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FEVEREIRO/2016 Sumário Panorama Histórico ...................................................................................................................... O que é Estatística ........................................................................................................................ Utilização da Estatística ................................................................................................................ 6 A Estatística nas Empresas ........................................................................................................... 6 População e Amostra ................................................................................................................... 7 Amostragem ................................................................................................................................. 7 Amostragem Casual ou Aleatória simples ................................................................................. 8 Amostragem Proporcional Estratificada ................................................................................... 8 Amostragem Sistemática .......................................................................................................... 8 Exercícios ................................................................................................................................... 8 Estatística Descritiva ..................................................................................................................... Variáveis ........................................................................................................................................ Distribuição de Frequência ........................................................................................................... Distribuição de Frequência com Intervalos de Classe ................................................................. Elementos de uma Distribuição de Frequência ........................................................................... Classe ......................................................................................................................................... 11 Limites de Classe ....................................................................................................................... 11 Amplitude Total da Distribuição ................................................................................................ 11 Ponto Médio de uma Classe ...................................................................................................... 11 Números de Classes - Intervalos de Classe .................................................................................. Resolva .......................................................................................................................................... Distribuição de Frequência sem Intervalos de Classe ................................................................. Exercícios ...................................................................................................................................... Gráficos e Diagramas .................................................................................................................... Gráfico Estatístico ...................................................................................................................... 16 Gráfico em Linha ou em Curva .................................................................................................. 16 Gráfico Pictográfico ................................................................................................................... 17 Diagrama de Ramo e Folhas ...................................................................................................... 18 Gráfico em Colunas ou em Barras ............................................................................................. 19 Gráfico em Colunas ou em Barras Múltiplas ............................................................................. 20 Funções e Gráficos ........................................................................................................................ 9 9 9 10 11 12 13 14 14 16 21 4 4 1 Histograma - Variável Discreta ..................................................................................................... Polígono de Frequências .............................................................................................................. Histograma - Variável Contínua ................................................................................................... Exercícios ...................................................................................................................................... Medidas de Tendência Central..................................................................................................... Média Aritmética ....................................................................................................................... 27 Dados não-agrupados ........................................................................................................... 27 Dados agrupados ................................................................................................................... 28 Resolva ...................................................................................................................................... 28 A Mediana ................................................................................................................................. 30 Dados não-agrupados ........................................................................................................... 30 Dados agrupados ................................................................................................................... 31 Resolva ...................................................................................................................................... 32 A Moda ...................................................................................................................................... 34 Dados não-agrupados ........................................................................................................... 34 Dados agrupados ................................................................................................................... 34 Resolva ...................................................................................................................................... 35 As Expressões Gráficas da Moda ............................................................................................... 35 Emprego da Moda ..................................................................................................................... 35 Posição Relativa da Média, Mediana e Moda ........................................................................... 36 As Separatrizes ............................................................................................................................. Os Quartis .................................................................................................................................. 36 Resolva .................................................................................................................................. 37 Os Percentis ............................................................................................................................... 38 Resolva .................................................................................................................................. 38 Exercícios ...................................................................................................................................39 Medidas de Dispersão .................................................................................................................. Dispersão ou Variabilidade........................................................................................................ Amplitude Total ............................................................................................................................ Dados não-agrupados ............................................................................................................... Dados agrupados ....................................................................................................................... Variância e Desvio Padrão ............................................................................................................ Introdução ................................................................................................................................. Dados não-agrupados ............................................................................................................... 