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Procedimento comum - NP1

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Procedimento Comum – NP1 
Citação
Citação é o ato, a requerimento do autor, para que o juiz ordene, e o oficial de justiça execute, o chamamento a juízo do réu ou do interessado, a fim de que defenda seus direitos e interesses, se assim lhe aprouver.
Conforme a definição legal, “citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender” (art. 213). 
Sem a citação do réu, não se aperfeiçoa a relação processual e torna-se inútil e inoperante a sentença. Daí dispor o art. 214 que, “para validade do processo, é indispensável a citação inicial do réu”.
Nota-se, portanto, que a citação passa de pressuposto processual de validade para condição de eficácia do processo em relação ao réu e requisito de validade de todos os atos processuais que lhe sucederem.
Em que pese haver divergências acerca de sua natureza, todas são unânimes em afirmar que a citação é ato processual indispensável para a perfeita relação tri-partícipe do processo, qual seja: autor, réu e Estado-Juiz.
Modalidades de citação
Para viabilizar a resposta do réu, o Código de Processo Civil prevê um rol com seis modalidades de citação. São elas: pelo correio; por oficial de justiça; por hora certa; pelo escrivão ou chefe de secretaria; por edital e por meio eletrônico.
Citação pelo CORREIO
Essa modalidade é considerada a regra geral. Se a Lei não dispor em contrário, a citação deve ocorrer pelo Correio.
Pode ser realizada em qualquer comarca do país, desde que observados os requisitos legais previstos no art. 248 do Código de Processo Civil, que dispõe que a correspondência deve:
a) estar acompanhada da cópia da petição inicial e do despacho do juiz;
b) conter informações referentes ao prazo para resposta, o endereço do juízo e o respectivo cartório;
c) estar registrada para entrega ao citando, devendo o carteiro, ao fazer a entrega, exigir-lhe que assine o recibo.
Pessoa jurídica
Se o citando for pessoa jurídica, será válida a entrega da correspondência a pessoa com poderes de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário responsável pelo recebimento de correspondências (art. 248, § 2º, do Código de Processo Civil).
Condomínios
Uma novidade trazida pelo Novo Código prevê que nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com controle de acesso, será válida a entrega da carta-citação a funcionário da portaria responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto, poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da lei, que o destinatário da correspondência está ausente (art. 248, § 4º, do Código de Processo Civil).
Impossibilidade de citação via correio
Em que pese ser a regra geral das modalidades, em determinados casos não é possível que a citação se efetue pelos correios. O rol está descrito no artigo 247 do novo Estatuto Processual  são eles: 
Nas ações de estado, ressalvadas as ações de família.
(ações de estado: alteração de nome, sexo e etc)
Quando o citando for incapaz; 
(Absolutamente incapaz será feito por seus pais/curadores. Relativamente incapaz será citado o incapaz e seus pais/curadores. Quando o incapaz não tiver curador nomeado, o juiz nomeará e citará.)
Quando o citando for pessoa de direito público; 
(Deverá ser a Advocacia Pública responsável por sua representação)
Quando o citando residir em local não atendido pela entrega domiciliar de correspondência; 
(Deverá ser pessoal)
Quando o autor, justificadamente, a requerer de outra forma.
(Via autos)
Citação por Oficial de Justiça
A citação por meio de oficial de justiça será feita nas hipóteses expressamente previstas no Código ou em lei especial, ou quando frustrada a citação pelo correio (art. 249 do CPC).
Art. 250.  O mandado que o oficial de justiça tiver de cumprir conterá:
I - os nomes do autor e do citando e seus respectivos domicílios ou residências;
II - a finalidade da citação, com todas as especificações constantes da petição inicial, bem como a menção do prazo para contestar, sob pena de revelia, ou para embargar a execução;
III - a aplicação de sanção para o caso de descumprimento da ordem, se houver;
IV - se for o caso, a intimação do citando para comparecer, acompanhado de advogado ou de defensor público, à audiência de conciliação ou de mediação, com a menção do dia, da hora e do lugar do comparecimento;
V - a cópia da petição inicial, do despacho ou da decisão que deferir tutela provisória;
VI - a assinatura do escrivão ou do chefe de secretaria e a declaração de que o subscreve por ordem do juiz”.
Citação por hora certa
Aquele que acontece depois que o oficial de justiça tenha ido 2x ao local e não encontrou o citando. O Oficial de Justiça informa a pessoa que se encontrar no local que voltará em dia e hora específicos para proceder com a citação.
