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Cuidados do enfermeiro durante o trabalho de parto

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Discentes: 
Cristiane Oliveira
Éllyda Magna Laismara Ormond Michely Natalina
Docente:
Profª Rafaelle Quevedo
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Cuidados do enfermeiro durante o trabalho de parto	
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Assistência de Enfermagem Durante o Trabalho de Parto
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O Período de dilatação é dividido em duas fases: latente e ativa. A latência caracteriza-se como
um período em que as contrações estão se tornando mais coordenadas, fortes e eficientes, o colo torna-se
mais amolecido, flexível e elástico. Dois terços do tempo total do período de dilatação correspondem a
esta fase.
A fase ativa começa quando a dilatação cervical atinge 2 a 4cm, sendo definida como a de
dilatação cervical rápida. Para que ocorra a dilatação é necessário o apagamento, a descida do feto e
contrações uterinas eficientes. Estas contrações encurtam o corpo uterino, tracionando longitudinalmente
o segmento inferior, que se expande. A frequência da contratilidade uterina aumenta à medida que evolui
o trabalho de parto, sendo maior em sua fase ativa.
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No primeiro estágio do parto são necessárias algumas intervenções de enfermagem específicas relacionadas a esta fase do parto: 
• Estabelecer uma relação com a parturiente e seus familiares. 
• Informar a parturiente e seus familiares a progressão do trabalho de parto. 
• Fornecer líquidos leves conforme prescrição médica. 
• Explicar todos os procedimentos durante o trabalho de parto.
• Monitorar os sinais vitais maternos: 
 > Temperatura a cada 6 horas, exceto no caso de hipertermia ou no rompimento das membranas, que exigem a verificação a cada 2 horas e sempre que necessário. 
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> Verificação de pulso e respiração de acordo com a rotina do setor. 
> Pressão Arterial a cada 6 horas, exceto no caso de hipertensão ou hipotensão, ou quando a parturiente receber medicamento que interfira na estabilidade hemodinâmica. Nestes casos o intervalo de verificação será definido pela equipe do setor. 
• Monitorar os batimentos cardiofetais;
• Oferecer os métodos não farmacológicos de alívio da dor de acordo com a aceitação da parturiente: deambulação, massagens, movimentos facilitadores do trabalho de parto, banho de aspersão, bola suíça, respiração consciente, aromaterapia, escalda pés 
 • Estimular a parturiente a uma atitude ativa com movimentação e exercícios livres durante o trabalho de parto, parto e nascimento, favorecendo as posições verticais e uso de métodos não invasivos para alívio da dor;
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• Estimular as técnicas de conforto. 
• Ajudar a parturiente a mudar de posição.
 • Orientar a paciente a caminhar, agachar, ficar semi-sentada, manter-se em decúbito lateral, auxiliar no banho de aspersão
 • Rever e ensinar técnicas de respiração adequadas. 
•Administrar medicações prescritas, caso necessário.
 