24 26 25 27 24 36 41 40 40 41 41 42 42 43 2 Resolva .................................................................................................................................. Dados agrupados ....................................................................................................................... Resolva .................................................................................................................................. Coeficiente de Variação ............................................................................................................ Exercícios ................................................................................................................................... Probabilidade ................................................................................................................................ Introdução ................................................................................................................................. Experimento Aleatório .............................................................................................................. Espaço Amostral ........................................................................................................................ Eventos ...................................................................................................................................... Probabilidade ............................................................................................................................ Eventos Complementares ......................................................................................................... Eventos Independentes ............................................................................................................. Eventos Mutuamente Exclusivos .............................................................................................. Exercícios ................................................................................................................................... Distribuição Binomial e Normal ................................................................................................... Variável Aleatória ...................................................................................................................... Distribuição de Probabilidade ................................................................................................... Distribuição Binomial ................................................................................................................ Exercícios ................................................................................................................................... Distribuição Normal e Curva Norma ........................................................................................... Exercícios ................................................................................................................................... Listas de Exercícios ....................................................................................................................... Correlação e Regressão ................................................................................................................ Resolva ...................................................................................................................................... Exercícios ................................................................................................................................... Excel 2010 ..................................................................................................................................... Apêndice ....................................................................................................................................... Bibliografia .................................................................................................................................... 44 43 44 46 46 48 48 54 54 54 54 55 55 55 55 57 57 57 60 61 62 67 70 74 80 83 91 80 92 3 Panorama Histórico Todas as ciências tem suas raízes na história do homem, na sua busca do conhecer e conhecer-se. A Matemática considerada "a ciência que une à clareza do raciocínio a síntese da linguagem", originou-se do convívio social, das trocas, da contagem, com caráter prático, utilitário e empírico. A Estatística, ramo da Matemática Aplicada teve origem semelhante. Desde a Antiguidade vários povos já registravam o número de habitantes, de nascimentos, de óbitos, faziam estimativas das riquezas individuais e sociais, distribuíam equitativamente terras ao povo, cobravam impostos e realizavam inquéritos quantitativos por processos que hoje chamaríamos de "estatísticas". O termo Estatística provém da palavra Estado e foi utilizado originalmente para denominar levantamentos de dados, cuja finalidade era orientar o Estado em suas decisões, neste sentido foi utilizado em épocas remotas para determinar o valor dos impostos cobrados dos cidadãos, para determinar a estratégia de uma nova batalha em guerras que se caracterizavam por uma sucessão de batalhas. (Era fundamental aos comandantes saber de quantos homens, cavalos e armas etc., dispunham após a últimabatalha). Na Idade Média colhiam-se informações, geralmente com finalidades tributárias ou bélicas. A partir do século XVI começaram a surgir as primeiras análises sistemáticas de fatos sociais, como batizados, funerais, originando as primeiras tábuas e tabelas e os primeiros números relativos. No século XVIII o estudo de tais fatos foi adquirindo, aos poucos uma conotação verdadeiramente científica. Godofredo Achenwall batizou a nova ciência (ou método) com o nome de Estatística, determinando seus objetivos e suas relações com as ciências. As tabelas tomaram-se mais completas, surgiram as representações gráficas e o cálculo das probabilidades, e a Estatística deixou de ser simples catalogação de dados numéricos coletivos, para se tornar o estudo de como chegar a conclusões sobre o todo (população), partindo da observação de partes desse todo (amostras). Ela não alcançou ainda um estado definitivo. Continua a progredir na razão direta do desejo de investigação dos fenómenos coletivos. Atualmente os estudos estatísticos têm avançado rapidamente e, com seus processos e métodos, têm servido como auxiliar na tomada de decisões, contribuído para a organização dos negócios e recursos do mundo moderno. O QUE É ESTATÍSTICA? Ogoverno informa que a renda média de uma família de cinco pessoas aumentou 3% de um ano para cá. Um professor comunica à classe que a nota média na avaliação de matemática foi 7,0. 4 O meteorologista informa que a probabilidade de chover amanhã é de 30%. Uma indústria de cosméticos, através de uma pesquisa constatou a probabilidade de vendas de 90% de sua produção mensal. As vésperas de uma eleição a televisão anuncia o provável vencedor de uma eleição, em que inclui uma estimativa da diferença percentual do 2o candidato. Aqui estão algumas formas do uso da Estatística. A Estatística é uma parte da Matemática Aplicada que fornece métodos para a coleta, organização, descrição, análise e interpretação de dados e para a utilização dos mesmos nas tomadas de decisões. Em geral, as pessoas, quando se referem ao termo estatística, o fazem no sentido da organização e descrição dos dados (estatística do Ministério da Saúde, estatística dos acidentes de tráfego, etc.) desconhecendo que o aspecto essencial da Estatística é o de proporcionar métodos inferenciais, que permitam conclusões que transcendam os dados obtidos inicialmente. Portanto, análise e a interpretação dos dados estatísticos tornam possível o diagnóstico de uma empresa (por exemplo, de uma escola), o conhecimento de seus problemas (condições de funcionamento, produtividade), a formulação de soluções apropriadas e um planejamento objetivo de ação. Quando algumas pessoas ouvem a palavra "estatística", imaginam logo taxas de acidentes, índices de nascimentos e mortalidade, litros por quilómetros, etc. Esta parte da Estatística, que utiliza números para descrever fatos, é chamada, de forma bastante apropriada, estatística descritiva. Compreende a organização, o resumo e, em geral, a simplificação de informações que podem ser muito complexas. A probabilidade é outro ramo da Estatística, e é útil para analisar situações que envolvem o acaso. Jogos de dados e de cartas, ou o lançamento de uma moeda para o ar, enquadram-se na categoria do acaso. A decisão de um fabricante de desodorante de empreender uma grande campanha de propaganda visando a aumentar sua participação no mercado, a decisão de parar de imunizar pessoas com mais de vinte anos contra determinada doença, a decisão de arriscar-se a atravessar uma rua no meio do quarteirão; todas utilizam a probabilidade de uma forma consciente ou inconsciente. Por que estudar Estatística? - O raciocínio estatístico é largamente utilizado em empresas públicas ou privadas, assim é provável que, no futuro, um empregador venha a contratar ou promover o leitor por causa de seu conhecimento de estatística. - Os administradores necessitam do conhecimento da estatística para bem tomar suas decisões e para evitar serem iludidos por certas apresentações viciosas. - A maioria das revistas profissionais e outras contém referências frequentes a estudos estatísticos. - Disciplinas e cursos subsequentes utilizam a análise estatística. - Análises de varias pesquisas, tanto nas empresas, como na área académica em pesquisas científicas na produção do conhecimento. - Muitas informações advindas da mídia em geral, tanto quanto muitas experiências cotidianas, exigem para a sua interpretação e compreensão de conhecimentos estatísticos. 