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PREPARATÓRIO CONCURSO AFFA - MAPA Bem-Estar Animal Mariam El Tasse Médica Veterinária Mestranda Bem-estar animal - UFPR Fiscal Estadual de Defesa Agropecuária - PR CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Histórico 2. Conceitos 3. Legislação Bem-estar Animal (BEA) Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) 4. Legislação MAPA que contempla BEA 5. Amparo legal programas Sanitários CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 6. Legislação MAPA Programas Sanitários 7. Legislação Complementar 8. Recomendações OIE 9. Informações Adicionais 10. Questões de Prova HISTÓRICO HISTÓRICO • 1800 – 1950: Grã-Bretanha, Inglaterra Preocupação com a crueldade aplicada contra cães, gatos, aves e cavalos; • 1822: Royal Society for the Prevention of Cruelty to Animals (cumprir a primeira lei para proteção dos animais promulgada em 1822). HISTÓRICO • 1950 – 1990: Preocupação com os experimentos em animais de laboratório • 1959 – Os Princípios da Técnica de Experimentação Humanitária (Russel e Bursch) Implantação dos 3Rs na prática com animais de laboratório: Replacement = Substituição Reduction = Redução Refinement = Refinamento 3Rs HISTÓRICO • 1964: Ruth Harrison (Animal Machines) - Bem-estar Animal começou a ganhar mais espaço entre os consumidores Exposta relação entre produtor e animal; • Sociedade exigiu dos órgãos responsáveis e produtores o cumprimento de normas já estabelecidas e o desenvolvimento de pesquisas que minimizassem o sofrimento, a angústia e a dor desses animais. CONCEITOS CONCEITOS Comitê de Brambell (1965) FAWC – Farm Animal Welfare Committee Assegurar o bem estar dos animais de produção/fazenda 1979 Cinco liberdades dos animais de produção CONCEITOS • Liberdade Nutricional – ausência de fome e sede (alimentação = quantidade + qualidade) • Liberdade Sanitária – ausência de dor, injúrias e doenças • Liberdade Ambiental – ausência de desconforto (instalações e ou edificações adaptadas) • Liberdade Comportamental – possibilidade para expressar padrões de comportamento naturais • Liberdade Psicológica – ausência de medo e distresse CONCEITOS • Ética (conjunto de valores), Legislação (leis e normativas) e Ciência (conhecimento) • Bem-estar Animal: Conceito científico - Mensurável; - Pode ser medido de forma independente das considerações éticas, em uma escala de alto a baixo grau. CONCEITOS Bem-estar Animal “Estado de um indivíduo em relação às suas tentativas de se adaptar no meio ambiente em que vive” Broom, 1986 LEGISLAÇÃO BEA MAPA LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA Art. 1° Aprovar o Regulamento Técnico de Métodos de Insensibilização para o Abate Humanitário de Animais de Açougue REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 1. Alcance 1.1. Objetivo: Estabelecer, padronizar e modernizar os métodos humanitários de insensibilização dos animais de açougue para o abate, assim como o manejo destes nas instalações dos estabelecimentos aprovados para esta finalidade. 1.2. Âmbito de Aplicação - Em todos os estabelecimentos industriais que realizam o abate dos animais de açougue. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 2. Definições 2.1. Procedimentos de abate humanitário – É o conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantam o bem-estar dos animais desde a recepção até a operação de sangria; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 2.4. Manejo: é o conjunto de operações de movimentação que deve ser realizada com o mínimo de excitação e desconforto , proibindo-se qualquer ato ou uso de instrumentos agressivos a integridade física dos animais ou provoque reações de aflição; 2.5. Contenção: é a aplicação de um determinado meio físico a um animal, ou de qualquer processo destinado a limitar os seus movimentos, para uma insensibilização eficaz; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 2.6. Atordoamento ou Insensibilização: é o processo aplicado ao animal, para proporcionar rapidamente um estado de insensibilidade, mantendo as funções vitais até a sangria; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 3. Requisitos aplicáveis aos estabelecimentos de abate 3.1. A construção, instalações e os equipamentos dos estabelecimentos de abate, bem como o seu funcionamento devem poupar aos animais qualquer excitação, dor ou sofrimento; 3.2. Os estabelecimentos de abate devem dispor de instalações e equipamentos apropriados ao desembarque dos animais dos meios de transporte; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 3.3. Os animais devem ser descarregados o mais rapidamente possível após a chegada; se for inevitável uma espera, os animais devem ser protegidos contra condições climáticas extremas e beneficiar-se de uma ventilação adequada; 3.4. Os animais que corram o risco de se ferirem mutuamente devido à sua espécie, sexo, idade ou origem devem ser mantidos em locais adequados e separados; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 3.5. Os animais acidentados ou em estado de sofrimento durante o transporte ou à chegada no estabelecimento de abate devem ser submetidos à matança de emergência. Para tal, os animais não devem ser arrastados e sim transportados para o local do abate de emergência por meio apropriado, meio este que não acarrete qualquer sofrimento inútil; 3.6. A recepção deve assegurar que os animais não sejam acuados, excitados ou maltratados; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 3.7. Não será permitido espancar os animais ou agredi-los, erguê- los pelas patas, chifres, pelos, orelhas ou cauda, ocasionando dores ou sofrimento; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 3.8. Os animais devem ser movimentados com cuidado. Os bretes e corredores por onde os animais são encaminhados devem ser concebidos de modo a reduzir ao mínimo os riscos de ferimentos e estresse. Os instrumentos destinados a conduzir os animais devem ser utilizados apenas para esse fim e unicamente por instantes. Os dispositivos produtores de descargas elétricas apenas poderão ser utilizados, em caráter excepcional, nos animais que se recusem mover, desde que essas descargas não durem mais de dois segundos e haja espaço suficiente para que os animais avancem. As descargas elétricas, com voltagem estabelecidas nas normas técnicas que regulam o abate de diferentes espécies, quando utilizadas serão aplicadas somente nos membros; LEGISLAÇÃOBEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 3.9. Os animais mantidos nos currais, pocilgas ou apriscos devem ter livre acesso a água limpa e abundante e, se mantidos por mais de 24 (vinte e quatro) horas, devem ser alimentados em quantidades moderadas e a intervalos adequados. 3.10. Nas espécies que apresentarem acentuada natureza gregária, não deve haver reagrupamento ou mistura de lotes animais de diferentes origens, evitando assim que corram o risco de ferirem-se mutuamente. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 4. Contenção 4.1. Os animais devem ser imediatamente conduzidos ao equipamento de insensibilização, logo após a contenção que deverá ser feita conforme o disposto na regulamentação de abate de cada espécie animal; 4.2. Os animais não serão colocados no recinto de insensibilização se o responsável pela operação não puder proceder essa ação imediatamente após a introdução do animal no recinto. