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Totalitarismo fascista e Totalitarismo comunista

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Totalitarismo Fascista e Totalitarismo Comunista
O Totalitarismo fascista e o Totalitarismo comunista, tem suas diferenças mas também suas semelhanças. Ambos tem um líder sob uma nação que tem controle absoluto sob os direitos dos cidadãos, censura aos meios de comunicação, militarização, nacionalismo, existência de um partido único.
São regimes que traçam como objetivo chegar a uma sociedade perfeita, através da eliminação de tudo que se opõem a ela. Sempre pregam o bem do povo, em primeira mão. 
Os dois regimes compartilham, com efeito, o mesmo modo de funcionamento totalitário: sozinhos dominam o Estado, a sociedade civil, as igrejas, a economia, a vida social, e consideram o cidadão um indivíduo da massa que comunga coletivamente no culto ao Chefe que representa o auge do aparato totalitário. 
Negam as leis positivas e obedecem “inequivocamente àquelas leis da Natureza ou da História que sempre acreditamos serem a origem de todas as leis” (ARENDT, 1989, p.513).
Partindo para as diferenças temos no Totalitarismo fascista, conhecido popularmente como totalitarismo da direito: ter apoio da burguesia; preservar os valores ideológicos tradicionais do país(religião, família, etnia, etc); ter forte apoio do clero e manter as organizações sindicais sob extremo controle do Estado ou, em muitos casos, proibindo e extinguindo esses grupos, os regimes totalitários fascistas, ainda tem como objetivo a instauração da supremacia absoluta e permanente da raça elitista. Já no totalitarismo comunista, conhecido popularmente como totalitarismo da esquerda, temos: promover o fim da propriedade privada; produção agrícola e comercial obrigatoriamente coletiva; abolir a religião do meio político e estar baseado nos ideias do Socialismo, ainda temos a função econômica que é pelo controle centralizado de todos os recursos fundamentais e a vida sem classe.
Dois dos principais Estados totalitários fascista modernos: A Alemanha, Nazista (1933 – 1945), que é considerado para muitos autores como o único “representante” de direita na ideia do Totalitarismo e a Itália fascista (1925 – 1943).
A Alemanha, Nazista , segundo Hannah Arendt, foi o ápice do Totalitarismo. O Nazismo , como fenômeno politico buscou a dominação total, a expansão mundial, tendo como instrumento de ação ideológica o terror, ou seja, o uso de uma determinada forma de conhecimento e o uso da violência sem limite para a realização de seus fins políticos e ideológicos. Todas as decisões eram tomadas pelo líder; o regime de Hitler tinha uma estrutura baseada no povo, o império e o líder. 
Uma outra característica que podemos atribuir ao nazismo é a suas implicações, como por exemplo, os campos de concentração, onde eram enviados por exemplos, judeus, opositores e todos aquele que iam contra a ideologia de Hitler, intolerâncias étnicas e religiosas, era a aniquilação dos considerados impuros e inferiores. Regimes totalitaristas como o nazismo, esvaziam o exercício de liberdade, praticam o antiliberalismo, que é a censura por meio do governo na economia, destruição de formas culturais não permitidas, limitação da liberdade individual, dentro muitos outros.
No Totalitarismo a opressão se dá com maior intuito de promover a ideologia do regime, do que o ganho pessoal do governante. No nazismo isso aconteceu para promover a ideia da raça ariana. E é por isso que o regime nazista se configura como a uma manifestação empírica do Totalitarismo.
Para Arendt, a consagração do totalitarismo, e consequentemente, do nazismo, foi o antissemitismo. Hitler definiu que os judeus eram os responsáveis direitos pela crise da Alemanha, isso porque muitos banqueiros eram judeus.
O nazismo, como um regime autoritário e antiliberal, resultou, em dos mais, se não, o mais violente e opressor regime totalitário já presenciado. 
O mais conhecido e também considerado por muitos o único Totalitarismo comunista, é o Stalinismo, que teve como líder da URSS, Stálin, que assumiu o poder após matar Lênin, que era do seu próprio partido. 
No Totalitarismo comunista sua doutrina era baseada no materialismo histórico, ao contrario do nazismo que era baseado no materialismo biológico. O Stalinismo era baseado na doutrina do “socialismo em um único país”, seu principal objetivo era o desenvolvimento industrial, transformando a União Soviética em uma potência imperialista militar. Assim, como em ambos governos totalitários, houve milhões de pessoas presas, exiladas e mortas, como parte da política desse governo totalitário . 
Como já representava para Arendt, o Totalitarismo fascista e comunista, representam as duas faces do mesmo mal, que não destruiu apenas conceitos tradicionais de política, mas a própria pluralidade humana. Dessa forma, nesses regimes, a politica contra si mesma, deixando de ser o bem comum das pessoas e passou a empenhar-se com objetivo ideológico, resultando na morte e destruição de populações significativas. 
VICENTE, J.J.N.B. AS DUAS FACES DO MAL: COMUNISMO E NAZISMO.
NASCIMENTO, Jasmine. O Nazismo em Hannah Arendt: Uma análise filosófica sobre o regime totalitário como acontecimento político do século XX.
CARDOSO JR, Nerione Nunes. “Considerações a respeito da atualidade do conceito de Totalitarismo em Hannah Arendt”.

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