5 UTILIZAÇÃODA ESTATÍSTICA No mundo atual as aplicações da Estatística se desenvolveram de tal forma que praticamente todos os campos de estudo se beneficiam da utilização de métodos estatísticos. Temos alguns exemplos da utilização da Estatística: * As empresas fornecem melhores produtos a custos menores através de técnicas de controle de qualidade. * Controlam-se doenças com auxílio de análises que antecipam epidemias. * Com a finalidade de reduzir as taxas de casos fatais, os legisladores tem melhores e mais seguras justificativas para leis como as que regem inspeções de veiculos, utilização de cintos de segurança, assim como dirigir em estado de embriagues. * Estimativas estatísticas a respeito da modificação do tamanho de determinadas populações, protegem espécies ameaçadas de extinção. A ESTATÍSTICA NAS EMPRESAS A direção de uma empresa, de qualquer área, incluindo as estatais e governamentais, exige de seu administrador a importante tarefa de tomar decisões, e o conhecimento e o uso da Estatística facilitarão seu tríplice trabalho de organizar, dirigir e controlar a empresa. Por meio de sondagem, de coleta de dados e de recenseamento de opiniões, podemos conhecer a realidade geográfica e social, os recursos naturais, humanos e financeiros disponíveis, as expectativas da comunidade sobre a empresa, e estabelecer suas metas, seus objetivos com maior possibilidade de serem alcançados a curto, médio ou longo prazo. A estatística ajudará em tal trabalho, como também na seleçâo e organização da estratégia a ser adotada no empreendimento e, ainda, na escolha das técnicas de verificação e avaliação da quantidade e da qualidade do produto e mesmo dos possíveis lucros e/ou perdas. Tudo isso que se pensou, que se planejou, precisa ficar registrado, documentado para evitar esquecimentos, a fim de garantir o bom uso do tempo, da energia e do material e, ainda para um controle eficiente do trabalho O esquema do planejamento é o plano, que pode ser resumido, com auxílio da Estatística em tabelas e gráficos, que facilitarão a compreensão visual dos cálculos matemático-estatísticos que lhes deram origem. O ser humano de hoje, em suas múltiplas atividades, lança mão de processos e técnicas estatísticas, e só estudando-os evitaremos o erro das generalizações apressadas a respeito de tabelas e gráficos, apresentados em jornais, revistas, televisão e internet, frequentemente cometidos quando se conhece apenas "por cima" um pouco de Estatística. O estudo da Estatística pode tornar o (a) aluno (a) mais reflexivo e crítico em sua análise de informações, possibilitando interagir de uma forma plena e consciente na sociedade em que vive, colaborando para um mundo mais humanizado. 6 População e amostra Ao conjunto de entes portddores de, peto menos, uma característica comum denominamos populaçãoestatística ou universo estatístico. Assim, os estudantes, por exemplo, constituem uma população,pois apresentam pelo - menos uma característica comum: são os que estudam. Como em qualquer estudo estatístico, temos em mente pesquisar uma ou mais carac¬ terísticas dos elementos de alguma população, esta característica deve estar perfeitamente definida. E isto se dá quando, considerado um elemento qualquer, podemos afirmar, sem ambiguidade, se esse elemento pertence ou não à população. E necessário, pois, existir um critério de constituição da população,válido para qualquer pessoa,no tempo ou no espaço. Por isso, quando pretendemos fazer uma pesquisa entre os alunos das escolas de l2 grau, precisamos definir quais são os alunos que formam o universo: os que atualmente ocupam as carteiras das escolas, ou devemos incluir também os que já passaram pela es¬ cola? É claro que a solução do problema vai depender de cada caso em particular. Na maioria das vezes, por impossibilidade ou inviabilidade económica ou temporal, limitamos as observações referentes a uma determinada pesquisa a apenas uma parte da população.A essa parte proveniente da população em estudo denominamos amostra. Uma amostra ÿ:> um subconjunto finito dé uma população. Como vimos nó capítulo anterior, a Estatística Indutiva tem por objetivo tirar con¬ clusões sobre as populações, com base em resultados verificados em amostras retiradas dessa população. Mas, para as inferências serem corretas, é necessário garantir que a amostra seja re¬ presentativa da população,isto é,a amostra deve possuir as mesmas características básicas da população, no que diz respeito ao fenómeno que desejamos pesquisar. É preciso,pois, que a amostra ou as amostras que vão serusadas sejam obtidas por processos adequados. Há casos, como o de pesquisas sociais, económicas e de opinião, em qíie os proble¬ mas de amostragem são de extrema complexidade. Mas existem também casos em que os problemas de amostragem são bem mais fáceis. Como exemplo, podemos citar a reti¬ rada de amostras para controle de qualidade dos produtos ou materiais de determinada indústria. • Amostragem Existe uma técnica especial — amostragem — para recolher amostras, que garante, tanto quanto possível, o acaso na e'Scolha. Dessa forma, cada elemento da população passa a ter a mesma chance de ser esco¬ lhido,o que garante à amostra o caráter de representatividade, e isto é muito importante, pois, como vimòs, nossas conclusões relativas à população vão estar baseadas nos resulta¬ dos obtidos nas amostras dessa população. Daremos,a seguir, três das principais técnicas de amostragem. 7 Amostragem casual ou aleatória simples Este tipo de amostragem é equivalente a um sorteio lotérico. Na prática, a amostragem casual ou aleatória simples pode ser realizada nu- merando-se a população de 1a n e sorteando-se, a seguir, por meio de um dispositivo aleatório qualquer, k números dessa sequência, os quais corresponderão aos elementos pertencentes à amostra. Amostragem proporcional estratificada Muitas vezes a população se divide em subpopulações-— estratos. Como é provável que a variável em estudo apresente, de estrato em estrato, um comportamento heterogéneo e, dentro de cada estrato, um comportamento homogéneo, convém que o sorteio dos elementos da amostra leve em consideração tais estratos. / E exatamente isso que fazemos quando empregamos a amostragem proporcional estratificada, que, além de considerar a existência dos estratos, obtém os elementos da amostra proporcional ao número de elementos dos mesmos. Amostragem sistemática Quando os elementos da população já se acham ordenados, não há necessidade de construir o sistema de referência. São exemplos os prontuários médicos de um hospital, os prédios de uma rua, as Unhas de produção etc. Nestes casos, a seleção dos elementos que constituirão a amostra pode ser feita por um sistema imposto pelo pesquisador.A esse tipo de amostragem denominamos sistemática. Assim, no caso de uma Unha de produção,podemos, a cada dez itens produzidos, re¬ tirar umpara pértencer a uma amostra da produção diária. Neste caso, estaríamos fixando o tamanho da amostra em 10% da população. Exercícios 3 diretor de uma escola, na qual estão ma¬ triculados 280 meninos e 320 meninas, de¬ sejoso de conhecer as condições de vida extraescolar de seus alunos e não dispondo de tempo para entrevistar todas as famílias, resolveu fazer um levantamento, por amos¬ tragem, em 10% dessa clientela. Obtenha, ! para esse diretor, os elementos componen¬ tes da amostra. ESCOLAS N° DE ESTUDANTES MASCULINO FEMININO A 80 95 B 102 120 C 110 92 D 134 728 fc 150 130 F 3C0 290 Tolal 876 | 955 2. Uma cidade X apresenta o seguinte quadro relativo às suas escolas de 1a grau: Obtenha uma amostra proporcional estrati¬ ficada de 120 estudantes. Uma população encontra-se dividida em três estratos, com tamanhos, respectiva¬ mente, n, = 40, n2 = 100 e n3 = 60. Saben¬ do que, ao ser realizada uma amostragem estratificada proporcional, nove elementos da amostra foram retirados do 3a estrato, determine o número total de elementos da amostra. 4 Mostre como seria possível retirar uma amostra de 32 elementos de uma população ordenada formada por 2.432 elementos. Na ordenação geral, qual dos elementos abaixo seria escolhido para pertencer à amostra, sabendo-se que o elemento de or¬ dem 1.420a ela pertence? 1.648a, 290a, 725a, 2.025a, 1.120a. 8 ESTATÍSTICA DESCRITIVA Conceitos de alguns termos: * População: como sendo o conjunto de todos os itens (pessoas, coisas, objetos) que interessam ao estudo de um fenómeno coletivo segundo alguma característica. * Amostra: qualquer subconjunto não vazio de uma população. * Censo: é uma avaliação direta de um parâmetro, utilizando-se todos os componentes da população. * Um parâmetro: é uma medida numérica que descreve a característica de toda uma população. * Uma estatística: é uma medida numérica que descreve a característica de uma amostra. Exemplo: Em uma pesquisa de intenção de votos com 1200 pessoas escolhidas ao acaso, 282 (ou 23,5%) votaram no Candidato A. Como a porcentagem de 23,5% se baseia em uma amostra, e não em toda a população, trata-se de uma estatística (e não de um parâmetro). VARIÁVEIS A cada fenómeno corresponde um número de resultados possíveis. Variável é, convencionalmente o conjunto de resultados possíveis de um fenómeno. As variáveis podem ser: * Qualitativa - quando seus valores são expressos por atributos, sexo (masculino —feminino), cor da pele (branca, preta, amarela, vermelha, parda), etc. * Quantitativa - quando seus valores são expressos em números (salários dos operários, idade dos alunos de uma escola, etc.) Podemos ainda descrever as variáveis quantitativas entre os tipos discretos e contínuos: * Variáveis quantitativas discretas: cujos possíveis valores formam um conjunto finito ou enumerável de números que resultam frequentemente de uma contagem, como por exemplo número de filhos. * Variáveis quantitativas contínuas: cujos possíveis valores formam um intervalo de números reais e que resultam de uma mensuração como por exemplo estatura ou a massa de um indivíduo. DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA Frequência é o número de vezes que ocorre determinado fenómeno. Distribuição de Frequência: é a tabela em que se resumem grandes quantidades de dados, determinado o número de vezes que cada dado ocorre (frequência absoluta) e a porcentagem com que aparece (frequência relativa). 