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Curso Online: Açougueiro 1 Modernização da inspeção higiênico-sanitária da carne de suínos no Brasil.....2 O manejo de carnes suínas.................................................................................4 Instalações, equipamentos, higiene do ambiente................................................6 A contribuição da inspeção ante-mortem de suínos............................................8 O abate e a industrialização de suínos..............................................................10 Registro dos produtos/rótulos............................................................................12 Instrução normativa Nº 79..................................................................................14 As condições higiênico-sanitárias......................................................................16 Referências bibliográficas..................................................................................20 2 MODERNIZAÇÃO DA INSPEÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DA CARNE DE SUÍNOS NO BRASIL A nova regulamentação direciona o foco da inspeção sanitária para os problemas relacionados à saúde pública e atende aos programas oficiais de saúde animal, compartilhando com a indústria a responsabilidade de desclassificar as matérias-primas impróprias para o consumo por problemas de processo, porém sem risco à saúde do consumidor. Atualmente, a maioria das lesões observadas na inspeção post mortem não representa risco à saúde humana e demanda um conjunto numeroso de procedimentos realizados pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) para sua detecção. Por outro lado, os principais perigos à saúde do consumidor listados em avaliações de risco não causam lesões observáveis nas linhas de inspeção, como a salmonela. No Brasil o gestor de risco é o Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa) e os analistas são os pesquisadores, o que inclui a Embrapa e as universidades. A modernização nas regras federais de inspeção sanitária resulta em ganhos para toda a cadeia de produção, uma vez que o sistema baseado em risco, apoiado em programa de autocontrole dos principais riscos zoonóticos atribuídos à carne suína, impacta positivamente o comércio dos produtos. São boas práticas em procedimentos de higiene e na preparação dos alimentos, que envolvam um controle da contaminação. Gerar produtos finais melhores e com maior durabilidade é um dos principais objetivos do abate humanitário. Além disso, a prática diminui a incidência de 3 PSE (carne pálida) e DFD (carne ressecada e dura) e reduz a quantidade de animais cansados que exigem cuidados, e, consequentemente, o desperdício, considerando que os lesionados, quando abatidos, precisam passar pelo toilete, de acordo com exigência do SIF (Serviço de Inspeção Federal), o que gera perda de produto. Mantenha a harmonia entre animais, pessoas e instalações. Isso diminui o estresse tanto dos manejadores quanto dos animais. Os suínos preservam uma zona de fuga ao seu redor. Já o ponto de equilíbrio é um limite estabelecido na paleta do suíno. Use essas duas referências para influenciar o animal a andar para frente, para trás, ou mesmo parar. Auxílios como tábua, chocalho, mãos e voz devem ser usados com cautela. Proporcione conforto térmico aos animais. A densidade no transporte deve ser adequada. Evite paradas e procure fazer a viagem em horários com temperaturas mais amenas. No frigorífico, temperatura e umidade devem estar na zona termoneutra. Deve haver uma área de descanso com ambiente calmo, água limpa à vontade, sem mistura de lotes e sempre respeitando o tempo correto de jejum, que não deve exceder 18 horas no total. Projete as estruturas para a insensibilização elétrica sob o ponto de vista dos animais. Corredores largos, piso antiderrapante e luminosidade uniforme ajudam no manejo. A corrente elétrica que insensibiliza o suíno deve ter amperagem adequada, os eletrodos devem ser colocados na cabeça do animal, próximos ao cérebro, por um mínimo de três segundos. A sangria deve ser feita no máximo 15 segundos após a retirada dos eletrodos. A eletrocussão de três pontos é mais segura, pois após a insensibilização com os eletrodos na cabeça, mais um eletrodo é aplicado na região do coração, causando parada cardíaca. Neste caso, a sangria também deve ser feita logo após a retirada dos eletrodos. A sangria só pode ser feita com o suíno inconsciente e todos os outros procedimentos somente depois de comprovada sua morte. De acordo com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, as mudanças abrem espaço para modernização em frangos, bovinos e suínos. 