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UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais Relatório da Experiência 1: Introdução às técnicas de laboratório. Alunos: Mateus Fraga e Maria Teresa Química Tecnológica 2014/1 Prof.ª Camila 18/02/14 (Data da Experiência) / 25/02/14 (Data de Entrega do Relatório) Introdução Na primeira aula de uma disciplina prática do curso de Química Tecnológica, como é comum, houve uma apresentação aos alunos medidas de segurança que devem ser levadas a risca dentro de um laboratório, e também apresentação dos equipamentos e vidrarias mais rotineiras, e como utilizá-las. A apresentação dos equipamentos mais usuais do laboratório é fundamental para o início da vida acadêmica de um estudante de Química, pois o aluno, nessa introdução, aprende a base que fará a diferença, podendo evitar a quebra de vidrarias, desperdício de reagentes, e até acidentes futuramente. Objetivos Apresentação dos equipamentos de laboratório através da prática, e como utilizá-los. Demonstrar como identificar capacidades das vidrarias e calcular o desvio padrão de erro nas medidas. Procedimentos Inicialmente, foi medido a capacidade e desvios de alguns aparelhos como: Bureta, 3(três) Provetas de volumes diferentes, e uma Pipeta graduada. Logo após, foi calculado o desvio padrão de uma série de medidas em uma bureta, primeiramente encheu-se a bureta com água até a marca 0(zero), em seguida, encheu-se um tubo de ensaio até a boca utilizando a bureta e foi anotado a leitura do volume restante dentro da bureta, o tubo de ensaio foi esvaziado, e o processo foi repetido mais duas vezes. Após os valores obtidos, foi calculado o desvio padrão das medidas e foi aplicado o desvio nas marcações obtidas. Paralelamente, foi aquecido por uma chapa de aquecimento, um béquer de 250 ml contendo 150 ml de água com 3 pérolas de vidro. Aguardou-se a ebulição da água, e com um termômetro foi obtida e anotada a temperatura em que a água entrou em ebulição e observou-se o desvio do termômetro. Resultados e Discussão Inicialmente, foi medido a capacidade e desvios de alguns aparelhos como: Bureta (Capacidade: 50 ml/ Desvio: +- 0,05); Provetas (Capacidades: 100 ml, 50 ml, 10 ml/ Desvios: +- 1 ml, +- 0,5 ml, +- 0,05 ml); Pipeta graduada (Capacidade: 10 ml/ Desvio: +- 0,05 ml). Logo após, calculou-se o desvio padrão de uma série de medidas em uma bureta, primeiramente encheu-se a bureta com água até a marca 0(zero), em seguida, encheu-se um tubo de ensaio até a boca utilizando a bureta e foi anotado a leitura do volume restante dentro da bureta, o tubo de ensaio foi esvaziado, e o processo foi repetido mais duas vezes. Os resultados anotados foram os seguintes: Tabela1: Volumes obtidos após os processos Leitura da Bureta Volume na Bureta (ml) Marcação 1 20,5 Marcação 2 20,5 Marcação 3 20,6 Após os valores obtidos, foi calculado o desvio padrão das medidas. O desvio padrão calculado foi equivalente a 0,138. Os valores obtidos expressos com desvio padrão foram: Tabela2: Desvios Padrões das medidas obtidas Leitura da Bureta Medida com desvio (ml) Marcação 1 (20,5 +- 0,138) Marcação 2 (20,5 +- 0,138) Marcação 3 (20,6 +- 0,138) Paralelamente, foi aquecido por uma chapa de aquecimento, um béquer de 250 ml contendo 150 ml de água com 3 pérolas de vidro. Aguardou-se a ebulição da água, e com um termômetro foi obtida a temperatura em que a água entrou em ebulição, 98ºC, com um desvio do termômetro de +- 0,5ºC. De acordo com a IUPAC, a temperatura de ebulição da água é 100ºC ao nível do mar, porém foi obtido 98ºC no experimento, devido ao fato de que Belo Horizonte situa-se a aproximadamente 852 [1] metros acima do nível do mar, além do desvio do termômetro. Conclusão Após os experimentos, concluiu-se que sempre as medidas obtidas através de instrumentos dentro do laboratório, mesmo sendo os equipamentos mais precisos possíveis, há um desvio padrão a se considerar, e também se concluiu que fatores externos também exercem influência nos resultados de processos químicos, tanto positivamente quanto negativamente. Referências [1] portalpbh.pbh.org.br – Estatísticas e Mapas
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