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Atividade (RESUMO)

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC 
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA REGIÃO SUL – CERES 
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
Curso: Arquitetura e Urbanismo 
Disciplina: História da Arquitetura e do Urbanismo I 
Prof: Lilian Fabre 
Acadêmico: Luan Custódio 
 
1.INTRODUÇÃO 
 
O estilo arquitetônico predominante as grandes catedrais onde a altura chega 
a 17,00 metros e fachadas transformadas, troca do gótico ao clássico pode ser 
associada também ao capitalismo produtivo. Assim como descrito no livro a linguagem 
clássica da arquitetura e linguagem clássica da arquitetura do renascimento ou 
renascentista por John Summerson, a essência do classicismo foi elaborada no 
período renascimento europeu, nos séculos XIV, XV e XVI, sua caracterização 
histórica se dá em esferas: Produção arquitetônica; Linguagem adotada e Teorização. 
 Conhecida como ruptura proveniente do renascimento, onde profissionais se 
tornam independente trazendo novas posturas pessoais para caracterização da arte, 
com inspiração a antiguidade clássica. A partir de então para uma melhor 
caracterização do clássico da arquitetura, onde se depende da contextualização nas 
quais pretendemos seguir. 
 
2. ESTILO GÓTICO: DO PRIMITIVO AO CLÁSSICO 
 
 Em 1140 foi projetado o coro em Saint Benis, perto de paris, consagrado em 
1144, o desenvolvedor desse estilo gótico, embora as características que a compõem 
são bem conhecidas, o arco ogival, o arcocobotante e a abóboda nervurada, nenhuma 
delas são invenções góticas, suas vantagens técnicas são basicamente três: 
 O arco orgival, permite ao projetista aproximar-se da verticalidade desejada, 
como também construir abóboda sobre vãos que sejam quadrados, onde é possível 
duplicar o número de apoio. Além do mais a abóboda gótica oblonga era construída 
com nervuras onde se destinavam a reforçar as arestas tecnicamente vantajosas, 
onde em certos casos bombardeios ou tiros de canhão, as nervuras permaneciam 
intactas, alias a aparência estética era a razão de ser da abóboda gótica, o efeito no 
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC 
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA REGIÃO SUL – CERES 
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
interior da igreja é de leveza, de arejamento, de suavidade de curvas e de 
concentração de energia, são ostensivamente separadas umas das outras, 
destinando a se projetar para além das paredes. De fato, ao contrario do romântico, o 
gótico depende a tal ponto da colaboração entre o artista e o engenheiro, unindo 
qualidade de técnicas e estética. 
Guilherme de Sens, arquiteto que se destacava por sua grande capacidade e 
por sua habilidade como artesão em pedra e madeira. Inventou maquinas para 
carregar e descarregar os barcos e levantar os blocos de pedra, distribuiu gabaritos 
em madeira para tralhar as pedras, tornando um caderno de notas, ou manual. Assim 
se tornava extensos os conhecimentos dos homens que construíam as catedrais 
góticas. 
 A primeira edificação gótica tinha três andares: arcada, galeria e clerestório; as 
abóbadas, sem dúvidas, eram nervuradas. Notre Dame iniciada em 1163 em Paris, o 
arquiteto colocou o transepto quase exatamente no meio do caminho entre duas torres 
ocidentais e a extremidade oriental, adotando uma concepção bastante ambiciosa que 
consiste em colocar, ao redor da nave e do coro, uma dupla fileira de naves laterais, 
o espaço assim não mais se divide em numerosas unidade que é preciso como que 
somar mentalmente para ter a ideia do conjunto, mas concentra-se em algumas, de 
fato três, que são: oeste, centro e leste. O transepto funciona como o centro de uma 
balança. A fachada e o duplo deambulatório em torno da abside são como os dois 
pratos da balança. 
A partir do fim do século XII, o gótico primitivo transforma-se no gótico clássico, 
Chartres foi reconstruído após um incêndio em 1194. O novo coro e a nave 
abandonam as abóbadas sexpartidas do gótico primitivo e retomam as abobadas 
nervuradas diagonais nas quais são inovações que constituem as principais 
características do gótico clássico, onde suas arcadas excessivamente altas, pilares 
com 17,00 metros de altura, com formas circulares, colunas agregadas e o uso trifório 
em vez de galeria, esse foi o novo sentido de Chartres. 
Após Chartres, veio Reims 1211, Amiens 1120 e Beauvais 1247, não fizeram 
mais do que aperfeiçoar levando o mesmo tipo ao extremo mais ousado e excitantes. 
O equilíbrio gótico clássico é um equilíbrio entre dois impulsos de igual forças e 
direção opostas. A introdução do rendilhado, uma invenção do estilo gótico, é 
 