9 Isso proporciona uma forma de visualizar um conjunto de números sem precisar levar em conta os números individuais, e pode ter grande utilidade quando precisamos lidar com grande quantidade de dados. Uma distribuição de frequência pode ser apresentada sob forma gráfica ou tabular. Dados brutos: é uma sequência de valores numéricos não organizados, obtidos diretamente da observação de um fenómeno coletivo. Rol: são dados organizados numericamente, em ordem crescente ou decrescente. Rol é uma sequência ordenada dos dados brutos. Tipos de frequências Frequênciassimplesouabsolutas (f)são os valores que realmente representamo número de dados de cada classe. Frequências relativas (fr.) são os valores das razões entre as frequências simples e a fre¬ quência total: "ÿ'à W&, ~ '* " 1 : * * !'a . 1 ÿ > • •" . . Frequênciaacumulada (F.) é o total das frequências de todos os valores inferiores ao limite superior do intervalode uma dada classe: Fk =f!+f2+-+fk ou Fk =£f (i= 1,2 k) Frequênciaacumuladarelativa (Fr.) de umaclasse é a frequência acumulada da classe, divi¬ dida pela frequência total da distribuição: F,=X • 2', DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA COM INTERVALOSDE CLASSE Exemplo: A tabela abaixo fornece a estatura de 40 alunos de uma 8a série A de um colégio, de acordo com a distribuição de frequência com intervalo de classe: ESTATURAS DE 40 ALUNOS DO COLÉGIO A ESTATURAS (cm) FREQUÊNCIA 150 h 154 4 154 h 158 9 158 h 162 11 162 i- 166 8 166 f— 170 5 170 i- 174 3 Total 40 10 Classe ELEMENTOS DEUMADISTRIBUIÇÃO DEFREQUÊNCIA Classes de frequência ou, simplesmente, classes são intervalos de variação da variável. A's classes são representadas simbolicamente por i, sendo i= 1, 2, 3, .... k (onde k é o número total de classes da distribuição). Assim, em nosso exemplo, o intervalo 154 h 158 define a segunda classe (i = 2). Como a distribuição é formada de seis classes, podemos afirmar que k = 6. Limites de classe Denominamos limites de classe os extremos de cada classe. O menor número é o limiteinferior da classe (?,) e o maior número, o limite superior da classe (L). Amplitude de um intervalo de classe ou, simplesmente, intervalo lasse é a medida do intervalo que define a classe. £la é obtida pela diferença entre os limites superior e inferior dessa clasf>*- iftdicada por- hj. Assim: h,i= L-t Amplitude totalda distribuição Amplitude total da distribuição (AT).é a diferença entre o limite erior da última classe (limite superior máximo) e o limite inferior primeira classe (limite inferior mínimo): AT = L(máx.) - ( (min.) AT Pontomédio de uma classe Ponto médio de uma classe (x,) é, como o próprio nome indica, o ponto que divide o intervalo de classe em duas partes iguais. Para obtermos o ponto médio de uma classe, calculamos a semi-soma doslimites da classe (média aritmética): í. + LX. =-! - L 2 NOTA: • O ponto médio de uma classe é o valor que a representa. 11 NhínAgggç dp (Lflsseb, - -Lmrec v fl l.q£ dp Ciassg A primeira preocupação que temos, na construção de uma distribuição de frequência, é a determinação do número de classes e, consequentemente, da amplitude e dos limites dos intervalos de classe. Para a determinação do número de classes de uma distribuição podemos lançar mão da regra de Sturges, que nos dá o número de classes em função do número de valores da variável: i = 1 + 3,3 . log n onde: ié o número de classe; n é o número total de dados. Essa regra nos permite obter a seguinte tabela: TABELA n i 3 h 5 3 6 M 11 4 12 h 22 5 23 h 46 6 47 h 90 7 91 h 181 8 182 h 362 9 Além da regra de Sturges, existem outras fórmulas empíricas que preten¬ dem resolver o problema da determinação do número de classes que deve ter a distribuição*. Entretanto, a verdade é que essas fórmulas não nos levam a uma decisão final; esta vai depender, na realidade, de um julgamento pessoal, que deve estar ligado à natureza dos dados, da unidade usada para expressá-los e. ainda, do objetivo que se tem em vista, procurando, sempre que possível, evitar classe com frequência nula ou com frequência relativa** muito exagerada etc. Decidido o número de classes que deve ter a distribuição, resta-nos re¬ solver o problema da determinação da amplitude do intervalo de classe, o que conseguimos divivindo a amplitude total pelo número de classes: h == — i Quando o resultado não é exato, devemos arredondá-lo para mais. Outro problema que surge é a escolha dos limites dos intervalos, os quais deverão ser tais que forneçam, na medida do possível, para pontos médios, números que facilitem os cálculos — números naturais. 12 Considerando a Tabela, podemos montar a seguinte tabela com as fre¬ quências estudadas: TABELA i ESTATURAS(cm) f, x, fr.i F, Fb 1 150 i— 154 4 152 0,100 4 0,100 2 154 i— 158 9 156 0,225 13 0,325 3 158 i— 162 11 160 0,275 24 0,600 4 162 t— 166 8 164 0,200 32 0,800 5 166 t— 170 5 168 0,125 37 0,925 6 170 h- 174 3 172 0,075 40 1,000 X = 40 X = 1,000 O conhecimento dos vários tipos dc frequência ajuda-nos a responder a muitas questões com relativa facilidade, como as seguintes: a. Quantos alunos têm estatura entre 154 cm, inclusive, e 158 cm? Esses são os valores da variável que formam a segunda classe. Como f, = 9, a resposta é: 9 alunos. b. Qual a percentagem de alunos cujas estaturas são inferiores a 154 cm? Esses valores são os que formam a primeira classe. Como fr, = 0,100, obtemos a resposta multiplicando a frequência relativa por 100: 0,100 X 100 = 10 Logo, a percentagem,de alunos é 10%. .... c. Quantos alunos têm estatura abaixo de 162 cm? E evidente que as estaturas consideradas são aquelas que formam as classes dc ordem 1, 2 e 3. Assim, o número de alunos é dado por: 3 f, + W3-,Ç, fi = F3=24 Portanto, 24 alunos têm estatura abaixo de 162 cm. d. Quantos alunos têm estatura não-inferior a 158 cm? O número de alu¬ nos é dado por: Ou então: X f. = f, + f, + f + f = 11 + 8 + 5 + 3 = 27i - 3 13 4 5 6 6 RESOLVA 1 As notas obtidas por 50 alunos de uma classe foram: 1234566778 2334566788 2344566789 2345566789 2345567789 a. Complete a distribuição de frequência abaixo: X f. - F, = n - F,= 40 - 13 = 27 / NOTAS f, 7 01-2 7 7 2 21-4 3 4 b 6 4 61-8 5 8 b 70 Z f, = 50 b. Agora, responda: 1. Qual a amplitude amostrai? 2. Qual a amplitude da distribuição? 3. Qual o número de classes da distribuição? 4. Qual o limite inferior da quarta classe? 5. Qual o limite superior da classe de ordem 2? 6 Qual a amolitude do segundo intervalo de classe? 13 Se a cisão. vel contínua Esse tratamento 1 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQUÊNCIA SEM INTERVALOSDE CLASSE Quando se trata de variável discreta de variação relativamente pequena, cada valor pode ser tomado como um intervalo de classe (intervalo degenera¬ do) e, nesse caso, a distribuição é chamada distribuição sem intervalos de classe, tomando a seguinte forma: TABELA x, f. x. f, X, X n fn If.= n1 Seja x a variável "número de cómodos das casas ocupadas por vinte fa¬ mílias entrevistadas": TABELA i x, f, 1 2 4 2 3 7 3 4 5 4 5 2 5 6 1 6 7 1 I= 20 TABELA com os vários tipos de frequência, temos: i x, f, fh F.1 1 2 4 0,20 4 0,20 2 3 7 0,35 11 0,55 3 4 5 0,25 16 0,80 4 5 2 0,10 18 0,90 5 6 1 0,05 19 0,95 6 7 1 0,05 20 1,00 I= 20 I= 1,00 Variável toma numerosos valores distintos, é comum tratá-la como uma variá- Ibrmantlo intervalos de classe de amplitude diferente de um. (arbitrário) abrevia o trabalho, mas acarreta alguma perda de pre- SXEHGÍGIOS Um dado foi jogado 20 vezes, sendo obtidos os seguintes pontos: 1. 5. 6. 5. 2. 2. 2. 4, 6. 5, 2. 3, 3. 1, 6, 6. 5. 5. 4, 2 v Elaboreumquadrocomdistribuição de frequências absolutas, frequências absolutas acumuladas, frequências relativas e frequências relativas acumuladas. Observando o tabela do exercício 1, responda: a) Quantas vezes o número 2 foi obtido no dado? b) Quantas vezes o número obtido no dado foi menor que 5? c) Qual o índiceem % em que o número 6 foi obtido no dado? d) Qual o índice em % em que números maiores que 4 foram obtidos no dado? A tabela abaixo mostra a média dos 25 alunos da 13 série do curso colegial de umdeterminado colégio,-em Física, no primeiro bimestre de um determinado ano. Ns do aluno 01 02 03 04 05 06 07 03 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 Médias 4,0 7,0 5,0 5,0 5.0 4,0 9,0 4,0 5.0 6,0 6,0 7,0 6,0 6,0 5,0 A.O 4.0 3,0 7.0 6.0 6.0 8,0 5,0 5,0 8,0 Tomando como extremos a menor e a maior nota: a) Elabore um quadro de frequências absolutas, de freqúências absolutas acumuladas, de frequências relativas e de freqúências relativas acumuladas, 14 3 4 b) Quantos alunos obtiveram média 6.0 ? c) Quantos alunos obtiveram média menor que 6,0 ? d) Quantos alunos obtiveram média superior a 6,0 ? e) Qual o índice em % de reprovação em Física neste bimestre ? 