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Aula 1 Introdução

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DENDROLOGIA
Milton Serpa de Meira Junior
milton.serpa@gmail.com
Aula – 1: Introdução
1
COMUNICAÇÃO
E-mail: dendrologiaunbefl@gmail.com
Senha: dendrologia20172 
ATENÇÃO: Não exclua os e-mails e não mude a senha. Respeite o coletivo!!!
DENDROLOGIA
Definição: do grego
DENDRO (Dendron) = Árvore 
+
LOGIA (Logos) = Estudo
Estudo das Árvores
Morfológica
Ecológica
Econômica
3
Morfológica
Taxonomia, anatomia, fitoquímica;
 
Outros caracteres para o reconhecimento (porte, forma da copa, aspecto da casca e das folhas, exsudação, etc).
Ecológica
Distribuição geográfica natural
Exigências de sítio
Fenologia
Reprodução
Funções
Econômica
Importância econômica das árvores: anatomia da madeira, tecnologia da madeira e outros produtos, cultivo das espécies arbóreas e manejo de florestas (Silvicultura). 
Divisão da Dendrologia
Dendrologia Geral: trata dos caracteres morfológicos gerais, como tipos de árvores, de troncos, de folhas, de cascas e madeiras, bem como da copa, exsudação, odor e sabor das árvores etc.
Dendrologia Aplicada: utilizando caracteres macromorfológicos gerais, para descrever as árvores de uma região ou formação vegetal, como floresta atlântica, cerrado, floresta estacional tropica, floresta amazônica, caatinga etc.
O que é a dendrologia?
7
Ciências Auxiliares
Sistemática vegetal (Botânica) 
Taxonomia vegetal 
Ecologia 
Ecofisiologia 
Edafologia 
Anatomia da madeira 
O Termo Dendrologia
Ulisse Aldrovandi (1668): 
Uso do termo Dendrologia; 
Nomenclatura, sinônimos, utilização, provérbios e curiosidades.
Alemanha (1811): 
Primeira escola de silvicultura com Dendrologia. 
Dayton (1945): 
“Parte da botânica e da engenharia florestal que trata da taxonomia, nomenclatura, morfologia, anatomia, fenologia, distribuição geográfica e importância econômica das essências florestais”
Importância da Dendrologia
para a Ciência Florestal
Base para inventários florestais e manejo florestal; 
Instrumento-chave na silvicultura; 
Levantamento florístico e estudo fitossociológico; 
Catalogação de informações; 
Reconhecimento de espécies de valor econômico; 
Reconhecimento de espécies importantes para a fauna; 
Indicação de locais com importância ecológica; 
Identificação de estágios sucessionais.
A Base da Dendrologia 
Uso de caracteres não-reprodutivos para identificação de indivíduos lenhosos
Classificação Botânica
Baseia-se em características clássicas de morfologia floral, elementos oriundos da estrutura epidérmica.
Exemplos:
Pelos e tricomas
Polinologia 
Anatomia das flores
Fotoquímica 
Classificação Dendrológica
Filotaxia;
Aspectos da casca;
Porte;
Forma da copa e do tronco;
Presença de acúleos e espinhos;
Presença de látex e outras exsudações;
Presença de odores peculiares em folhas, cascas e outras partes da planta.
O QUE É UMA ÁRVORE?
Um ECÓLOGO tende a definir uma árvore em função da CAPACIDADE COMPETITIVA, assim a árvore é um indivíduo capaz de PRODUZIR SOMBRA sobre as demais plantas.
Um ANATOMISTA avalia a capacidade das árvores em produzir LIGNINA, que confere rigidez ao tronco e também sua capacidade de CRESCIMENTO SECUNDÁRIO - CÂMBIO.
A definição mais rígida e dada pelos ENGENHEIROS FLORESTAIS consideram como árvore os indivíduos lenhosos, com presença de tronco, que atingem determinada dimensão em altura e diâmetro (Diâmetro à Altura do Peito – DAP = 1,30 m). Esta definição reflete o pensamento de profissionais que visualizam as árvores como uma fonte de produtos comercias (MADEIRA).
Definições:
SUDWORTH, G. B. (1967) - planta lenhosa com um mínimo de 2,5 m de altura e 5 cm de diâmetro.
HARRAR, HARLOW &WHITE (1979) - planta lenhosa que em sua maturidade tenha 6 m ou mais de altura.
CARACTERÍSTICAS DAS ÁRVORES
PERSISTEM por mais de uma estação de crescimento
≠
CARACTERÍSTICAS DAS ÁRVORES
Apresentam TRONCO que conecta as raízes e a copa.
CARACTERÍSTICAS DAS ÁRVORES
Crescimento secundário – DIÂMETRO
Classificações das Plantas
Liana: cipó trepador que atinge muitos metros de comprimento, podendo apresentar lignificação.
Erva: pouco desenvolvida, pequena consistência em razão da ausência de lignificação.
