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Aula Enterobacterias teorica 2018

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Família Enterobacteriaceae
Profa. Dra. Regiane Bertin de Lima Scodro
Bacteriologia Aplicada à Biomedicina
2018
Família Enterobacteriaceae
Família Enterobacteriaceae
• Bactérias mais frequentemente isoladas de
amostras clínicas;
• São amplamente distribuídos na natureza, são
encontrados no: solo, água, vegetais e TGI deencontrados no: solo, água, vegetais e TGI de
humanos e animais;
– Salmonella enterica sorotipo Typhi somente em 
humanos
– Klebsiella pneumoniae universalmente
Família Enterobacteriaceae
• Pode ser isolada de qualquer sítio anatômico
• Compreende um grupo heterogêneo
– 42* gêneros e 150 espécies
– (95% dos micro-organismos pertencem a 10
gêneros e 25 espécies)
Família Enterobacteriaceae
• Enterobactérias de importância clínica:
Escherichia coli
Klebsiella spp.
Salmonella spp.
Shigella spp.
Serratia spp.
Klebsiella spp.
Enterobacter spp.
Proteus spp.
Providencia spp.
Morganella spp.
Citrobacter spp.
Shigella spp.
Serratia spp.
Edwarsiella spp.
Hafnia spp.
Yersinia spp.
Pantoea agglomerans
Plesiomonas shigelloides
10 principais gêneros
 Escherichia spp.
 Klebsiella spp.
 Morganella spp.
 Citrobacter spp.
 Enterobacter spp.
 Proteus spp. 
 Providencia spp.
 Salmonella spp.
 Shigella spp.
 Serratia spp.
Família Enterobacteriaceae
• Outros Gêneros:
• Pseudocitrobacter
• Cronobacter
• Erwinia
• Kluyvera
•Moellerela
• Cedecea• Erwinia
• Kosakonia
• Lelliotta
• Raoultella
• Tatumella
• Cedecea
• Lecrercia
• Ewingella
• Buttiauxella
Família Enterobacteriaceae
• Alguns membros desta família estão sempre
associados à infecção quando encontrada no 
Homem (Ex.: Salmonella, Shigella e Yersinia)
• Outros são membros da microbiota (Escherichia • Outros são membros da microbiota (Escherichia 
coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus mirabilis...), 
mas podem causar infecção
Família Enterobacteriaceae
ASPECTOS CLÍNICOS:
� Estes micro-organismos podem ser suspeitos de
qualquer tipo de doença infecciosa e isolados de
qualquer amostra
◦ Intestinais◦ Intestinais
◦ Extra-intestinais
◦ Localizadas
◦ Sistêmicas
� Pacientes imunocomprometidos: altamente
susceptíveis (infecção hospitalar processo
invasivo)
Família Enterobacteriaceae
� Apesar de estes micro-organismos serem
comensais ao ser humano, atualmente eles são
responsáveis pelos maiores problemas de saúde
pública
�O amplo e indiscriminado uso de ATB tem�O amplo e indiscriminado uso de ATB tem
selecionado BGN altamente resistentes
�Os responsáveis pela maioria das infecções são:
Escherichia coli, Klebsiella pneumoniae, Proteus
mirabilis, Enterobacter cloacae e E. aerogenes,
Serratia marcescens.
Família Enterobacteriaceae
� Representam 80% ou mais de todos os GN de 
importância clínica isolados na rotina microbiológica
� São responsáveis por cerca de 70% das infecções 
urinárias e 50% das septicemias
� Escherichia� Escherichia
� Enterobacter
� Citrobacter
� Klebsiella
� Serratia
� Proteus
Todos estes gêneros são 
móveis, exceto Klebsiella
Todos estes gêneros 
fermentam a lactose, 
exceto Proteus
Família Enterobacteriaceae
• Características comuns:
– São BGN (maioria) ou CBGN
– Fermentam a glicose com ou sem a 
produção de gásprodução de gás
–A maioria oxidase negativa (ausência 
da citocromo oxidase)
– São anaeróbios facultativos
Família Enterobacteriaceae
• Características comuns:
–Catalase positiva
–A maioria reduz nitrato a nitrito
–Podem ser móveis (flagelos peritríqueos) ou–Podem ser móveis (flagelos peritríqueos) ou
imóveis
Família Enterobacteriaceae
Características comuns: 
–Podem ter cápsulas;
–Não formam esporos;
–Crescem bem em meios comuns, seletivos –Crescem bem em meios comuns, seletivos 
e não seletivos;
–Crescem entre 18 a 47 °C;
–Toleram pH de 4,0 a 8,0 e
–Concentração de sal de 0 a 5 %.
