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FACULDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA
Trabalho sobre Aplicação da Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – ETDAH-AD 
Grupo :
TÉCNICAS EM EXAMES PSICOLOGICOS I
Professor: 
PETRÓPOLIS
2018
INTRODUÇÃO 
O Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade, reconhecido como TDAH é um transtorno mental crônico que começa cedo (na infância), apresenta um curso de desenvolvimento e um quadro de sintomas característicos ao longo da vida. Estudos longitudinais demonstraram que o TDAH persiste na vida adulta em torno de 60% a 70% dos casos (Barkley,2002) e a sua prevalência na vida adulta varia de 2% a 4% na mesma proporção entre homens e mulheres (Biederman e cols, 1994; Barkley e Murphy, 2008; Angold e Costello, 1998). A etiologia descrita na literatura alega que o TDAH pode ocorrer como resultado de bases multifatoriais, como os fatores genéticos, biológicos e neuropsicológicos, mas a predisposição genética para a manifestação do transtorno é acima de 50% (Barbosa, 1995).
O impacto promovido pelo quadro de TDAH envolve prejuízos familiares, como estresse familiar, maiores conflitos no casamento e com os filhos, prejuízo nas relações interpessoais, atividades antissociais, problemas legais, risco para acidentes de trânsito e multas por excesso de velocidade; sucesso educacional limitado, prejuízos no emprego, dificuldades financeiras, sexo arriscado, gravidez indesejada e doenças sexualmente transmissíveis, bem como uso excessivo de cigarro, café e drogas (Barkley, 2011a; Mattos, 2003a).
Barkley (1997) propôs uma teoria unificadora para explicar as disfunções observadas no TDAH. Barkley (2011b) relata que há uma combinação de três categorias inter-relacionadas: baixa inibição, baixo autocontrole e problemas com as funções executivas. A baixa inibição conduz a um baixo autocontrole e à problemas com as funções executivas, as quais ajudam a pessoa a decidir, exatamente, o que fazer quando se exerce o autocontrole.
As funções executivas são as ações direcionadas que usamos para nos controlar, como inibição, memória de trabalho, controle emocional, planejamento e atenção. Quando inibimos o impulso de agir, recorremos a estas habilidades durante esta pausa. Para a utilização destas habilidades é necessário vontade e esforço, o que não é fácil, nem menos automático Barkley (2011c). O sistema de auto regulação é a integração bem sucedida entre o aspecto cognitivo (pensamento) e o aspecto emocional (sentimento).
Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – ETDAH-AD :
A ETDAH-AD veio cobrir uma lacuna na área, é um instrumento validado e padronizado para a população brasileira, subsidia a prática profissional e auxilia na captação de informações relevantes para o diagnóstico de forma breve, rápida e prática. Pode ser utilizada por pesquisadores, psicólogos, neuropsicológicos, psicopedagogos, médicos e profissionais de saúde mental em geral.
Por fim, a ETDAH-AD torna-se um recurso valioso no auxílio da quantificação dos relatos de portadores de TDAH, que por muitas vezes são nebulosos, proporcionando ao profissional a possibilidade de transformar uma informação de caráter subjetivo em uma forma mais objetiva (Triolo & Murphy, 1996), como também na elaboração de um plano de intervenção.
 A utilização da ETDAH-AD versão Adolescentes e Adultos possibilita aos profissionais:
- Auxiliar no processo diagnóstico do TDAH, com a possibilidade de distinguir a apresentação do transtorno, a intensidade e o nível de prejuízo existente (leve, moderado e grave).
 - Identificar, a partir dos resultados obtidos, habilidades e o funcionamento neuropsicológico do sujeito, bem como o(s) comportamento(s)-alvo de intervenção. 
- Servir como medida de avaliação e de monitoramento dos benefícios pós-intervenção, como forma de analisar o progresso e os benefícios alcançados, bem como verificar os limites e a necessidade de uma revisão do plano de intervenções Objetivo
A Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – ETDAH-AD, tem por objetivo captar de forma breve, rápida e prática os vários sintomas envolvidos no TDAH, e não apenas os sintomas considerados nucleares ou primários.
 
OBJETIVO
Aplicação da Escala de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – ETDAH-AD, em um grupo de alunos do curso de Psicologia, com o objetivo de realizar um estudo sobre a utilização do teste, seu funcionamento, análise das evidências de validade e precisão do teste. 
METODOLOGIA 
Participantes
A amostra da presente pesquisa consiste de cinco alunos do curso de Psicologia da Universidade Estácio de Sá, Campus de Petrópolis. Sendo, 4 do sexo feminino e 1 do sexo masculino, com idade entre 20 e 55 anos.