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 5. Os métodos de insensibilização para o abate humanitário dos animais classificam-se em: 5.1. Método mecânico 5.1.1. Percussivo Penetrativo: Pistola com dardo cativo 5.1.2. Percussivo não penetrativo : Pistola que provoque um golpe no crânio LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 5.2. Método elétrico 5.2.1. Método elétrico eletronarcose 5.2.1.1. Os eletrodos devem ser colocados de modo a permitir que a corrente elétrica atravesse o cérebro. Os eletrodos devem ter um firme contato com a pele e, caso necessário, devem ser adotadas medidas que garantam um bom contato dos mesmos com a pele, tais como molhar a região e eliminar o excesso de pelos; 5.2.1.2. O equipamento deverá possuir um dispositivo de segurança que o controle, a fim de garantir a indução e a manutenção dos animais em estado de inconsciência até a operação de sangria; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 5.2.1.5. O equipamento deverá dispor de sensores para verificação da resistência, a corrente elétrica que o corpo do animal oferece, a fim de garantir que a voltagem e a amperagem empregadas na insensibilização sejam proporcionais ao porte do animal, evitando lesões e sofrimento inútil; 5.2.1.6. Caso seja utilizado equipamento de imersão de aves em grupo, deve ser mantida uma tensão suficiente para produzir uma intensidade de corrente eficaz para garantir a insensibilização das aves; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 5.3. Método da exposição à atmosfera controlada 5.3.1. A atmosfera com dióxido de carbono ou com mistura de dióxido de carbono e gases do ar onde os animais são expostos para insensibilização deve ser controlada para induzir e manter os animais em estado de inconsciência até a sangria, sem submetê-los a lesões, e sofrimento físico; 5.3.2. Os equipamentos onde os animais são expostos á atmosfera controlada devem ser concebidos, construídos e mantidos de forma a conter o animal adequadamente, eliminando a possibilidade de compressão sobre o corpo do animal, de forma que não provoque lesões e sofrimento físico; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 6. Sangria dos animais 6.1. A operação de sangria deve ser iniciada logo após a insensibilização do animal, de modo a provocar um rápido, profuso e mais completo possível escoamento do sangue, antes de que o animal recupere a sensibilidade; 6.2. A operação de sangria é realizada pela seção dos grandes vasos do pescoço, no máximo 1 minuto após a insensibilização; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 6.3. Após a seção dos grandes vasos do pescoço, não serão permitidas, na calha de sangria, operações que envolvam mutilações, até que o sangue escoe ao máximo possível, tolerando-se a estimulação elétrica com o objetivo de acelerar as modificações post-mortem; 6.4 . Na sangria automatizada (aves), torna-se necessária a supervisão de um operador, visando proceder manualmente o processo, em caso de falha do equipamento, impedindo que o animal alcance a escaldagem sem a devida morte pela sangria LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7. Requisitos para a aprovação dos métodos de insensibilização para o abate humanitário 7.1. Métodos de insensibilização consagrados 7.1.1. Os procedimentos de insensibilização já de pleno uso dos estabelecimentos referidos neste regulamento, estão dispensados de aprovação; no entanto, no prazo de 60 (sessenta dias) após a publicação deste regulamento, os estabelecimentos devem apresentar ao Serviço de Inspeção Federal local, a descrição detalhada dos procedimentos adotados, em conformidade com os itens a seguir deste Regulamento Técnico, sem prejuízo de, mais tarde, vir a ser incluída nos programas estabelecidos pela Portaria nº 046, de 10.02.98, publicada no D.O.U. em 16.03.98, que instituem o Sistema de Análise de Perigo e Pontos Críticos de Controle - APPCC: LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.1.2. Especificações do método de insensibilização A descrição do método de insensibilização referido no item 7.1. deve contemplar, no mínimo, os seguintes aspectos: 7.1.2.1. Razão social do estabelecimento; 7.1.2.2. Endereço do estabelecimento; 7.1.2.3. Número de registro do estabelecimento no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal DIPOA; 7.1.2.4. Espécie animal; 7.1.2.5. Método de insensibilização; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.1.2.6. Equipamentos utilizados; 7.1.2.7. Princípio da ação; 7.1.2.8. Especificações do equipamento de insensibilização, enfatizando sobretudo os seguintes aspectos: energia cinética necessária à insensibilização, concentração de CO2, tensão, corrente, duração da insensibilidade, dependendo do método utilizado; 7.1.2.9. Forma de emprego do equipamento, indicando a região do corpo do animal e tempo; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.1.2.10. O fabricante do equipamento de insensibilização deve fornecer treinamento com instalações apropriadas e pessoal capacitado para: 7.1.2.10.1. Operadores de insensibilizador: manuseio correto toma mais seguro para o operador e evita o sofrimento inútil para o animal. 7.1.2.10.2. Responsáveis pela manutenção: manutenção correta evita acidentes e quebras constantes do equipamento. LEGISLAÇÃO BEA MAPAINSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.1.2.11. Limites críticos; No abate em escala, é inevitável que ocorram variações biológicas relacionadas com o início, tempo de duração da insensibilidade e defeitos da sangria. Esta é razão pela qual, as especificações do processo de insensibilização devem incluir também os limites críticos baseados em observações práticas, com a finalidade de monitorar e acompanhar o andamento do processo; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.1.2.12. Tempos máximos do intervalo compreendido entre: contenção/início da insensibilização e insensibilização/operação de sangria; 7.1.2.13. Tipo e frequência da inspeção do equipamento de insensibilização; 7.1.2.14. Responsável técnico do estabelecimento; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.2. Controle do método de insensibilização e da operação de sangria Os estabelecimentos de abate devem incluir, no detalhamento dos seus procedimentos apresentados ao Serviço de Inspeção Federal local, um Programa de Controle do Processo direcionado aos seguintes aspectos: LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.2.1. Fatores relacionados com o equipamento de insensibilização São fatores que descritos possibilitarão ações de manutenção preventiva e corretiva, visando a eficácia do equipamento ao longo de sua vida útil. Mesmo quando o equipamento é adequadamente instalado e submetido a uma manutenção periódica, o seu desempenho pode ser insuficiente em termos de abate humanitário, se este não for operado corretamente. Assim, o Programa de Controle do Processo deve prever: LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.2.1.1. Sistema de contenção dos animais submetidos à insensibilização; 7.2.1.2. Possibilidade de ajuste do equipamento de contenção para cada situação, em função de variações de peso e tamanho dos animais de uma mesma espécie; 7.2.2. Fator que interfere na insensibilização através dos métodos mecânicos; 7.2.2.1. Limpeza e lubrificação diária da pistola; 7.2.2.2. Energia Cinética (de impacto), suficiente para insensibilizar o animal. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.2.3. Fatores que interferem na insensibilização através do método elétrico 7.2.3.1. Corrente e tensão aplicadas, proporcionais ao porte de cada animal; 7.2.3.2. Tempo de aplicação da corrente; 7.2.3.3. Checagem do circuito elétrico; 7.2.3.4. Condições físicas dos eletrodos; 7.2.3.5. Limpeza dos eletrodos; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.2.4. Fatores que interferem na insensibilização relacionados com a atmosfera controlada 7.2.4.1. Controle da concentração do dióxido de carbono e dos gases do ar, quando também utilizados, no seu ponto máximo de concentração; 7.2.4.2. Tamanho e peso dos animais de uma mesma espécie; 7.2.4.3. Tempo de permanência do animal no equipamento; 7.2.4.4. Intervalo de tempo entre a saída do equipamento de insensibilização até a sangria. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 7.3. Fatores relacionados com a operação de sangria 7.3.1. Descrição da operação de sangria; 7.3.2. Limites críticos. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 8. Monitoramento do programa Cabe ao estabelecimento, realizar, pelo menos uma vez ao dia, o monitoramento do processo de insensibilização e sangria. Este monitoramento será realizado, no mínimo, através da checagem dos seguintes aspectos: 8.1. velocidade do fluxo do abate, fluxo mínimo de corrente e tensão para animais de mesma espécie, de acordo com o tamanho e peso; 8.2. posição dos eletrodos no caso de insensibilização elétrica; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 8.3. contrações musculares, tônicas e clônicas após a insensibilização; 8.4. intervalos de tempo entre a contenção e o início da insensibilização e entre a insensibilização e a sangria; 8.5. da seção das artérias carótidas e/ou do tronco bicarótico; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 8.6. do cérebro, para identificar o efeito da ação mecânica. 8.7. outras técnicas para avaliação do método de abate poderão ser incorporadas, desde que se enquadrem nos métodos estabelecidos em legislação específica LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE O Serviço de Inspeção Federal junto ao estabelecimento é responsável pela fiscalização do cumprimento deste Regulamento Técnico, devendo proceder à verificação do processo de insensibilização e sangria, mediante: 9.1. observação, em caráter aleatório, das operações de insensibilização e sangria e inspeção dos equipamentos respectivos; 9.2. revisão dos registros de monitoramento levados a efeito pelo estabelecimento; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 9.3. comparação do resultado das observações e da inspeção efetuadas com os registros correspondentes ao monitoramento realizado pelo Controle de Qualidade do estabelecimento. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 10. Aprovação de outros métodos de insensibilização Admite-se a adoção de outros métodos de insensibilização. Torna-se necessário, para tanto, que a parte interessada adote os seguintes procedimentos: 10.1. Requerer ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal – DIPOA – da Secretária de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, a aprovação do método. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIO DE ANIMAIS DE AÇOUGUE 11. Disposições gerais e transitórias 11.3. É facultado o sacrifício de animais de acordo com preceitos religiosos, desde que sejam destinados ao consumo por comunidade religiosa que os requeira ou ao comércio internacional com países que façam essa exigência, sempre atendidos os métodos de contenção dos animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 03, DE 17 DE JANEIRO DE 2000 - MAPA REGULAMENTO TÉCNICO DE MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO PARA O ABATE HUMANITÁRIODE ANIMAIS DE AÇOUGUE ANEXO I MÉTODOS DE INSENSIBILIZAÇÃO AUTORIZADOS Métodos Mecânicos Descrição Espécies Critérios para avaliação do método Observações Percussivo Penetrativo: Pistola de dardo cativo penetrante Embolo retrátil perfurante que provoque concussão e lesão irreversível no cérebro Bovídeos, Eqüídeos, Suídeos, Aves, Coelho, Ovinos e Caprinos Velocidade do fluxo do abate; Velocidade de saída do êmbulo; Diâmetro e comprimento do êmbulo; Posição e direção do disparo; Tempo entre insensibilização e sangria É necessário aplicação de método para contenção da cabeça e corpo do animal. Bubalinos: posicionamento do tiro entre protuberância intercornual e inserção do ligamento nucal, direcionado ao focinho do animal Tempo entre insensibilização e sangria: máximo 60 segundos Percussivo Não Penetrativo: Pistola de dardo cativo não penetrante Embolo retrátil não perfurante que provoque a concussão cerebral Bovino, Aves, Coelho, Ovinos e Caprinos Velocidade do fluxo do abate; Velocidade de saída do êmbulo; Diâmetro e comprimento do êmbulo; Posição e direção do disparo; Tempo entre insensibilização e sangria É necessário aplicação de método para contenção da cabeça e corpo do animal. Tempo entre insensibilização e sangria: máximo 30 segundos Métodos Elétricos Descrição Espécies Critérios para avaliação do método Observações Insensibilização elétrica (aplicação da corrente apenas à cabeça) Uso de equipamento que conduza eletricidade transversalmente no cérebro capaz de induzir inconsciência imediata Bovídeos, Eqüídeos, Suídeos, Aves, Pescado, Coelho, Ovinos e Caprinos Velocidade do fluxo do abate; Corrente elétrica mínima por animal (mA ou A); Tensão elétrica mínima (V); Freqüência máxima (Hz); Período de exposição mínimo; Intervalo entre insensibilização e sangria; Calibração do equipamento; Isolamento do equipamento; Posição e área da superfície de contato dos eletrodos; Ajuste do aplicador condutor de eletricidade ao animal. Aves: tempo máximo entre insensibilização e sangria de 12 segundos Suínos: tempo máximo entre insensibilização e sangria de 15 segundos Devem ser inexistentes choques elétricos antes da insensibilização Os eletrodos devem estar dispostos de forma que a corrente elétrica atravesse o cérebro. LEGISLAÇÃO BEA MAPA Insensibilização elétrica (aplicação da corrente da cabeça ao corpo) Uso de equipamento que conduza eletricidade ao corpo do animal capaz de induzir inconsciência imediata e fibrilação ou parada cardíaca Bovídeos, Eqüídeos, Suídeos, Aves, Coelho, Ovinos e Caprinos Velocidade do fluxo do abate; Corrente elétrica mínima por animal (mA ou A); Tensão elétrica mínima (V); Freqüência máxima (Hz); Período de exposição mínimo; Intervalo entre insensibilização e sangria; Calibração do equipamento; Isolamento do equipamento; Ajuste do aplicador condutor de eletricidade ao animal; Posição e área da superfície de contato dos eletrodos. Devem ser inexistentes choques elétricos antes da insensibilização Aves: tempo máximo entre insensibilização e sangria de 12 segundos Suínos: tempo máximo entre insensibilização e sangria de 15 segundos (port. 711) Corrente elétrica em tanque de imersão Uso de equipamento contentor de água eletrificada conduzida a todo o corpo do animal capaz de induzir inconsciência Aves Velocidade do fluxo do abate; Corrente elétrica mínima por animal (mA ou A); Tensão elétrica mínima (V); Freqüência máxima (Hz); Período de exposição mínimo; Intervalo entre insensibilização e sangria; Calibração do equipamento; Profundidade da imersão das aves; Correto isolamento do equipamento; Tempo entre suspensão das aves e entrada no tanque de insensibilização Método de uso tolerado Aves: tempo máximo entre insensibilização e sangria de 12 segundos (port. 210) A imersão das aves deve ser realizada até a base das asas Devem ser inexistentes choques elétricos antes da insensibilização Tempo máximo entre pendura e insensibilização: 60 segundos Métodos de Atmosfera Controlada Descrição Espécies Critérios para avaliação do método Observações Dióxido de Carbono associado a gases inertes Exposição dos animais a misturas gasosas com máximo de 40% dióxido de carbono para provocar anóxia Suídeos, Aves, Velocidade do fluxo do abate; Tempo de exposição; Numero de animais expostos por vez; Vedação do equipamento; Tempo entre insensibilização e sangria; Concentração do gás; Temperatura do gás; Concentração de oxigênio; Qualidade do gás Suínos: pelo menos 30% de dióxido de carbono Aves: pelo menos 30% de dióxido de carbono LEGISLAÇÃO BEA MAPA Gases inertes (argônio e nitrogenio) Exposição dos animais a misturas gasosas para provocar anóxia Suídeos, Aves, Velocidade do fluxo do abate; Tempo de exposição; Numero de animais expostos por vez; Vedação do equipamento; Tempo entre insensibilização e sangria; Concentração do gás; Temperatura do gás; Concentração de oxigênio; Qualidade do gás Dióxido de Carbono em concentração elevada Exposição ao Dióxido de carbono em concentração superior a 85% para provocar anóxia Suídeos, Velocidade do fluxo do abate; Tempo de exposição; Numero de animais expostos por vez; Vedação do equipamento; Tempo entre insensibilização e sangria; Concentração do gás; Temperatura do gás; Concentração de oxigênio; Qualidade do gás Dióxido de Carbono em duas fases Exposição sucessiva a uma mistura gasosa que contenha no máximo 40 % de dióxido de carbono, seguida de uma segunda fase, quando os animais tiverem perdido consciência, de uma maior concentração de dióxido de carbono. Aves Velocidade do fluxo do abate; Tempo de exposição; Numero de animais expostos por vez (densidade); Vedação do equipamento; Tempo entre insensibilização e sangria; Concentração do gás; Temperatura do gás; Concentração de oxigênio; Qualidade do gás LEGISLAÇÃO BEA MAPA LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 - MAPA Art. 1º Estabelecer os procedimentos gerais de Recomendações de Boas Práticas de Bem-Estar para Animais de Produção e de Interesse Econômico - REBEM, abrangendo os sistemas de produção e o transporte. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 - MAPA Art. 2º Para efeitos desta Instrução Normativa, consideram-se: I - animais de produção: todo aquele cuja finalidade da criação seja a obtenção de carne, leite, ovos, lã, pele, couro e mel ou qualquer outro produto com finalidade comercial; II - animais de interesse econômico: todo aquele considerado animal de produção ou aqueles cuja finalidade seja esportiva e que gere divisas, renda e empregos, mesmo que sejam também considerados como animais de produção; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 - MAPA III - sistema de produção: todas as ações e processos ocorridos no âmbito do estabelecimento produtor, desde o nascimento dos animais até o seu transporte; IV - transporte: toda atividade compreendida entre o embarque dos animais, seu deslocamento e o desembarque no destino final. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 - MAPA Art. 3º Para fins desta Instrução Normativa, deverão ser observados os seguintes princípios para a garantia do bem-estar animal, sem prejuízo do cumprimento, pelo interessado, de outras normas específicas: I - proceder ao manejo cuidadoso e responsável nas várias etapas da vida do animal, desde o nascimento, criação e transporte; II - possuir conhecimentos básicos de comportamento animal a fim de proceder ao adequado manejo; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 - MAPA III - proporcionardieta satisfatória, apropriada e segura, adequada às diferentes fases da vida do animal; IV - assegurar que as instalações sejam projetadas apropriadamente aos sistemas de produção das diferentes espécies de forma a garantir a proteção, a possibilidade de descanso e o bem-estar animal; V - manejar e transportar os animais de forma adequada para reduzir o estresse e evitar contusões e o sofrimento desnecessário; VI - manter o ambiente de criação em condições higiênicas. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 - MAPA Art. 4º A Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo - SDC fará publicar na imprensa oficial e em outros meios de comunicação Manuais de Boas Práticas de Bem-Estar, que estabelecerão recomendações de procedimentos específicos para cada espécie animal de acordo com sua finalidade produtiva e econômica. Art. 5º O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento poderá estabelecer procedimentos e critérios de certificação do cumprimento do disposto nos Manuais de que trata esta Instrução Normativa. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 56, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008 - MAPA Art. 6º Esta Instrução Normativa não estabelecerá parâmetros para propriedades onde a criação de animais for exclusivamente para a subsistência, assim considerada aquela sem finalidade lucrativa. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 Art. 1º Aprovar o REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE, na forma do Anexo à presente Instrução Normativa. ANEXO REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 1º Este Regulamento estabelece as normas de procedimentos básicos para a preparação de animais vivos para a exportação, incluindo a seleção nos estabelecimentos de origem, o transporte entre o estabelecimento de origem e os Estabelecimentos de Pré-embarque e destes para o local de saída do país e o manejo nas instalações de pré- embarque e no embarque. Parágrafo único. Este Regulamento se aplica aos bovinos, búfalos, ovinos e caprinos destinados à exportação para abate imediato ou engorda para posterior abate. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 2º Será permitido exportar animais vivos que estejam em bom estado de saúde, isentos de ectoparasitos e que procedam de estabelecimentos de criação e de áreas que não estejam sob restrição sanitária devido a doenças transmissíveis que afetam a espécie a ser exportada. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 3º Os animais somente poderão ser exportados quando acompanhados de Certificado Zoossanitário Internacional regularmente expedido por Médico Veterinário ocupante do cargo de Fiscal Federal Agropecuário, que atenda aos requisitos constantes das normas vigentes no País e às condições sanitárias requeridas pelo país importador. Parágrafo único. A saída do país somente será autorizada pelos portos, aeroportos e pontos de fronteira devidamente aparelhados e designados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 4º Os veículos transportadores devem atender aos requisitos para transporte de animais de forma segura e de acordo com os princípios de bem - estar animal, sendo limpos e desinfetados antes do carregamento no estabelecimento de origem e no estabelecimento de pré-embarque, sob a responsabilidade do transportador, que deverá apresentar atestado ou certificado que comprove a realização do procedimento. Parágrafo único. Será permitido que a limpeza e a desinfecção dos veículos transportadores sejam realizadas em uma única oportunidade, prévia ao primeiro embarque, quando estes forem utilizados exclusivamente para transporte dos animais do mesmo estabelecimento de origem ao estabelecimento de pré-embarque ou do estabelecimento de pré-embarque ao local de saída do país, podendo, a qualquer momento, ser requerida nova higienização destes. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 5º Os animais a serem exportados devem ser selecionados em estabelecimentos que cumpram com as normas sanitárias vigentes no País, com atendimento aos requisitos sanitários e de bem - estar animal estabelecidos pelo país importador. Art. 6º Os animais selecionados para exportação devem ser identificados individualmente ou por lote, de forma que possam ser relacionados ao estabelecimento de origem, ou possuir outro tipo de identificação quando o país importador assim o solicitar. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 7º Os animais selecionados devem estar adequadamente preparados para o transporte e, adicionalmente, não devem apresentar qualquer condição que possa comprometer a sua saúde e bem-estar no trajeto até o Estabelecimento de Pré-embarque - EPE - e deste até o local de embarque. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 8º Fêmeas em idade reprodutiva, destinadas ao abate imediato, devem estar acompanhadas de atestado negativo ao exame de prenhez, realizado nos sete dias anteriores à data da seleção para exportação e firmado por médico veterinário. Art. 9º Todos os animais destinados à exportação devem ser reunidos, antes do embarque, em um estabelecimento previamente aprovado pelo MAPA para esse fim, que passa a ser denominado ESTABELECIMENTO DE PRÉ-EMBARQUE - EPE, onde serão preparados para a viagem e permanecerão isolados de outros animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 10. Os EPEs deverão ser previamente aprovados pelo MAPA. A aprovação deverá ser solicitada à Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento que conferirá um código de identificação ao estabelecimento. § 1º O código de identificação a ser conferido ao estabelecimento aprovado será formado pela sigla EPE, acrescido de três dígitos com numeração sequencial única no estado e da sigla da Unidade da Federação, na seguinte forma: EPE/000/UF, sendo então um estabelecimento aprovado pelo MAPA. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTOTÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE § 2º O Departamento de Saúde Animal deverá preparar um Formulário para Aprovação de EPE, no qual haverá campos a serem preenchidos com todos os dados do estabelecimento inclusive coordenadas geográficas. § 3º O EPE poderá ser uma unidade isolada ou parte de um estabelecimento de criação ou ainda um estabelecimento quarentenário especialmente construído com essa finalidade. § 4º Para aprovação pelo MAPA o local designado como EPE deverá estar cadastrado na agência ou serviço veterinário oficial do estado. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 11. Os Estabelecimentos de Pré-embarque - EPEs - aprovados farão parte da Lista de Estabelecimentos de Pré-embarque Habilitados à Exportação a ser elaborada pelo Departamento de Saúde Animal, com base nas informações transmitidas pelas Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SFAs). Art. 12. No EPE, os animais selecionados permanecerão durante todo o período e por não menos que 24 horas, sob a responsabilidade direta de médico veterinário da iniciativa privada oficialmente habilitado e sob supervisão de médico veterinário oficial. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 13. Quando o país de destino solicitar a realização de quarentena, os animais serão mantidos no EPE pelo tempo estipulado e deverão ser submetidos à avaliação clínica, provas laboratoriais, tratamentos e vacinações requeridas, a serem realizados mediante supervisão e acompanhamento do serviço veterinário oficial brasileiro. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 14. Para aprovação pelo MAPA, o EPE deve estar situado, em relação ao local de embarque, a uma distância que não implique uma jornada superior a 8 (oito) horas de transporte por via rodoviária, e dispor, no mínimo, do que segue: I - equipamento e local adequado para limpeza e desinfecção de veículos; II - alimentação de qualidade e na quantidade suficiente; III - currais, brete e tronco de contenção adequados ao manejo dos animais; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE IV - instalações individuais ou coletivas - estábulos ou pastos -, construídos de forma a assegurar que o estresse aos animais seja o mínimo possível durante o período de sua permanência; V - pastos com drenagem adequada e, no caso de instalações cobertas, drenagem e ventilação adequadas; VI - comedouros para os animais, em tamanho adequado e na quantidade necessária; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE VIII - instalações para o fornecimento de água limpa e de qualidade; IX - alojamento para os empregados do estabelecimento; X - acesso controlado para veículos e pessoas; XI - médico veterinário habilitado como Responsável Técnico (RT) para o exercício profissional na Unidade da Federação onde se situa o estabelecimento. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 15. A responsabilidade pela manutenção, segurança e operação do estabelecimento, incluindo o fornecimento de alimentação e água e demais cuidados com os animais ficará a cargo do proprietário, locatário ou outro representante legal do EPE. Art. 16. Ao Responsável Técnico, médico veterinário contratado pelo proprietário do EPE, caberá prestar assistência veterinária direta e imediata aos animais mantidos no estabelecimento e a execução das demais atividades e práticas que requeiram sua supervisão ou intervenção direta. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 17. No EPE, a água de superfície e os efluentes devem ser direcionados para fora das áreas de circulação e manejo dos animais e das áreas de armazenamento de forragens e outros alimentos, de forma a garantir o atendimento às normas ambientais vigentes. Art. 18. As cercas do EPE devem ser mantidas em bom estado de conservação e construídas de forma adequada à contenção da espécie animal alojada e de modo a impedir a entrada de outros animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 19. Para assegurar o adequado fornecimento de alimento e água aos animais, os comedouros e bebedouros devem ser construídos de forma a permitir fácil limpeza em todas as suas superfícies, prevenindo o desperdício de alimentos e minimizando a contaminação fecal. Parágrafo único. Todos os animais alojados no EPE devem ter acesso permanente à água limpa de qualidade. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 20. Os animais devem ser inspecionados por médico veterinário oficial no momento da entrada no EPE e imediatamente antes de sua saída com destino ao local de embarque, para verificação do cumprimento dos requisitos sanitários estabelecidos. Art. 21. Os veículos utilizados para o transporte de animais do EPE ao local de embarque devem ser lacrados com lacre numerado após o carregamento dos animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 22. A limpeza e a desinfecção dos currais, bretes e demais instalações de manejo de animais do EPE são obrigatórias e devem ser realizadas antes do ingresso de um novo lote de animais. Art. 23. O transporte rodoviário de animais para exportação, desde o estabelecimento de origem até o EPE, e deste até o local de embarque, deverá ser realizado em veículo adequado à espécie animal transportada. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 24. Os veículos utilizados para o transporte deverão estar em bom estado de conservação e manutenção, devendo ser completamente limpos e desinfetados com produtos aprovados pelo MAPA, antes do embarque dos animais. Art. 25. Não será permitido desembarcar os animais em qualquer ponto intermediário do trajeto entre o estabelecimento de origem e o EPE e deste ao local de saída do País,salvo para descanso, mediante prévia comunicação ao serviço veterinário oficial, ou por motivo de força maior. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 26. Para exportação por via terrestre, deverão ser observadas as condições de alojamento dos animais no veículo, respeitando-se os princípios de bem- estar animal e observando o número máximo de animais que poderão ser transportados segundo o seu porte. Art. 27. O transporte marítimo e fluvial deve ser realizado em embarcações que possuam instalações adequadas para alojar a espécie animal exportada e para o seu manejo e sua alimentação, propiciando o bem-estar geral dos mesmos durante a viagem. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 28. As embarcações utilizadas para o transporte marítimo ou fluvial deverão estar em bom estado de conservação e manutenção e ser completamente limpas e desinfetadas com produtos aprovados pelo MAPA, antes do embarque dos animais. Art. 29. O transporte marítimo ou fluvial deve ser previamente planejado pelo transportador e pelo exportador e realizado em navios aprovados pela Capitania dos Portos, adequadamente abastecidos de provisões - alimento e água - para a viagem, que tenham habilitação para o transporte de animais, segundo a espécie, e conduzidos de forma a prevenir danos aos animais e minimizar o estresse de viagem, respeitando as normas estabelecidas para o bem-estar animal. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 30. O exportador ou importador deverão apresentar ao Serviço ou Unidade de Vigilância Agropecuária do MAPA, no local de saída do país, até três dias antes do embarque, a configuração do navio a ser utilizado na operação, expedida pelo armador, contendo: metragem da embarcação, metragem quadrada de cada deck disponível para carregamento de animais, quantidade de cochos, bebedouros, capacidade de armazenagem de alimentação (em toneladas), capacidade de tanques para água potável, quantidade e capacidade do dessanilizador, número de acionamentos por minuto das turbinas para ventilação e renovação de ar. Parágrafo único. A configuração apresentada servirá de base para estabelecer a quantidade de animais que será embarcada. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 31. Animais de diferentes espécies não podem ser transportados no mesmo curral; animais criados em um mesmo estabelecimento devem ser mantidos como um grupo, sempre que possível. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 32. Antes do embarque dos animais, com no mínimo três dias de antecedência, o exportador deverá protocolar na unidade local do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento documento com as seguintes informações: I - plano de viagem; II - informação sobre o local, data e hora do embarque; III - previsão de chegada, data e local de desembarque dos animais; IV - número de animais a serem embarcados; e V - a quantidade e o tipo de alimento embarcado e a quantidade de água. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 33. Os exportadores e importadores, os proprietários dos animais, os agentes comerciais, as empresas de navegação, os capitães de navios e os administradores das instalações são responsáveis pelo estado geral de saúde dos animais e pela sua aptidão física para a viagem, independentemente de que sejam contratados terceiros para realização de determinados serviços durante o transporte. Art. 34. Os EPEs devem ser construídos, mantidos e utilizados de tal maneira que evitem lesões e sofrimento e garantam a segurança dos animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 35. O proprietário dos animais ou o exportador deverá disponibilizar pessoal suficiente para realizar as operações de embarque e desembarque rodoviário e para embarque nos navios de transporte. Art. 36. As pessoas encarregadas do manejo dos animais nos navios devem ter experiência no transporte e conhecimento do comportamento animal e dos princípios básicos necessários para o desempenho das suas tarefas, sem utilização de violência ou qualquer método passível de provocar medo, lesões ou sofrimento. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 37. Caso ocorram problemas no transporte, devem ser tomadas medidas necessárias para garantir o bem-estar animal. Art. 38. No caso de doença ou traumatismos nos animais durante o transporte, os animais envolvidos devem ser separados dos demais animais e receber tratamento adequado e imediato. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 39. Os veículos e navios transportadores de animais devem dispor de instalações que assegurem a proteção dos animais das intempéries, temperaturas extremas e variações meteorológicas desfavoráveis. Art. 40. Os navios devem dispor de fonte de iluminação artificial suficiente para a inspeção e o tratamento dos animais durante a viagem. Art. 41. Os navios devem estar equipados com equipamentos de combate a incêndios. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 42. Os animais devem ser transportados em piso que garanta o seu conforto, adaptado à espécie, ao número de animais transportados e à duração da viagem. Art. 43. Os navios devem manter em permanente disponibilidade uma baia hospital em cada deck, específica para separação dos animais que durante o transporte apresentem problemas de saúde. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 44. O número de animais a serem abrigados no interior dos veículos de transporte rodoviário e nos navios deverá atender as condições de conforto e bem-estar animal, determinando-se este número em função do espaço disponível, segundo a espécie animal. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 13 DE 30 DE MARÇO DE 2010 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃONORMATIVA Nº 53 DE 10/11/2011 REGULAMENTO TÉCNICO PARA EXPORTAÇÃO DE BOVINOS, BÚFALOS, OVINOS E CAPRINOS VIVOS DESTINADOS AO ABATE Art. 45. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento adotará as medidas necessárias para aplicação deste Regulamento em todo o Território Nacional. Art. 46. Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na execução desta Instrução Normativa serão dirimidos pelo MAPA. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 1º Estabelecer o Regulamento Técnico para os Sistemas Orgânicos de Produção, bem como as listas de substâncias e práticas permitidas para uso nos Sistemas Orgânicos de Produção (...). Art. 8º Todos os produtores orgânicos devem elaborar Plano de Manejo Orgânico (...). § 2º O Plano de Manejo Orgânico, suas alterações e atualizações, quando efetuadas, deverão contemplar: VI - manejos da produção animal, tais como: a) bem-estar animal; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 20. Os sistemas orgânicos de produção animal devem: I - promover prioritariamente a saúde e o bem-estar animal em todas as fases do processo produtivo; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Seção III Do Bem-Estar Animal Art. 25. Os sistemas orgânicos de produção animal devem ser planejados de forma que sejam produtivos e respeitem as necessidades e o bem- estar dos animais. Art. 26. Deve-se dar preferência por animais de raças adaptadas às condições climáticas e ao tipo do manejo empregado. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 27. Devem ser respeitadas: I - a liberdade nutricional: os animais devem estar livres de sede, fome e desnutrição; II - a liberdade sanitária: os animais devem estar livres de feridas e enfermidades; LEGISLAÇÃO DSA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 III - a liberdade de comportamento: os animais devem ter liberdade para expressar os comportamentos naturais da espécie; IV - a liberdade psicológica: os animais devem estar livres de sensação de medo e de ansiedade; V - a liberdade ambiental: os animais devem ter liberdade de movimentos em instalações que sejam adequadas a sua espécie. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 28. As instalações devem ser projetadas e todo manejo deve ser realizado de forma a não gerar estresse aos animais, sendo que qualquer desvio de comportamento detectado deverá ser objeto de avaliação e possível redefinição pelo OAC e OCS de procedimentos de manejo e densidades animais utilizadas. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 32. Os mamíferos jovens deverão ser amamentados pela mãe ou por fêmea substituta. § 1º Na impossibilidade do aleitamento natural, será permitido o uso de alimentação artificial, preferencialmente com leite da mesma espécie animal. § 2º Em ambos os casos mencionados no § 1º, o período de aleitamento deve ser de, no mínimo: I - 90 (noventa) dias para bovinos, bubalinos e equídeos; II - 28 (vinte e oito) dias para suínos; e III - 45 (quarenta e cinco) dias para ovinos e caprinos. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 33. Todos os animais deverão preferencialmente ser criados em regime de vida livre. Art. 34. Não será permitida a retenção permanente em gaiolas, galpões, estábulos, correntes, cordas ou qualquer outro método restritivo aos movimentos naturais dos animais LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 § 1º No caso de animais abrigados em instalações, deve ser facultada a eles a possibilidade de saída para área externa com forragem verde por pelo menos 6 (seis) horas no período diurno, salvo em situações especiais de enfermidades, endemias ou alterações climáticas severas, devendo ser comunicada à OAC ou OCS. § 2º Em todos os casos, as densidades animais devem estar de acordo com as determinações deste Regulamento Técnico. § 3º Ninhos, bebedouros e comedouros de criações comerciais de aves deverão ser mantidos no interior dos galpões, com o propósito de evitar o acesso das aves silvestres. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 35. Os ambientes de criação deverão dispor de áreas que assegurem: I - aos animais assumirem seus movimentos naturais, o contato social e descanso; II - alimentação, ritual reprodutivo, reprodução e proteção, em condições que garantam a saúde e o bem-estar animal; III - acesso a pastagem ou área de circulação ao ar livre, com vegetação arbórea suficiente para garantir sombra a todos os animais sem que esses tenham que disputar espaço; e IV - às aves aquáticas, o acesso a fontes artificiais de água protegidas do acesso de aves aquáticas silvestres, sempre que as condições climáticas permitirem. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 36. As pastagens devem ser compostas com vegetação arbórea para cumprir sua função ecossistêmica e propiciar sombreamento necessário ao bem-estar da espécie em pastejo. § 1º No caso de pastagens cultivadas, dever-se-á adotar o consórcio, ou a rotação de culturas, ou ambos. § 2º Em caso de pastagens sem áreas de sombreamento, determina-se um prazo de 5 (cinco) anos para estabelecimento de vegetação arbórea suficiente e, durante este período, poderá ser utilizado sombreamento artificial. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 38. As densidades máximas dos animais em área externa deverão obedecer ao disposto abaixo: I - para aves de postura: a) 3 m² por galinha em sistema extensivo ou 1 m² disponível por ave, no piquete, em sistema rotacionado; b) 0,5 m² por codorna, em sistema extensivo, ou 0,2 m² por codorna poedeira, no piquete, em sistema rotacionado. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 II - para aves de corte: a) 2,5 m² por frango em sistema extensivo ou 0,5 m² disponível por ave, no piquete, em sistema rotacionado; b) 0,3 m² por codorna, em sistema extensivo, ou 0,1 m² por codorna de corte, no piquete, em sistema rotacionado. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 III - 500 m²/ 100 kg de peso vivo para ruminantes; IV - 2,5 m²/leitão de até 25 kg; V - 5 m²/leitão de 26 até 50 kg; VI - 7,5 m²/leitão de 51 até 85 kg; VII - 10 m²/leitão de 86 até 110 kg; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 VIII - 20 m²/animal de 111 até 200 kg; IX - 30 m² por animal acima de 201 kg; e X - 30 m² por fêmea suína reprodutora acompanhada de leitegada. Parágrafo único.Para animais não contemplados nos itens anteriores, o OAC ou OCS deverá estipular densidades máximas em área externa em função das características de cada espécie (tamanho, peso, hábitos), observando o bem-estar e o comportamento natural da espécie e a capacidade do pasto. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 39. Quando necessárias, as instalações para os animais deverão dispor de condições de temperatura, umidade, iluminação e ventilação que garantam o bem-estar animal, respeitando as densidades máximas abaixo: I - para aves poedeiras: a) 6 galinhas por m²; b) 18 codornas por m²; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 II - para aves de corte: a) 10 frangos por m²; b) 18 codornas por m²; III - para vacas de leite, o alojamento deve respeitar a relação de, no mínimo, 6 m² para cada animal; IV - para bovinos de corte, o alojamento deve respeitar a relação de, no mínimo, 1,5 m² para cada 100 kg de peso vivo dos animais; V - para leitões acima de 28 dias e até 30 kg, a lotação máxima permitida para área de galpão deve respeitar a relação de, no mínimo, 0,6 m² para cada animal; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 VI - para suínos adultos, a área de galpão deve respeitar a relação de, no mínimo: a) 0,8 m² para cada animal com até 50 kg de peso vivo; b) 1,1 m² para cada animal com até 85 kg de peso vivo; e c) 1,3 m² para cada animal com até 110 kg de peso vivo; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 VII - para ovelhas e cabras, a área de abrigo deve respeitar a relação de, no mínimo, 1,5 m² para cada animal de reprodução e de 0,5 m² para cada animal jovem. Parágrafo único. Para animais não contemplados nos itens anteriores, o OAC ou OCS deverá estipular densidades máximas a serem respeitadas na acomodação em instalações em função das características de cada espécie (tamanho, peso, hábitos), observando o bem-estar e o comportamento natural da espécie. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 40. Na confecção das camas, os materiais utilizados devem ser naturais e livres de resíduos de substâncias não permitidas para uso em sistemas orgânicos de produção. § 1º Deverá ser oferecida cama seca e limpa para todos os animais. § 2º Para suínos deverá ser oferecida cama com material manipulável como palha ou serragem para possibilitar aos animais a expressão de seus comportamentos naturais. § 3º Não será permitido o uso de piso ripado para suínos. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Do Manejo dos Animais Art. 45. O manejo deve ser realizado de forma calma, tranquila e sem agitações, sendo vedado o uso de instrumentos que possam causar medo ou sofrimento aos animais. Art. 46. É proibida a alimentação forçada dos animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 49. O corte de ponta de chifres, a castração, o mochamento e as marcações, quando realmente necessários, deverão ser efetuados na idade apropriada, visando reduzir processos dolorosos e acelerar o tempo de recuperação. (...) § 2º Não será permitido o corte de dentes dos leitões, a debicagem das aves, o corte da cauda de suínos, assim como a inserção de "anel" no focinho, a descorna de animais e outras mutilações não mencionadas no caput deste artigo. § 3º Não serão permitidos sistemas de marcação que impliquem mutilações nos animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 50. Não será permitida a prática da muda forçada em aves de postura. Art. 51. A iluminação artificial será permitida desde que se garanta um período mínimo de 8 (oito) horas por dia no escuro. Art. 52. Não será permitido o uso de estímulos elétricos ou tranquilizantes quimiossintéticos no manejo de animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 53. É proibido utilizar em serviço animais feridos, enfermos, fracos ou extenuados ou obrigar animais de serviço a trabalhos excessivos ou superiores às suas forças por meio de torturas ou castigos. Art. 54. A doma de animais, quando feita em unidades de produção orgânica, deve ser realizada seguindo os princípios da doma racional. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 55. O transporte, o pré-abate e o abate dos animais, inclusive animais doentes ou descartados, deverão atender ao seguinte: I - princípios de respeito ao bem-estar animal; II - redução de processos dolorosos; III - procedimentos de abate humanitário; e IV - a legislação específica. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 § 1º No caso de animais que necessitem ser sacrificados, o uso de anestésico poderá ser feito. § 2º Não será permitido manter, conduzir ou transportar animais, por qualquer meio de locomoção, de cabeça para baixo ou de qualquer outro modo que lhes produza sofrimento. § 3º Não será permitido manter animais embarcados sem água e alimento por um período superior a 12 (doze) horas. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 46, DE 06 DE OUTUBRO DE 2011 – MAPA Alterada pela INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 17, DE 18 DE JUNHO DE 2014 Art. 56. Nas exposições e aglomerações, nos mercados e outros locais de venda, deverão ser atendidos os princípios de bem estar e necessidades fisiológicas de cada espécie animal, atendendo legislação específica. LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 DECRETO Nº 30.691, DE 29 DE MARÇO DE 1952 Art. 1º Este Decreto dispõe sobre o regulamento da inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, que disciplina a fiscalização e a inspeção industrial e sanitária de produtos de origem animal, instituídas pela Lei nº1.283, de 18 de dezembro de 1950, e pela Lei nº 7.889, de 23 de novembro de 1989. LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 DECRETO Nº 30.691, DE 29 DE MARÇO DE 1952 Art. 12. A inspeção e a fiscalização industrial e sanitária de produtos de origem animal abrangem, entre outros, os seguintes procedimentos: VIII - avaliação do bem-estar dos animais destinados ao abate; LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Art. 43. Os estabelecimentos de carnes e derivados, respeitadas as particularidades tecnológicas cabíveis, também devem dispor de: I - instalações e equipamentos para recepção e acomodação dos animais, com vistas ao atendimento dos preceitos de bem-estar animal, localizados a uma distância que não comprometa a inocuidade dos produtos; LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Art. 74. Os estabelecimentos devem dispor de programas de autocontrole desenvolvidos, implantados, mantidos, monitorados e verificados por eles mesmos. § 1º Os programas de autocontrole devem incluir o bem-estar animal, quando aplicável, as BPF, o PPHO e a APPCC, ou outraferramenta equivalente reconhecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Art. 88. O estabelecimento é obrigado a adotar medidas para evitar maus tratos aos animais e aplicar ações que visem à proteção e ao bem-estar animal, desde o embarque na origem até o momento do abate. LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Art. 103. É proibido o abate de animais que não tenham permanecido em descanso, jejum e dieta hídrica, respeitadas as particularidades de cada espécie e as situações emergenciais que comprometem o bem-estar animal. Parágrafo único. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento estabelecerá parâmetros referentes ao descanso, ao jejum e à dieta hídrica dos animais em normas complementares. LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Art. 112. Só é permitido o abate de animais com o emprego de métodos humanitários, utilizando-se de prévia insensibilização, baseada em princípios científicos, seguida de imediata sangria. § 1º Os métodos empregados para cada espécie animal serão estabelecidos em normas complementares. § 2º É facultado o abate de animais de acordo com preceitos religiosos, desde que seus produtos sejam destinados total ou parcialmente ao consumo por comunidade religiosa que os requeira ou ao comércio internacional com países que façam essa exigência. LEGISLAÇÃO BEA MAPA DECRETO Nº 9.013, DE 29 DE MARÇO DE 2017 Art. 496. Constituem infrações ao disposto neste Decreto, além de outras previstas: VIII - desobedecer ou inobservar os preceitos de bem-estar animal dispostos neste Decreto e em normas complementares referentes aos produtos de origem animal; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 Art. 1º Ficam estabelecidas as normas para o credenciamento de entidade para realizar o Treinamento em Manejo Pré-abate e Abate de Animais com fins de capacitar e emitir Certificado de Aptidão dos responsáveis pelo abate humanitário nos estabelecimentos de abate para fins comerciais, na forma desta Instrução Normativa e seus Anexos I, II e III. Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa, entende-se por: I – procedimento de abate humanitário: o conjunto de diretrizes técnicas e científicas que garantem o bem-estar do animal desde o embarque na propriedade de origem até a sua morte; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 II – certificado de aptidão em abate humanitário: documento único, válido, emitido por entidade credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para identificação do profissional responsável pelo abate humanitário; III – credenciamento: ato publicado no Diário Oficial da União emitido pela Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural e do Cooperativismo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – SMC/MAPA, que habilita a entidade interessada na execução de treinamento e certificação dos participantes, bem como nas demais obrigações constantes desta Instrução Normativa; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 IV – CTBEA: Comissão Técnica Permanente de Bem-estar Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, instituída pela Portaria nº 524, de 21 de junho 2011, sob coordenação da SMC/MAPA; V – entidade: sociedade de natureza jurídica privada interessada em obter credenciamento junto ao MAPA; e VI – responsável pelo abate humanitário: pessoa designada, que tenha a posse de certificado de aptidão válido, para garantir a implementação e o cumprimento do programa de bem-estar animal nos estabelecimentos de abate. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 Art. 3º Toda entidade interessada em ministrar treinamento em manejo pré-abate e abate de animais para fins de emissão de certificado de aptidão dos responsáveis pelo abate humanitário nos estabelecimentos de abate registrado em serviço veterinário oficial deve ser credenciada junto ao MAPA. Parágrafo único. Não pode ser credenciada junto ao MAPA entidades cujas atividades comerciais envolvam o abate de animais. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 Art. 4º Para concessão do credenciamento, a entidade deve protocolar projeto básico e documentos comprobatórios, na Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do seu estado, conforme o modelo constante do Anexo II desta Instrução Normativa. Parágrafo único. A entidade pode ser submetida a uma auditoria prévia in loco, com objetivo de avaliar a sua conformidade com esta Instrução Normativa. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 Art. 5º A portaria de credenciamento da entidade será emitida pela SMC/MAPA, após conclusão da avaliação técnica mediante obtenção de parecer favorável. Art. 6º A CTBEA manterá atualizada a relação das entidades credenciadas para consulta pelo público em geral, na página eletrônica do MAPA no endereço: www.agricultura.gov.br. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 Art. 7º As entidades credenciadas para realizar o treinamento em manejo pré-abate e abate de animais dos responsáveis pelo abate humanitário dos estabelecimentos de abate para fins comerciais ficam obrigadas a: I – comprovar que possuem ou dispõem de acesso aos equipamentos e estrutura física para realização de aulas teóricas e práticas compatíveis com o conteúdo do curso; II – comunicar ao MAPA alteração de endereço, suspensão temporária dos treinamentos e encerramento das atividades; III – controlar e registrar frequência de participação dos alunos no curso; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 IV – disponibilizar canal para atendimento ao público e possuir um sistema de tratamento das solicitações, contendo o registro de cada uma, o encaminhamento dado e o estágio atual; V – enviar até o dia 15 julho e 15 janeiro do ano subsequente ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento por meio digital, relatório das atividades de treinamento desenvolvidas, contendo, no mínimo, a quantidade de cursos realizados, o número de profissionais capacitados, o município de residência destes, os resultados das avaliações de reação e o custo das inscrições, referentes ao primeiro e segundo semestres do ano; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 VI – enviar até 30 de dezembro, o planejamento anual de cursos para o ano subsequente; VII – fornecer ao MAPA, quando solicitado por este, quaisquer informações referentes a entidade, treinamento e técnicos com certificado de aptidão; VIII – manter em página eletrônica a relação atualizada de técnicos com certificado de aptidão válidos, para consulta do público em geral; IX – manter registros auditáveis sobre os cursos realizados e os certificados de aptidão emitidos pelo prazo de 10 (dez) anos; LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 X – disponibilizar aos participantes do curso durante o treinamento, material didático em português, devidamente atualizado, no mínimo anualmente, contendo as alterações das normas vigentes, devendo as atualizações ser registradas para fins de auditoria; XI – realizar avaliação de reação nos participantes do curso; XII – submeter modelo do certificado de aptidão ao MAPA para aprovação, contendo, no mínimo: (a-m) XIII – emitir certificado de aptidão referido no inciso XII deste artigo. LEGISLAÇÃO BEA MAPA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 12, DE 11 DE MAIO DE 2017 Art. 8º As entidades interessadas no credenciamento devem dispor de uma equipe multidisciplinar composta por coordenador técnico graduado em Medicina Veterinária, Zootecnia, ou Biologia, com 5 (cinco) anos
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