Ele deve procurar saber as causas que levaram a ausência do réu. Será efetivada mesmo que a pessoa da família ou o vizinho que houver sido intimado esteja ausente.
Ou se, embora presente, a pessoa da família ou o vizinho se recusar a receber o mandado.
Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
Citação por Edital
É um tipo de citação ficta pois não se tem certeza que o réu a recebeu. A citação por edital é cabível em 3 hipóteses segundo o artigo 256 do NCPC:
I – na ação de usucapião de imóvel; 
II – na ação de recuperação ou substituição de título ao portador; 
III – em qualquer ação em que seja necessária, por determinação legal, a provocação, para participação no processo, de interessados incertos ou desconhecidos.
Considera-se inacessível, para efeito de citação por edital, o país que recusar o cumprimento de carta rogatória. 
No caso de ser inacessível o lugar em que se encontrar o réu, a notícia de sua citação será divulgada também pelo rádio, se na comarca houver emissora de radiodifusão.
O réu será considerado em local ignorado ou incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização. Há também alguns requisitos para que a citação por edital seja realizada.
São eles:
I – a afirmação do autor ou a certidão do oficial informando a presença das circunstâncias autorizadoras;
II – a publicação do edital na rede mundial de computadores, no sítio do respectivo tribunal e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, que deve ser certificada nos autos; 
III – a determinação, pelo juiz, do prazo, que variará entre 20  e 60 dias, fluindo da data da publicação única ou, havendo mais de uma, da primeira; IV – a advertência de que será nomeado curador especial em caso de revelia.
Atenção: A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em multa de 5 vezes o salário-mínimo.
5. CITAÇÃO POR CHEFE DE SECRETARIA
Quando a parte comparece ao balcão da serventia judiciária, a pessoa é diretamente citada pelo escrivão ou chefe de secretaria.
6. CITAÇÃO POR MEIO ELETRÔNICO
É um meio de citação real, muito comum para pessoas jurídicas. As empresas públicas e privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas preferencialmente por esse meio.
Destinatário da citação
 Se incapaz, o demandado, a citação será feita na pessoa de seu representante legal (pai, tutor ou curador). 
 Se pessoa jurídica, em quem tenha poderes estatutários para representá-la em juízo (art. 215º, caput- CPC).
Permite art. 215, § 1º - CPC, a citação excepcional do mandatário, administrador, feitor ou gerente, mesmo em se tratando de réu pessoa física, e ainda que inexistam poderes específicos outorgados para recebimento da citação, desde que se observem os seguintes requisitos:a) tenha a ação se originado de atos praticados pelos referidos gestores;
        b) esteja o réu ausente, fora do domicílio. (o que autoriza a medida excepcional  é a ausência prolongada e indefinida, maliciosa ou não, que toma embaraçosa a citação pessoal).
Nas ações sobre locação predial, permite ao locatário citar o administrador do imóvel encarregado do recebimento dos aluguéis, quando o locador se ausentar do Brasil, sem cientificar o inquilino da existência de procurador na localidade do imóvel, com poderes especiais para receber a citação.
Dispõe ainda, o art. 218, caput – CPC, que, se o réu for demente ou enfermo, impossibilitado de receber a citação, o oficial de justiça deixará de cumpri o mandado citatório. Deverá devolvê-lo com que descreva minuciosamente o ocorrido. O juiz, então, nomeará um médico a fim de examinar o citando e em cinco dias fornecer um laudo médico (art. 218º, § 1º - CPC). Ficando comprovada a impossibilidade da citação pessoal, o juiz dará ao réu um curador especial (art. 1775º - CC), sendo os poderes de representação restritos à causa pendente (art. 218º, § 3º, - CPC).
PROCEDIMENTO DA CITAÇÃO
Regra Geral: A citação poderá ser feita em qualquer lugar que se encontre o réu, o executado ou interessado.
As exceções visam preservar a dignidade da pessoa humana, princípio constitucional, que deve ser preservado durante o processo judicial.
Exceção 1- Militar em serviço ativo. Será citado na unidade em que estiver servindo, se não for conhecida sua residência ou nela não for encontrado.
Exceção 2– De quem estiver participando de ato de culto religioso;
Exceção 3– De cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes;
Exceção 4- De noivos, nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento;
Exceção 5- De doente, enquanto grave o seu estado.
Exceção 6- Quando se verificar que o citando é mentalmente incapaz ou está impossibilitado de recebê-la. Se constatada a incapacidade, a citação será feita na pessoa do curador.