Instrumento : Escala de TDHA - ETDAH-AD 
Foi utilizada a “Escala de TDAH – Versão para adolescentes e adultos” (Benczik, 2003), que é do tipo Likert de seis pontos, variando do Nunca (1) até o Muito Frequentemente (6). Cada item apresenta uma reação diante de uma situação interpessoal cotidiana. Questionário composto de 69 perguntas, distribuídos em cinco sub escalas relacionadas ao TDAH e aos problemas dele decorrentes: desatenção, hiperatividade, impulsividade, comportamento antissocial e dificuldades emocionais:
O fator 1- Desatenção, avalia alguns subdomínios de funções executivas, tais como permanecer alerta para engajar-se e cumprir com as exigências de uma situação, atenção concentrada, atenção seletiva, persistência do esforço e da motivação, principalmente em projetos de longo prazo. Habilidade para antecipar e prever eventos futuros, de reter na mente informações importantes das quais necessitamos para guiar as nossas ações, não se esquecendo do objetivo inicial, memória de trabalho, memória prospectiva, ritmo de trabalho, capacidade de organização, de assumir responsabilidades.
O Fator 2 – Impulsividade, avalia a capacidade de inibição do impulso, autocontrole, habilidades sociais, interações familiares e pessoais, adaptação nos contextos sociais e no seguimento de regras e normas institucionais.
O Fator 3 – Aspectos emocionais, avalia humor, sensação de fracasso, relacionamento interpessoal, isolamento e inflexibilidade diante de mudanças.
O Fator 4 – Auto regulação da atenção, da motivação e da ação, avalia a regulação do comportamento para estabelecer prioridades e objetivos, considerando-se a atenção, motivação e a vontade, habilidade de planejamento e organização, a fim de atingir um objetivo, utilizando de estratégias eficazes, modificando-as com a flexibilidade mental necessária na busca de resolução de situações problema. É a Auto regulação do impulso, da motivação, da intensidade e do ritmo da ação mesmo na presença de possíveis obstáculos.
O Fator 5 – Hiperatividade, avalia o nível de inquietação, agitação comportamental, ritmo acelerado que pode comprometer a qualidade do trabalho, nível de distração e instabilidade comportamental, como acidentar-se com facilidade (cair, tropeçar, esbarrar em móveis), qualidade do sono e memória prospectiva.
Procedimento
Os participantes responderam as questões do instrumento padronizado ETDAH-AD em sala de aula, que foram apresentadas pelo professor Leonardo Mello. Cada aluno atribuiu uma das escalas com seis conceitos: variando do Nunca (1) até o Muito Frequentemente (6). Os alunos indicavam a frequência com que agiam ou se sentiam na maneira com que estava descrito em cada item e informavam na “folha de resposta” oficial da Estácio de Sá.
O aplicador explicou aos participantes os objetivos da pesquisa e apresentou as instruções de como proceder. Forneceu um questionário com as perguntas e a folha para resposta. 
Ao término das perguntas os alunos apuraram seus escores - pontos em cada fator. O escore - número de pontos apurados, leva a uma classificação percentil que indica como o participante é avaliado no fator, conforme tabela a seguir.
Tabela 1 – Classificação do Percentil
	Percentil
	Classificação
	1 – 20
	Inferior20 – 40
	Média inferior
	45 – 60
	Média 
	65 – 80
	Média superior – dificuldade de nível moderado nos subdomínios das funções executivas, ou seja, na capacidade de regular o comportamento no estabelecimento de objetivos
	85 – 100
	Superior - Prejuízos considerados de nível grave.
Os valores apresentados pelo grupo foco dessa pesquisa foram tabulados e analisados. 
Foi realizada também um tabulação do resultado médio obtido por toda a turma, diferenciando faixa etária e sexo.
Analise de Resultados – Tabelas e gráficos
Tabela 2 – Resultados Amostra da Turma de TEPI Noite – Médias em percentil
Tabela 3 – Resultados Amostra Grupo pesquisado – Médias em percentil
Tabela 4 – Resultados individuais do grupo pesquisado - Percentil
Gráfico 1 – Comparação médias da Turma x Grupo pesquisado por fatores ( Valores médio em percentil ) 
Gráfico 2 – Análise do grupo por resultado individual – valores percentil
Análise 
Os resultados obtidos com a aplicação do teste ETDAH-AD estão sendo analisados com base nas amostras listadas a seguir.
1 ) Resultado médio apresentado pelos alunos da matéria de TEP1 Psicologia, turno da noite, composta de 23 alunos distribuídos da seguinte forma :
Sexo: feminino – 17 e masculino - 6; 
Faixa etária : de 19 a 29 anos -16 e de 30 a 55 – 7.
2 ) Resultado do grupo foco dessa pesquisa, composto de 5 alunos da mesma turma, com a seguinte distribuição :
Sexo: feminino – 4 e masculino - 1; 
Faixa etária : de 19 a 29 anos -3 e de 30 a 55 – 2.
