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General Theory of Money, Interest and Employment John Maynard Keynes Introdução à Ciência Económica Docente: Maria de Fátima Ferreiro Trabalho realizado por: Carolina Pinto, 77987 Francisca Medeiros, 78301 João Calhau, 79198 Patrícia Barros, 78082 Vida de John Maynard Keynes Economista Britânico “Pai da Macroeconomia” Nasceu a 5 de junho de 1883, em Cambridge Morreu a 21 de abril de 1946, em Tilton Filho de um economista, politico, secretário da Universidade de Cambridge e da primeira Presidente da Câmara de Cambridge Ótimo aluno, especialmente a Matemática, formado em Economia pelo King’s College Integrou o Bloomsberry Group Keynes: A Obra Autor de: The Economic Consequences of the Peace (1919) A Treatise on Money (1930) The General Theory of Employment, Interest and Money (1936) Defensor da reforma do sistema monetário internacional Participande da conferência de Brettoon Woods (1942), que levou à criação do FMI (1944) Contexto Histórico da Teoria Geral do Emprego, do Juro e do Dinheiro (1936) 1929- Crash da Bolsa de Wall Street Crise dos anos 30- A Grande Depressão Estado Providência Keynes- Aplicação da Teoria Pós 2ª Guerra Mundial – Adoção das ideias de Keynes 1970 - Rutura com Keynes Primeira década de 2000 - advento da crise económica Influências em Keynes Adam Smith: “Estado Mínimo” Friedrich List: Economia fechada, num contexto de recessão Jean-Batiste Say : Opem-se a “Toda a oferta cria a sua própria procura” Alfred Marshall: Funcionamento do mercado (Microeconomia), facultando bases para o desenvolvimento da Macroeconomia. Adam Smith Friedrich List Jean-Baptiste Say Alfred Marshall Keynes, John (1936)The General Theory of Employment, Interest and Money, Cambridge Base da Macroeconomia Keynesianismo- afirmação de uma doutrina Capítulo V - A Expectativa como Elemento Determinante do Produto e do Emprego Expectativa e Previsão Os empresários (produtores e investidores) terão de prever o preço que os consumidores estarão dispostos a pagar pelos produtos. Assim, a expectativa torna-se essencial nas decisões da atividade económica. Custos de Produção Venda e Rendimento Expectativas a Longo e Curto Prazo Curto Prazo Representam o preço que o produtor pode esperar obter pela sua produção ’’acabada’’. O comportamento de cada empresa, ao fixar a sua produção diária, é determinada pelas expectativas a curto prazo. Longo Prazo O que o empresário pode esperar obter, sob a forma de rendimentos futuros, do seu equipamento de capital. Quando a empresa adiciona produtos acabados ao seu capital fixo, as expectativas a curto prazo passam a depender das de longo prazo. Expectativas e o Volume de Emprego O processo de criar capital para satisfazer o novo estado de expectativa, leva a uma variação do volume de emprego. Este depende não só do estado atual das expectativas, mas também de todos os estados de expectativas anteriores que existiram num certo período, que estão agora a gerar o seu efeito. A mudança de expectativas podem aumentar o emprego até um ponto máximo, que mais tarde irá descer até ao novo nível do longo prazo. Uma simples mudança de expectativa é capaz de produzir uma oscilação semelhante ao de um movimento cíclico. Expectativas e o Volume de Emprego Segundo Keynes, os resultados da produção e venda não afetam diretamente o volume de emprego oferecido pelas empresas. Estes apenas irão modificar as expectativas do empresário e só produzirão efeito no volume de emprego depois de um período de tempo considerável. No curto prazo, as expectativas não causam variações no emprego pelos seus efeitos não serem suficientemente rápidos nem violentos. Capítulo XII - Estado de expectativa de longa duração Subcapítulo I Fatores que determinam o rendimento potencial de um ativo FACTOS ADQUIRIDOS EVENTOS FUTUROS (previsão feita) Destacando-se volume de bens de capital e ativos intensidade da procura bens (que requerem uma maior eficiência e uso de capital na sua produção) (previstos com mais ou menos certeza/confiança) futuras mudanças no tipo e quantidade de bens de capital Preferências dos consumidores Variação da taxa de salário nominal Subcapítulo II Seria insensato atribuir muita importância a tópicos/fatores muito incertos. Deixamo-nos levar pelos factos que merecem mais confiança mesmo que sejam menos relevantes Estado de expectativas a longo prazo(base para nossas as nossas decisões- Consideramos a situação atual e depois projetamo-la no futuro) Depende PREVISÃO FEITA CONFIANÇA- ESTADO DE CONFIANÇA Se esperarmos grandes mudanças mas não tivermos certezas quanto á forma precisa com que tais mudanças possam ocorrer, o nosso grau de confiança é fraco Estado de confiança O estado de confiança deve fundamentar-se principalmente na Observação prática dos mercados e na Psicologia dos negócios. O estado de confiança influencia o volume do investimento através de: taxas de juro e da Curva de eficiência marginal do capital Corresponde aos diferentes volumes de investimento corrente Depende da relação preço de oferta de um ativo de capital e o seu rendimento esperado O estado de confiança era até, então, uma matéria na qual os homens práticos davam bastante valor, mas os economistas não (apenas discutiram em termos gerais). Alterações nas expectativas do rendimento esperado a longo prazo Influencia os volumes de investimento considerado o principal determinante do Estado de Confiança. Subcapítulo III Alterações das expetativas no rendimento a longo prazo: Devem-se…. -Extrema precariedade da base de conhecimento nos cálculos do rendimento, sendo difícil calcular o rendimento provável esperado. -Conhecimento limitado/desprezível dos fatores que regularão a renda de um investimento futuro. 