Buscar

[Resumo] Embrio - Desenvolvimento do sistema digestório

Prévia do material em texto

Embriologia Raul Bicalho – Turma 103 
 
DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA DIGESTÓRIO / Prof. Marco 
 
 Intestino primitivo: 
 Formado na 4ª semana quando uma porção do saco vitelino revestido por endoderma, é incorporada pelo 
embrião e este endoderma originará a maior parte do epitélio e das glândulas do trato digestivo. 
 Mesênquima esplâncnico que circunda o intestino primitivo originará os tecidos musculares, conjuntivo, e 
as outras camadas do trato digestivo. 
 Genes Hox e sinais hedgehog regulam a diferenciação regional. 
 
 Intestino anterior: 
 Faringe primitiva e seus derivados (Cavidade oral, faringe, língua, tonsilas, glândulas salivares e vias aéreas 
superiores) 
 Sistema respiratório inferior (Laringe, traqueia, brônquios e pulmões) 
 Esôfago e Estômago, duodeno proximal (2ª porção) (TERMINA AQUI); 
 Fígado, ductos hepáticos, vesícula biliar e ducto biliar; 
 Pâncreas. 
 Tronco celíaco (artéria do intestino anterior) – vascularização dos derivados do intestino anterior (exceto 
parte do esôfago, faringe e trato respiratório). 
 
 Intestino médio: 
 Derivados intestino médio: 
 Intestino delgado, maior parte duodeno; 
 Ceco, apêndice vermiforme, cólon ascendente e metade cólon transverso (TERMINA AQUI) 
 
 Intestino posterior: 
 Metade a 1/3 do cólon transverso, cólon descendente, cólon sigmoide, reto e parte do canal anal (TERMINA 
AQUI). 
 Epitélio da bexiga e maior parte da uretra. 
 Todos os derivados são supridos pela artéria mesentérica inferior 
 Cloaca – é a porção terminal do intestino posterior revestida por endoderma e coberta na sua borda ventral 
por ectoderma de superfície. 
 Proliferação do ectoderma fecha a região mais caudal do canal anal e durante a 9ª semana, essa região se 
recanaliza. 
 
OBS.: Linha Pectínea – junção entre as regiões endodérmica e ectodérmica e nesta linha o epitélio muda de Colunar 
para Pavimentoso Estratificado (na verdade é a LINHA BRANCA que delimita essa região). 
 
 Hérnia de alça de intestino médio: 
 À medida que o intestino médio se alonga, ele forma uma alça intestinal ventral em formato de U – a alça 
do intestino médio – que se projeta em direção ao celoma extraembrionário na porção proximal do cordão 
umbilical. A alça de intestino médio é uma hérnia umbilical fisiológica, que ocorre no início da sexta semana. 
A alça se comunica com a vesícula umbilical através do estreito ducto onfaloentérico (pedúnculo vitelínico) 
até a 10a semana. 
 
Embriologia Raul Bicalho – Turma 103 
 
 A hérnia umbilical fisiológica ocorre porque não há espaço suficiente no interior da cavidade abdominal 
para o rápido crescimento do intestino médio. A falta de espaço é causada principalmente pela presença 
relativamente grande do fígado e dos rins que ocorre durante este período do desenvolvimento. 
 A alça do intestino médio apresenta um membro cranial (proximal) e um membro caudal e é suspensa da 
parede abdominal dorsal por um mesentério alongado – o mesogástrio dorsal. O ducto onfaloentérico é 
ligado ao ápice do laço do intestino médio, onde os dois membros se juntam. O membro cranial cresce 
rapidamente e forma pequenas alças intestinais, mas o membro caudal passa por poucas mudanças, exceto 
pelo desenvolvimento da tumefação cecal (divertículo), o ceco primitivo e o apêndice. 
 
 
 
 
Embriologia Raul Bicalho – Turma 103 
 
 
 Rotação da alça intestinal média: Enquanto localizada no cordão umbilical, a alça de intestino médio gira 90 
graus no sentido anti-horário ao redor do eixo da artéria mesentérica superior (B). Isto traz o membro 
cranial (intestino delgado) da alça do intestino médio para a direita e o membro caudal (intestino grosso) 
para a esquerda. Durante a rotação, o membro cranial alonga-se e forma alças intestinais (p. ex., o jejuno e o 
íleo primitivos). 
 
 
 Retorno das alças intestinais: Durante a 10a semana, os intestinos retornam ao abdome (redução da hérnia 
do intestino médio) (C e D). A causa o retorno do intestino não é conhecida, no entanto, o aumento da 
cavidade abdominal e a redução relativa no tamanho do fígado e dos rins são fatores importantes. O intestino 
delgado (formado a partir do membro cranial) retorna primeiro, passando posterior à artéria mesentérica 
superior e ocupando a porção central do abdome. À medida que o intestino grosso retorna, ele sofre uma 
rotação adicional no sentido anti-horário de 180 graus (C1 e D1). O colo descendente e sigmoide move-se para 
o lado direito do abdome. O colo ascendente torna-se reconhecível com o alongamento da parede abdominal 
posterior (E). 
 
 
 Canal anal: 
 2/3 superiores: Derivados do intestino posterior 
 1/3 inferior: Derivado do proctodeu (fosseta anal). 
 Linha pectínea: junção do epitélio derivado do ectoderma da fosseta anal e do endoderma do intestino 
posterior. 
 Linha branca: local onde a composição do epitélio muda de células colunares para pavimentosas 
estratificadas. 
 Obs: no ânus, o epitélio é queratinizado e contínuo com a pele ao seu redor. 
 Estruturas neurovasculares dos 2/3 superiores: A. retal superior, V. retal superior, linfonodos mesentéricos 
inferiores, sistema nervoso autônomo. Um carcinoma nessa porção é indolor e surge do epitélio colunar. 
 Estruturas neurovasculares do 1/3 inferior: Aa. Retais inferiores, V. retal inferior, linfonodos inguinais 
superficiais, N. retal inferior. Um tumor nessa porção é doloroso e surge do epitélio pavimentoso 
estratificado. 
 
Embriologia Raul Bicalho – Turma 103 
 
Embriologia Raul Bicalho – Turma 103 
 
 
 
 
 
 
 
Embriologia Raul Bicalho – Turma 103 
 
 
 
 
 
 
Embriologia Raul Bicalho – Turma 103

Continue navegando