No caso da exceção 6,  o juiz nomeará médico para examinar o citando, que apresentará laudo no prazo de 5 (cinco) dias.
Reconhecida a impossibilidade, o juiz nomeará curador ao citando, observando, quanto à sua escolha, a preferência estabelecida em lei e restringindo a nomeação à causa
 Os efeitos da citação
 Como já dito, os efeitos da citação estão relacionados no artigo 219 do Código de Processo Civil, de forma que a citação válida gera os efeitos descritos a seguir:
 1 – Torna prevento o juízo.
 A doutrina processualista, é uníssona ao mencionar que a regra de prevenção estabelecida no artigo 219 do Código de Processo Civil, deverá harmonizar-se com o que dispõe o artigo 106 do mesmo diploma, já que tal dispositivo estabelece que será prevento o juízo que primeiro despachar ordenando o ato citatório.
Ocorre que tal regra, apenas se aplicará nas ocasiões em que for necessária a conexão de demandas distribuídas aos juizes que tenham a mesma competência territorial, ou seja, os que pertencerem à mesma comarca. De tal sorte, a regra de prevenção estabelecida no mencionado artigo 219, somente terá eficácia quando os processos a serem reunidos forem de comarcas distintas.
O projeto do novo Código de Processo Civil pretendeu mudar tal disposição unificando a origem da prevenção pela ocorrência do despacho que ordenatório da citação e, vai além, o substitutivo apresentado pelo Senado Federal, quando no artigo 59 do referido projeto, menciona que o critério de prevenção do juízo deverá ser a distribuição do feito.
 2. – Induz a litispendência.
 Dos ensinamentos doutrinários, se extrai que a litispendência é a repetição de demandas idênticas, entretanto, é necessário lembrar, que a litispendência ocorrerá quando os elementos subjetivos e objetivos de mais de uma demanda forem os mesmos.
Então, o que se observa é que haverá lide pendente quando a demanda proposta posteriormente for constituída pelas mesmas partes (elementos subjetivos) e tiver a mesma causa de pedir e pedido (elementos objetivos), de forma que, se o objeto for diverso, não será caracterizada a litispendência.
Tal assertiva mostra-se pertinente com análise do objeto mediato e imediato do pedido de cada demanda proposta, já que aquela demanda proposta posteriormente poderá ter como alvo a mesma prestação jurisdicional, mas sem necessariamente pretender o mesmo benefício jurídico.
Neste cerne é que a indução da litispendência pela citação se faz pertinente, já que se tal dispositivo não existisse, seria facultado ao réu, ajuizar nova demanda, sempre lhe aprouvesse, pretendendo uma declaração negativa, enquanto a pretensão do autor seria a condenação deste, baseada na mesma causa de pedir.
Parafraseando Carnelutti, Ernani Fidelis do Santos[4], lembra que a litispendência ocorre pela identidade da lide e não das questões, o que significa dizer que para a caracterização da litispendência, não importa a posição das partes, nem as questões diversas suscitadas noutra demanda em que ocorra a identidade.
Verifica-se, pois, que o projeto de novo Código de Processo Civil, pretende realizar algumas alterações pontuais acerca desse tema. Segundo o referido projeto, a citação válida produzirá automaticamente a litispendência quando verificados os seus requisitos e, além disso, tal condição retroagirá à data propositura da ação.
 3 – Torna o objeto do processo litigioso.
 De todos os efeitos da citação, a litigiosidade da coisa é o que tem explicação menos complexa, já o mesmo não significa nada além do que a sua própria nomenclatura descreve. Ou seja, realizada a citação do réu, o objeto do processo torna-se litigioso não podendo eventual bem sobre o qual recaia o litígio, ser alienado.
Desta feita, o estatuído nos incisos I e II do artigo 593 do Código de Processo Civil, prevê que alienado o bem ao qual pender ação fundada em direito real, será caracterizada a fraude contra credores. De tal sorte, a citação surge como parâmetro inicial dessa caracterização.
 4 – Constitui em mora o devedor.
 Ainda que realizada por juiz incompetente, terá a citação o caráter de constituir o devedor em mora, é o que diz a letra legal. Voltando-se essa constituição pra o âmbito das obrigações processuais, de forma que com tal ato, resta ao devedor purgar a mora.
Cumpre ressaltar que, casos existem em que o devedor acha-se constituído em mora antes da citação propriamente dita, quer pela prévia existência de interpelação extrajudicial, quer pelo descumprimento da obrigação na esfera cível (artigo 397 Código Civil), ou ainda nos casos em que a obrigação decorrer de ilícito extracontratual.