4 O MANEJO DE CARNES SUÍNAS É estar de acordo com o RESOLUÇÃO-RDC N° 216 da ANVISA, para a área de alimentos, que visa o aperfeiçoamento da proteção à saúde da população e estabelece requisitos e ações higiênico-sanitárias. A Salmonella é uma bactéria comum aos homens e aos animais, amplamente distribuída na natureza, capaz de sobreviver por longos períodos na presença de matéria orgânica e umidade. É por isso que a adoção de medidas de controle de salmonela em atividades intensivas como a suinocultura é um grande desafio. A qualidade da matéria prima que vem do campo é fundamental para a obtenção de produtos cárneos de qualidade na indústria, incluindo os produtos comercializados frescos e os processados. A noção de qualidade de carne suína tem abordagem multifatorial, com aspectos que podem ser classificados em categorias, incluindo qualidade sensorial, valor nutricional e qualidade tecnológica. O papel da pesquisa é fundamental no desenvolvimento de soluções tecnológicas relacionadas ao manejo, alimentação e nutrição dos animais, os quais, aliados às características genéticas específicas dos rebanhos influenciam diretamente a composição da carne e as alterações bioquímicas inerentes à transformação do músculo em carne, que impactam as características sensoriais, o valor nutricional, as perdas durante o preparo ou industrialização e a estabilidade dos produtos durante a vida de prateleira. A carne suína de boa qualidade deve apresentar características sensoriais (aparência, cor, sabor, textura e suculência), conteúdo de nutrientes (proteína, pigmento e gordura intramuscular, principalmente), aspectos higiênicos e sanitários e a capacidade da carne em reter fluído durante a manipulação e processamento. Se algumas dessas características estiverem alteradas, a qualidade estará comprometida, resultando em perdas econômicos para a indústria da carne e que são repassados para o consumidor. Por isso para garantir a satisfação do consumidor, é necessário que o frigorífico utilize técnicas adequadas de manejo pré-abate, insensibilização e resfriamento das carcaças, buscando a qualidade final da carne. E ainda deve investir em tecnologia para classificar a carne na linha de abate, a fim de direcioná-la para consumo fresco ou para processamento, garantindo, assim, um produto de melhor qualidade para o consumidor. 5 A seguir encontra-se descrito os principais cortes e com que finalidade ele pode ser usado: Barrigada: separada para produção de bacon; Paleta: um pouco dura, mas saborosa. Usada para assados e churrascos; Toucinho gordo: utilizado na formulação de paio, hambúrguer e linguiça; Pernil: uma das melhores partes, sendo excelente para assados e a maior parte destina-se a fabricação de presuntos eo que sobra para espetinhos e linguiças, Lombo: utilizado no preparo do bacon canadense ou ainda como lombo defumando é uma carne nobre e saborosa. F Lombinho: destinado a produção de linguiça; Perna dianteira: com ou sem osso, pode ser usada em assados ou cozidas; Costela: é defumada e vendida separadamente ou ainda no kit feijoada; Orelhas, pés e rabos: vendidos no kit feijoada; Retalhos suínos: estes são aproveitados na produção de linguiça e miudezas e podem ser vendidos separadamente. A higienização depende da realização das regras de Boas Práticas de Fabricação (BPF) e de Procedimento Padrão de Higiene Operacional (PPHO), sendo necessário o conhecimento de algumas características intrínsecas do processo produtivo tais como: a natureza da sujidade, a qual na indústria da carne é formada basicamente por componentes protéico e lipídico. É importante também avaliar a constituição das superfícies onde se trabalha, evitando assim que agentes de limpeza e sanitização agridam este tipo de material. É importante que todas as regras sejam cumpridas, observando que sanitizantes estão sendo utilizados e não esquecendo da higienização dos funcionários, pois ela é imprescindível no processamento de carne suína. 