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Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br 1. Introdução e Planejamento Este relatório foi produzido através do curso de certificação em Marketing de Conteúdo, oferecido pela empresa Rock Content e ministrado por Vitor online especializada em Marketing de Conteúdo, que cria diversos conteúdos diários, os quais impactam 500 mil pessoas todos os meses e conta com mais de 1000 clientes. 1.1. Introdução ao Marketing de Conteúdo Definição: Marketing de Conteúdo é a maneira de engajar o seu público- alvo, crescer a sua rede de clientes e potenciais clientes, através de conteúdo relevante e valioso, atraindo, envolvendo e gerando valor nas pessoas. É gerar uma percepção positiva, e gerar mais negócios. Engajar: Você está atraindo as pessoas com conteúdo de qualidade, com os quais elas querem se relacionar. Então é preciso pensar em engajamento. É isso que irá atrair clientes e fazer com que você tenha autoridade sobre um assunto. Clientes e potenciais clientes: Trazer gente nova e transformá-los em clientes. Mas, mesmo assim, continuar produzindo conteúdo para os clientes antigos. Afinal, é mais fácil reter cliente do que trazer cliente novo. Conteúdo relevante: Para isso é preciso um conteúdo relevante e valioso. O conteúdo relevante é aquele que é útil para o seu público em um certo momento. Não é apenas um conteúdo de qualidade boa. É preciso saber, na estratégia, que tipo de conteúdo criar, para que esse conteúdo seja realmente valioso. É seu papel trazer as informações para as pessoas. Percepção positiva: Quando as dúvidas das pessoas são respondidas, você está tendo uma percepção positiva e está trazendo valor para a pessoa. Você está sendo útil. Gerar mais negócios: Se a estratégia estiver sendo bem-feita, você irá gerar mais negócios. As pessoas confiam mais em quem as ajuda. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br Processos A definição do Marketing de Conteúdo é muito importante, mas é essencial lembrar que ele tem que ter processos. Não adianta somente gerar conteúdo, por mais que ele seja de qualidade. Não pode depender de sorte, têm que haver processos, para que tudo que você faz no Marketing de Conteúdo possa ser escalado e medido. Marketing é saber o que está sendo feito e como medir. O processo mede quais os objetivos do seu blog ou site e quais as métricas para atingi-lo. É importantíssimo documentar tudo! Segundo pesquisa feita pelo CMI (Content Marketing Institute), uma das maiores entidades de Marketing de Conteúdo do mundo, os profissionais que documentam suas estratégias são 100% mais eficientes. Isso porque eles sabem o que deu certo e errado e souberam trabalhar em cima disso. Inbound Marketing Existem uma categoria dentro do Marketing que se chama Inbound Marketing, que é uma filosofia de Marketing em que as pessoas irão até você. É o oposto do Outbound Marketing, que é o Marketing tradicional, onde as marcas irão “atrás das pessoas”: propagandas de televisão, rádio. Esse estilo ainda funciona, mas cada vez mais está em declínio. No Inbound Marketing a marca é encontrada pelas pessoas que estão procurando por aquilo. Você não mais interrompe o consumo do público, sua marca é o conteúdo. Estratégia de Conteúdo Decidir qual objetivo vai alcançar, com tal público de tal forma. Depois de executar de acordo com o planejamento, você irá medir e, a partir do resultado, vai melhorar a estratégia. Cada ciclo desse precisa ter resultados cada vez maiores. A estratégia de conteúdo é dividida em três grandes partes: Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br Planejamento: essa parte tem três perguntas básicas: Por que? Por que decidiu fazer Marketing de Conteúdo? Por que adotou essa estratégia? Para quem? Para quem você está fazendo? Quanto mais conhecer seu público, mais vai ser melhor seu conteúdo. Como? Como irá alcançar esse objetivo com esse público? Quais redes irá usar, quais sites irá usar, com que frequência irá postar... Execução: Por em prática o que foi planejado e seguir o script. Se tem um calendário editorial, siga ele. Se tiver muitas variáveis, será difícil descobrir qual foi aquela que foi boa ou ruim. Mensuração: É possível medir tudo na internet, mas nem tudo é relevante. Então é importante utilizar o KPI (Indicador Chave de Performance), ou seja, dado o objetivo, quais de todas as métricas e indicadores vão falar se ocorreu sucesso ou não na estratégia. Selecione alguns para determinar sua estratégia. Após determinar os KPIs é importante ver a frequência da mensuração. Não existe uma frequência padrão de mercado. Após isso, tem que fazer a medição e ver o que deu certo e errado, fazer os ajustes necessários e repetir todo o processo. 