0 Qual o índice em % de alunos que obtiveram média maior que 7.0 ? g) Qualo índiceem %de alunos que obtiveram médiomaior ou iguala5.0e menorque 7,0 ? A tabela abaixo apresenta as vendas diárias de um determinado aparelho elétrico, durante um mês, por uma firma comercial: 14 12 11 13 14 13 12 14 13 14 11 12 12 14 10 13 15 11 15 13 16 17 14 14 Forme uma distribuição de frequência sem intervalos de classe. Dada a distribuição de frequência: X| 3 _ 4 5 _ 6 _ 7 _ 8 _ f. 2 5 12 10 8 3 determine: a. If,; b. as frequências relativas; c. as frequências acumuladas; d. as frequências relativas acumuladas. 5 Complete a tabela abaixo: i CLASSES f. • F, Fr, 1 0 h 8 4 .... 2 8 H 16 10 .... 3 16 H 24 14 .... 4 24 H 32 9 .... .... 5 32 H 40 3 .... X = 40 I= 1,00 6 Considerando as notas de um teste de inteligência aplicado a 100 alunos: 64 78 66 82 74 103 78 86 103 87 73 95 82 89 73 92 85 80 81 90 78 86 78 101 85 98 75 73 90 86 86 84 86 76 7683 103 86 84 85 76 80 92 102 73 87 70 85 79 93 82 90 83 81 85 72 81 96 81 85 68 96 86 70 72 74 84 99 81 89 71 73 63 105 74 98 78 78 83 96 95 94 88 62 91 83 98 93 83 76 94 75 67 95 108 98 71 92 72 73 Forme uma distribuição de frequência. 7 A tabela abaixo apresenta uma distribuição de frequência das áreas de 400 lotes: ÁREAS (m2) 300 h 400 i- 500 h 600 h 700 H 800 i- 900 h 1.000h 1.100 t- 1.200 NB DE LOTES 14 46 58 76 68 62 48 22 6 Com referência a essa tabela, determine: a. a amplitude total; b. o limite superior da quinta classe; c. o limite inferior da oitava classe; d. o ponto médio da sétima classe; e. a amplitude do intervalo da segunda classe; f. a frequência da quarta classe; g. a frequência relativa da sexta classe; h. a frequência acumulada da quinta classe; i. o numero de lotes cuja área não atinge 700 m2; j. o número de lotes cuja área atinge e ultrapassa 800 m2; I. a percentagem dos lotes cuja área não atinge 600 m2; m. a percentagem dos lotes cuja área seja maior ou igual a 900 m2; n. a percentagem dos lotes cuja área é de 500 m2, no mínimo, mas inferior a 1.000 m2; o. a classe do 72s lote; p. até que classe estão incluídos 60% dos lotes. 15 Gráfica estatístico O gráfico estatístico é uma forma de apresentação dos dados estatísticos, cujo objeiivo é o de produzir, no investigador ou no público em geral, uma impressão mais rápida e viva do fenómeno em estudo,já que os gráficos falam mais rápido à compreensão que as séries. Gráfico em linha ou em curva Este tipo de gráfico se utiliza da linha poligonal para representar a série estatística. O gráfico em linha constitui uma aplicação do processo de representação das fun¬ ções num sistema de coordenadas cartesianas. Para tornar bem clara a explanação, consideremos a seguinte série: PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ÓLEO DE DENDÊ 1987-92 ANOS QUANTIDADE(1.0001) 1967 39.3 1988 39.1 1969 53,9 1990 65,1 1991 69.1 1992 595 FONTE:Agropalma. Vamos tomar os anos como abscissas e as quantidades como ordenadas. Assim, um ano dado (x) e a respectiva quantidade (y) formam um par ordenado (x, y), que pode ser representado num sistema cartesiano. Determinados, graficamente, todos os pontos da série, usando as coordenadas, li¬ gamos todos esses pontos, dois a dois, por segmentos de reta, o que irá nos dar uma poligonal,que é o gráfico em linha ou em curva correspondente à série em estudo mil toneladas 7u 60 50 40 30 20 10 0 PRODUÇÃO BRASILEIRA DE ÓLEO DE DENDÊ 1987-92 >/ J/f • 1987 88 89 FONTF; Aaropalma. 90 91 92, FIGURA 4.1 NOTAS: • No exemplo dado, ozero foi indicado noeixo vertical, mas, por razões óbvias, não foi in¬ dicado noeixo horizontal. Observe que o zero,de modo geral,deverá ser indicado sem preque possível, especialmente no eixo vertical. Se, por alguma razão,for impossível tat Indicaçãoe se essa omissão puder levar o observador a conclusõeserróneas, é prudente chamar a atenção para a omissão por um dos meios indicados nas Figuras 4.2, 4.3 e 4.4: RS 100 98 97 96 0 19fi& r A [~T r—ii 100 99 98 Ri RS ~n — 1 L- . 8? 88 89 90 FIGURA 4.2 1986 67 88 89 .90 FIGURA 4.3 <00 99 98 97 96 0 1986 ÿ H\1l 87 88 89 90 FIGURA 4.4 16 Gráfico Pictórico Gráfico PictográficoExemplo: Para a série: POPULAÇÃO DO BRASIL 1960-90 ANOS HABn-ANtES m (milhares) 1960 70.070,4 1970 93.139.0 1980 118 562.5 1990 1S5.822.4 FONTE: IBGE. temos a seguinte representação pictórica: POPULAÇÃO DO BRASIL 1960-90 Cada símbolo representa 20.000.000 de habitantes. FONTE: IBGE. Na verdade,o gráfico referente à Figura 4.14 é essencialmente um gráfico em barras porém, as figuras o tornam mais atrativo, o que, provavelmente, despertará a atenção dc leitor para o seu exame. Na confecção de gráficos pictóricos temos de utilizar muita criatividade,procurandc obter uma otimização na união da arte com a técnica. Eis alguns exemplos: 17 Diagrama de Ramo e Folhas Em vim diagrama de ramo-e-foihas, cada número é separado em um ramo (por exemplo, as entradas dos dígitos na extremidade esquerda) e uma folha (por exemplo, o dígito mais à direita). Você deve ter tantas folhas quanto entradas no conjunto de j dados original. Um diagrama de ramo-e-folhas é similar a um histograma, mas tem a vantagem de que o gráfico ainda contém os valores originais dós dados. Outra van¬ tagem de um diagrama de ramo-e-folhas é que ele fornece uma maneira rápida de se classificar dados. Exemplo I Construindo um diagrama ramo-e-folhas A seguir, temos os números de mensagens de texto enviadas no mês passado por ; usuários de telefonia celular em um andar de um dormitório universitário. 155 159 144 129 105 145 126 116 130 114 122 112 112 142 126 118 118 108 122 121 109 140 126 119 113 117 118 109 109 119 139 139 122 78 133 126 123 145 121 134 124 119 132 133 124 129 112 126 148 * 147 - Solução Em razão de as entradas de dados irem de um número baixo (78) para um número alto (159),Você deve usar valores de ramo de 7 a 15. Para construir o diagrama, liste esses ramos à esquerda de uma linha vertical. Para cada entrada de dados, liste uma folha à direita de seu ramo. Por exemplo, a entrada 155 tem um ramo de 15 e uma folha de 5. O diagrama ramo-e-folhas será desordenado. Para obter o diagrama ramo-e-folhas, reescreva o diagrama com folhas em ordem crescente da esquerda para a direita. É importante incluir uma chave para o gráfico para identificar os va¬ lores dos dados. Número de mensagens de texto enviadas Número de mensagens de texto enviadas 7 8- Chave: 15 1 5=155 7 8 Chave: 15 15= -8 . 8' 9 9 10 58999 10 58999 11 6422889378992 11 2223467888999 12 962621626314496 12 112223446666699 13 0993423 13 0233499 14 4520587 14 0245578 15 59 15 59 Importante Você pode usar os diagramas de ramo-e-folhas para iden¬ tificar valores de dados inco- muns chamados de valores discrepantes. No Exemplo 1, ovalor dedados 78é umvalor discrepante. Você aprenderá mais sobre isso na Seção 2.3! Diagrama ramo-e-folhas desordenado Diagrama ramo-e-folhas ordenado 18 Gráfico em colunas ou em barras É*a representação de uma série por meio de retângulos, dispostos verticalmente (em colunas) ou horizontalmente (em barras). Quando em colunas, os retângulos têm a mesma base e as alturas são proporcionais aos respectivos dados. Quando em barras,os retângulos têm a mesma altura e os comprimentos são propor¬ cionais aos respectivos dados. Assim estamos assegurando a proporcionalidade entre as áreas dos retângulos e os *" . r dados estatísticos. • Exemplos: a. Gráfico em colunás PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARVÃO MINERAL BRUTO 1989-92 ANOS QUANTIDADE PRODU2IDA (1.0001) 1989 18.196 FONTE: Ministério da Agricultura. b. Gráfico em barras EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS MARÇO— 1995 " ' * ESTADOS VALOR (USS milhões) São Paulo 1.344 Minas Gerais 542 mil toneladas 20.000 15.000 10.000 5.000 " PRODUÇÃO BRASILEIRA DE CARVÃO MINERAL BRUTO 1QHQ-Q7 1989 1990 .FONTE: Ministério da Agricultura. FIGURA 4.7 1991 1992 EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS MARÇO — 1995 São Paulo Minas Gerais Rio Grande do Sul Espírito Santo Paraná Santa Catarina FONTE: SECEX. I I- 500 _ 1.000 milhões dólares FIGURA 4.8 1.500 19 Gráfico em colunas ou em barras múltiplas Este tipo de gráfico é geralmente empregado quando queremos representar, simulta¬ neamente, dois ou mais fenómenos estudados com o propósito de comparação. Exemplo: BALANÇA COMERCIAL DO BRASIL 1989ÿ93 ESPECIFICAÇÕES VALOR ÍUSS Í.GOÍI.OOO) 19B9 1990 199T 1992 1993 Exportação IFOB1 M.383 3T.Ã14 31.620 3S.793 18.783 .1itipuftjçao IH2&J 51fyii 20.554 25.711 FONTE: Ministério da Fazenda. US$ milhão 40orm wrinn 20.0(10 100(10BALANÇA COMERCIAL RPASII _iqsQ-qa 1989 1990 1991 FONTE: Ministério da Fazenda. B exportação FIGURA 4 9 1992 1993 ÿ importação O total é representado pelo círculo, que fica dividido em tantos setoreS quantas são as partes. Os setores são tais que suas áreas são respectivamente proporcionais aos dados da série. Obtemos cada setor por meio de uma regra de três simples e direta, lembrando que o total da série corresponde a 360°. Exemplo: Dada a série: REBANHO SUfNO DO SUDESTE DO BRASIL 1992 ESTADOS QUANTIDADE(mil cabeias) 3.363.7 6.138,5 — 360° 3.363,7 — x. => x, = 197,2 => x, = 197° x = 25,2 '=> 25c FONTE: IBGE. 2 — ,_ .._ "2 x3 = 18,0 => x3 = 18° x„ = 119,3 =9 x = 120° temos: Com esses dados (valores em graus), marcamos num círculo de raio arbitrário, com um transferidor, os arcos correspondentes, obtendo o gráfico: REBANHO SUlNO DO SUDESTE DO BRASIL 1QQ9 | | Minas Gerais lllll Espírito Santo | | Rio de Janeiro São Paulo FONTE: 3GE FIGURA 4 1(1 20 --- Funções e gráficos A despesa geral de uma companhia é R$ 1.000,00por dia e o custo de produção de cada itemé de R$ 25,00.