6 INSTALAÇÕES, EQUIPAMENTOS, HIGIENE DO AMBIENTE As estruturas das pocilgas devem possuir acesso e trânsito por corredores e plataformas para a execução adequada da avaliação e classificação. Art. 25. Os suínos devem ser classificados em: I - aptos ao abate; ou II - segregados para a avaliação veterinária. Parágrafo único. Os suínos segregados para avaliação veterinária serão identificados conforme destinação pelo MVR em: I - ao abate imediato; II - ao abate mediato; ou III - à necropsia. A chamuscagem é o processo de queima dos pelos remanescentes da depilagem e reduz significativamente o nível de contaminação das carcaças. chamuscagem que atendem a todas as capacidades de abate. - Chamuscador manual - Chamuscador automático de 300 a 600 suínos/h - Chamuscador sanitizante A confiabilidade do depilador é fator fundamental para atingir maior rendimento e produtividade da planta. A qualidade da escaldagem, aliada à eficiência da depilagem, proporcionam redução de custos operacionais e melhora da qualidade da carcaça. 7 - Depilador combinado 15 G - Depilador combinado 30 G - Depilador Batch 60 - Depilador Batch 120 - Depiladores contínuos de 200 a 600 suínos/h A escaldagem é um processo crucial para a qualidade da depilagem e, consequentemente, para a qualidade superficial das carcaças suínas. Os diferentes sistemas de evisceração desenvolvidos para atender as necessidades especificas de cada capacidade de abate. Estes sistemas possuem excelente funcionalidade, baixo risco de contaminação, fácil higienização e proporcionam maior confiabilidade à inspeção, o que garante produtos de qualidade. - Mesa giratória para evisceração e inspeção - Mesa rolante para evisceração e inspeção - Mesa fixa para evisceração e inspeção - Carro com bandejas para inspeção - Sistema de evisceração com transportador de bandejas para vísceras brancas e transportador aéreo para vísceras vermelhas - Transportador aéreo com bandejas para vísceras brancas e vermelhas Existem soluções para insensibilização de suínos, as quais proporcionam melhor qualidade da carne, com menor número de quebras e menor incidência de salpicamento. A excelente insensibilização atende as exigências da inspeção e os requisitos do abate humanitário, além de facilitar o processo de sangria e pendura, resultando em maior produtividade. Na mesa de rependura, os suínos são içados através de balancim no transportador aéreo. A funcionalidade da mesa de rependura, aliada ao sistema automático de retorno de carretilhas, proporciona melhor ergonomia e produtividade. Art. 26. Os animais encontrados mortos nos veículos de transporte ou nas instalações de abate devem ser encaminhados a sala de necropsia. Art. 39. As instalações e equipamentos do estabelecimento devem ser desenhados e construídos de forma a atender aos procedimentos e fluxos sanitários necessários ao desempenho da inspeção com base em risco. 8 A CONTRIBUIÇÃO DA INSPEÇÃO ANTE-MORTEM DE SUÍNOS Art. 2º Os procedimentos de inspeção ante e post mortem com base em risco se aplicam exclusivamente aos estabelecimentos de abate de suínos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (DIPOA/SDA). Art. 3º Os procedimentos de inspeção ante e post mortem com base em risco se aplicam ao abate de suínos criados em regime de confinamento, nos seguintes sistemas de criação: I - de integração e cooperativismo; e II - de criadores independentes, devidamente registrados no serviço oficial de saúde animal. Parágrafo único. As granjas devem estar submetidas a controle veterinário e gerar registros confiáveis sobre toda a cadeia produtiva. Art. 4º Os procedimentos de inspeção ante e post mortem com base em risco não se aplicam: I - a suínos reprodutores; II - a outras espécies de suídeos criados sob confinamento; e III - a qualquer espécie de suídeos de vida livre ou criados a campo em qualquer fase da produção, selvagens ou silvestres obtidos por caça. Os locais ou pontos da sala de matança onde são realizados tais exames são chamados “linhas de inspeção” e estão assim padronizadas: Linha “A1” – Inspeção de cabeça e nodos linfáticos da “papada”; Linha “A” – Inspeção do útero; Linha “B” – Inspeção de intestinos, estômago, baço, pâncreas e bexiga; Linha “C” – Inspeção de coração e língua; Linha “D” – Inspeção de fígado e pulmão; Linha “E” – Inspeção de carcaça; Linha “F” – Inspeção de rins; Linha “G” – Inspeção de cérebro. 