• Observar sinais e sintomas após a administração das medicações. 
• Auxiliar na analgesia, quando indicado.
 • Incentivar o esvaziamento da bexiga.
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2ª Fase - Expulsão
O segundo estágio (período expulsivo) inicia-se com a dilatação máxima e termina com a expulsão do feto. Nessa fase ocorrem os puxos maternos. Nesta fase são necessárias as seguintes intervenções de enfermagem:
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• Informar a parturiente e seus familiares sobre a progressão do trabalho de parto. 
• Preparar a mesa de parto usando técnica asséptica.
 • Preparar a Unidade de Calor Radiante (UCR) e os materiais para receber o RN.
 • Auxiliar o profissional a se paramentar. 
• Auxiliar a parturiente no posicionamento adequado. 
• Higienizar a área perineal. 
• Monitorar os sinais vitais maternos. 
• Auxiliar a puxar suas pernas para trás, de modo que seus joelhos fiquem fletidos.
 • Fornecer incentivo positivo e frequente.
 • Incentivar a respiração eficaz. 
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• Levantar grades laterais. 
• Registrar o procedimento no livro de parto transpélvico do setor.
 • Incentivar o aleitamento materno. 
• Identificar o recém-nascido com pulseira e/ou tornozeleira, registrando o nome da mãe, data, hora do nascimento e sexo.
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 Na 3ª fase do processo de parturição ocorre a separação e a expulsão da placenta. Este estágio constitui-se em período de grande risco materno e exige do profissional manter a vigilância dos sinais clínicos, em função da possível ocorrência de hemorragias no pós-parto, uma das grandes causas de mortalidade materna. 
 A incidência de casos de hemorragia pós-parto e de retenção placentária ou de restos placentários aumenta na presença de fatores predisponentes. Mesmo em gestações de baixo risco e partos normais durante o 1º e 2º estágios coexiste a possibilidade de ocorrer hemorragia severa e/ou retenção placentária. Assim, a forma a assistência prestada durante o 3º estágio poderá influenciar diretamente sobre a incidência dos casos de hemorragia e na perda sanguínea decorrida desse evento.
 Para isto, algumas medidas devem ser tomadas:
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• Observar sangramento. A perda de mais de 500 ml de sangue pode representar risco de choque hipovolêmico. 
• Realizar a coleta do sangue do cordão para obter amostra de sangue a fim de realizar análise bioquímica e hematológica.
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No período de Greenberg, acontecem várias modificações fisiológicas maternas e, portanto, deve ser um período de vigilância e avaliação cuidadosa. Existe um maior risco de hemorragia no período e as intercorrências devem ser detectadas o mais breve possível, para serem reparadas. A mulher ainda está na sala de parto para a realização da revisão do canal do parto e reparos de possíveis lacerações pelo profissional que realizou a assistência ao parto.
A hemorragia pós-parto (HPP) é a causa mais comum de mortalidade materna quando computadas as mortes em todo o mundo, sendo responsável por 25% dessa taxa e contribuindo para a mortalidade e para a elevação dos custos no atendimento perinatal.
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• É também momento adequado para promoção de ações que possibilitem o vínculo mãe/bebê, evitando-se a separação desnecessária. 
• Revisão da placenta e seus anexos. No exame da placenta verifica-se sua integridade e é fundamental reconstituir o tecido placentário pela face materna; os cotilédones devem ser secados com uma compressa para visualizar se há falta de algum deles (verificada pela ocorrência de sangramento no local). As membranas ovulares devem ser avaliadas para verificar se houve a sua expulsão completa. Finalmente, avalia-se o cordão umbilical, constituído de duas artérias e uma veia . Se a integridade da placenta e membranas for duvidosa, a revisão com exploração da cavidade uterina deve ser iniciada pelo profissional que prestou a assistência durante o parto. • Coleta de amostra de sangue do cordão umbilical para exame de tipagem sanguínea do recém-nascido. Logo após a revisão do canal do parto (realizada pelo médico obstetra ou enfermeiro obstetra), é feita a limpeza da região perineal delicadamente com água morna esterilizada ou com soro fisiológico. De acordo com Piotrowski (2002), devem-se realizar em seguida, alguns procedimentos:
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• Reposição da mesa ou cama de parto, e reposição da mulher , se caso ela estiver em posição de litotomia ;
•Remoção dos campos molhados e a colocação de lençois secos sob a mulher , além da colocação de camisola ou lençol para cobri-lá ;
•Colocação de forro no períneio;
• Transferência da mulher da mesa de parto para a maca de transporte ;
• Elevação das grades lateriais da maca de transporte (a própria mulher ou seu acompanhante podem segurar o recém-nascido neste momento). A mulher pode ser transportada para a sala de recuperação;
• Verificação dos sinais vitais maternos ;
 • Avalição da retração uterina e presença do globo de segurança de Pinard; 
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• Avaliação de sangramento vaginal, trocando os forros sempre que for necessário para avaliar o volume do sangramento;
• Proporcionar ambiente calmo, favorecer ocontato entre mãe e filho e o ínicio da amamentação , caso ainda ñão tenha ocorrido;
• Oferecer liquidos e alimentos leves , caso a mulher esteja em condições ;
• Estimular a presença do acompanhante. 
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A partir de 1996, buscando alcançar a maternidade segura, a OMS passou a publicar uma série de guias práticos para a assistência à mulher no ciclo gravídico-puerperal. Na publicação "Assistência ao Parto Normal: um guia prático", a OMS faz uma cuidadosa revisão das práticas correntemente adotadas no parto, com uma proposta de assistência baseada nas evidências científicas , de forma a proporcionar uma maternidade segura. 
Esse guia identifica quatro tipos de práticas: 
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prevenção da hemorragia neonatal, com o uso da vitamina K; 
 - prevenção da oftalmia gonocócica, PVPI; 
- contato cutâneo direto precoce entre mãe e filho e apoio ao início da amamentação na primeira hora após o parto; 
- suprimir a lactação em mães portadoras de HIV; 
- exame rotineiro da placenta e membranas ovulares; 
- uso rotineiro de ocitocina , tração controlada do cordão ou sua combinação durante o terceiro estágio do parto.
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- Uso rotineiro de ergometrina por via parenteral no terceiro estágio do trabalho de parto; 
 Lavagem uterina rotineira após o parto;
 Revisão (exploração manual) rotineira do útero após o parto; 
 Uso liberal ou rotineiro de episiotomia; 
 Toques vaginais frequentes e por mais de um examinador;
 Manobra de Kristeller ou similar, com pressões inadequadamente aplicadas ao fundo uterino no período expulsivo; 
- Prática liberal de cesariana;
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 Transferência rotineira da parturiente para outra sala no início do segundo estágio do trabalho de parto;
 Cateterização da bexiga;
 Estímulo para o puxo quando se diagnostica dilatação cervical completa, antes que a própria mulher sinta o puxo;
- Adesão rígida a uma duração estipulada do segundo estágio do parto, se as condições da mãe e do feto forem boas e se houver progressão do trabalho de parto;
Parto operatório;
- Exploração manual do útero após o parto.
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http://www.me.ufrj.br/images/pdfs/protocolos/enfermagem/assistencia_no_trabalho_de_parto.pdf
https://unasus2.moodle.ufsc.br/pluginfile.php/11610/mod_resource/content/1/un03/top02p03.html
http://redehumanizasus.net/92948-iii-marcha-pela-humanizacao-do-parto/
http://www.ufpi.br/ultimas-noticias-ufpi/1892-marcha-pela-humaniza%C3%A7%C3%A3o-do-parto-ser%C3%A1-realizada-nesta-sextafeira-23
http://www.corensc.gov.br/2016/01/13/humanizacao-do-parto/

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