(o) Escreva a função que representa o custo total da produção de % unidades por dia. (b) Use o EXCELpara gerar um tabela que calcula o custo total da produção de 5, 10, 15 20 25 30 3540, 45 e 50 unidades por dia. '>>>>, (c) Calcule e interprete7(100). SOLUÇÃO (a) f{x)=1000+25*. (b) Os números 5 10,..., 50 são inseridos em B1:K1 e a expressão =1000+25*B1 é inserida em B2 e clicando earrastando ate K2,obtemos a seguinte saída: ' x m 5 10 1025 1050 15 1075 20 1100 25 1125 30 "<150 35 1175 40 1200 45 1225 50 1250 (c) 7(100) - 1000+25(100)- 1000+2500 =3500.0custo de produção de x = 100unidades por dia é 3500. A Tabela 1-4 mostra o diagnóstico de novos casos de diabetes de 1997 a 7005destes dados. s ae 1yy ' a 2U05- Eaça um gráfico a partir Tabela 1-4 Número de diagnósticos de Ano 1997 1998 1999 2000 2001 o i-ciauS) UB tua 2002 1 2003 Detes 2004 2005MilhõesL - - 0,88 0,90 1,01 1,10 1,20 1,25 1,28 1,36 1,41 SOLUÇÃO Primeiro método O primeiro gráfico é do tipo séries temporais e é mostrado na Fipnr» l-5 r(c»betes para cada ano a partir de 1997 até 9005 Flÿ mr» - a 1C0 mosÿra os novos casos de d do período considerado ÿ qUC ° numer0 de novos «sos aumentou a cada ano den Segundo método 1998 21 Terceiro método O terceiro gráfico apresenta um gráfico denominado de gráfico tipo pizza. . Esse gráfico mostra a porcentagem de novos casos de dia-betes de 1997 até 2005. Mílões a 1997 a 1993 w 1999 a 2000 ÿ 2001 « 2002 2003 2004 2005 3 Faça um gráfico a partir dos dados da Tabela 1.2 usando os seguintes gráficos: Tabela 1-2Produção de trigo e milho de 2002 a 2006. Ano Alqueires de trigo Alqueires de milho 2002 205 80 2003 • 215 105 2004 190 110 2005 205 115 2006 .225 120 a. Faça um gráfico de linhas a partir destes dados usando o EXCEL. b. Faça um gráfico de colimas agrupadas com efeito visual 3D a partir destes dados usando o EXCEL. c. Faça um gráfico com colunas empilhadas com efeito visual 3D a partir destes dados usando o EXCEL. 22 SOLUÇÃO a. Gráfico de linhas. Alqueires de trigo b. Gráfico de colunas agrupadas com efeito visual 3D. •Alqueires de trigo •Alqueires de rníltio 23 No entanto, a maioria deles são simplesmente gráficos de apresenta¬ ção, que o interessado com pequeno esforço poderá facilmente compreender. Nosso interesse estará completamente voltado para os gráficos de análise da série estatística que são: Histograma, Polígono de frequência e a curva polida de frequência. Estas representações gráficas assumem aspectos diferenciados para variável discreta e variável contínua. HISTOGRAMA -VARIÁVEL DISCRETA É um conjunto de hastes, representadas em um sistema de coordena¬ das cartesianas que tem por base os valores distintos da série (x() e por altura, valores proporcionais as frequências simples correspondentes destes elemen¬ tos ($. Exemplo:Se considerarmos a série: *; f, 2 1 3 4 5 8 6 6 7 2 então o histograma assume a forma: Polígono de frequências Quando unimos, por segmento de reta, as extremidades das barras, obtemos uma representação gráfica chamada polígono de frequências. Observe o exemplo dado: Idade N9 de alunos (x,) (F.) 14 4 15 12 16 8 17 1 12 - 8- 7\ \ ! \ \- • \ 14 15 i<; 0 gráfico do polígono de frequências absolutas pode ser feito, também, com frequências absolutas acumuladas. 24 II- Distribuição de Freqüência e seus Gráficos 1) Akhiok é uma pequena vila pesqueira na ilha de Kodiak, Alasca. O censo a seguir representa os dados etários declarados de toda a população dos 77 habitantes de Akhiok, 28, 6, 17, 48, 63, 47, 27, 21, 3, 7, 12, 39, 50, 54, 33, 45, 15, 24, 1, 7, 36, 53, 46, 27, 5, 10, 32, 50, 52, 11, 42, 22, 3, 17, 34, 56, 25, 2, 30, 10, 33, 1, 49, 13, 16, 8, 31, 21, 6, 9, 2, 11, 32, 25, 0, 55, 23, 41, 29, 4, 51, 1, 6, 31, 5, 5, 11, 4, 10, 26, 12, 6, 16, 8, 2, 4, 28. a) Construa uma distribuição de freqüência usando as idades dos habitantes de Akhiok (dados acima). Use seis classes. b) Usando a distribuição de freqüência obtida no exercício anterior, determine o ponto médio das classes e as freqüências relativas e cumulativas para cada classe. c) Utilizando a distribuição de freqüência obtida nos dois exercícios anteriores construa um histograma de freqüência, polígono de freqüência e um gráfico de freqüência cumulativa. d) Use um diagrama de ramos e folhas para organizar o conjunto de dados da população de Akhiok. e) Use o plote de pontos para organizar o conjunto de dados da população de Akhiok. 2) Uma pesquisa sobre a idade, em anos, de uma classe de calouros de uma faculdade, revelou os seguintes dados. 18, 17, 18, 20, 21, 19, 20, 18, 17, 19 20, 18, 19, 18, 19, 21, 18, 19, 18, 18 19, 19, 21, 20, 17, 19, 19, 18, 18, 19 18, 21, 18, 19, 19, 20, 19, 18, 19, 20 18, 19, 19, 18, 20, 20, 18, 19, 18, 18 Construa a distribuição de frequência conveniente para esses dados e represente os dados em um gráfico de linhas. 3) Os dados abaixo representam os rendimentos de uma ação da bolsa de valores nos últimos 50 meses. Construa a distribuição de frequência conveniente para esses dados e esboce o histograma da frequência dessa distribuição. 2,50 – 2,00 – 1,50 – 1,00 – 2,80 – 3,00 – 4,50 – 5,00 – 5,20 – 4,40 – 1,20 – 4,30 – 4,00 – 4,15 – 4,25 – 2,33 – 2,15 – 1,36 – 3,20 – 5,32 – 4,15 – 1,25 – 2,59 – 2,16 – 4,12 – 5,23 – 1,24 – 1,00 – 1,62 – 2,00 – 2,56 – 4,16 – 4,26 – 4,36 – 5,89 – 4,30 – 5,66 – 3,33 – 3,40 – 2,69 – 4,22 – 4,89 – 5,69 – 5,98 – 5,00 – 2,70 – 4,11 – 4,25 – 4,75 – 1,88 --------------------------------- 3) (ESAF/TTN) De acordo com a distribuição de frequência transcrita a seguir, pode-se afirmar que: a) 8% das observações têm peso no intervalo de classe 8 ---- 10. b) 65% das observações têm peso não inferior a 4 kg e inferior a 10 kg. c) Mais de 65% das observações têm peso maior ou igual a 4 kg. d) Menos de 20 observações têm peso igual ou superior a 4 kg. e) A soma dos pontos médios dos intervalos de classe é inferior ao tamanho da população. 4) Considere a distribuição de frequência abaixo, referente a salários pagos a funcionários de uma empresa, e assinale a alternativa correta. a) A frequência relativa da segunda classe é 0,25. b) Os dados acima são insuficientes para a construção de um polígono de frequência. c) Os dados acima são insuficientes para a construção de um gráfico de frequência relativa acumulada. d) A frequência relativa acumulada crescente do segundointervalo de classe é 0,25. Resposta de alguns exercícios 3. c 4. d HISTOGRAMA-VARIÁVEL CONTÍNUA É um conjunto de retângulos justapostos, representados em um siste¬ ma de coordenadas cartesianas, cujas bases são os intervalos de classe e cujas alturas são valores proporcionais às frequências simples corresponden¬ tes. Exemplo:Se considerarmos a série: Classe Int. cl. f, 1 0 I-2 3 2 2 I-4 6 3 4 I 6 8 4 6 I-8 5 5 8 I-10 2 então o histograma assume a forma: 8 10 Int. cl. ÿ Observe que não colocamos o zero no eixo horizontal na origem do sistema por uma questão de clareza da representação gráfica. Deixamos, intencionalmente, um espaço igual a um intervalo de classe no início e no final da representação gráfica. Se considerarmos este espaçamento inicial e final como sendo classes fictícias com frequência zero e unirmos os pontos médios das bases supe¬ riores destes retângulos, obtemos uma nova figura chamada polígono de frequência. fi 0 2 4 6 8 10 Int. cl. h Observe que a área do polígono de frequência é a mesma área do histograma. ÿ Quando estamos lidando com um censo, o histograma representa diretamente a distribuição de frequência da população, mas quando estamos lidando com uma amostra, a histograma representa apenas a distribuição de frequência da amostra e não da população. 25 No entanto, se imaginarmos o número n de elementos da amostra aumentando progressivamente, o número de classes iria aumentando pro¬ gressivamente e a amplitude do intervalo de classe iria diminuindo, o que transformaria o polígono de frequência praticamente em uma figura polida, chamada curva polida de frequência. Esta figura nos dará uma noção da distribuição de frequência da popu¬ lação. fi 8 6 4 2 1 8 10 Int. cl.6420 Exercícios i- Construa um histograma para a distribuição de frequência: *j __ <± 1 2 2 3 3 5 4 4 5 3 6 1 2- Construa um histograma para a série representativa da idade de 50 alunos do primeiro ano de uma Faculdade: tdade (anos) *< Número de alunos '/ 17 3 18 18 19 17 20 8 21 4 2- Construa um histograma para a série representativa do número de acidentes por dia observados em determinado cruzamento, durante 40 dias: Número de Número de dias acidentes por dia */ 0 30 1 5 2 3 3 1 4 1 Construa um histograma para a série representativa de uma amostra dos salários de 25 funcionários seiecionados em uma empresa. Classe Salários uss Número de funcionários f, ÿ 1 1.000.00 I-— 1.200,00 2 2 1.200,00 I--— 1.400,00 6 3 1.400,00 I-— 1.600,00 10 4 1.600,00 I -— 1.800,00 5 5 1.800,00 I-— 2.000,00 2 5. Construa o polígono de frequência para a distribuição do problema anterior. 26 6 Conhecidas as notas de 50 alunos: 68 85 33 52 65 77 84 65 74 57 71 35 81 50 35 64 74 47 54 68 80 61 41 91 55 73 59 53 77 45 41 55 78 48 69 85 67 39 60 76 94 98 66 66 73 42 65 94 88 89 determine: a. a distribuição de frequência começando por 30 e adotando o intervalo de classe de amplitude igual a 10; b. as frequências acumuladas; c. as frequências relativas; d. o histograma e o polígono de frequência. 