9 Após a realização de todos os exames, a carcaça, considerada própria para consumo, recebe o carimbo de inspeção em partes pré-determinadas, passa por uma toalete final e vai para a refrigeração, aguardando expedição para o consumo. Caso seja detectado algum problema, a carcaça não vai para o consumo, e o médico veterinário toma as providências cabíveis. O resfriamento da carcaça antes de seu envio para o consumo é muito importante tanto do ponto de vista sanitário como do ponto de vista da garantia de qualidade e de tempo de prateleira (prazo de validade). O tratamento pelo frio industrial constitui a técnica mais utilizada na conservação de carnes, preservando-as, quer garantido seu transporte à distância, quer possibilitando seu uso para industrialização ou consumo. O rebaixamento da temperatura aos níveis adequados atua na inibição ou na destruição de microorganismos de putrefação e no retardamento da atividade enzimática, aumentando o prazo de vida comercial da carne. Independentemente do controle dos microorganismos responsáveis pela deterioração, o frio contribui de uma forma muito importante para o controle das infecções e toxinfecções alimentares em virtude da incapacidade da maioria de seus agentes de crescer rapidamente em temperaturas em torno de 4ºC. VIII - inspeção ante mortem: qualquer procedimento ou teste realizado pelo AFFA nos suínos destinados ao abate ou segregados pela classificação; IX - inspeção post mortem: qualquer procedimento ou teste realizado pelo SIF nas partes relevantes dos suínos abatidos, para efeitos de julgamento da aptidão ao consumo humano ou destinação. Art. 6º O estabelecimento, para ser considerado apto a participar do sistema de inspeção ante e post mortem com base em risco, deve dispor: I - de instalações, equipamentos e fluxos adequados e aprovados na forma definida pelo DIPOA; II - de quadro técnico de pessoal competente, incluindo MVR em quantidade suficiente, cobrindo toda a carga horária de abate;III - de programa de avaliação e classificação de suínos, carcaças, partes de carcaça e vísceras, desenvolvido e validado na forma prevista pela presente Instrução Normativa; e IV - de controles microbiológicos e laboratoriais relativos às carcaças, conforme previsto pelo DIPOA em normas complementares. 10 O ABATE E A INDUSTRIALIZAÇÃO DE SUÍNOS 1. .1 - Localização: as pocilgas devem estar localizadas de maneira que os ventos predominantes não levem, em direção ao estabelecimento, poeiras e emanações. Deverão estar afastadas no mínimo 15m (quinze metros) da área de insensibilização e do bloco industrial. Verificar na aprovação do projeto se as condições para um futuro aumento da área construída não interferem na distância mínima.. 1.2 - Classificação: classificam-se em: 1.2.1 - Pocilgas de chegada e seleção; 1.2.2 - Pocilga de sequestro; 1.2.3 - Pocilgas de matança. 1.2.1 - Pocilgas de chegada e seleção: destinam-se ao recebimento, pesagem e classificação dos suínos, para a formação de lotes, de acordo com o tipo e a procedência. Devem atender aos seguintes requisitos: a) área suficiente aos trabalhos de desembarque, pesagem e classificação; b) iluminação adequada; c) rampa móvel metálica, antiderrapante, para o desembarque de suínos, de forma que permita a movimentação do nível do piso até as diversas alturas das carrocerias dos transportes, devendo ser protegida por cobertura. (Des.nº. 01). 2.1 - O chuveiro anterior ao box de insensibilização deverá ter comunicação direta com este, possuindo água com, no mínimo 1,5 atm (uma e meia atmosfera) de pressão, de maneira que lave profusamente os suínos, pelo tempo mínimo de 3 (três) minutos. 11 2.2 - Deverá ser em forma de box, com capacidade de 20% (vinte por cento) da velocidade horária de matança, calculando-se à base de 2 (dois) suínos por metro quadrado. 