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PROTOCOLOS FARMACOLÓGICOS EM ODONTOPEDIATRIA

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Andreza Gonçalves de Lima Filho
Profa. Me.: Ana Luíza Martin
Juazeiro do Norte,CE
Novembro/2014
FACULDADE LEÃO SAMPAIO
CURSO DE ODONTOLOGIA
FARMACOLOGIA APLICADA A ODONTOLOGIA
PROTOCOLOS FARMACOLÓGICOS EM ODONTOPEDIATRIA
Pacientes pediátricos requerem alguns cuidados especiais: 
Medicação
Dosagem
Peso
Rejeição a injeção
Dificuldade de deglutição
PROCEDIMENTOS ELETIVOS
Intervenções de menor complexidade:
Grau de desconforto ou dor de intensidade leve no período pós-operatório.
Intervenções de maior complexidade: 
Maior grau de traumatismo tecidual, dor intensa, edema (inchaço) e limitação da função mastigatória no período pós-operatório.
CUIDADOS PRÉ-OPERATÓRIOS
Remoção de placa dental por meio da aplicação de jato de bicarbonato de sódio ou com auxílio de pedra-pomes e taça de borracha.
SEDAÇÃO CONSCIENTE POR MEIOS FARMACOLÓGICOS
Indicada somente quando não se consegue a colaboração da criança. 
Bzd (Diazepan, Midazolan)
Mistura de óxido nitroso e oxigênio
Diazepan
Via oral (0,2 a 0,5 mg/kg)
Efeito após 45 a 60 minutos 
Longa duração de ação (6 a 8 horas)
Longo período de eliminação
Midazolan
Via oral (0,2 a 0,6 mg/kg)
Inicialmente hipnótico
Rapidamente absorvido
Curta duração de ação (2 a 4 horas)
Fármaco de escolha para sedação consciente em procedimentos de curta duração.
Mistura óxido nitroso e oxigênio
Via inalatória
Efeito após 5 minutos
Ação no cortéx cerebral 
Promove uma sedação consciente em que o paciente responde a todos os estímulos.
Risco de hipoxemia
Antissepsia intrabucal: Bochecho vigoroso de 15 mL de uma solução aquosa de digluconato de clorexidina 0,2%, por 1 minuto, sem deglutição.
Antissepsia extrabucal: Solução aquosa de digluconato de clorexidina 2%.
ANESTESIA LOCAL
Maior sensibilidade em crianças
Volume plasmático menor 
Anestesia infiltrativa
Interação com sedação 
ANESTÉSICOS LOCAIS
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000
Solução anestésica de primeira escolha
Metabolização mais rápida
Prilocaína 3% com felipressina
Evitar em crianças com anemia (metamoglobinemia)
Bupvacaína
Contra-indicada em crianças
Longa duração 
Risco de traumatismo involuntário da região anestesiada
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR
Grau de desconforto ou dor leve a moderada no período pós-operatório: 
Dipirona 
Via Oral
½ gota/kg (máximo: 20 gotas) cada 6 horas
Paracetamol
Via Oral
1 gota/kg (máximo: 35 gotas) cada 6 horas
OBS.: Administrar a primeira dose logo após a intervenção, ainda no consultório. Prescrever as doses de manutenção, por um período máximo de 24 horas pós-operatórias. 
PREVENÇÃO E CONTROLE DA DOR
Dor de maior intensidade e edema – Prevenção da hiperalgesia (analgesia preemptiva) 
 Betametasona 
Corticósteróide, via oral (0,05 mg/kg) – dose única pré-operatória, 45 minutos antes do procedimento.
 Nimesulida
Terapêutica, via oral (50mg/mL) / 1 gota/kg – repetir a dose após 12 horas.
PROFILAXIDA DA ENDONCARDITE BACTERIANA
É uma doença de alta morbidade e letalidade.
Caracteriza-se por processo inflamatório do endocárdio.
É uma doença rara na população em geral, não sendo diferente em crianças. 
Pacientes pediátricos de maior risco são os portadores de lesões valvares congênitas ou adquiridas. 
Streptococcus viridans e Staplylococcus aureus.
INFECÇÕES BACTERIANAS
Situações sistêmicas que indicam a profilaxia antibiótica:
Valvas cardíacas protéticas
Endocardite bacteriana prévia
Doença cardíaca congênita cianótica
Disfunção valvular
Febre reumática com disfunção valvar
Procedimentos que indicam a profilaxia antibiótica:
Exodontias
Cirurgias e instalações de implantes
Procedimentos periodontais invasivos
Endodontia
Procedimentos com expectativa de sangramento
URGÊNCIAS EM ODONTOPEDIATRIA
Os procedimentos de urgência mais comuns na clínica odontopediátrica são associados ao tratamento de:
Abscessos dento-alveolares agudos
Estomatite herpética primária
Alveolites e hemorragias
Traumatismos dentários
Tratamento dos abcessos dento-alveolares agudos:
Necrose pulpar em decíduos (sem indicação para exodontia) faz-se a descontaminação do sistema de canais radiculares, seguido de curativo.
Prescrição de antibióticos/antiinflamatórios em simples casos de necrose pulpar podem evoluir para abscessos agudos e quadros de celulite.
Drenagem cirúrgica para aliviar a dor.
Descontaminação do dente
Antibióticos devem respeitar a dosagem. 
Abscessos em fase inicial indica-se:
Amoxicilina – 50 mg/kg dose única, 1h antes do procedimento – via oral
Alérgicos: 
Claritromicina – 15mg/kg, 1h antes do procedimento – via oral
Presença de celulite e outros sinais indica-se:
Metronidazol associado às penicilinas
Alérgicos:
Azitromicina – 15mg/kg, 1 hora antes do procedimento – via oral
Medicação pré-operatória - Quando houver indicação do uso de antibióticos:
INFECÇÕES MAIS EVOLUÍDAS COM A PRESENÇA DE CELULITE
O tratamento deve ser iniciado com uma dose de ataque (o dobro da dose de manutenção),1h antes do procedimento.
Sedação consciente: 
Midazolan (0,2 a 0,6 mg/kg), via oral – administrado com a medicação antimicrobiana. 
Medicação pós-operatória
Prescrição das doses de manutenção da medicação antimicrobiana inicialmente por um período de 3 dias.
Completada as 72 horas de tratamento, agendar nova consulta para reavaliação clínica.
Hidratação por via oral
Controle da dor – 1 dose de dipirona (½ gota/kg) ou paracetamol (1 gota/kg) após a intervenção cirúrgica.
Prescrever as doses de manutenção com intervalos de 6/6horas por um período máximo de 24 horas.
ALERGIA ÀS PENICILINAS
Investigar cuidadosamente a causa alérgica
Trocar a penicilina por outro antibiótico pode não ter a mesma eficácia
Reações adversas aos antibióticos (náuseas, vômito, dor estomacal, etc.) podem ser interpretados pela mãe como sinais de alergia. 
Hipersensibilidade às penicilinas é relativamente benigna
Prurido (coceira), urticária (pequenos pontos/placas avermelhados na pele)
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. ANDRADE, E. D. Terapêutica medicamentosa em odontologia: procedimentos e uso de medicamentos nas principais situações da prática odontológica. São Paulo: Artes Médicas, 2006.
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