Há grande relevância quanto ao momento da constituição em mora do devedor, pelo simples fato de que, em geral, a partir daí serão devidos os juros moratórios.
O substitutivo ao projeto do novo Código de Processo Civil, faz importante ressalva a tal dispositivo, ao passo que faz constar a hipótese de constituição em mora do devedor antes de realizada a citação, mora esta que constituída em decorrência do inadimplemento obrigacional.
 5 – Interrompe a prescrição.
 A interrupção da prescrição, segundo a letra legal, se opera com a realização da citação, de forma que o autor deverá promover em 10 dias o que necessário for para o seu devido cumprimento e se tal não ocorrer, tal prazo poderá ser prorrogado por 90 dias (§ § 2.º e 3.º do já mencionado artigo 219).
Promovendo o autor, tais diligências, retroagirá a interrupção da prescrição à data da propositura da demanda, fato que em geral poderia suscitar várias controvérsias, já que casos existem que, o lapso temporal entre distribuição do feito e o despacho ordenatório da citação é muito maior do que noventa dias.
Desta feita o próprio dispositivo legal mencionado foi amoldado de maneira cuidadosa para afastar a hipótese da não interrupção da prescriçãopela demora na realização do ato judicial em virtude da inércia do serviço estatal.
Afora o mencionado, poderá ocorrer a interrupção dos demais prazos extintivos da pretensão do autor, segundo o que determina o dispositivo legal. Pretendendo ir além, o projeto do novo Código de Processo Civil prevê que tal hipótese também poderá ser aplicada à decadência estabelecida no Código Civil
Contagem do prazo
- 15 DIAS DE RESPOSTA VIA DE REGRA
1. O artigo 231 do NCPC dispõe alguns atos que será considerado o dia do começo para contagem dos prazos, conforme se vê abaixo:
2 Quando a citação ou intimação for por ato do escrivão ou do chefe da secretária: Conta-se da data da ocorrência da citação ou intimação
3 Quando a citação ou intimação for por cumprimento de carta: Conta-se da Data da juntada do comunicado da carta precatória, rogatória ou de ordem, o qual os atos de comunicação da citação ou intimação é informado imediatamento por meio eletrônico, pelo juiz deprecante ao juiz deprecado (artigo 232 ncpc) ou, não havendo esse, a data da juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida
4 Quando a citação ou intimação for pelo diário da justiça impresso ou eletrônico: Conta-se da data da publicação
5 Quando a citação ou intimação for por edital: Conta-se do dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz
6. Quando a citação ou intimação for por meio eletrônico: Conta-se do dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para que a consulta se dê.
7 Quando a citação ou intimação for feita pelo oficial de justiça: Conta-se da data da juntada aos autos do mandado cumprido
8 Quando a intimação se der pela retirada dos autos em cartório: Conta-se do dia da carga
9 O prazo para contestar, seja no procedimento comum, seja nos procedimentos especiais, será de 15 dias a contar: a) da audiência de conciliação ou de mediação, quando uma das partes não comparecer ou resultar infrutífero qualquer acordo; b) do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu; e c) da data especificada no artigo 231, consoante a forma pela qual foi realizada a citação (artigo 335).
Intimação 
Intimação por correspondência: carta registrada com obrigatoriedade de assinatura do Aviso de Recebimento.
Intimação eletrônica: como o próprio nome diz, é feita pelos meios eletrônicos. Recentemente o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) reconheceu intimações feitas pelo WhatsApp.
Intimação judicial: a ordem parte de um juiz.
Intimação por Carta Precatória: forma de comunicação de um juiz para outro juiz, solicitando que ele intime e ouça uma pessoa que mora em outra jurisdição.
Intimação de despacho: aviso de um juiz para que as partes de um processo tomem ciência de uma decisão tomada por ele.
Intimação por publicação: os advogados têm obrigação de acompanhar todas as publicações em seu nome. Sendo assim, os juízes determinam a publicação de suas decisões em Diário Oficial.
A intimação é entregue por meio dos oficiais de justiça. Há uma crença de que, se a pessoa não aceitar receber o documento de intimação, ou não assinar o recibo de ciência, ela não poderia sofre qualquer penalidade.
Todavia, os oficiais de justiça têm “fé pública”. Portanto, basta a palavra dele de que o documento foi entregue, ou de que a pessoa está ciente da intimação, para o ato ser considerado válido.
CITAÇÃO X INTIMAÇÃO 
Citação é o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado a fim de se defender.
A intimação comunica as partes ou alguém dos atos e termos do processo para que, querendo, se manifeste.