Foram analisados os seguintes pontos :
Possíveis variações dos resultados no que tange a sexo e idade.
Comparação das médias obtidas pela turma x o grupo pesquisado.
Analise individual dos participantes do grupo por fatores. 
Analise variações com relação ao sexo e faixa etária na tabulação da turma 
Conforme valores apresentados na tabela 2 – resultados da amostra da turma em percentil, podemos observar as seguintes variações :
Faixa etária :
Os alunos da faixa etária maior, 30 a 55 anos, ficaram com média superior em 4 dos 5 fatores: Desatenção; Impulsividade; Aspectos emocionais e Hiperatividade. Somente na fator AAMA o resultado se encontra na média, porém quase no limite para atingir a média superior. Já o grupo de faixa etária menor, 19 a 29 anos, somente o fator Hiperatividade, apresentou um resultado na média superior.
Sexo :
Com relação a tabulação pelo sexo dos alunos, podemos verificar que os homens apresentam um resultado mais comprometido, apresentam média superior em 4 dos 5 fatores : Desatenção; Impulsividade; Aspectos emocionais e Hiperatividade. Coincidindo com os mesmos fatores que a faixa etária 30 – 55 anos apresentou acima, a diferença foi o AAMA, que nesse caso, ficou dentro de uma classificação inferior. As participantes do sexo feminino, ficaram com média superior nos fatores Desatenção e Hiperatividade. Os demais ficaram ao redor da média.
Essa análise nos leva a questionar se poderiam existir fatores que pudessem favorecer esses resultados mais alto de alguma forma, para os participantes de faixa etária, 30 a 55, e os do sexo masculino. 
Comparação das médias do grupo foco da pesquisa e o resultado geral da turma
Conforme apresentado na Tabela 3 e o gráfico 1, é possivel constatar claramente que o grupo foco da pesquisa apresenta resultados no geral superiores, indicando a necessidade de uma análise mais minuciosa do grupo. 
Os piores resultados do grupo foram em Desatenção – 87% e Hiperatividade 85%, enquanto o da turma foi em Hiperatividade também – 78% e Aspectos emocionais – 63%. No entanto o melhor resultado do grupo foi em Aspectos emocionais – 55% e o da turma AAMA 35%.
Fazendo uma análise pela tabulação feita por faixa etária e sexo, pode se observar uma leve inversão com relação com relação a faixa etária. No grupo os participantes dessa faixa apresentaram em média um resultado maior. Com relação ao sexo, não é possivel fazer maiores analises em função do grupo ter somente 1 (um) participante do sexo masculino.
Análise do grupo e resultados individuais
Na tabela 4 e o gráfico 2, podemos observar que dentro do grupo foco dessa pesquisa todos os 5 participantes ficaram com Média Superior e Superior nos fatores Desatenção e Hiperatividade : 4 classificados como Superior e 1 como Média Superior, indicando uma forte necessidade de avaliação nesses quesitos. O Fator Impulsivade também merece ser ressaltado, 3 dos participantes apresentaram resultado Superior.
Se tomarmos por base esse resultado, poderiamos dizer que a hiperatividade afeta a desatenção? Pelos valores apresentados pelo grupo poderiamos dizer que sim. Pelo resultado geral da turma já não podemos afirmar, mas é possivel observar uma certa ligação entre os 2 fatores.
Análise individual:
Com relação as performances individuais dentro do grupo, podemos observar:
Participante (P) – Limite superior :Impulsividade -99; Hiperatividade –90; AAMA e Aspectos Emocionais – 85; Na média superior: em Desatenção – 65.
Participante (L) – Limite superior: Impulsividade - 99; Desatenção – 95 - Hiperatividade – 90; Na média: Aspectos Emocionais – 75 e AAMA – 40.
Participante (M) – Limite superior: Desatenção – 90; AAMA – 85; Na média: Aspectos Emocionais – 70; Hiperatividade – 60 e Impulsividade – 30.
Participante (J) – Limite superior: Hiperatividade – 99; Desatenção – 90; Na média: Impulsividade - 65 e Aspectos Emocionais - 45 Inferior: AAMA – 10.
Participante (K) – Limite superior: Desatenção – 95; Hiperatividade – 85; Na média: AAMA – 70; Impulsividade – 35; Inferior: Aspectos Emocionais – 1.
Análise individual dos participantes do grupo x resultado da turma :
Desatenção: O participante “P” se manteve abaixo enquanto “M” esta na média e “K”, “L” e “J “ ficaram acima da turma.
impulsividade: Os participantes “P” e “L” se mantiveram acima da média, enquanto “M” esta muito abaixo, seguido de “K”, já “J” se manteve na média.
Aspectos Emocionais: Os participantes “P” e “L” estão acima da média, enquanto os demais estão abaixo.
