Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
30/04/2018 1 Digestão e absorção de carboidratos no contexto do controle da glicemia Fernanda Malagutti Tomé Seleção natural, adaptação e tolerância: Seleção das fontes de nutrientes, mais ricas em energia. Adaptação para o aproveitamento destes nutrientes. Adaptados passam a transmitir genéticamente. Carboidratos – capacidade de digerir varia entre diferentes grupos étnicos. Secreções do aparelho digestivo: Aparelho digestivo – digerir e criar condições para a digestão dos nutrientes. Principais secreções: Saliva Secreções gástricas Secreção pancreática Secreção intestinal Bile Microvilosidades: Pirâmide de alimentos: 45% a 60% 30/04/2018 2 Principais carboidratos: Monossacarídeos: Glicose Ribose e desoxirribose Frutose Dissacarídeos Sacarose (glicose + frutose) Lactose (glicose + galactose) Maltose (glicose + glicose) Polissacarídeos Amido (ligações α 1-4) Glicogênio (ligações α 1-4 e α 1-6) Digestão de carboidratos: Amido (amilose e amilopectina): Etapas da digestão: Inicio na cavidade oral – ação da amilase salivar. Continua no bolo alimentar protegido do suco gástrico. Duodeno – ação da amilase pancreática Liberam maltose e maltotriose Ramificações da amilopectina dextrina α-limites Etapas da digestão: Etapa final completa-se pela ação das dissacarídases: Enzimas localizam-se na membrana apical das microvilosidades intestinais. Lactase (β-galactosidase) – hidrólise da lactose glicose + galactose. Maltase (α-glicosidase) – hidrolisa a maltose glicose + glicose Sucrase (α-glicosidase) – hidrólise da sacarose glicose + frutose Etapas da digestão: Sacarídeos não hidrolisados, não podem ser absorvidos. Chegam a porção inferior do intestino ação das bactérias. Absorção: Família de transportadores de glicose: GLUT Facilitam o transporte de glicose por uniporte. Genes são expressos nos tecidos na forma tecido-específica. 30/04/2018 3 Absorção: Principais isoformas da GLUT: GLUT 1 Músculo, coração, barreira hema- encefálica, células da glia, placenta Membrana plasmática Alta afinidade, nos eritrócitos facilita transporte em ambas as direções. GLUT 2 Fígado, pâncreas, intestino, rim. Membrana plasmática Influxo e efluxo, presente nas células β-pâncreas GLUT 3 Neurônio, rim, placenta Membrana plasmática Alta afinidade GLUT 4 Músculo, tecido adiposo, coração, blastocistos Membrana plasmática Alta afinidade GLUT 5 Músculo e espermatozóide. Vesícula do sarcolema Frutose preferencialmente Controle da GLUT: GLUT1, GLUT3 e GLUT4 – Km inferior a concentração normal de glicose no sangue – funcionam próximo a velocidade máxima. GLUT2 - Km aumenta com a elevação da concentração. GLUT4 – responde a insulina (adiposo, músculo cardíaco e esquelético) Exercício e hipóxia estimula GLUT. SGLUT – co-transporte Proteína GLUT que transporta glicose associada ao Na+. Insulina independente Absorção intestinal: Captação em diferentes tecidos: Cérebro – GLUT3, insulina independente. Músculo esquelético e cardíaco – GLUT4, insulina dependente. Hepático – GLUT2, insulina independente. Intestinal – SGLUT1 insulina independente Renal – SGLUT1 e SGLUT2 insulina independente Controle glicêmico: Absorção intestinal Liberação de insulina influxo de glicose via GLUT2 nas células beta-pâncreas. Insulina ativa GLUT4 30/04/2018 4 Hormônios glicorreguladores: Diabetes mellitus Captação da glicose diminuída por tecidos que possuem a GLUT 4. Capacidade hepática diminuída para captação de glicose (apesar do receptor não ser insulina dependente). Alta captação de glicose por tecidos que captam por diferença de concentração.
Compartilhar