Família Enterobacteriaceae
Características comuns: 
–Possuem exigências nutricionais simples;
–Colônias são relativamente grandes em 
meios de cultura;meios de cultura;
–Pode ou não ocorrer hemólise em AS;
–Crescimento em 18-24h de incubação.
Família Enterobacteriaceae
FERMENTAÇÃO DA GLICOSE
• Glicólise: produz vários compostos de 3 carbonos, 
sendo o ácido pirúvico o mais importante
– E. coli produz grande quantidade de ácidos
– K. pneumoniae produz alcoóis e pequena quantidade 
de ácido
(ácido pirúvico  ácido fórmico  H2 e CO2)
Gás produzido
Família Enterobacteriaceae
FERMENTAÇÃO DA LACTOSE
• Não são todas as enterobactérias que fermentam
• Requer 2 enzimas: β galactosidase e β-
galactosídeo permease galactosídeo permease 
• Só é utilizada por micro-organismos capazes de 
metabolizar a glicose
Família Enterobacteriaceae
• Estrutura 
antigênica
Família Enterobacteriaceae
• Estrutura e antígenos:
• A classificação sorológica das enterobactérias é baseada nos 
antígenos O, H, K ou Vi
• Ag O (somático): é termoestável e o principal Ag da parede 
celular
• Dá a identidade sorológica• Dá a identidade sorológica
– LPS ou endotoxina
– Os Ags O específicos estão associados aos gêneros, mas
reações cruzadas são comuns (Ex.: Salmonella e Citrobacter:
40 a 50% de prox. DNA) (Escherichia coli e Shigella 70 a 100%
de relação)
– É liberado pela lise celular, é responsável pelas
manifestações tóxicas, leucocitose, CID, febre, diminuição da
circulação periférica, choque e morte.
Família Enterobacteriaceae
• Ag H (flagelar):
– São termolábeis
– Podem estar ausentes em um e presentes em 
outra célulaoutra célula
• Ag K ou Vi (capsular):
– São termolábeis
– Interferem na detecção do Ag O
– Ag K compartilhado (E. coli K1 e N. meningitidis)
Escherichia coliEscherichia coliEscherichia coliEscherichia coli
Escherichia spp.
• Escherichia spp.:
• São 6 espécies, sendo a mais importante 
E. coli
E. coliE. coli
E. albertii
E. fergussoni
E. blattae
E. hermannii
E. vulneris
Shimwellia blattae
Baratas
Animais selvagens e 
pássaros domésticos
Mamíferos e legumes
Escherichia coli
� Móveis (flagelos peritríqueos) e imóveis
� BGN 
� Oxidase negativa
� Crescem bem em MacConkey
Crescem aerobicamente e anaerobicamente� Crescem aerobicamente e anaerobicamente
� Produzem gás a partir da fermentação da glicose
� 95% fermentam a lactose
� Coloniza o intestino humano e de animais de sangue quente
� Coloniza os RN em horas após o nascimento e se torna a 
bactéria predominante na microbiota 
Escherichia coli
• Transmissão:
• Água e alimentos contaminados;
• Contato pessoa-pessoa;
• Contato com animais;• Contato com animais;
• Contato com fomites ou ambiente contaminados 
com material fecal;
• Não há relatos convincentes que há transmissão 
respiratória.
Escherichia coli
� Fatores de virulência: 
◦ Adesinas
◦ Enzimas (ESBL ou BLEA)
◦ Toxinas ◦ Toxinas 
� ETEC: mediada por toxinas termolábeis e termoestáveis
� EHEC: Shiga like toxin
� EaggEC: toxina termo resistente
� Hemolisinas
� CNF: fator de necrose citotóxica
Escherichia coli
• Doença geralmente provocada por isolados 
endógenos (exceto meningite e gastroenterite)
• Está relacionada à:
– ITU (UPEC E. coli uropatogênicas)– ITU (UPEC E. coli uropatogênicas)
– TGI
– Sepse: ITU ou TGI
– Infecção de feridas
–Meningite: E. coli K1 pouco frequente (parto)
Escherichia coli
Gastroenterites
� EPEC
� EIEC
� EHEC  dose infectante: 10 a 100 bactérias
� EaggEC
� ETEC  dose infectante  108
Escherichia coli
TSI
Shigella spp.Shigella spp.
Shigella spp.