Auto Regulação da Atenção, da Motivação e da Ação: Os participantes “A” e “M” permaneceram acima da média de acordo com a faixa etária. O participante “L” se aproximou da média da turma, enquanto “K” se manteve bem acima e “J” abaixo.
Hiperatividade: Todos os participantes permaneceram acima da média do grupo.
Análise do resultado por Sexo Masculino em comparação ao grupo.
O participante “L” é o único participante do sexo masculino, e em relação a amostra de análise o mesmo se manteve acima da média em todos os fatores, com exceção dos Aspectos Emocionais que se manteve abaixo da média.
Análise do resultado por sexo Feminino em comparação ao grupo.
Desatenção: A participante “P” se manteve na média enquanto as restantes estão acima.
Impulsividade: “M” e “K” ficaram abaixo da média, “J” se manteve na média e A acima.
Aspectos Emocionais: “P” e “M” estão acima da média, “J” na média e “K” abaixo.
Auto Regulação da Atenção, da Motivação e da Ação: Apenas a participante “J” se manteve abaixo as demais estão acima.
Hiperatividade: Somente “M” se manteve abaixo, as demais estão acima da média. 
CONCLUSÃO
Analisando os resultados apresentados é possível observar que no resultado da turma e no do grupo foco da pesquisa, o fator hiperatividade apresenta um percentil alto. Seguido de Aspectos emocionais na tabulação da turma e Desatenção na do grupo. 
Também é possivel observar que no geral grande parte dos participantes da pesquisa, apresentam percentis altos que indicam a possibilidade de um diagnótico de TDHA. Esses números alertam para a necessidade de uma análise mais profunda, porém antes de diagnosticar dessa forma, é importante refletir sobre o processo de avaliação e averiguar outras questões, tais como: 
Presença de sintomas em intensidade significativa (ou seja, que tenham causado danos importantes para a pessoa).
Os sintomas devem ter aparecido desde a infância, sintomasque aparecem apenas na idade adulta são provavelmente devidos a outras causas, não necessariamente TDAH.
Se os sintomas não são melhor explicados por algum outro transtorno ou problema com sintomas similares (como ansiedade, depressão, stress crônico, baixa escolaridade, transtorno afetivo bipolar, déficits cognitivos, entre outros).
Em caso de confirmação do diagnóstico de TDHA, devem ser consideradas formas de intervenção. Três tipos de tratamento do TDAH têm sido empregados: Farmacológico, Terapia comportamental e/ou a combinação dessas 2 formas. Sendo o último considerado como mais eficaz.
É recomendável por muitos teóricos a utilização da Terapia cognitivo-comportamental - TCC, que seria fundamental para ajudar a desfazer as crenças que já se instalaram em seu sistema, e também quanto às suas habilidades e capacidades. Mudança de comportamentos, criação de novos hábitos, melhora das capacidades de enfrentamento, motivação sustentada, autoestima e autonomia fazem parte da efetiva superação do TDAH. A terapia é muito importante no tratamento de forma a trabalhar essas questões.
 Se informar e conhecer bem sobre o transtorno, também é uma importante ferramenta para lidar melhor com ele. Ainda existe um certo preconceito com o transtorno, muitas pessoas costumam ver como uma “frescura” ou fraqueza do individuo, similar ao que acontece muitas vezes em quadros de depressão.
 É considerado importante também buscar o envolvimento e suporte da família, bem como um entendimento por todos próximos a pessa que apresenta o transtorno. 
 O diagnóstico, tratamento e manejo adequados do transtorno, poderão reduzir esta suscetibilidade, ao menos, para as mesmas proporções que qualquer indivíduo sem TDAH.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MESQUITA, MACHADO CINTIA; PORTO, RIBEIRO PATRICIA; RANGE, PIMENTEL BERNARD; VENTURA, RUI PAULA; 2009, Terapia Cognitivo-Comportamental e o TDAH Subtipo: Uma área Inexplorada. Disponível no site:http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872009000100004. Acessado em 28 de Maio de 2018 às 11:00h.
Artigo: Como Lidar com TDHA em Adultos, site WIKI HOW, Categoria: Distúrbios Neurológicos. Disponível no site: https://pt.wikihow.com/Lidar-com-o-TDAH-em-Adultos. Acessado em 28 de Maio de 2018 ás 10:50h. 
AMORIM, CACILDA. TDAH Adulto/ TDAH pode continuar na vida adulta, Artigo do Instituto Paulista de Déficit de Atenção. Disponível no link: https://dda-deficitdeatencao.com.br/tdah/tdah-adulto.html. Acessado em 28 de Maio de 2018 às 10:40h.
BENCZIK , EDYLEINE B. P. TDAH-AD Escala de Transtornos do Déficit de Atenção e Hiperatividade: Manual de aplicação, Vetor.

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