1.2. Objetivos do Marketing de Conteúdo Existem vários tipos de objetivo para o Marketing de Conteúdo, mas é importante não colocar os objetivos secundários. Principais objetivos: Reconhecimento de marca/autoridade: aparecer para os outros, que as pessoas cheguem no seu blog e vejam sua marca. Ficar na cabeça das pessoas, para quando quiserem comprar alguma coisa, que seja de você. Autoridade é se mostrar expert em algum assunto. Muitas startups estão entrando em mercados novos e, com isso, se tornando autoridade. Engajamento com a marca: pessoas que interagem com a marca. Isso gera uma aproximação. Retenção de clientes: muitas vezes o cliente sai porque não teve um bom serviço ou não soube usar sua solução. Além disso, uma vez que um Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br cliente já comprou algo com você, a empresa pode gerar conteúdo para esse cliente e fazer ele voltar. Educar o mercado: começar a pegar um tema, um assunto, uma tecnologia e ensinar o mercado a entender o que é aquilo e para que serve. Gerar leads: criar um conteúdo bom e atraente e fazer com que você tenha informação de clientes através de formulários. Auxiliar em vendas: o vendedor informa que toda vez que alguém vai comprar, faz uma certa pergunta. Então, é feito um conteúdo que já responda a essas perguntas frequentes. A partir do momento que o seu conteúdo esclarecer mais dúvidas, o vendedor vai ter menos problemas e a venda vai ser mais prática. KPI Um bom KPI deve ser importante, ou seja, tem que ser relevante para o seu negócio. Ele tem que ser simples de entender, principalmente para o time de marketing e para poder mostrar para a empresa inteira, de forma que todos entendam. O marketing moderno responde por número e não somente pelas partes visuais. Além disso, ele tem que ser facilmente mensurável, para acompanhar com uma certa frequência como o KPI está progredindo. Um outro ponto é que o KPI deve ser capaz de levar à uma ação positiva, ou seja, oferecer dados relevantes para que uma decisão seja tomada. Exemplos de KPI: Reconhecimento de marca/autoridade: visita no site, visualização no canal do youtube, menções em redes sociais... Engajamento com a marca: retweet, comentários no blog, comentários no facebook, assinantes de newsletter, quantos participam de seus fóruns... Retenção de clientes: lifetime value (valor ao longo do ciclo de vida do cliente), ticket de suporte... Empresa Júnior de Administração e Engenhariado CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br Educar o mercado: visitas no site, compartilhamento em redes sociais, comentários... Gerar leads: leads gerados, custo por lead... Auxiliar vendas: clientes entregues para venda (SQL), custo por venda... 1.3. Definição de Personas Tudo que você está escrevendo tem um público em mente. O uso de personas é a melhor maneira de montar estratégias. A importância de saber o público da sua estratégia é não perder tempo com um público que não virará cliente, não adianta tentar escrever para todo mundo. O conteúdo escrito será melhor, porque você saberá a forma de se comunicar melhor com o público que você selecionou. Dentro disso, você saberá melhor quais canais corretos para sua comunicação. Para isso é utilizado o buyer persona. Ele é diferente de público alvo, que é uma visão genérica de uma fatia de mercado. O buyer persona é uma caracterização de comprador real seu, sendo muito mais específico. Sabendo o que seu persona gosta, você vai saber melhor como se comunicar com ele. O buyer persona não é criado do que você acha e sim de pesquisas. Essas pesquisas podem ser através de entrevistas com clientes que a sua empresa já possui e é muito bom, pois, são as pessoas que compram exatamente de você. Outra maneira é através de uma pesquisa de mercado com formulário. Ou, até mesmo, pesquisas online. Com isso em mãos, é só criar a estratégia a partir dela. 2. Canais de Conteúdo Após decidir o porquê de você fazer Marketing de Conteúdo e para quem ele é direcionado, é preciso saber como ele irá ser feito, ou seja, quais canais serão usados. Os principais canais e formatos de conteúdo são blog, redes sociais, materiais ricos, email e outros. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br 2.1. Blog O blog é o elemento mais importante da maioria das estratégias de Marketing de Conteúdo. Ele é a central de conteúdo da empresa, onde pode ser agregado todo seu conteúdo de diversos formatos. O blog é personalizável, o layout e o conteúdo podem ser da maneira que você quiser, diferente de uma rede social. Além disso, ele suporta vários formatos de conteúdo: artigos longos ou curtos, vídeos, imagens... O que sua estratégia determinar, poderá ser feito no blog. Outro fator positivo para o blog é que atrai tráfego próprio, que você tem controle. Se seus artigos são muito bons e se tornam virais, esse tráfego é seu. É diferente das redes sociais, que pertencem a outras empresas. E o blog pode te gerar lead por causa disso. 2.1.1. Primeiros passos para começar blog Escolher servidor, focando no mais fácil e é melhor se for o servidor em que seu site já está hospedado. Os servidores que já são especialistas em blog são mais simples e não requerem um vasto conhecimento na parte técnica. Escolher CMS (Content Management System) que é a plataforma em que seu blog vai rodar. Atualmente, a maior do mercado é o wordpress. Após isso, você deve personalizar e customizar seu CMS e essa pode ser a parte mais complicada. SEO (Search Engine Optimization): É a otimização para motores de buscas. Quando você está fazendo qualquer site no geral, precisam ser feitas boas práticas para conseguir um rank melhor no Google e, para isso, é crucial trazer um tráfego de qualidade e barato. O SEO tem uma parte técnica, mas se você já tiver um CMS com boa parte técnica, não precisa ter muita preocupação. A outra é a parte de conteúdo em si. Quando você for fazer um conteúdo, deve fazer uma pesquisa de palavra-chave. Isso vai lhe dar o Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br direcionamento do que está sendo mais procurado no Google e é legal fazer textos com assuntos mais específicos, porque aumenta a chance de conversão. Usar links nos textos é muito importante, seja linkando para um artigo próprio ou de outros sites. Também é preciso montar a estrutura de forma correta nos textos. Manter a estratégia rodando: manter a frequência (a maior possível) e a qualidade das publicações. Fazer o checklist de qualidade das publicações. Analisar os resultados: a melhor maneira é através do Google Analytics, que é uma ferramenta gratuita do Google de mensuração do seu blog. Ele mede o número de visitas; taxa de rejeição e isso pode significar como está seu conteúdo, seu layout; páginas por visita, que tem a ver com taxa de rejeição; fonte de tráfego, que é de onde a pessoa veio: rede social, direto, email, referência, orgânico ou pago...; entre outras várias métricas que o Analytics te oferece. Escolha as principais para medir seu blog. 2.2. Redes Sociais No ponto de vista do Marketing, as redes sociais servem para divulgação de conteúdo do blog, aumentar o alcance da marca (orgânico e pago), colocar conteúdos próprios para rede sociais, aumentar engajamento com público. É muito importante que você tenha um plano e um cronograma (o que vai postar, porque...). Além disso, deve-se postar conteúdos próprios e de terceiros, sempre entendendo bem como cada formato funciona em cada rede. Você nunca deve deixar de responder qualquer pergunta que façam nas redes sociais de sua empresa, essa interação é muito importante. Mencione pessoas, faça conexões, participe de grupos para que você tenha um alcance maior nas postagens. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br Dica: jamais entre em uma rede social só porque está na moda, sem um planejamento prévio. 2.2.1. Facebook O Facebook é a maior rede social do mundo, então não tem como evitá-la. Dessa forma, a empresa deve criar uma fanpage, sempre prestando atenção nas fotos de capa e perfil e no preenchimento de todos os dados. Pense no conteúdo que será divulgado. No Facebook você pode ser mais direto, mais informal do que num blog, por exemplo. Isso irá de acordo com a persona da sua marca e de acordo com sua estratégia. Também deve ser planejada a frequência de postagem, por via de regra é bom postar de 2x a 4x por dia, em horários distintos para atingir diversas pessoas. No Facebook as imagens e citações são ótimos conteúdos. Os conteúdos visuais possuem engajamento 83% maior. Faça textos que estimulem o engajamento como enquetes e perguntas. Para ver as métricas dessa rede social, utilize o page insights. Hoje em dia o Facebook valoriza muito o vídeo postado diretamente nele, porque a pessoa acaba ficando mais tempo na rede social. Atualmente, o alcance orgânico do Facebook conta como seu conteúdo sendo visto por apenas 3% dos seguidores de sua página. Dessa forma, existem as formas pagas: impulsionar post, que é menos eficiente, mas é simples de fazer com que seu conteúdo seja visto pelos seus seguidores. Facebook Ads, que permite com que o anúncio seja muito mais segmentado, mas é mais complicado de configurar. 