7 A tabela abaixo apresenta os coeficientes de liquidez obtidos da análise de balanço em 50 indústrias: 3,9 7,4 10,0 11,8 2,3 4,5 10,5 8,4 15,6 7,6 18 8 2,9 2,3 0,4 5,0 9,0 5,5 9,2 12,4 8,7 45 4 4 10,6 5,6 8,5 2,4 17,8 .11,6 0,8 4,4 7,1 3,2 2,7 16,2 2,7 9,5 13,1 3,8 6,3 7,9 4,8 5,3 12,9 6,9 6,3 7,5 2,6 3,3 4,6 16,0 a. Forme com esses dados uma. distribuição com intervalos de classe iguais a 3, tais que os limites inferiores sejam múltiplos de 3. b. Confeccione o histograma e o polígono de frequência correspondentes. MEDIDAS de tendência central As medidas dc tendência central são usadas para indicar um valor que tende a tipificar, ou a representar melhor, um conjunto de números. As três medidas mais usadas são a média, a mediana c a moda. MÉDIA ARITMÉTICA ( x ) A media aritmética é a ideia que ocorre à maioria das pessoas quando se fala em "média". E como ela possui certas propriedades matemáticas convenientes, é a mais importante das três medulas que estudaremos. Calcula-se a média aritmética determiriando-se a soma dos valores do conjunto c dividindo-se esta soma pelo número de valores no conjunto. Dados não-agrupados Quando desejamos conhecer a média dos dados não-agrupados, determi¬ namos a média aritmética simples. Exemplo: Se um estudante fez quatro provas e obteve as notas 83, 94, 95 e 86, sua nota média é 83 + 94 + 95 + 86 „ 4 ~ A media de uma amostra* é representada pelo símbolo x (leia-se "x barra"), e seu cálculo pode expressar-se em notação sigma como segue. ou mais simplesmente como O processo de cálculo da média aritmética é o mesmo, quer se trate de um conjunto deJlufcs que traduzam representações amostrais, quer se trate de todos os valores de uma população. obstante, utiliza-se o símbolo ju para a média de uma população, e N para o número de "ens da população: I*H = N 27 A média tem certas propriedades interessantes e úteis, que explicam por que é ela a medida de tendência central mais usada: 1. A média de um conjunto de números pode sempre ser calculada. 2. Para um dado conjunto de números, a média é única. 3. A média c sensível a (ou afetada por) todos os valores do conjunto. Assim, se um valor se modifica, a média também se modifica. 4. Somando-se uma constante a cada valor do conjunto, a média ficará aumentada do valor dessa constante. Assim, somando-se 4,5 a cada valor de um conjunto, a média ficará aumentada de 4,5. Analogamente, subtraindo-se de cada valor do conjunto uma constante, ou multiplicando-se ou dividindo-se por ela cada valor do conjunto, a média fica reduzida dessa constante, ou multiplicada ou dividida por ela. 5. A soma dos desvios dos números de um conjunto a contar da média é zero: I(.v,- 3c) = 0 Tem-se uma representação física da média imaginando uma viga com pesos iguais colocadc Por exemplo, a média dos números 2, 4 e 6 é 4: nos pontos correspondentes aos valores de um conjunto. A média dos números 2, 4 e 6 pode s< ilustrada conforme a Figura 2+4+6 „ x = -ÿr— = 4 Subtraindo 4 de cada um dos números, obtemos __BESS#}—_ ;ÿ :1 • . ;• . - it Ukzpf.H-:é'ÿ Dados agrupados Sem intervalos de classe Consideremos a distribuição relativa a 34 famílias de quatro filhos, to¬ mando para variável o número de filhos do sexo masculino: TABELA N° DE f, • -Meninos 0 2 1 6 2 10 3 12 4 4 1=34 Neste caso, como as frequências são números indicadores da intensidade de cada valor da variável, elas funcionam como fatores de ponderação, o que nos leva a calcular a inédia aritmética ponderada, dada pela fórmula: z*,f. If, O modo mais prático de obtenção da média ponderada é abrir, na tabela, uma coluna correspondente aos produtos x.f: Ternos, então: E x.f = 78 e E f. = 34 TABELA xi f 1 x.f, 0 2 0 1 6 6 2 10 20 3 12 36 4 4 16 I= 34 E = 78 Loeo: isto e: X-Zâ- If, x = — = 2,29 =» x = 2,3 34 x = 2,3 meninos 28 RESOLVA 1 Complete o esquema para o cálculo da média aritmética da distribuição: 1 2 3 4 5 6 remos: f X. 1 f, x.f. 1 2 2 •?£ 4 3 6 4 8 5 3 6 7 X = .... X = .... 8 1 Como: X f = X x/ = .... e X x,7 x/; temos: x = - 3,4 Com intervalos de classe Neste caso, convencionamos que todos os valores incluídos em um de¬ terminado intervalo de classe coincidem com o seu ponto médio, e deter¬ minamos a média aritmética ponderada por meio da fórmula: x = Z x.f. i i If onde x. é o ponto médio da classe. Consideremos a distribuição: TABELA i ESTATURAS (cm) f, 1 150 t- 154 4 2 154 i- 158 9 3 158 •— 162 11 4 162 i- 166 8 5 166 >- 170 5 6 170ÿ- 174 3 OIIW Pela mesma razão do caso anterior/vamos, inicialmente, abrir uma colu¬ na para os pontos médios e outra para os produtos-x.f.: TABELA i ESTATURAS(cm) fi X.i xf1 1 1 150 i- 154 4 152 608 2 154 i- 158 9 156 1.404 3 158 i- 162 11 160 1.760 4 162 i- 166 8 164 1.312 5 166 i- 170 5 168 840 6 170 p- 174 3 172 516 M II ÿp* o I= 6.440 Como, neste caso: X x.f. = 6.440, X f. = 40 e x X x.f.I I X f. ' temos: S = 6ÿ=16l x = 161 etn •. O 29 RESOLVA 1 Complete o esquema para o cálculo da média aritmética da distribuição de frequência: CUSTO (RS) 450 h 550 I- 650 h 750 h 850 h 950 t- 1.050 h 1.150 8 10 11 16 13 5 1 Temos: í X 1 */, 7 500 . 8 4.000 2 10 3 77 4 16 5 13 6 5 7 7. 7 00 1 I= .... X = .... Logo: donde: x = R$ 755 A MEDIAM(Md) . . A mediana é outra medida de posição definida como o número que se encontra no centro de uma série de números, estando estes dispostos segundo uma ordem. Em outras palavras, a mediana de um conjunto de valores, ordenados segundo uma ordem de grandeza, é o valor situado de tal forma no conjunto que o separa em dois subconjuntos de mesmo nú¬ mero de elementos.- Dados não-agrupados Dada uma série de valores, como, por exemplo: 5, 13, 10, 2, 18, 15, 6, 16, 9, de acordo com a definição de mediana, o primeiro passo a ser dado é o da ordenação (crescente ou decrescente) dos valores: 2, 5, 6, 9, 10, 13, 15, 16, 18 Em seguida, tomamos aquele valor central que apresenta o mesmo nú¬ mero de elementos à direita e à esquerda. Em nosso exemplo, esse valor é o 10, já que, nessa série, há quatro elementos acima dele e quatro abaixo. Temos, então: Md = 10 Se, porém, a série dada tiver um número par de termos, a mediana será, por definição, qualquer dos números compreendidos entre os dois valores cen¬ trais da série. Convencionou-se utilizar o ponto médio. Assim, a série de valores: 2, 6, 7, 10, 12, 13, 18, 21 tem para mediana a média aritmética entre 10 e 12. Logo: ... 10+12 22Md =-=-= 11 2 2 donde: Md = 11 Verificamos que, estando ordenados os valores de uma série e sendo n o número de elementos da série, o valor mediano será: — o termo de ordem -2-ÿ— , se n for ímpar; — a média aritmética dos lermos de ordem — e — + 1, se n for par.2 2 30 NOTAS: • A mediana, como vimos, depende da posição e não dos valores dos elementos na série ordenada. Essa é uma das diferenças marcantes entre a mediana e a media (que se deixa influenciar, e muito, pelos valores extremos). Esta propriedade da mediana pode ser constatada através dos exemplos a seguir: 5, 7, 10, 13, 15 => x = 10 e Md = 10 5, 7, 10, 13, 65 => x = 20 e Md = 10 isto c, a média do segundo conjunto de valores é maior do que a do primeiro, por influência dos valores extremos, ao passo que a mediana permanece a mesma. • A mediana é designada, muitas vezes, por valor mediano. Dados agrupados Sc os dados se agrupam em uma distribuição de frequência, o cálculo da mediana se processa de modo muito semelhante àquele dos dados não-agrupa- dos, implicando, porém, a determinação prévia das frequências acumuladas. Ainda aqui, temos que determinar um valor tal que divida a distribuição em dois grupos que contenham o mesmo número de elementos. Para o caso de uma distribuição, porém, a ordem, a partir de qualquer um dos extremos, é dada por: If, 2 Sem intervalos de classe Neste caso, é o bastante identificar a frequência acumulada imediatamen- le superior à metade da soma das frequências. A mediana será aquele valor da variável que corresponde a tal frequência acumulada. Tomemos a distribuição relativa à Tabela , completando-a com a colu¬ na correspondente à frequência acumulada: TABELA N® DE MENINOS f.1 F, 0 2 2 1 6 8 2 10 18 3 12 30 4 4 34 I= 34 Sendo: a menor frequência acumulada que supera esse valor é 18, que corresponde ao valor 2 da variável, sendo este o valor mediano. Logo: Md = 2 meninos Exemplo: TABELA *. f. l F, 12 1 1 14 2 3 15 1 4 16 2 6 17 1 7 20 1 8 M II 00 Temos: — = 4 = F32 3 Logo: Md = 15 + 16 31 2 15,5 donde: Md = 15,5 31 RESOLVA 1 Complete o esquema para o cálculo da mediana das distribuições: a. x, 2 4 6 8 10 f, 3 7 12 8 4 Temos: *, f, F, 2 3 .... 4 7 10 6 12 8 8 30 10 4 .... Z = .... Como: LL 2 vem: Md = .... b. X, 0 1 2 3 4 5 f. 2 5 9 7 6 CO Temos: Como: X) F, Z f; 0 2 2 2 vem: 9 4 .... isto é: L = .... Com intervalos de classe Neste caso, o problema consiste em determinar o ponto do intervalo em que está compreendida a mediana. Para tanto, temos inicialmente que determinar a classe na qual se acha a mediana — classe mediana. Tal classe será, evidentemente, aquela correspon- Ifdente à frequência acumulada imediatamente superior a 1 . Feito isto, um problema de interpolação* resolve a questão, admitindo- se, agora, que os valores se distribuam uniformemente em todo o intervalo de classe. Assim, considerando a distribuição da Tabela ' ,acrescida das frequên¬ cias acumuladas: TABELA i ESTATURAS(cm) f.1 F1 1 150 h 154 4 4 2 154 i- 158 9 13 3 158 t- 162 11 24 <- 4 162 h- 166 8 32 5 166 h 170 5 37 6 170 h- 174 3 40 I= 40 lemos: =20 2 2 Como há 24 valores incluídos nas três primeiras classes da distribuição e como pretendemos determinar o valor que ocupa o 20a lugar, a partir do início da série, vemos que este deve estar localizado na terceira classe (i = 3), su¬ pondo que as frequências dessas classes estejam uniformemente distribuídas. 