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AULA SISTEMAS CONSTRUTIVOS 2017 1

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UNIVERSIDADE MAURÍCIO DE NASSAU
DISCIPLINA: PROCESSOS CONSTRUTIVOS
PROF.: CRISTIANE MARQUES
Sistemas Construtivos e suas variações
Do que se trata a disciplina “Processos Construtivos”?
A disciplina será uma ferramenta básica que trará noções sobre 
alguns dos diversos tipos de Sistemas Construtivos, bem como 
abordará aspectos sobre gerenciamento de obra.
Sistemas Construtivos, o que são?
Conjunto de normas e especificações voltadas para execução completa ou parcial
de um determinado serviço que vai resultar num produto imóvel.
Metodologia executiva com uma receita para construir alguma coisa de forma mais
eficiente que o usual.
Os sistemas construtivos devem estabelecer um sistema de produção, um conjunto
de produção, um conjunto de processos construtivos, cujo produto final será o
edifício.
Sistemas construtivo
Principais subsistemas:
Estrutural
Vedação
Fachada = vedação exterior
Cobertura
Elétrico
Hidráulico
Sistemas construtivos e seus subsistemas
CONCEPÇÃO DE PROJETO
Subsistema Estrutural
Supra-estrutura
Parte superior da estrutura de
um edifício que suporta as
cargas dos diversos pavimentos
e as transmite à infra-estrutura.
Infra-estrutura
Parte inferior da estrutura de um
edifício que suporta e transmite
cargas ao terreno.
Tipos de sistemas construtivos – são vários 
1. Sistema alvenaria convencional
2. Sistema alvenaria estrutural
3. Sistema construtivo Drywall
4. Sistema em concreto armado e pré-moldado
5. sistema construtivo Concreto-PVC
6. Sistemas construtivos em madeira
7. Sistema Light Steel Framing
8. Inovatec System
9. Estruturas metálicas
10. tecnologia BubbleDeck
11. ACM (Alluminum Composite Material) – subsistema de fachada*
12. Pele de vidro – subsistema de fachada*
Composta: pilares, vigas e lajes de concreto;
Vedação: Vãos preenchidos com tijolos cerâmicos ou outros materiais;
Peso da construção: distribuído nos pilares, vigas, lajes e fundações;
Paredes: não-portantes
Vantagens: possibilidade de criação de um projeto mais arrojado e a utilização de 
portas e janelas fora das medidas padronizadas. Apesar de ser mais caro que a 
alvenaria estrutural, é possível realizar qualquer tipo de reforma.
Para a construção de elementos como pilares e vigas são usados aço estrutural e 
fôrmas de madeira.
Depois da construção das paredes, é preciso “rasgá-las” para embutir as 
instalações hidráulicas e elétricas. Em seguida, deve ser iniciada a etapa de 
revestimento, caracterizada pela aplicação do chapisco, massa grossa, massa fina 
e pintura.
1. Alvenaria convencional
Depois da construção das paredes, é preciso “rasgá-las” para embutir as
instalações hidráulicas e elétricas. Em seguida, deve ser iniciada a etapa de
revestimento, caracterizada pela aplicação do chapisco, emboço, reboco,
massa fina e pintura.
A principal característica: função primária de vedação (ou fechamento),
separando ambientes e fachadas. O emprego de vigas e pilares moldados
por formas de madeira também é grande, sendo este o método
construtivo mais utilizado pelos brasileiros.
Estruturação: é preciso contar com materiais como o concreto armado,
que ficou popular durante o período modernista da arquitetura nacional.
Estrutura e vedação dão diversas possibilidades estéticas a um projeto e
deixam as reformas mais flexíveis.
Desvantagens:
a) vícios construtivos, tais como de fora de prumo, nível e esquadro;
b) mais suscetíveis a "gambiarras" e improvisos;
c) bastante entulho e impacto ambiental;
d) Perdas em excesso.
1. Alvenaria convencional
1. Alvenaria convencional
Definição – sistema composto por blocos, os quais compõem paredes 
estruturais de alvenaria. Constituída com blocos vazados de composição 
variada mas, normalmente concreto ou cerâmico, assentados com 
argamassa específica, e que podem conter armaduras com finalidade 
construtiva ou de amarração.