• São 4 espécies 
– S. dysenteriae (sorogrupo A: 13sorotipos)
– S. flexneri (sorogrupo B: 6 sorotipos)
– S. boydii (sorogrupo C: 18 sorotipos)
EUA: 
495.000 casos/ano
38 mortes
– S. boydii (sorogrupo C: 18 sorotipos)
– S. sonnei (sorogrupo D: 1 sorotipo)
*São na verdade Biogrupos sorologicamente 
distintos de E. coli
Humanos e outros primatas são os únicos reservatórios de Shigella spp.
Shigella spp.
• Transmissão: 
– Fecal-oral
–Menos comum com água e alimentos 
contaminados
– Comum em crianças menores que 5 anos (creches 
e berçários)
– Transmissão sexual
– Inóculo baixíssimo:
• 10 a 100 bacilos (Koneman, 2008)
• 1 a 100 bacilos (Jorgensen et al., 2015)
Shigella spp.
• Patogenia:
– Invadem e se replicam nas células intestinais
– Diarreia aquosa profunda, mediada por 
enterotoxinaenterotoxina
– S. dysenteriae produz exotoxina (Shiga toxin)
• SHU: Síndrome hemolítico urêmica
– Bacilos quase nunca penetram além da mucosa 
(sepse rara)
Shigella spp.
• Características laboratoriais:
– BGN
– Lactose negativa
– Imóvel– Imóvel
– Bioquimicamente inerte
– Sorologia
SalmonellaSalmonella spp.spp.SalmonellaSalmonella spp.spp.
Salmonella spp.
• Problema na classificação
– Tem mais de 2.000 sorotipos
• 2 espécies (Sistema utilizado pelo CDC)
– S. enterica (6 subespécies)– S. enterica (6 subespécies)
– S. bongori
• Identificação bioquímica e sorológica (O,H, Vi)
• S. enterica sorotipo Typhi e Paratyphi: 
humanos
Salmonella spp.
� Infecção pode ocorrer:
◦ Fecal-oral
◦ Ingestão de alimentos
◦ Pessoa-pessoa◦ Pessoa-pessoa
◦ Contaminação cruzada na cozinha
◦ Contato com répteis
◦ Maconha contaminada com fezes
◦ Sexo oral-anal
◦ Necessita grande inóculo: 106 a 108
Salmonella spp.
• Patogenia:
–Fatores de virulência: pouco se sabe
–Invade a mucosa intestinal e multiplica-se –Invade a mucosa intestinal e multiplica-se 
nos enterócitos
–Resiste ao HCl estomacal
Salmonella spp.
• Intestinal:
• Gastroenterite:
– Doença mais comum
EUA:
A cada ano 1.000.000 de casos 
378 mortes 
• Extraintestinal:
• Septicemia:
– Em crianças, idosos e imunocomprometidos
• ITU, osteomielite
Salmonella spp.
• Febre tifóide:
– Salmonella enterica sorotipo Typhi e Paratyphi: 
doença semelhante, mas a Paratyphi é mais 
brandabranda
– Doença sistêmica que se inicia na mucosa 
intestinal. As bactérias passam através da mucosa 
e são ingeridas por macrófagos, são levadas para o 
baço, fígado e medula óssea
Salmonella spp.
– Febre tifóide:
– Dose infectante: 103 bactérias
– Os sintomas persistem por uma semana ou mais 
(febre, cefaléia, mialgia, mal-estar e anorexia)(febre, cefaléia, mialgia, mal-estar e anorexia)
– Transmissão: contato pessoa-a-pessoa ou 
alimentos ou água contaminadas com fezes de 
humanos
Humanos são os únicos 
reservatórios de 
Salmonella sorotipo 
Typhi
Salmonella spp.
� Características laboratoriais:
� BGN
� Móvel
� Lactose negativa
� H2S +� H2S +
� Lisina +
� Citrato +
� Uréia negativa
� Sorologia O, F, Vi
� Salmonella virchow: lactose +
Klebsiella spp.Klebsiella spp.
Klebsiella spp.
• K. pneumoniae
• K. oxytoca
• K. ozaenae• K. ozaenae
• K. rhinoscleromatis
• K. aerogenes!!!!
Klebsiella spp.
• Colonizam nasofaringe e intestino
• Possuem cápsula proeminente  responsável 
pela aparência mucóide, que também é um fator 
de virulência 
• K. pneumoniae: + comum
Klebsiella spp.