32 Na prática, executamos os seguintes passos: l9) Determinamos as frequências acumuladas. 2°, Calculamos ALL.2 39) Marcamos a classe correspondente à frequência acumulada imedia¬ tamente superior à ALL — classe mediana — e, em seguida, empre¬ gamos a fórmula: Md = r» -k til - F(ant) 2 . ;• h* na qual: t* é o limite inferior da classe mediana; F (ant) é a frequência acumulada da classe anterior à classe mediana; f* é a frequência simples da classe mediana; h* é a amplitude do intervalo da classe mediana. Tomando como exemplo a distribuição anterior, temos: AL = i!= ao 2 2 Logo, a classe mediana é a de ordem 3. Então: i* = 158, F(ant) = 13, f* = 11 e h# = 4 Substituindo esses valores na fórmula, obtemos: Md = 158 + (2° ~ 13)4 = 158 + — = 158 + 2,54 = 160,54,11 11 isto e: Md = 160,5 cm RESOLVA 1 Complete o esquema para o cálculo da mediana da distribuição de freqúên-- cia: CUSTOS (RS) 450 l- 550 t- 650 i- 750 h 850 t- 950 1.050 h 1.150 f, 8 10 11 16 13 5 lemos: CUSTOS IRS) F, 1 450 h 550 8 8 2 550 h 650 18 * 650 b 750 .... J 750 h 850 850 h 950 - 950 h 1.050 7 1.050 h 1.150 2" = .... Z f, .... 2 2 !* = ...., F(ant) = .....f* = .... e h* Logo: Md = .... + ÿ "" — _ .... + isto é: Md = RS 769 NOTA: ir. No caso de existir uma frequência acumulada exatamente igual a -1- , a media 2 na será o limite superior da classe correspondente. 33 Exemplo: TABELA i CLASSES f, F, 1' 0 i- 10 1 ' * 1 2 10 h 20 3 4 3 20 i- 30 9 13 <- 4 30 h 40 7 20 5 40 h 50 4 24 6 50 H 60 2 26 I= 26 A MODA (Mo) Temos: lA = ii= 13 2 2 Logo: Md - L* ==> Md — 30 Denominamos moda o valor que ocorre com maior frequência em uma série de valores. Desse modo, o salário modal dos empregados de uma indústria é o salᬠrio mais comum, isto é, o salário recebido pelo maior número de empregados dessa indústria. Dados não-agrupados Quando lidamos com valores não-agrupados, a moda é facilmente reco¬ nhecida: basta, de acordo com a definição, procurar o valor que mais se repete. A série de dados: 7, 8, 9, 10, 10, 10, 11, 12, 13, 15 tem moda igual a 10. Podemos, entretanto, encontrar séries nas quais não exista valor modal, isto é, nas quais nenhum valorapareça mais vezes que outros. É o caso da série: 3, 5, 8, 10, 12, 13, que não apresenta moda (amodal). Em outros casos, ao contrário, pode haver dois ou mais valores de con¬ centração. Dizemos, então, que a série tem dois ou mais valores modais. Na série: 2, 3, 4, 4, 4, 5, 6, 7, 7, 7, 8, 9 temos duas modas: 4 e 7 (bimodal). Dados agrupados Sem intervalos de classe Um vez agrupados os dados, é possível determinar imediatamente a moda: basta fixar o valor da variável de maior frequência. Na distribuição da Tabela 6.1, à frequência máxima (12) corresponde o valor 3 da variável. Logo: Mo = 3 Com intervalos de classe A classe que apresenta a maior frequência é denominada classe modal. Pela definição, podemos afirmar que a moda, neste caso, é o valor dominante que está compreendido entre os limites da classe modal. O método mais simples para o cálculo da moda consiste em tomar o ponto médio da classe modal. Damos a esse valor a denominação de moda bruta. Temos, então: _2 onde: F* é o limite inferior da classe modal; L* é o limite superior da classe modal. 34 Ill, para a distribuição: TABELA 6.6 i ESTATURAS(cm) 1 150 i— 154 4 2 154 t- 158 9 3 158 i— 162 11 <- 4 162 i- 166 8 5 166 i- 170 5 6 170 i- 174 3 r = 40 lemos que a classe modal é i = 3, C* = 158 e L* = 162. Como: - í* + L* vem: Mo = 158 + 162 320Mo =-=-= 160 Loco: Mo = 160 cm KESOLVA 1 Complete o esquema para o cálculo da moda da distribuição de frequência: i CUSTOS(RS) f, 1 450 h 550 8 2 550 l- 650 10 3 650 H 750 11 4 750 t- 850 16 5 850 t- 950 13 6 950 h 1.050 5 7 1.050 t- 1.150 1 M li O) -P* i A classe modal é a de ordem... Logo: f* = ... e L* = ... Temos, pois: Mo = "" + =2 2 isto é: Mo = R$ 800 As expressões gráficas da moda Na curva de frequência, a moda é o valor que corresponde, no eixo das abscissas, ao ponto de ordenada máxima. Assim, podemos ter: CURVA AMODALMo CURVA MODAL CURVA NAO-MODAL CURVA ANTIMODAL Mo, Mo2 CURVA BIMODAL CURVA TRIMODAL Emprego da moda A moda é utilizada: a. quando desejamos obter uma medida rápida e aproximada de posição; I).quando a medida de posição deve ser o valor mais típico da distribui¬ ção. 35 POSIÇÃO RELATIVADAMÉDIA,MEDIANAEMODA Quando unia distribuição é simétrica, as três medidas coincidem. Porém, a assimetria torna-as diferentes e essa diferença é tanto maior quanto maior é a assimetria. Assim, em uma distribuição em forma de sino. temos: x = Md = Mo, no caso da curva simétrica; Mo < Md < x. 110 caso da curva assimétrica positiva: x < Md < Mo, no caso da curva assimétrica negativa. MODA MEDIANA MEDIA Mo < Md < x x < Md < Mo x = Md = Mo AS SEPARATRIZES Como vimos, a mediana caracteriza uma série cie valores devido à sua posição central. No entanto, ela apresenta uma outra característica, tão impor¬ tante quanto a primeira: ela"separa a série em dois grupos que apresentam o mesmo número de valores. Assim, além das medidas de posição que estudamos, há outras que, con¬ sideradas individualmente, não são medidas de tendência central, mas es¬ tão ligadas à mediana relativamente à sua segunda característica, já que se baseiam em sua posição na série. Essas medidas — os quartis, os percentis e os decis — são, juntamente com a mediana, conhecidas pelo nome genérico de separatrizes. Os quartis Denominamos quartis os valores de uma série que a dividem em quatro partes iguais. Há, portanto, três quartis: a. O primeiro quartil (Q() — valor situado de ta! modo na série que uma quarta parte (25%) dos dados é menor que ele e as três quartas partes restantes (75%) são maiores. b.O segundo quartil (Q,) — evidentemente, coincide com a mediana (Q, = Md). c. O terceiro quartil (Q,) — valor situado de tal modo que as três quar¬ tas partes (75%) dos termos são menores que ele e uma quarta parte (25%) é maior. Assim, temos: Quando os dados são agrupados, para determinar os quartis usamos a If, p(arit) h* mesma técnica do cálculo da mediana, bastando substituir, na fórmula da me- .. If.ihana, — 'ÿ por: 2 Q, = kl f, sendo k o número de ordem do quartil. 3X f - F(ant) Q, = t* 36 Exemplo: TABELA ESTATURAS (cm) f, F, 150 t- 154 4 4 154 h 158 9 13 <- (Q,) 158 i- 162 11 24 162 t— 166 8 32 <- (Q3) 166 t— 170 5 37 O T — i 3 40 M II o Primeiro quartil Temos: JLi. = JA = 10 Q, = 154 + (10 - 4) 4 24 9= 154 = 154 + 2,66 = 156.66 Q, = 156,7 cm Terceiro quartil Temos: 31f, 3 x 40 CL = 162 + = 162 + = 30 (30 - 24) 4 8 24 = 162 + 3 = 165 CL = 165 cm RESOLVA 1 Complete os esquemas para o cálculo do primeiro e do terceiro quartis da distribuição de frequência: CUSTOS (RS) Temos: 450 t- 550 H 650 t- 750 t- 850 t- 950 h- 1.050 t- 1.150 8 10 11 16 13 1 / CUSTOS(RS) f1 F, 7 450 h 550 8 8 2 550 h 650 10 18 <- (Q ) 3 650 h 750 11 29 4 750 h 850 16 45 5 850 h 950 13 58 <- (Q ) 6 950 h 1.050 5 63 7 1.050 h 1.150 1 64 ÍOII Primeiro quartil 5 f,k = 1 Terceiro quartil 31 f, 3 X .... Q 4 4 * = ...., F(ant) =.....f* (.... - ....) .... k = 3 h* 4 4 4 ..... F(ant) = ...., f* = ..... h" (.... - ....) .... .... + .... x .... Q3 = .... + = .... + .... x .... Q, = R$ 630 'x rQ, = RS 873 37 II - Medidas de Tendência Central Nos exercícios 1-9, faça o seguinte: (a) Determine a média, a mediana e a moda dos dados, se possível. Se não for possível, explique por que a medida de tendência central não pôde ser determinada. (b) Qual é a medida de tendência central que melhor representa os dados? Explique seu raciocínio. 1. O tempo em segundos que uma amostra de sete carros esportivos leva para ir de zero a 60 milhas por hora. 4,0 4,8 4,8 4,8 4,8 5,1 8,6 2. O nível de colesterol em uma amostra fornecida por dez funcionários de determinada empresa. 154 216 171 188 229 203 184 173 181 147 3. As respostas em uma amostra de 1001 pessoas a quem se perguntou se a sua próxima compra de carro seria uma marca nacional ou estrangeira. Nacional: 704 Estrangeira: 253 Não Sabe: 44 4.Veículos utilitários esportivos O número máximo de assentos em uma amostra de veículos utilitários esportivos (Fonte: Consumer Reports) 5.Educação Custo da educação por estudante (em milhares de dólares) em uma amostra de dez universidades. (Fonte: U.S. News World Report) 6.NBA Os pontos que cada time da NBA marcou por jogo durante uma temporada recente. (Fonte: NBA) 7.Apagões A duração (em minutos) de cada apagão em uma residência nos últimos dez anos. 8. Qualidade do ar As respostas de uma amostra de 1.040 pessoas que disseram se a qualidade do ar em sua comunidade era melhor ou pior do que há dez anos. Melhor: 346 Pior: 450 Igual: 244 9.Crimes As respostas de uma amostra de 1.019 pessoas que disseram como se sentiam quando pensavam sobre o crime. Despreocupada: 34 Alerta: 672 Nervosa: 125 Amedrontada: 188 10.Aviões O número de aviões que 11 linhas aéreas mantêm em operação. (Fonte: Airline Transport Association) 11) As notas e seu percentuais de avaliação final para um estudante de um curso de estatística são mostrados a seguir. Qual será a nota média do estudante? Nota Porcentagem da avaliação final (pesos) Trabalho de Casa 85 15% Teste rápido 80 10% Teste rápido 92 10% Teste rápido 76 10% Projeto 100 15% Exame oral 90 15% Exame final 93 25% 12) Um estudante é avaliado conceitualmente da seguinte maneira: um A corresponde a 4 pontos, um B a três pontos, um C a dois pontos e um D um ponto. Qual
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