Metodologia do projeto
• Detalhes
• Mão de obra “especializada”
• Normas e ensaios
• Coordenação modular
Em blocos de concreto podem ter cavidades preenchidas continuamente 
com graute.
2. Alvenaria estrutural: bloco de concreto ou bloco cerâmico
Funciona como 2 em 1 → funções de estrutural e vedação em um só
sistema racionalizado, que utiliza medidas padrões de elementos
construtivos, como blocos concretos e cerâmicos, acrescidos de
elementos compensadores para uma melhor modulação.
Características:
- Dimensionadas (cálculos de confiabilidade determinável);
- Planejada e dimensionada para suportar cargas determinadas;
- As paredes em alvenaria estrutural atuam como subsistemas de
estrutura e vedação de vãos;
- Dispensa o uso de vigas e pilares, substituídas pelo uso de blocos
com capacidade para resistir a compressão;
Elementos constituintes:
Blocos vazados com função estrutural;
As paredes são portantes – suporte de cargas 
1. Utilizados para fazer a maior parte das paredes estruturais.
2. Utilizadas em vergas e contravergas para sustentar janelas e respaldos de lajes, evitando
possíveis trincas e rachaduras pelos esforços solicitados nesses locais.
3. Elemento de encaixe no encontro entre as empenas e lajes. Formam as cintas de amarração e
se estendem por toda a extensão das paredes estruturais, substituindo as fôrmas de madeira.
Possuem alturas variáveis na extremidade externa para se ajustarem à espessura da laje
especificada em projeto.
2. Alvenaria estrutural
Bloco inteiro
Meio-bloco
Blocos 
compensadores
Blocos canaletas
Blocos J
5. Os blocos chanfrados são usados somente
quando há uma parede não ortogonal, como em
halls de distribuição de apartamentos, o que é
raro na maioria das obras em alvenaria
estrutural.
6. Blocos componentes já vêm preparados para
receber os pontos de elétrica, como
interruptores e tomadas.
2. Alvenaria estrutural
2. Alvenaria estrutural: blocos cerâmicos
4. Utilizados para fazer a união de paredes em “T”
ou em “L”, sem interferir na modulação dos
blocos. A amarração das paredes em “L” é feita
com os blocos de 14 cm x 19 cm x 34 cm,
pertencentes à família 39.
T. Para amarrações em “T”, utilizam-se tanto
os de 14 cm x 19 cm x 54 cm, da família 39,
quanto os de 14 cm x 19 cm x 44 cm, da
família 29.
2. Alvenaria estrutural
2. Alvenaria estrutural
Alvenaria estrutural: tipos
Alvenaria não armada - não recebe graute, mas sim reforços de aço (barras, fios
e telas) apenas por razões construtivas - vergas de portas, vergas e contravergas
de janelas e outros reforços construtivos para aberturas - e para evitar
patologias futuras;
Alvenaria armada ou parcialmente armada - recebe reforços em algumas regiões,
devido a exigências estruturais. São utilizadas armaduras passivas de fios, barras
e telas de aço dentro dos vazios dos blocos e posteriormente grauteados, além
do preenchimento de todas as juntas verticais.
Alvenaria protendida - reforçada por uma armadura ativa (pré-tensionada) que
submete a alvenaria a esforços de compressão. Esse tipo de alvenaria é pouco
utilizada, pois os materiais, dispositivos e mão de obra para a protensão têm custo
muito alto para o nosso padrão de construção.
Atenção!! Ponto importante: as paredes portantes
têm que ser especificadas no projeto, bem como o
cliente tem que ter ciência de suas limitações.