Advogado
A intimação para o advogado se dá pela imprensa. Mas a intimação para as partes não pode se dar pela imprensa, apenas pessoalmente, via correio ou oficial de justiça.
Resposta do Réu
Ao receber uma citação (popularmente conhecida como intimação), o réu deverá apresentar uma defesa, chamada de contestação ou resposta do réu (réu pode ser chamado de requerido, acusado etc.). A defesa pode ocorrer por meio de embargos, como, por exemplo, "embargos à execução", "embargos de terceiro" ou "impugnação". As nomenclaturas alteram-se de acordo com o rito ou momento processual. Caberá ao advogado utilizar a medida adequada.
3.1) DEFESA DE MÉRITO (EXCEÇÃO SUBSTANCIAL):
3.1.1) Conceito: É aquela em que o réu resiste à pretensão do autor, lutando pela improcedência do pedido. Podendo negar os fatos afirmados pelo autor ou demonstrar que a ordem jurídica não prevê as conseqüências por ele pleiteadas. Ou seja, ataca o pedido do autor.
3.1.2) Classificação: De acordo com a atitude do réu, a defesa de mérito pode ser classificada como:
Direta:Se o réu negar a ocorrência dos fatos ou, confirmando os fatos, negar as consequências jurídicas afirmadas pelo autor;
Indireta: Nesse caso o réu admite a veracidade dos fatos afirmados pelo autor, mas alega fatos novos, impeditivos, extintivos ou modificativos do direito deste.
Essa classificação não deve ser considerada apenas doutrinária, visto que existem reflexos processuais importantes que afirmam sua importância legal, como por exemplo, no caso em que há alegação de fatos novos, e o autor deverá ser ouvido em réplica, conforme art. 326 do CPC. Outra influência importante ocorre na questão do ônus da prova, pois como prevê o art. 333 do CPC, que fala que cabe ao autor a prova do fato constitutivo do seu direito e ao réu a prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
3.1.3) Espécies de Defesa de Mérito:
3.1.3.1) Espécies de Defesa Direta: (Base legal: 302 do CPC). A defesa direta diz respeito ao mérito do pedido, ao que se pede na inicial.
Negativa do fato constitutivo: O reclamado nega o fato em que o reclamante ampara seu pedido (fato constitutivo)
Indicação de fato extintivo: O reclamado reconhece o fato em que o reclamante ampara o seu pedido (fato constitutivo), mas invoca outro fato que faz desaparecer o direito dele (fato extintivo).
Reconvenção: (Base legal. CPC, art. 253, 315 a 318, 299). A reconvenção de ser ofertada simultaneamente com a contestação. O reclamado (reconvinte) pede que o reclamante (reconvindo) seja condenado a uma prestação em seu favor. A reconvenção deve ser formulada em petição diversa da contestação.
3.1.3.2) Espécies de Defesa Indireta:
Prescrição e Decadência: (Base Legal:, CF art 7º, XXIX ),perda da possibilidade de ajuizar-se a reclamação por não ter sido formulada no prazo fixado em lei. Há distinção entre prescrição e decadência. A prescrição e a decadência envolvem defesa direta de mérito. Lembramos que a prescrição é matéria de defesa e pode ser argüida em qualquer fase da instância ordinária. A decadência é material que pode ser declarada de oficio pelo próprio juiz ou argüida pelo Ministério Público.
Compensação: O reclamado, reconhecendo ou não o direito do reclamante, pede que se deduza do que reconhecer devido ao reclamante um débito deste para com o reclamado.
Retenção: O reclamado se recusa a devolver bens do reclamante sob o fundamento de que o faz para compelir o reclamante pagar-lhe uma divida.
3.2) DEFESA PROCESSUAL:
3.2.1)Conceito: Na defesa processual o réu visa atacar a relação jurídica processual. Como na situação em que extinção da relação processual impede seja proferida decisão de mérito. Ou que questões processuais podem retardar a prestação jurisdicional. Por exemplo, se for questionada a competência do juízo, essa questão tem de ser dirimida antes.
3.2.2)Classificação:
Defesa processual própria (ou peremptória): É a defesa que pleiteia a extinção do processo sem resolução do mérito. Por exemplo, a alegação de coisa julgada se acolhida produz essa consequência (CPC, art. 267, V);
Defesa processual imprópria (ou dilatória): Não tem a intenção de extinguir o processo, mas prolonga a tramitação processual. Por exemplo, no caso da arguição de incompetência do juízo. A defesaindireta é sempre dilatória, posto que, acolhendo-a o juiz simplesmente remeterá o processo para o que seja competente ou seu substituto legal. No mesmo sentido a defesa direta também poderá ser dilatória quando suportar emenda.