K. pneumoniae e K. oxytoca
– Espécies mais isoladas
– Pneumonia comunitária (etilistas e pessoas com 
funções pulmonares comprometidas)
– Infecções de feridas, septicemia, infecções do – Infecções de feridas, septicemia, infecções do 
trato urinário...
• Resistência aos antimicrobianos
– Produção de ESBL, KPC, NDM
Klebsiella spp.
Menos frequentes:
• K. ozaenae: rinite
• Isolamento em sangue, urina e tecidos moles
• K. rhinoscleromatis: Rinoscleroma– infecção 
da mucosa respiratória, orofaringe e seios 
paranasais
EnterobacterEnterobacter spp. spp. 
• Enterobacter aerogenes
• Enterobacter cloacae
• Pantoea agglomerans (Enterobacter agglomerans)
• Cronobacter sakazakii (Enterobacter sakazakii) • Cronobacter sakazakii (Enterobacter sakazakii) 
infecções neonatais
• Enterobacter e Klebsiella causam menos sepse 
que Gram positivos, mas causam mais mortes.
Encontrado no meio ambiente (água, esgoto, solo, vegetais), 
pele e intestino de animais e humanos.
Serratia spp.
• Serratia marcescens
• Serratia liquefaciens
• Serratia rubidae
• Notoriamente hospitalar
• Fonte TGI
• Infecções comunitárias são raras
• Causa infecções no TU, TR, ferida cirúrgica e 
sepse
CitrobacterCitrobacter sppspp..
• 12 espécies:
• Citrobacter freundii
• Citrobacter koseri
• Citrobacter braaki• Citrobacter braaki
• Habitantes do TGI animais, solo, água e alimentos
• Causam:
– ITU, feridas, TR, intra-abdominal, endocardite, 
septicemia, abscessos cerebrais...
Pseudocitrobacter spp.
• Novo gênero
• Inicialmente foram identificadas como 
Citrobacter; 
• Análise genética: novo gênero • Análise genética: novo gênero 
• Pseudocitrobacter faecalis
• Pseudocitrobacter anthropi
• Isolado de fezes de pacientes hospitalizados no 
Paquistão
• Produtoras de NDM-1 carbapenemase
ProteusProteus spp.spp.ProteusProteus spp.spp.
Proteus spp.
• Proteus mirabilis
• Proteus vulgaris
• Proteus penneri
• Proteus hauseri• Proteus hauseri
• Causa principalmente ITU e infecção de 
feridas, sangue e TR.
Proteus spp.
• Produz grande quantidade de urease
• Uréia  CO2 e NH3
• Aumenta o pH da urina
– facilita a produção de cálculos renais– facilita a produção de cálculos renais
– bloqueio de sondas vesicais (precipitação de 
cristais)
– pH aumentado é tóxico para o epitélio urinário
– Inviabiliza ação da nitrofurantoína
Proteus spp.
• Células altamente flageladas  secretam 
slime: exopolissacarídeo que arranja as 
próprias células em feixes paralelos que se 
movem rapidamente na superfície do ágarmovem rapidamente na superfície do ágar
• Possui motilidade característica em forma de 
ondas (véu)
Morganella morganii
• Morganella morganii
• TGI e ambiente
Morganella morganii septicemia and Morganella morganii septicemia and 
dermopathy
Wed, 04/27/11 - 21:46
Authors:
MELVER L. ANDERSON, MD, FACP
NASSRENE Y. ELMADHUN, MD
ProvidenciaProvidencia spp.spp.
• P. alcalifaciens
• P. rettgeri
• P. stuartii
• Presente no TGI e ambiente
• Infecções similares a Proteus e
Morganella
Grupo CESPPPM
• CESPPPM  estão relacionadas à resistência a
antimicrobianos e infecção hospitalar.
• Citrobacter
• Enterobacter• Enterobacter
• Serratia
• Proteus
• Providencia
• Pseudomonas (não-fermentador da glicose)
• Morganella
HafniaHafnia spp.spp.
• Hafnia alvei
• Recentemente: Hafnia paralvei
• Bioquimicamente semelhante ao gênero 
Enterobacter
• Bactérias diarreiogênicas• Bactérias diarreiogênicas
• Causam: 
• Bacteremia e infecção no TR
• Imunocompetentes ou com doenças de base
• Doenças comunitárias
• Predileção biliar
Edwarsiella spp.
• Edwarsiella tarda
• Outros:
– E. ictaluri
– E. piscicida
– E. hoshinae– E. hoshinae
• Associada com animais aquáticos
– Peixe
– Tartaruga
– Doenças: gastroenteritediarreia, feridas 
(mionecrose) 
• Hepatopata
Plesiomonas shigelloides
• Gastroenterite
• Diarreia 
• Associada ao consumo de frutos do mar
• Oxidase positiva• Oxidase positiva
Yersinia spp.