2.3 - Possuirá um registro hidráulico acionado por alavanca colocada em local acessível (junto ao box de insensibilização) que permita fazer com rapidez as operações de abertura ou fechamento do fluxo de água para o chuveiro. Art. 100. Os abatedouros frigoríficos que se enquadrem no disposto no art. 3º terão o prazo de até dez anos a contar da data da publicação desta Instrução Normativa nº 79 para se adequarem ao sistema de inspeção ante e post mortem com base em risco, sem prejuízo ao atendimento do previsto nas legislações vigentes até sua completa adequação. A carne suína é a fonte de proteína animal mais consumida em todo o mundo, com sabor diferenciado e marcante. Para que a produção seja suficiente para alimentar todos os brasileiros e ainda exportar para todos os continentes, o Brasil conta com uma cadeia produtiva organizada e voltada para a qualidade da carne. A cadeia produtiva da suinocultura inclui desde o produtor de grãos e as fábricas de rações, os transportadores, os abatedouros e frigoríficos até o segmento de equipamentos, medicamentos, distribuição e o consumidor final. O Brasil é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do mundo. O desempenho brasileiro é significativo quando comparado com a média mundial e essa trajetória está ancorada em mudanças organizacionais e no contínuo incremento tecnológico. O Brasil ocupa o quarto lugar no lista mundial de produção de carne suína, com 3,1 milhões de toneladas por ano. O país vem se destacando nos últimos anos como um dos principais produtores e exportadores mundiais desta carne, não sendo alheios os fatores qualidade e rastreabilidade dos produtos. São produzidos diversos tipos de derivados a partir da carne suína, a produção artesanal, corresponde a cerca de 11%, e se concentram em áreas do sul e sudeste do país. https://pt.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.wikipedia.org/wiki/Tonelada https://pt.wikipedia.org/wiki/Rastreabilidade 12 REGISTRO DOS PRODUTOS/RÓTULOS Art. 21. O Boletim Sanitário e demais documentos previamente avaliados pelo MVR, bem como o registro do resultado desta avaliação e das ações tomadas, devem estar disponíveis para auditoria pelo AFFA nas instalações de recebimento e alojamento dos suínos pré-abate. Com atuação sistêmica na suinocultura, a Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) tem como um de seus pilares a qualidade na produção e por isso, valoriza processos que deem essa garantia tanto para os produtores quanto para os consumidores. Um exemplo disso é o Serviço de Registro Genealógico de Suínos (SRGS), realizado há mais de 50 anos pela ABCS, conforme o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), por meio da Portaria 183, de 27 de novembro de 1967. Nas Granjas de Reprodutores de Suínos Certificadas (GRSC) os animais registrados e destinados à reprodução são submetidos à avaliação zootécnica seguindo o regulamento do SRGS e cumprindo rigorosos testes sorológicos e fiscalização in loco (Serviço Veterinário Oficial-SVO-MAPA) para a manutenção da saúde animal e produtividade do rebanho. No caso de animais vindos do exterior, todos os reprodutores suídeos importados, obrigatoriamente passam por quarentena na Estação Quarentenária de Suínos do MAPA. Esta estação se localiza em Cananéia (SP) e é a única do Brasil para entrada de suínos provenientes do exterior, com todo o apoio e controles realizados no local pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO). Durante o período de quarentena são realizados uma série de exames clínicos e laboratoriais, conforme exigidos pelo MAPA. Também é realizada uma rigorosa avaliação zootécnica sob inspeção in loco da ABCS, visando a avaliação dos suínos reprodutores para atendimento aos requisitos zootécnicos quanto à concessão do Registro Genealógico em nível nacional. Assim, os animais que estiverem dentro dos padrões zootécnicos e de saúde animal são liberados e posteriormente é realizada a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA). A partir daí os suínos seguem para povoar as granjas. Uma das exigências é de embalagens específicas que garantam proteção contra contaminação e condições adequadas de armazenagem e transporte. 13 Certificado - o Certificado Zoossanitário Internacional (CZI), emitido pelo Departamento de Saúde Animal, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, atesta a sanidade animal e é emitido após inspeção sanitária ou exames para diagnóstico de doenças. São verificadas as condições de saúde do animal, por meio do acompanhamento médico veterinário periódico e de provas de vacinação e exames laboratoriais legalmente exigidos; condições de instalações para o desenvolvimento da atividade; utilização de insumos apropriados (tais como alimentação livre de produtos de origem animal e de hormônios e anabolizantes proibidos); e registro documental da atividade. A