3.2.3)Espécies de defesa Processual:
3.2.3.1)Espécies de Defesa Peremptórias:
Preliminares: (Base legal: art. 301, do CPC):
Inépcia da Petição Inicial: (Base legal: art. 267,VI, do CPC; CPC - art. 282, 283, 284 CPC, art. 267, III e V). Ocorre quando a petição inicial não preenche as exigências da lei. Em alguns casos, admite-se que a irregularidade seja suprida em vez de decretar-se a inépcia da petição inicial.
Perempção: (Base legal: art. 268, parágrafo único do CPC); Ocorre a perempção quando o reclamante dá causa por três vezes à extinção do processo, deixando de promover os atos e diligências que lhe competia, abandonando a causa por mais de trinta dias (CPC, art. 267, III).
Litispendência: (Base legal: art. 219 e art. 301, §§ 1º, 2º, 3º e 4º, do CPC.) Ocorre, por exemplo, quando uma reclamação trabalhista é ajuizada com o mesmo pedido e causa de pedir ao de outra reclamação trabalhista ainda em curso entre as mesmas partes. Os requisitos da identidade são os mesmos da coisa julgada, porém a diferença é que a ação anterior ainda está em curso, enquanto na coisa julgada a ação anterior já foi decidida por sentença, da qual não caiba recurso.
Coisa julgada: (Base legal: art. 301, § 1º do CPC; e 467 e seguintes do CPC.) Ocorre quando uma reclamação é ajuizada com o mesmo pedido e causa de pedir ao de outra reclamação igual, já julgada em definitivo entre as mesmas partes, da qual não mais caiba qualquer recurso.
Convenção de arbitragem: (Base legal: 267, VII, do CPC): O juízo arbitral, nos casos em que a lei o permite (Lei nº 9.307, de 23.09.96), é modo de excluir a aptidão da jurisdição para solucionar o litígio. Se as partes ajustaram o compromisso para julgamento por árbitros, será ilegítima a atitude de propor ação judicial sobre a mesma lide.
Carência de ação:
Por Impossibilidade jurídica: (Base Legal: art. 267, VI, do CPC.) Quando não há lei amparando o pedido, nem mesmo em tese.
Por falta de interesse.: (Base Legal: CPC, art. 267, VI). O reclamante reivindica aquilo que não tem interesse em ver atendido ou, apesar do interesse, o deferimento do pedido não tem qualquer utilidade para ele.
Ilegitimidade ad processum:(Base Legal: art. 267, VI, do CPC.) A reclamação é proposta por ou em face de incapaz não assistido ou representado por quem de direito. No primeiro caso a ilegitimidade é ATIVA e no segundo PASSIVA.
Ilegitimidade ad causam ativa: (Base Legal: CPC, art. 267, VI). A pessoa que reclama não é titular do direito que quer ver reconhecido. Quando numa reclamação se discute a existência ou não do vínculo de emprego, a hipótese não é de ilegitimidade, pois o mérito da questão é exatamente saber se há ou não o contrato de emprego alegado pelo autor.
Ilegitimidade ad causam passiva: (Base legal: CPC, art. 267, VI). A pessoa contra quem se reclama não é a que se encontra obrigada ao que se pede. Vide comentário do item anterior.
Preliminar de falta de pressuposto processual: (Base legal: art. 267, IV, do CPC).
3.2.3.2) Espécies de Defesa Dilatórias:
Preliminares: (Base legal: art. 301, do CPC):
Inexistência ou nulidade de citação: (Base legal: 214, § 2º do CPC). Qualquer irregularidade, vícios de forma, defeito de citação inicial etc. Em regra admite-se que a irregularidade seja suprida em vez de provocar a nulidade do processo.
Incompetência Absoluta:
Incompetência em razão da matéria: (Base legal: art. 114 da Constituição Federal). A argüição de incompetência em razão da matéria é cabível quando o assunto da reclamação, seu objeto ou matéria, não pode ser julgado pela justiça procurada. Por exemplo, se o pedido é trabalhista e a sua causa de pedir também, a competência para a demanda será da Justiça do Trabalho.
Observação: a incompetência material, por ser absoluta, é argüida em preliminar na própria contestação, podendo o juiz declará-la de ofício – art. 113 do CPC.