 
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC 
CENTRO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DA REGIÃO SUL – CERES 
DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
particularmente significativa. Antes de Reims, o rendilhado não é mais que o recorte 
de um certo padrão numa parede cuja superfície permanece intacta. Portando em 
Reims, pela primeira vez encontra-se rendilhados de nervuras, em oposição ao 
rendilhado plano. O exterior das catedrais góticas do fim do século XII e como de XIII, 
estavam em perfeita harmonia com o interior, os intensos verticalismo dos exteriores, 
invenção do gótico francês, só começou a ser questionado por volta de 1220, na Notre 
Dame, famosa fachada em Paris, tem duas torres seccionadas, quando nos leva a 
crer que as catedrais relacionadas acima, as torres deveriam terminar em flechas, 
expressão suprema desse ímpeto em direção ao céu. São apenas necessidades 
estruturais destinadas a tornar possível o elevado misticismo do interior, este equilíbrio 
de tensões é a expressão do espirito grego. 
O arquiteto gótico, muito mais audacioso em suas construções, com sua alma 
ocidental de eterno pesquisador e inventor, sempre busca do inédito procurado criar 
um contraste entre um interior espiritual e um exterior racional. De fato, quando 
estamos no interior da cátedra, não podemos compreender, e não se espera que o 
compreendemos, as leis que a governam em se conjunto. No exterior o mecanismo 
complicado da estrutura nos é exposto com franqueza. As realizações do pensamento 
ocidental no século XII, isto é, a escolástica clássica, combinação tipicamente 
medieval de teologia e filosofia. No decorrer do século XII, quando foi criado e 
difundido o estilo gótico, a escolástica torna-se algo tão elevado e, ao mesmo tempo, 
complexo e intricado quanto as novas catedrais. A concepção medieval era 
fundamentalmente diferente da nossa. A verdade não era aquilo que poderia ser 
provado, mas sim aquilo que estava de acordo com uma revelação já aceita. A 
pesquisa era feita não para se descobrir a verdade, mas para aprofundar mais uma 
verdade preestabelecida. 
A arquitetura religiosa, trata-se apenas, de um equilíbrio conquistado como a 
ultima recompensa pelo que, sem esmorecer, lutam por suas salvações. É um ideal 
nobre e elevado, digno das grandes catedrais e das esplendidas esculturas de seus 
portais, sua arquitetura é tão elegante, as fachadas em compensação, os pórticos, 
acrescentados as naves e as vezes transformadas em esplendidas peças 
independentes de arquitetura decorativa, servem como entradas principais. 
 
 
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DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO 
 
 
Nesse mesmo momento, no que se diz respeito a arquitetura, criaram um 
sistema de cortinas de muralhas concêntricas, com torres, as cidades novas do século 
XIII, foram construídas pelos ingleses e franceses por necessidades militares ou 
comerciais, passaram também a contar com estruturas regulares,o fim dessa 
evolução, na França, é representado pela extraordinária igreja Saint Urbain em 
Troyes, de 1267 e 1277, onde os elementos estruturais têm uma fragilidade e 
delgadeza sem precedentes. De fato, a arquitetura inglesa entre 1250 e 1350 foi, 
embora os ingleses não sabiam disso, a mais avançada, a mais importante e a mais 
inspirada da Europa. 
 
2. A LINGUÍSTICA DO SÉCULO XVI 
 
Bramante, inovador do século XVI, usou uma nova gramática para corrigir 
edifícios de grande importância da Roma antiga, ele também impôs qual era a 
linguagem romana, e como a usa-la. 
Através de Tempietto, Bramante estabeleceu suas idéias de clássico. a 
edificação se caracterizava em colunata e seu torno um núcleo circular coberto por 
domo. Bramante também criou um palácio em Roma, onde a fachada do térreo era 
composta por arcos dando acesso a diversas lojas. O andar tinha caracterização rude 
porem disciplinado da engenharia romana, já o andar superior localizando as salas 
principais, foram utilizadas por Bramante ordem dórica nas paredes e sobre os 
pedestais. Parecendo um simples edifício clássico, mas na época era novidade. 
Palladio, um estudioso da arquitetura, percebeu que muitas coisas não haviam 
sido estudadas, tais como os requintes de perfil e proporção que são a essência da 
antiguidade. Sendo assim, teve oportunidade, de por seus estudos em pratica fez da 
linguagem de Roma ser empregada com certo requinte de perfeição, ressaltando a 
importância de restaurações. 
a rusticação surgiu devido as cinco ordens se tornaram exaustivas, suas formas 
naturais de dispor pedras não lavradas, trazendo características únicas, deixando o 
edifício também único. 
Giulio, utilizou a rusticação, mas deu grau de expressividade nunca visto antes. 
3. RETÓRICA DO BARROCO 
 
 
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As alterações da arquitetura podem-se ser comparadas as distorções 
realizadas por Miguel Ângelo em relação ao corpo humano. Mas como conhecemos 
o corpo humano fica fácil identificar, na arquitetura é diferente, poucos conhecem 
realmente a parte mais arcaica dela. 
Em 1530 surge na Itália um estilo de arquitetura especifico conhecido como 
maneirismo. O estilo não possui um ritimo que se repete claramente, as superfícies 
avançam e recuam de forma desconcertante. 
No maneirismo os produtos tiveram grandes consequências, sendo que no 
início do período vitoriano a arquitetura foi considerada extremamente adequada para 
o período. Como exemplo pode-se citar duas obras, a Piazza de S. Pietro em Roma, 
a fachada leste do palácio do Louvre em Paris. 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
PEVSNER, N. 1982. Panorama da Arquitetura Ocidental 
SUMMERSON, J. 1982. A Linguagem Clássica da Arquitetura.

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