2.2.2. Twitter Essa é uma rede social com formato “unilateral”, ou seja, é mais focado em distribuição do que conversação. Tem um limite de 140 caracteres e é preciso ser muito criativo por causa disso. A grande vantagem é que todos os seguidores veem os seus tweets. Além disso, o Twitter requer pouco esforço de atualização. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br É bomusar um nome curto, para não diminuir ainda mais o espaço disponível para o resto das mensagens, além de ser mais fácil das pessoas lembrarem. Evite colocar pontuações e caracteres especiais no nome. Escolha uma boa imagem de capa e de perfil. No Twitter o conteúdo pode ter uma escrita menos formal e isso é aceitável. Quando for linkar para um conteúdo externo, utilize junto a alguma informação interessante desse conteúdo. E os conteúdos do Twitter devem ser curtos e interessantes. Utilize hashtags, pois elas organizam seu conteúdo ao redor de um tema, por isso devem ser bem pensadas. Mencione pessoas para que elas entrem nas conversas e sejam engajadas. Use retweets de fatos interessantes e poste várias vezes ao dia. 2.2.3. Google + Apesar de não ser muito utilizada, essa rede social tem suas vantagens. Ter posts no Google + pode ajudar com rankeamento do Google, principalmente se amigos seus tiverem dado um “+1”. Crie uma página e preste atenção aos detalhes. Coloque uma caixa do Google + em seu blog para conseguir mais interações na rede e consiga reviews. 2.2.4. Linkedin É uma rede com foco mais profissional, audiência mais limitada, mas extremamente valiosa. O conteúdo é mais aprofundado, técnico e de valor. Peça para todos seus funcionários se cadastrarem e para que eles deixem os perfis deles “platinados”, ou seja, completo, falando deles e da empresa. Compartilhe conteúdo e participe dos grupos de discussão ou até crie o seu. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br 2.2.5. Youtube Usar vídeos é uma ótima estratégia, pelos seguintes motivos: é fácil de consumir/ser visto, cria emoções, humanizar a sua mensagem e gera uma reputação boa. Evite projetos complexos, o conteúdo é mais importante. Um vídeo é metade imagem e metade som. Cuidado com o conteúdo, faça um roteiro para ficar com qualidade. 2.2.6. Redes Visuais Existem dezenas de redes focadas em conteúdos visuais: Instragram, Facebook, Pinterest, Vine, Tumblr, SlideShare... Essas redes funcionam muito bem para empresas com conteúdo focado em visual como design, moda, arquitetura etc. É bom que sejam utilizados infográficos, tirinhas e comics, memes (se bem feito), fotos. 2.3. Email O email ainda é extremamente poderoso desde que você faça tudo direito. Quando alguém entra na sua lista de email voluntariamente, ela está te dando permissão. Rede social é como se tivesse uma lista emprestada, onde os sites decidem quem vai ver suas publicações, quanto você tem que pagar por elas... No email, você decide tudo. O email serve para mandar conteúdo, fazer email marketing, fluxo de nutrição que são regras de disparos de emails baseado no comportamento de seu lead. Além disso, o email serve para relacionamento com atuais clientes e também serve para emails transacionais, automatizados. Para adquirir o email de leads ofereça conteúdos disponíveis para downloads, como ebooks. Também pode ser através de alguma promoção que você esteja fazendo. Eventos também podem exigir cadastro. O conteúdo que você mandar para esses leads devem ser sempre de acordo com o que seu lead busca. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br Enviando seus emails: Utilize alguma plataforma: Isso é essencial, pois seu próprio email do Gmail possui limitações. Com a plataforma você tem menos marcação com spam, tem diversas boas práticas que fazem com que seu email seja melhor entregue. Ela fornece estatísticas, para que você melhore constantemente seus emails. Serve para fazer automação desde autorresponder do Mailchimp até RD Station e Hubspot. Segmente: Maior taxa de abertura e conteúdo mais eficiente. Varie: Varie os emails entre conteúdo, promoção ou ambos. Use textos: Não envie emails somente com imagens, use textos. Email só com imagem tem grandes chances de ir para o spam, além de ser ruins para dispositivos móveis Cuidado com a frequência: Não mande email todos os dias. Faça testes de quantas vezes você deve mandar email. Avalie o estilo do email: Dependendo do email, somente texto funciona muito bem (emails mais pessoais). Analisar resultados: Existem várias métricas para o email, como taxa de abertura, taxa de rejeição, taxa de cancelamento. Faça testes para analisar essas métricas. 