Assinatura do Advogado]
[Número de Inscrição na OAB]

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