17 O investimento de antigamente Antigamente, o investimento … Dependia de um Nº suficiente de indivíduos entusiastas e de impulsos construtivos que empreendessem negócios como uma Maneira de viver. Era uma “Lotaria”, embora fatores como aptidões próprias e Temperamento do investidor lhe dessem vantagem sobre os outros. Cálculos de lucros prováveis A natureza humana dos investidores A existência de investimento acontece devido á Natureza humana Tentação para arriscar a sorte Tentação de sentir a satisfação com o rendimento obtido Investimento Atual Propriedade VS Gestão Desenvolvimento mercados financeiros . organizados De quem é a empresa? Acionistas, sociedades anónimas e desconhecidos Quem gere a empresa? Administradores , diretores,gestores Bolsa de valores -Permite ao individuo rever Onde investe e verificar investimento(diariamente) Reavaliações diárias Facilita investimento Agrava a instabilidade do sistema Como se realizam estas reavaliações dos investimentos existentes que ocorrem todos os dias na bolsa de valores? Tem Influencia decisiva sobre o montante do investimento corrente Surgiu um novo fator de elevada importância Investimentos Método que é uma convenção Supomos que a situação existente continuará por tempo indefinido, a não ser que tenhamos razões concretas para esperar uma mudança. Investidor Encoraja-se com a ideia de que não corre outro risco para além das alterações das condições de negócio no futuro imediato. Estas mudanças são as únicas que podem afetar o valor do seu investimento apesar de ele não fazer ideia do valor do seu investimento daqui a 10 anos. Fatores que agravam a precariedade do investimento Uma séria redução de conhecimento na avaliação desses investimentos. Flutuações de curto prazo dos lucros nos investimentos existentestendem a exercer sobre o mercado uma influência excessiva. As ações das empresas norte-americanas que fabricam gelo podem ser vendidas a um preço mais elevado no verão, que é quando os seus lucros são mais elevados, pois no inverno vende-se menos gelo. Fatores que agravam a precariedade do investimento A avaliação está sujeita a modificações devido a mudanças de opinião de indivíduos “ignorantes”, suscitadas por fatores que na realidade pouco significam para o rendimento provável. O mercado fica então sujeito a ondas de sentimentos otimistas e pessimistas que vão ter uma grande influência, apesar de não terem uma base sólida de cálculos matemáticos. Fatores que agravam a precariedade do investimento É importante tentar adivinhar as reações do público, pois assim o investidor corre um risco menor. Outro aspeto do estado de confiança, para além do estado de confiança do próprio investidor, é o grau de confiança que as instituições de crédito concedem às pessoas que nelas procuram empréstimos. Especulação e Empreendedorismo Especulação atividade que consiste em prever a psicologia do mercado Empreendorismo prever o rendimento provável dos bens durante toda a sua existência Especulação e Empreendedorismo Num dos maiores mercados de investimento do mundo, o de Nova York, a influência da especulação é enorme. Quando um americano investe, está a colocar as suas esperanças não tanto no rendimento provável, mas numa mudança favorável. Neste sentido, é um especulador, tenta prever o que se vai passar no mercado. Subcapítulo VII – Valor da Psicologia Instabilidade política: Desvalorização da espontaneidade, dando demasiada importância aos cálculos matemáticos; O homem é um “spirit animal” caracterizado pela espontaneidade e vontade de agir. As expectativas humanas para o futuro não podem depender estritamente da expectativa matemática. O nosso impulso inato para a atividade é que a dinamiza. Subcapítulo VIII – Intervenção do Estado Estado Influência sobre a taxa de juro Controlo no Investimento Dificuldades Complexidade da linguagem Compreensão da linha de pensamento Compreensão dos exemplos Conceitos Essenciais Expectativas a curto e longo prazo Equipamento de capital Emprego Confiança Estado de Confiança Curva de eficiência marginal do capital Especulação Empreendedorismo Animal Spirits Discussão “The General Theory is brilliant in calling attention to their importance and in suggesting many of the central features of uncertainty and speculation. It paves the way for a theory of expectations, but it hardly provides one.” - Paul Samuelson
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