Incompetência funcional: A incompetência funcional, por ser absoluta, é argüida em preliminar na própria contestação, podendo o juiz declará-la de ofício – art. 113 do CPC.
Conexão: (Base legal – art. 102 e seguintes do CPC.): Ocorre a conexão entre várias ações nos casos previstos no art. 103 CPC (comunhão de objeto ou de causa de pedir). Os autos, no caso de acolhimento da preliminar, são simplesmente remetidos ao juiz que teve preventa sua competência, segundo as regras dos arts. 106 e 219CPC.
Incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização: Trata de vários pressupostos processuais. Essa defesa formal é simplesmente dilatória porque, ao acolhê-la, o juiz não extingue, desde logo o processo, mas sim enseja oportunidade à parte para sanar o vício encontrado. Só depois de, eventualmente, não ser cumprida a diligência, é que, então, haverá a extinção do processo. Aí, então a defesa processual se tornará uma exceção peremptória.
Exceções:
De suspeição e de impedimento: (Base legal: CPC, art. 134 a 138): O impedimento e à suspeição, diferenciam-se de acordo com o nível de comprometimento que o juiz tem com a causa, e que pode prejudicar sua imparcialidade. No impedimento há presunção absoluta (juris et de jure) de parcialidade do juiz, enquanto na suspeição há apenas presunção relativa (juris tantum).
Incompetência por conexão: (Base legal: Código de Processo Civil, artigo 103). Se a segunda reclamação proposta pelo reclamante contra o mesmo reclamado é distribuída à vara diversa da que recebeu a primeira e se as duas reclamações são conexas, isto é, convém que sejam julgadas pelo mesmo Juiz para se evitar decisões contraditórias ou por economia processual. O Juiz que recebeu a segunda reclamação é incompetente para julgá-la.
Contestação
Trata-se da modalidade processual de resposta mais comum, pois é através da contestação que o réu impugna o pedido formulado pelo autor da ação, defendendo-se no plano do mérito. Essa defesa pode ser (i) direta (quando o fato constitutivo do direito alegado pelo autor ou os efeitos jurídicos por ele produzidos são negados) ou (ii) indireta (quando o réu ergue um novo fato, modificativo, impeditivo ou extintivo do direito alegado pelo autor).
É portanto uma das modalidades de resposta, junto com a reconvenção e as exceções. No entanto, é através da contestação que o réu apresentará defesa sobre o próprio mérito da ação, razão pela qual, caso não apresentada, tornar-se-á revel o réu naquela ação. Assim, caso a contestação não seja apresentada no prazo legal, ocorrerá a revelia, cujo efeito é a presunção de que são verdadeiros (presunção relativa) os fatos alegados pelo autor na petição inicial. Cabe salientar que a presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor, efeito da revelia, não acompanha obrigatoriamente o instituto, podendo o juiz, mesmo tendo decretada a revelia, pedir ao réu que especifique as provas que pretende produzir.
Possibilidade de correção do polo passivo pelo autor
Alegação comumente utilizada por diversos motivos é a ilegitimidade da parte que, como vimos, deve ser alegada como preliminar na contestação.
Segundo a regra do CPC/73, ao reconhecer a ilegitimidade da parte, o juiz deve extinguir o feito sem resolução do mérito (art. 267, VI). O Novo CPC apontou um caminho distinto.
A nova legislação permite que o autor corrija o polo passivo da ação.
Assim, se o réu alegar ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz faculta ao autor a alteração da petição inicial para substituição do réu em 15 dias.
Se o autor concordar com a alteração, deverá indenizar o réu ilegítimo das despesas e pagará honorários ao procurador do réu excluído fixados entre três a cinco por cento do valor da causa. Em sendo irrisório o valor, o juiz pode fixar por equidade.
Importante destacar que o réu, ao alegar sua ilegitimidade,deve indicar quem é o correto sujeito passivo da lide sempre que disso tiver conhecimento, se não o fizer – podendo – arcará com as despesas processuais e prejuízos que decorrerem especificamente da falta de indicação.
O autor também pode acrescer o polo passivo da ação, incluindo o sujeito indicado pelo réu (sem exclusão deste).
Friso que se o réu alegar ilegitimidade e o autor insistir em processá-lo, caso o juiz reconheça a ausência de legitimidade deverá extinguir a ação sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI do Novo CPC, respondendo, nestes casos, por todas as despesas processuais e honorários advocatícios que não serão mais limitados a 5% como no caso em que aceita a substituição.
Prazo para contestação no Novo CPC
O processo se inicia com a petição inicial que produz efeitos a partir do registro ou distribuição, o próximo ato, em regra, é a audiência de conciliação obrigatória (que poderá ocorrer em meio eletrônico).