As maiores vantagens da alvenaria estrutural em relação aos
processos tradicionais são:
• Economia no uso de madeira para formas;
• Redução no uso de concreto e ferragens;
• Redução na mão-de-obra em carpintaria e ferraria;
• Facilidade de treinar mão-de-obra qualificada;
• Projetos são mais fáceis de detalhar;
• Maior rapidez e facilidade de construção;
• Menor número de equipes ou sub-contratados de trabalho;
• Ótima resistência ao fogo;
• Ótimas características de isolamento termo-acústico;
•Flexibilidade arquitetônica pelas pequenas dimensões do bloco;
Vantagens da alvenaria estrutural
- Diminuição no tempo da construção;
- Economia no custo da obra;
- Menor gasto com revestimento;
- Flexibilidade e versatilidade da 
construção;
- Liberdade no layout;
- Resultados esteticamente modernos;
- Fácil coordenação e controle;
- Técnica executiva simplificada;
- Menor diversidade de materiais e mão 
de obra;
- Eliminação de interferências;
- Facilidade de integração com outros 
subsistemas;
Desvantagens da alvenaria estrutural 
- Restrições de possibilidades de 
mudanças não planejadas; 
- Dificuldade de improvisações; 
- Limitação de grandes vãos e 
balanços; 
A alvenaria estrutural, exige maior 
esforço quanto a
- Elaboração e estudo do projeto;
- Cuidado com materiais;
- Treinamento e supervisão da mão 
de obra;
- Organização e planejamento na 
obra;
Possibilita reformas posteriores.
TIJOLO – BLOCOS (CERÂMICO OU CONCRETO)
• São a própria essência da alvenaria.
• São peças cerâmicas ou de concreto, de forma e dimensões
adequadas e empregadas para levantamento de alvenaria,
estruturais ou de simples vedação, como elementos, ativos ou não,
das lajes mistas e como peças de ligação de viguetas pré-fabricadas.
• Principais características:
Aspectos;
Dimensões;
Resistência à compressão.
Normatização: leva em consideração, principalmente, os blocos 
Normatização e Ensaios
• Características Geométricas: deve ser um prisma reto, com 
medidas especificadas pela norma;
• Características Físicas: Massa seca e índice de absorção de água;
• Características Mecânicas: Resistência a Compressão individual;
ALGUMAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT PARA
ALVENARIA ESTRUTURAL:
NBR 6136/2006 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria – Requisitos
NBR 8215/1983 – Prisma de blocos vazados de concreto simples para alvenaria
estrutural – Preparo e ensaio à compressão
NBR 8798/1985 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos
vazados de concreto
NBR 8949/1985 – Paredes de alvenaria estrutural – Ensaio à compressão simples
NBR 10837/1989 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto
NBR 15270-1 – Blocos Cerâmicos para alvenaria de vedação.
NBR 15270-3 – Ensaios de Blocos Cerâmicos para alvenaria de Vedação;
NBR 717/92 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Especificação.
NBR 8042/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Formas e dimensões.
Padronização
NBR 6461/83 – Bloco Cerâmico para alvenaria. Verificação da resistência à
compressão.
NBR 8043/83 – Bloco Cerâmico portante para alvenaria. Determinação da área
líquida.
Referências para “Alvenaria Estrutural
Livro: Alvenaria Estrutural
Autores: Carlos Alberto Tauil
Flávio José Martins Nesse
Metodologia do projeto
Detalhes
Mão de obra
Normas e ensaios
Editora: PINI 
1ª edição/2010
3. SUBSISTEMA DE VEDAÇÃO INTERNA
DRYWALL
CONSTRUÇÃO A SECO
3. Subsistema de vedação Drywall = Construção a seco
Subsistema industrializado → reduz bastante o tempo de execução da obra e o
desperdício, fazendo com que as construções sejam mais limpas e com um ótimo
acabamento final.
Placa produzida a partir do gesso e do papel cartão. Possui resistência à compressão
e à maleabilidade, oferecendo, também, praticidade, rapidez e versatilidade na
elaboração e execução dos projetos, assim como proporciona poucos resíduos ao
final da instalação.
Drywall: combina estruturas de aço galvanizado com chapas de gesso de alta
resistência mecânica e acústica, produzidas com rigoroso padrão de qualidade.
Massa para juntas e massa para colagem
Definição
As massas para juntas são produtos específicos para o tratamento das
juntas entre chapas de gesso, tratamento dos encontros entre as chapas e
o suporte (alvenarias ou estruturas de concreto), além do tratamento das
cabeças dos parafusos. Estas massas devem ser utilizadas juntamente com
fitas apropriadas.
• As massas para colagem são produtos específicos para a fixação das
chapas de gesso diretamente sobre os suportes verticais (alvenarias ou
estruturas de concreto) e para pequenos reparos nas chapas.
• A utilização das massas e fitas de rejunte assegura o acabamento sem
trincas.
