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Recife/PE 31.03.2017 Profo. Fabiano Pereira Cavalcante, D.Sc. ENGENHARIA CIVIL ESTRADAS I FELIZ AQUELE QUE TRANSFERE O QUE SABE E APRENDE O QUE ENSINA (Cora Coralina) AULA 02: CONCEITOS INICIAIS E CLASSIFICAÇÃO DAS VIAS ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Definido como sendo o conjunto de operações de escavação, carga, transporte e descarga, com eventual compactação e acabamento executados a fim de passar-se de um terreno em seu estado natural para uma nova conformação topográfica desejada. MANUAL Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Movimento de terras; -Operação destinada a conformar o terreno existente aos gabaritos definidos em projeto; -Em termos gerais: serviços de corte e aterro com a finalidade de proporcionar condições geométricas compatíveis com a rodovia projetada, com o menor movimento de terras possível. CORTE ATERRO Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T O custo da movimentação de terras é significativo em relação ao custo total da estrada; -Equilíbrio entre volumes de cortes e aterros nos locais onde os materiais tiverem condições de serem utilizados; -Minimizar os empréstimos e bota-foras. 35,5% ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Antes de dar início às operações de terraplenagem é necessária a retirada de todos os elementos, naturais e artificiais, que possam interferir nas operações. Serviços preliminares: -Desmatamento; -Destocamento; -Limpeza. O desmatamento envolve o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a sua densidade. O destocamento e a limpeza compreendem a escavação e a remoção total dos tocos e da camada de solo orgânico. • Remanejamento de postes; • Remoção de cercas; • Remoção de estruturas de madeira; • Demolição de muros, e • Demolição de estruturas de alvenaria. Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Trechos que não possuem uma estrada de ligação, é necessário abrir caminho para os equipamentos envolvidos na operação: caminhos de serviço; Para os demais casos (existência de ligações): -Desvios: extensões de vias existentes para as quais o tráfego será remanejado durante a obra; -Provisórias: caminhos construídos para o tráfego, onde não seja possível o desvio. Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Cortes: -Segmentos que requerem escavação no terreno natural para se alcançar a linha do greide projetado (plataforma), definindo assim, transversal e longitudinalmente, o corpo da estrada. Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Aterros: -Segmentos cuja implementação requer o depósito de materiais, para a composição do corpo da estrada, segundo os gabaritos de projeto. Os materiais de aterro se originam dos cortes e dos empréstimos. Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Empréstimos laterais: -Escavações efetuadas próximas ao corpo da estrada, sempre dentro dos limites da faixa de domínio; -Corte: alargamento da plataforma com consequente deslocamento dos taludes; -Aterro: escavações do tipo “valetões”, em um ou ambos os lados. Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Empréstimos concentrados Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T As áreas podem ser calculadas de diferentes maneiras: -Topografia do terreno; -Grau de precisão exigido. ÁREAS DE CORTE E ATERRO Métodos: -Geométrico (ou Gráfico); -Mecânico; -Computacional; -Analítico. Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T ÁREAS DE CORTE E ATERRO Método Geométrico (gráfico): -Consiste em dividir a seção transversal em figuras geométricas conhecidas e calcular suas áreas. ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T ÁREAS DE CORTE E ATERRO Método Mecânico: -Consiste em desenhar as seções, geralmente de estaca em estaca e, com o auxílio do planímetro, obter as áreas respectivas. ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T ÁREAS DE CORTE E ATERRO Método Computacional : - Consiste em utilizar programas de computador (softwares) para o cálculo direto das áreas. ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T VOLUMES DE CORTE E ATERRO Admite-se que o terreno varia de forma linear entre duas seções consecutivas; -Para distâncias (L) entre seções de 20 m não gera erros significativos; -É necessário supor que existe um sólido geométrico cujo volume será facilmente calculado. Para o Prismóide abaixo, o volume será: Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T VOLUMES DE CORTE E ATERRO Pela Fórmula das Áreas Médias tem-se que: ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T COMPENSAÇÃO DE VOLUMES Compensação Longitudinal: -Escavação em corte pleno ou escavação provém de empréstimo não lateral a aterro. Neste caso, todo o volume extraído será transportado para segmentos diferentes daqueles de sua origem: -de corte para aterro (bota-fora); -de empréstimo para aterro, unicamente. Compensação Lateral (ou Transversal): -Caracteriza-se pela utilização de material escavado no mesmo segmento em que se processou a escavação; Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T COMPENSAÇÃO DE VOLUMES ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T COMPENSAÇÃO DE VOLUMES Fonte: Profª Manuela Lopes ERAPLENAGEM DE RODOVIAS T Bota-Foras: -volumes de materiais que, por excesso ou por condições geotécnicas insatisfatórias, são escavados nos cortes e destinados a depósitos em áreas externas à construção da rodovia; -volumes escavados não utilizáveis na terraplenagem; -efeitos danosos às outras obras de construção e ao próprio meio-ambiente.
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