• São 11 espécies: 
• 3 patogênicas ao homem
– Y. pestis (sistêmica)
– Y. enterocolitica e Y. pseudotuberculosis (entéricas)– Y. enterocolitica e Y.pseudotuberculosis (entéricas)
• A peste bubônica no século XIV matou quase 
¼ da população da Europa
Yersinia spp.
• CBGN
• Colônias pequenas e puntiformes em 
MacConkey
• Temperatura ideal de crescimento: 25 a 32 ºC • Temperatura ideal de crescimento: 25 a 32 ºC 
MacConkey e AS
Yersinia pestis
�Transmissão: picada de pulga (que picou rato, 
coelho, esquilo contaminado)
�Causa: 
◦ Peste bubônica: 2-8 dias após a picada inicia a ◦ Peste bubônica: 2-8 dias após a picada inicia a 
doença, há febre alta e inchaço dos gânglios 
linfáticos. A mortalidade é de 75% se não tratada.
◦ Peste pneumônica
◦ Peste septicêmica
Yersinia pestis
◦ Peste pneumônica: sintomas: 1 a 6 dias após a 
picada, há febre alta, tosse com hemoptise e dores 
no peito. Mortalidade de 90%, é altamente 
transmissível
◦◦ É uma complicação da bubônica ou inalação de 
aerossóis (contato com animais ou 
bioterrorismo)
◦ Peste septicêmica: após picada há sepse.
◦ Mais comum em crianças ou após peste 
bubônica mal-tratada
Yersinia enterolitica
Transmissão:
– Ingestão de alimentos e água contaminada
– Causa enterocolite  pode levar a septicemia e 
endocarditeendocardite
– Coprocultura direcionada
Yersinia pseudotuberculosis
• Transmissão:
– Ingestão de alimentos e água contaminada
– Incomum– Incomum
– Doença autolimitada (~apendicite)
– Imunocomprometidos
Diagnóstico laboratorialDiagnóstico laboratorial
Diagnóstico LaboratorialDiagnóstico Laboratorial
A identificação das enterobactérias se baseia:
� No odor do crescimento bacteriano
� Morfologia das colônias
� Pigmentação
� Identificação bioquímica� Identificação bioquímica
◦ Oxidase
◦ Fermentação de carboidratos (TSI, EPM, Rugai, Rhamnose)
◦ Utilização do citrato de sódio
◦ Descarboxilação de aminoácidos (arginina e ornitina)
◦ Fenilalanina desaminase
◦ Produção de indol
◦ Motilidade
Oxidase
TSI
Citrato
MIO (Motilidade, Indol, Ornitina)
Lisina Dercarboxilase
Fenilalanina desaminase
Rhamnose (MBA)Rhamnose (MBA)
R/b
Obrigada!Obrigada!
Referências 
• JORGENSEN J.H., CAROLL K.C.Manual of Clinical Microbiology. 11a
ed. Washington, DC: ASM-Press, 2015, vol.1.
• MURRAY, P.R.; BARON, E.J.; PFALLER, M.A.; TENOVER, F.C.;
YOLKEN, R.H. Manual of Clinical Microbiology. 9a ed. Washington,
DC: ASM-Press, 2007, vol.1.
• KONEMAN, E.W.; ALLEN, S.D.; JANDA, W.M.;
SCHRECKENBERGER, P.C.; WINN, W.C. Diagnostic Microbiology. 6aSCHRECKENBERGER, P.C.; WINN, W.C. Diagnostic Microbiology. 6a
ed. Philadelphia, Lippincott-Raven Publishers, 2008. 1395p.
• MURRAY, P.R.; ROSENTHAL, K.S.; KOBAYASHI, G.S.; PFALLER,
M.A. Microbiologia Médica. 5a ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan
S.A., 2006.
• Curso BOAS PRÁTICAS EM MICROBIOLOGIA CLÍNICA/Coordenação:
OPAS/ANVISA/CGLAB-MS/LABORATÓRIO CENTRAL DO HOSPITAL SÃO
PAULO – UNIFESP. Organização Pan-Americana da Saúde, Agência
NACIONAL DE Vigilância Sanitária, Coordenação Geral de Laboratórios de
Saúde Pública e Laboratório Central do Hospital São Paulo da Universidade
Federal de São Paulo, 2008, 186p.

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