Observação: Em nenhuma hipótese deve-se utilizar gesso em pó ou massa corrida de pintura para a
execução das juntas
Tipos de massas
Fonte: Manual de Projeto de Sistemas Drywall – paredes, forros e revestimentos
Fitas: São componentes utilizados para o acabamento
e para melhorar o desempenho dos sistemas drywall.
Tipos de fitas
Fonte: Manual de Projeto de Sistemas Drywall – paredes, forros e revestimentos
Acessórios: são peças indispensáveis para a montagem dos
sistemas drywall.
Normalmente são utilizadas para a sustentação mecânica dos
sistemas.
Especificação
– Para acessórios em aço galvanizado, os mesmos deverão ter, no
mínimo, revestimento zincado Z (275 g/m2 dupla face).
– Para os acessórios de outros materiais, os mesmos deverão ter
uma proteção contra a corrosão, no mínimo equivalente aos de
aço galvanizado.
Fonte: Manual de Projeto de Sistemas Drywall – paredes, forros e revestimentos
Fonte: Manual de Projeto de Sistemas Drywall – paredes, forros e revestimentos
Fonte: Manual de Projeto de Sistemas Drywall – paredes, forros e revestimentos
3. Sistema Drywall
Resistente? Totalmente. As estruturas metálicas são fabricadas em aço
galvanizado para garantir a resistência do Drywall aos impactos
normais do dia-a-dia. O sistema é testado em laboratório dentro dos
mais rígidos critérios, para que o Drywall suporte, com toda a
segurança, portas, armários, estantes etc.
Drywall oferece mais economia que a parede de alvenaria? Sim, com o
projeto em mãos, você faz o orçamento e sabe exatamente o quanto
vai investir, evitando gastos extras. A execução é rápida, limpa e
realizada por profissionais especializados, sem desperdícios nem
custos com remoção de entulho.
Resistência ao fogo
O fato de 20% do peso das placas de gesso ser água, garante
excelente desempenho quanto à resistência ao fogo. Pode ser
melhorado com o uso da placa RF específica para este fim. As
possíveis composições podem atender disposições legais e
regulamentações específicas referentes à segurança contra incêndio
para cada localidade de implantação do edifício.
A manutenção é mais fácil em Drywall ou em paredes de alvenaria?
Em Drywall, pela própria natureza da tecnologia. As instalações
elétricas e hidráulicas passam pelo interior das paredes,
agilizando o acesso.
Drywall oferece bom isolamento acústico? Sim. Por isso, o sistema é
utilizado nas melhores casas de shows, salas de concerto, cinemas etc.
A proteção sonora de uma parede em Drywall é no mínimo igual à de
alvenaria.
Mas o Drywall ainda permite composições de duas ou mais chapas de
gesso com lã mineral, para atender às mais exigentes especificações de
isolamento acústico.
Comparação drywall x outros produtos
Subsistema Drywall 
Drywall é superior à alvenaria na questão do conforto térmico?
Sim. As propriedades das chapas de gesso contribuem para
regular e estabilizar a temperatura. Dessa forma, o ambiente
fica fresquinho no verão e quentinho no inverno.
Isolamento térmico
O espaço interno dos sistemas construtivos em drywall permite a
colocação de lã mineral reforçando o isolamento térmico a fim de
evitar o desperdício de calor.
Alternativas de Lã Mineral:
• Lã de Rocha: 50mm de espessura
Características:
• Incombustibilidade
• Resistência ao fogo
• Segurança
• Proteção pessoal
• Favorável custo/benefício
• Absorção acústica
• É leve, fácil de manusear e de cortar;
• É incombustível, evitando a propagação
das chamas e o risco de incêndio;
• Não deteriora nem apodrece;
• Não favorece a proliferação de fungos oubactérias;
• Não atacam as superfícies com as quais
estão em contato;
• Não é atacada nem destruída pela ação de
roedores;
• Reduz o consumo de energia do sistema de
ar condicionado;
• Sua capacidade isolante não diminui com o
passar do tempo.
• Alto poder de isolação térmica;
• Excelente absorção acústica;
• Lã de Vidro: 50mm de espessura
Drywall permite fixação de armários, estantes, quadros e suportes de
TV? Sim. Todo tipo de objeto pode ser fixado em Drywall. As lojas
especializadas vendem buchas do tipo expansivas ou basculantes, que
são ancoradas direto na chapa. Cozinhas e outras áreas que exigirem
armários mais pesados ou suporte de TV devem ser especificadas no
projeto, para que a estrutura do sistema seja reforçada.