Apenas após a realização da audiência (e não a partir da citação), inicia a fluência do prazo para a contestação.
O prazo, assim, é de 15 dias, lembrando que a contagem com o novo CPC só considera dias úteis (art. 219).
O inciso II do art. 335 citado é uma exceção, pois para que a audiência de conciliação não seja realizada é necessário que autor (na petição inicial) e o réu em manifestação com no mínimo 10 dias de antecedência da audiência se manifestem por sua não realização.
Não basta apenas uma das partes não querer como ocorre no sistema do CPC/73.
Se o autor apresentou sua opção por não realizar audiência de conciliação/mediação, o prazo para a contestação começará a fluir da data em que o réu também manifestou-se neste sentido.
É digno de nota que o Novo CPC dispõe que se houver mais de um réu e estes tiverem procuradores de escritórios de advocacia distintos (requisito novo), o prazo será contado em dobro para processos físicos, ou seja, a dobra não é aplicável a processos eletrônicos, uma vez que há disponibilidade dos autos indistintamente a todas as partes.
Se houver mais de um réu, é necessário que todos manifestem recusa à audiência de conciliação para que esta não seja realizada, no entanto a partir de cada recusa começa a fluir o prazo para contestação daquele específico réu, ou seja, nesses casos o prazo não será comum, mas individualizado para cada réu.
Reconvenção
A reconvenção, então, é como se fosse uma nova ação, ajuizada pelo réu contra o autor, no momento de responder os termos da petição inicial. Assim, trata-se de um pedido do réu contra o autor, dentro do mesmo processo.
Em virtude do princípio da economia processual, a reconvenção existe para se evitar o desperdício de tempo em se ajuizar um novo processo que pode ser perfeitamente decidido junto ao que já se encontra em curso.
Importante ressaltar que a reconvenção é mera opção do réu e não uma obrigação processual. Caso não tenha sido formulada no prazo previsto em lei, essa omissão não irá prejudicar o réu, pois não impede que ele ajuíze um processo independente contra o autor.
Pressupostos
De acordo com o Código de Processo Civil, existem quatro pressupostos específicos de admissibilidade da reconvenção, que são:
Competência de juízo para conhecer da matéria tratada na reconvenção: Em tese, o juiz da causa principal é também quem detém competência para julgar a Reconvenção. No entanto, coloca a Doutrina jurídica que é possível, ainda que questionado, o ajuizamento da ação de Reconvenção em foro relativamente incompetente para o julgamento do instituto. Por força do artigo 337, do Código de Processo Civil, o juiz não deverá conhecer de ofício caso seja arguida a incompetência relativa na preliminar de contestação. Em caso contrário, quando a arguição de incompetência relativa não é feita em preliminar de contestação, estar-se-á diante de uma prorrogação de competência.[2]
compatibilidade de ritos entre a ação principal e a reconvenção;[2]
haver processo pendente;[2]
haver conexão entre a reconvenção e a ação principal: É um requisito fundamental da Reconvenção, uma vez que este instituto só será admitido se houver conexão entre o pedido da Reconvenção e a ação principal, ou entre ela e o fundamento da defesa. Neste último caso, é permitido que seja feito um pedido que decorre, inclusive, de outra relação material, podendo ser postulada pela vinculação com uma exceção substancial indireta de mérito
Polos 
Reconvinte é o réu da ação originária, que passa a ser autor na reconvenção, na qual ocupa o polo ativo.
Reconvindo é o autor da ação originária, que passa a ser réu na reconvenção, na qual ocupa o polo passivo.
O autor da ação será intimado para, em 15 dias, contestar o pedido de reconvenção.
O juiz julgará na mesma sentença, a ação e a reconvenção.
A ausência de contestação em face do pedido de reconvenção presumir-se-á em revelia.
Não pode o réu, em nome próprio, reconvir ao autor, quando este estiver demandando em nome de outrem.
Caso haja desistência ou extinção da ação principal, não obsta o prosseguimento da reconvenção.
Há existência de reconvenção na Justiça Trabalhista, apesar de não estar expressa na CLT. Utiliza-se o CPC, que é usado subsidiariamente, no que não for contrário à CLT.
A reconvenção deve ser apresentada no mesmo prazo da contestação oferecida ao réu. Deve também ser elaborada em petição apartada e protocolizada concomitantemente à contestação da ação principal. A jurisprudência interpreta que a concomitância se entende por "no mesmo dia".

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