3. Automação, processos e ferramentas 3.1. Funil de vendas e automação de Marketing O funil de vendas parte do pressuposto que nem todo mundo está pronto para comprar, cada pessoa está num estágio diferente de compra e o conteúdo tem que ser mapeado para todos esses estágios. Em geral o funil é dividido em três estágios principais: o topo, o meio e o fundo. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br O topo do funil fala de audiência e atração, é quando está gerando conteúdo para atrair o máximo de pessoas possíveis. Não está sendo falado de produto e nem soluções. No meio do funil, já está convertendo a pessoa e levando ela a querer solucionar o problema. No fundo do funil é o momento em que se convence a pessoa a comprar de você. Antigamente o funil era da área de vendas e o departamento de marketing só apoiava o departamento de vendas. Hoje o marketing participa de várias partes do processo. Existem várias tecnologias que tornam isso possível e automático. Lembre-se: toda peça de conteúdo, tem o objetivo de levar o cliente até a próxima etapa do funil. 3.1.1. Topo de funil Audiência geral, de maior alcance, onde você gera brand awereness e autoridade. As pessoas do topo são aquelas que querem se informar e ainda não buscam fazer negócios, então tem que evitar conteúdo publicitário. Envie blog posts, vídeos, infográficos e materiais ricos como guias. 3.1.2. Meio de funil São pessoas mais avançadas, que sabem que tem um problema e agora querem resolver. Faça blog posts com foco em soluções de mercado e utilize materiais ricos como cases de mercado. Quando você captura a pessoa e começa a mandar email a lead te conhece melhor e você conhece ela melhor. O objetivo final do meio de fundo é descobrir se a pessoa é possível cliente ou não para que consiga levá-la para o fundo do funil. 3.1.3. Fundo de funil A pessoa decidiu que quer contratar um serviço. Assim, você tem que convencer a lead a contratar você, especificamente. Agora já é possível falar da sua própria empresa. Envie cases de clientes seus, Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br utilize seu blog corporativo, vídeos e webinars sobre seu produto, depoimentos. 3.1.4. Nutrição de Leads É o envio automatizado de emails de conteúdos, de maneira a engajar o público e levá-lo até uma próxima etapa do funil. Ou seja, cada vez mais o conteúdo enviado se torna mais específico. Uma boa nutrição de leads é uma sequência de disparo de emails com objetivo específico, direcionado a um público de terminado. É uma sequência baseada em evento ou característica que identifique esse público. Cada email tem que qualificar/educar um pouco mais o lead em relação ao email anterior. Envie em intervalos de tempo alinhados com o conteúdo do email, é necessário muito teste. 3.1.5. Erros comuns Não fazer o mapeamentode conteúdo, ou seja, não está colocando qual conteúdo vai para cada parte do funil. Não criar um caminho para que o conteúdo leve para a próxima etapa do funil. Errar na proporção de conteúdo, fazer muito conteúdo para fundo e pouco para topo. Atribuir personas distintas para cada etapa do funil. É a mesma persona para várias etapas. Achar que descer do funil é deixar o texto mais técnico e elaborado. Pode haver um conteúdo técnico no topo do funil. 3.1.6. Automação de marketing É o uso de plataformas/softwares para automatizar processos atuais. Eles capturam e agregam os dados de cada lead, através de landing pages e comportamento. Fazem disparos automatizados de emails baseado em regras. Qualifica leads para passar pro time de vendas. Hoje a maior plataforma de atuação no Brasil é a RD Station. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br 3.2. Processos e ferramentas Empresas que documentam seu Marketing de Conteúdo são consideradas 100% mais efetivas em suas estratégias. O que documentar? Objetivos: O marketing pode ter objetivos globais, de longo prazo e objetivos específicos, metas. Personas: Quando você estiver gerando conteúdo, você deve lembrar da sua persona. Mapeamento de conteúdo e temas principais: Ver, de acordo com a persona qual tipo de conteúdo e tema ela está buscando. Criar conteúdos para as 3 partes do funil. Calendário editorial: É um calendário com tudo que está sendo publicado. Decidir quais conteúdos vão ser lançados e em quais dias. Tudo isso documentado, ajuda a manter a frequência. Criar checklists de processos: Diminui a chance de erro. Fazer checklists de blog posts (criação e publicação), landing pages, newsletter... Resultados e financeiro: Saber se as metas foram batidas, se foi gasto mais ou menos para adquirir um lead. 3.2.1. Processos É muito importante que sejam criados processos como reuniões semanais ou trimestrais para o alinhamento do time. Fazer processos para guest posts (como no Trello), co-marketing... Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br 3.2.2. Ferramentas Algumas ferramentas de organização do departamento: Trello (publicação, co-marketing e guest post), Asana (acompanhamento e distribuição de tarefas), Google Aps (Docs, Gmail, Calendar), Slack e Skype. Algumas ferramentas de monitoramento: Google Alerts, Follow.net (para acompanhar concorrentes), Hootsuite, Buffer. 3.3. Criação de conteúdo Primeiramente você tem que se manter atualizado sobre seu mercado, lendo blogs, revistas, falar com os clientes, seu time de vendas. Depois disso, você deve anotar essas ideias, tenha uma agenda e uma rotina de estudos. Após isso, comece a escrever. A melhor maneira de se aprender como criar conteúdo, é criando conteúdo. Dê uma personalidade para seu conteúdo, para que ele seja único e não se perca numa série de conteúdos que são lançados diariamente. Reutilize conteúdos de maneiras distintas, cada pessoa vê um conteúdo de formas diferentes. 3.3.1. Escrevendo para a web Na internet a leitura é mais dinâmica, a informação da pessoa está competindo com várias outras. A leitura pode ser em vários formatos (tela grande, pequena, áudio, vídeo). Existem elementos interativos na internet. Elementos de distribuição que é como a pessoa bate o olho na tela e lê aquele conteúdo. Nisso entra em um fator especialmente para conteúdos escritos que é a escaneabilidade. É uma capacidade de entender o assunto do texto, em uma única olhada. Imagens aumentam isso, cabeçalhos, negrito e itálico, listas, parágrafos curtos também aumentam isso. SEO: pesquisar palavras-chave e fazer um texto que aborde esse tema e responda a essa palavra, quanto mais específico seu texto, mais chance você tem de conversão mesmo sendo um público menor. Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br O título deve ser muito bem pensado e de preferência utilizar a palavra-chave, tendo abaixo de 55 caracteres. Meta description é um pequeno resumo sobre o que seu texto vai falar e isso não aparece no texto. Tamanho abaixo de 150 caracteres. Formate corretamente seus textos, utilizando sempre os cabeçalhos disponíveis e não fazer “a mão”. Utilize atributos ALT em todas as imagens. Faça links internos e externos. 3.3.2. Tipos de conteúdo O conteúdo pontual é aquele que está atrelado a um momento do tempo. Ele tem picos de acesso, mas vida útil limitada. Por exemplo: uma notícia, conteúdos sazonais, eventos, datas comemorativas. O conteúdo evergreen não tem vida útil limitada, vai acumulando visitas com o tempo. Marketing de Conteúdo, em geral, usa o conteúdo evergreen. Exemplos: tutoriais, entretenimento e definições. 4. Métricas O novo Marketing é muito atrelado a performance, estando tão preocupado com os resultados de negócio quanto vendas ou os donos da empresa. É um marketing focado em métrica e processos. Agora o marketing faz parte da estratégia da empresa. 4.1. As métricas de negócio do Marketing Você tem que ter uma métrica hipótese, para decidir em qual perído de tempo serão medidas as métricas. Após isso, é necessário fazer testes e acompanhar as métricas e aí definir a frequência ideal baseado nisso. Exemplos de KPIs: Tempo médio de vendas, leads gerados, quantidade de tickets de suporte são abertos, visitas/interações. Métricas associadas ao marketing: Empresa Júnior de Administração e Engenharia do CEFET/RJ Av. Maracanã, 229 CEFET/RJ – Rio de Janeiro/RJ www.cefetjr.com.br CAC (Custo de Aquisição de Cliente): É diretamente influenciada pelo marketing. CAC = Custos de Venda + Custos de Marketing. Se o CAC for alto, não vale a pena vender. LTV (Lifetime Value): Quanto tempo um cliente fica com você ou quanto ele gasta com você durante toda a interação com sua marca. Quanto cliente seu vale para a empresa? Assinatura: Preço x Meses. O marketing de conteúdo possui um papel fundamental em manter clientes ou fazê-los retornar (engajamento/fluxos e nutrição etc). ROI (Retorno Sobre Investimento): ROI é uma métrica simplificada e geral de performance. ROI = (ganho sobre um investimento – custo do investimento) x 100 / custo do investimento.
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