Bucha-parafuso Bucha de expansão Bucha basculante
Algumas regras relativas à utilização dos parafusos:
Fonte: Manual de Projeto de Sistemas Drywall – paredes, forros e revestimentos
• O Drywall requer peças específicas (prateleiras e armários na parede);
• Empresas especializadas na manutenção também não são encontradas
com facilidade;
• resistência do sistema construtivo (para sustentar sobrecargas maiores
de 18kg o drywall necessita de reforços com chapas de aço ou madeira);
• Baixa resistência a água e fogo, as placas de gesso não são
recomendadas para a construção de paredes externas;
• Menos resistentes a impactos, mas atende as normas técnicas;
Sistema Drywall 
O ideal é que a perfuração nas paredes seja
feita antes da instalação.
Drywall pode receber pintura, azulejo, papel de parede ou outro tipo de
revestimento?
Sim. Neste caso, o Drywall funciona exatamente como uma parede
convencional, com a vantagem de oferecer uma superfície lisa e já
pronta para o acabamento.
É fácil personalizar um ambiente construído com Drywall? Sim, porque a praticidade é
um dos maiores benefícios do Drywall. Você pode ampliar a sala, construir o quarto
do bebê, projetar o home theater, enfim, adaptar a casa de acordo com o seu
momento de vida, com facilidade e economia.
Sistema Drywall – personalização de ambiente 
3.4. Tipos de chapas de Drywall
– Placas Standard (ST) – cor branca: Destinadas as áreas secas;
– Placas Resistentes à Umidade (RU) – cor verde: Destinadas as áreas
molhadas;
– Placas Resistentes à Fogo – cor rosa (RF): Placas especialmente
resistentes ao fogo.
As placas possuem espessuras de 9,5mm – 12,5mm – 15,0mm
Drywall pode ser utilizado em áreas úmidas como cozinha, banheiro e área
de serviço?
Sim. Para essas áreas são especificadas as chapas verdes, com proteção
antifungo, resistentes à umidade. A impermeabilização deve seguir os
procedimentos adotados como padrão para áreas úmidas em alvenaria.
Impermeabilização: define-se como impermeabilização a
proteção das vedações contra a ação da água.
A impermeabilização deve ser aplicada em paredes, forros e
revestimentos sujeitos à ação da água.
Nas áreas em contato direto com a água, como duchas, é
importante a utilização de revestimentos que proporcionem
impermeabilização e resistência mecânica à superfície.
A impermeabilização deve ser objeto de um projeto
específico.
Impermeabilização
Impermeabilização da base das paredes em áreas úmidas
• Prever sempre a proteção da base das paredes em áreas molháveis
(banheiros, cozinhas e áreas de serviço).
• Deverá ser aplicado um sistema de impermeabilização flexível,
subindo na parede a uma altura de pelo menos 20 cm acima do piso,
de acordo com o projeto de impermeabilização.
• Dependendo do sistema de impermeabilização escolhido, deverá
ser prevista a vedação da folga entre a chapa e o piso com mástique
ou similar.
• No caso da utilização de manta asfáltica, utilizar rodapé metálico
de impermeabilização para suporte da mesma.
Facilidade na montagem;
Otimiza espaço;
Excelente desempenho termoacústico;
Isolamento sonoro;
Instalações no imóvel, como elétrica, hidráulica ou telefonia.
Paredes mais leves;
Paredes aceitam qualquer tipo de acabamento;
Sem desperdícios de materiais;
Bastante útil na reforma estrutural com reformulação de cômodos;
Economia (p.e. sem gastos com reboco ou massa corrida);
Dependendo do produto, ele assegura resistência à umidade e ao
fogo.
Sistema Drywall - vantagens
A Universidade de Franca, na região norte do estado de São Paulo, é
a primeira instituição de ensino superior do país a organizar um
curso de pós-graduação para engenheiros e arquitetos sobre
construção a seco.
Sob o título de “Sistemas Leves de Construção Industrializada
(drywall, light steel frame e wood frame) – projeto, execução e
gestão de obras”, o curso terá orientação técnica da Associação
Brasileira do Drywall e seu início está previsto para o dia 27 de
agosto deste ano.

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