comprovação da sanidade animal varia de acordo com o país importador. Informações sobre documentação e procedimentos necessários para exportar produtos de origem animal, são fornecidas pelo Ministério da Agricultura. Instrução Normativa nº 34, de 06 de Novembro de 2009 – Referente aos Requisitos Sanitários. Estabelece os procedimentos de fiscalização pelo Serviço de Vigilância Agropecuária (SVA) e Unidade de Vigilância Agropecuária (Uvagro), localizados em portos, aeroportos, postos de fronteira e aduanas especiais, e de certificação pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), nos estabelecimentos habilitados ao comércio internacional, com vistas ao controle das exportações de produtos de origem animal. Art. 89. Os procedimentos de inspeção post mortem incluem, mas não se limitam, a: I - coordenar a execução pelo SIF das atividades de inspeção post mortem nas linhas de inspeção; II - realizar as inspeções necessárias para o diagnóstico de lesões e destinação de carcaças, partes de carcaças e vísceras no DIF; III - coordenare executar as inspeções em suínos ou lotes de suínos sequestrados durante a inspeção ante mortem; IV - avaliar o sistema de identificação e rastreabilidade adotado pelo estabelecimento para garantir a avaliação, classificação e tratamento adequados de suínos, carcaças, partes de carcaças e vísceras. V - avaliar a manutenção da correlação entre carcaças, partes de carcaças e vísceras até o final das avaliações e classificações, inspeções e destinações; e VI - auditar o plano de avaliação e classificação de suínos, carcaça, partes de carcaça e vísceras. http://extranet.agricultura.gov.br/sislegis-consulta/consultarLegislacao.do?operacao=visualizar&id=20975 14 INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 79 Art. 1º Ficam aprovados os procedimentos de inspeção ante e post mortem de suínos com base em risco na forma desta Instrução Normativa. Art. 2º Os procedimentos de inspeção ante e post mortem com base em risco se aplicam exclusivamente aos estabelecimentos de abate de suínos registrados no Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal da Secretaria de Defesa Agropecuária (DIPOA/SDA). A normativa explica que a avaliação e classificação dos suínos no pré-abate deve acontecer antes da inspeção ante mortem e deve ser feita pelo MVR ou por auxiliar por ele treinado. Já a avaliação documental das informações sobre os lotes dos suínos enviados para abate é de competência do Médico Veterinário Responsável. Entre as principais alterações trazidas pela IN, temos a autorização de emissão da GTA por Médico Veterinário habilitado pelo Serviço Veterinário Oficial (SVO), em caso de suínos destinados para abate ou oriundos de Granjas de Reprodutores de Suídeos Certificados (GRSC), suscetíveis à febre aftosa, que estejam sendo transportados de uma região de condição sanitária inferior para um destino com condição sanitária superior. Além disso, a movimentação de suínos em zona livre de febre aftosa com vacinação fica condicionada à comprovação da regularidade da vacinação contra febre aftosa em bovinos e bubalinos, caso estes últimos existam no estabelecimento rural de origem. Já no caso de exigido o isolamento de animais suscetíveis à febre aftosa, este poderá ser realizado no estabelecimento rural de origem ou de destino, mediante condições aprovadas pelo SVO. Art. 6º O estabelecimento, para ser considerado apto a participar do sistema de inspeção ante e post mortem com base em risco, deve dispor: I - de instalações, equipamentos e fluxos adequados e aprovados na forma definida pelo DIPOA; II - de quadro técnico de pessoal competente, incluindo MVR em quantidade suficiente, cobrindo toda a carga horária de abate; 15 III - de programa de avaliação e classificação de suínos, carcaças, partes de carcaça e vísceras, desenvolvido e validado na forma prevista pela presente Instrução Normativa; e IV - de controles microbiológicos e laboratoriais relativos às carcaças, conforme previsto pelo DIPOA em normas complementares. Art.7º Para ser considerado apto a desempenhar o papel de MVR o Médico Veterinário deverá comprovar registro no órgão competente e o atendimento ao treinamento específico para a avaliação e classificação de suínos, carcaças, partes de carcaça e vísceras, na forma definida pelo DIPOA. Dos procedimentos descritos na