Subarbusto: pequeno porte, maior que a erva, atingindo aproximadamente 1m de altura, com base lenhosa e o restante do caule é de consistência herbácea.
Arbusto: Pequeno a médio porte, atingindo até 5m de altura, resistente e lenhoso, ramificado a partir da base.
Árvore: Tronco bem definido, sem ramificações na base e a parte ramificada do vegetal constitui a copa.
Primeiras Classificações Botânicas
Teofrasto é considerado o pai da Ecologia Vegetal. Estudou a polinização de figueiras, a germinação de sementes, a influência do ambiente sobre as plantas e propôs terminologias para formas de crescimento.
Descreveu 500 espécies.
Teofrasto (Grécia)
c. 371 - c. 287 a.C.
Historia Plantarum
Dioscórides foi médico do exército romano e interessado nas propriedades medicinais das plantas. Indicando as propriedades e forma de utilização. Obra não tão bem organizada como a de Teofrasto. Descreveu cerca 600 espécies
Dioscórides Anazarbeo
c. 40 - c. 90
Classificação Taxonômica Moderna
Carolus Linnaeus (Suécia)
1707 – 1778
Lineu é considerado como o fundador da taxonomia moderna, botânica e zoológica, e o sistema de nomenclatura que hoje se utiliza é, na essência, o que ele descreveu.
Classificou as plantas de acordo com o seu artificial "Sistema Sexual”
Sua maior contribuição foi colocar ordem na confusão de sistemas de classificação então existentes e ordenar o conhecimento produzido
Classificação Taxonômica Contemporânea
Angiosperm Phylogeny Group
APGIII
Nomes populares
Utilizando por pessoas leigas e, ou ignorantes para indicar uma espécie. Podendo apresentar mais de um nome para uma espécies. E um mesmo nome para várias espécies.
Copaíba, Pau d’óleo
Nomes Científicos
Os nomes científicos são exclusivos, não existindo dois ou mais nomes científicos válidos para uma mesma espécie.
Os nomes científicos são compostos por:
Gênero (em itálico ou sublinhado)
Epiteto (em itálico ou sublinhado)
Autor
Copaifera langsdorffii Desf.
Nomes Científicos
Sites de busca para identificação do nome correto e atualizado das espécies:
http://tropicos.org/
Missouri Botanical Garden (MOBOT)
27
Nomes Científicos
Sites de busca para identificação do nome correto e atualizado das espécies:
B) http://floradobrasil.jbrj.gov.br
Identificação Dendrológica
In situ
Identificação da espécie em campo;
Utiliza características dendrológicas e, raramente, reprodutivas;
Depende de experiência de campo;
Pode ter o auxilio de um mateiro (morador local que conhece as espécies da região)
Identificação Dendrológica
Ex situ
Identificação da espécie posteriormente ao campo;
Utiliza a coleta de campo na identificação;
Utiliza materiais de consulta (Livros, Foto, Sites, etc.);
Consulta a especialistas;
Pode usar um Herbário (quando disponível);
Dados anotados durante o campo são imprescindíveis.
Partes da Árvore
Raiz
Tronco
Copa
Raizes terrestres
 Gimnospermas e Dicotiledôneas = axial ou pivotante
Raiz principal + raízes secundárias (raízes laterais)
 Monocotiledôneas = Fasciculado
Não existe uma raiz principal
Raízes aéreas
Sugadoras
Adventícias ou suportes
Tabular
Tronco
SAPOPEMA – extensão da raiz que se desenvolve junto com o tronco
Copa
Galhos ou ramos
Folhas
ANATOMIA DA MADEIRA
Somente com a evolução do CÂMBIO VASCULAR as árvores chegaram ao porte atual
CÂMBIO VASCULAR (zona cambial): meristema cilíndrico lateral localizado entre o floema e o xilema no caule, galhos e nas raízes.
Meristema lateral constituído por uma só camada de células com parede primária. É responsável pela formação dos tecidos vasculares secundários (floema e xilema secundários) durante o crescimento secundário dos órgãos vegetais.
Desenhar no quadro
36
Anéis de crescimentoSeu crescimento é variável: 
período de DORMÊNCIA (outono-inverno) e período de CRESCIMENTO (primavera-verão).
A atividade do câmbio está relacionada com: Fotoperíodo e produção de hormônios.
Crescimento do câmbio: 1) Aumento do câmbio; 2) Divisão das células
37
Xilema e Floema
Xilema: Condução de água e sais minerais
Floema: Produtos da fotossíntese
O que contém na madeira?
39
Madeira
Produtos madeireiros
Produtos não-madeireiros
Exercício
Qual a origem das árvores?
Individual
Uma lauda (Digitada) – Fonte: Times New Roman; tamanho: 12, Espaçamento: 1,5; Sem espaço entre parágrafos.
Entregar na próxima aula teórica (15/08)

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