normativa destacam-se os requisitos dos estabelecimentos, os procedimentos de avaliação, segregação e classificação de suínos vivos, a inspeção ante mortem e os procedimentos de avaliação, classificação de carcaças, partes de carcaça e vísceras. Art. 13 O estabelecimento procederá a recepção, identificação, avaliação, classificação e o alojamento dos suínos recebidos para o abate. § 1º A identificação de que trata o caput deverá ser indelével e aplicada em todos os animais, mantendo-se legível até o espostejamento da carcaça na sala de cortes. § 2º A identificação deverá ter correlação com os registros da recepção dos suínos para o abate e identificar pelo menos o seu lote na propriedade de terminação ou propriedade de origem imediata. § 3º Para fins de organização do abate e rastreabilidade, poderão ser agregadas a identificação principal outras identificações como a destinação a matança mediata ou imediata. Art. 14. Os suínos de lotes diferentes, mesmo que identificados, não devem ser misturados na mesma pocilga. Parágrafo único. Os suínos segregados de seus lotes originais para a realização de exame ou por questões de bem-estar animal poderão ser misturados na pocilga de sequestro, desde que mantida a rastreabilidade equivalente aos não sequestrados. 16 AS CONDIÇÕES HIGIÊNICO-SANITÁRIAS Iniciando o entendimento sobre o referido tema pegamos o seguinte exemplo: um abate clandestino que estava ocorrendo em uma propriedade rural do município. No local era realizado o abate de suínos sem as condições higiênico-sanitárias satisfatórias e sem registro no Serviço de Inspeção de São Paulo (Sisp) ou em outro órgão oficial de inspeção. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, mais de 60% dos casos de doenças de origem alimentar decorrem do descuido higiênico-sanitário de manipuladores, das técnicas inadequadas de processamento e da deficiência de higiene da estrutura física, de utensílios e equipamentos. O conhecimento desta relação de causa-efeito permite aos veterinários, produtores, bem como funcionários das granjas combater diretamente os fatores que ameaçam a saúde, ou como seria o ideal, determinar o ambiente dos suínos e a sua carga genética de modo que não tivessem expostos aos fatores patogênicos. Apesar de todo o avanço em termos de higiene, desinfeção, vazio sanitário, conceitos já definidos em relação a limpeza do ambiente da granja, as infeções não deixaram de ser importantes. O que se modificou foi a qualidade das doenças infeciosas. Já à algum tempo nossas granjas deixaram de ser ameaçadas pelas doenças clássicas: (peste suína, erisipela, brucelose, salmonelose) e sim pelas doenças factuais, infecção denominada de cansaço das baias (fadiga de limpeza) ou ainda relaxite aguda, causada por germes específicos de determinadas criações, como por exemplo aqueles que acometem a matriz e os leitões na baia da maternidade. Essas doenças infeciosas estão intimamente ligadas às condições de higiene e manejo. O seu controle ainda hoje infelizmente restrito aos antibióticos, só poderá ser bem sucedido quando se eliminarem os agentes microbianos causadores. E de hoje em diante deveremos declarar guerra às infecções, usando antibióticos, melhorando o manejo, limpeza, higiene, vazio sanitário, e ainda aumentando a resistência dos suínos. Entre os fatores que contribuem para a disseminação de doenças infecciosas, os que merecem maior atenção são os que apresentam efeitos imunossupressivos. Neste contexto entendem-se todas as influências que 17 atuam negativamente sobre os mecanismos de resistência próprios do organismo. Para os suínos, principalmente os elementos nocivos ingeridos com o alimento têm ação imunossupressiva. As micotoxinas, (metabólitos de fungos) estão em primeiro lugar. Assim uma ração contaminada por fungos é sempre um fator de alto risco, e nunca deveria ser fornecida aos suínos. Os erros de manejo podem advir de erros na construção e elaboração do projeto da suinocultura, ou ainda fatores alimentares. O que mais chama a atenção são os problemas causados pelo piso, pois levam rapidamente à inutilização dos animais com descartes precoce de animais de alto valor genético. Os erros alimentares e ambientais, no entanto levam a alteração do estado de saúde de curso mais lento. Eles só se manifestam de forma mais drástica na forma de canibalismo, mortes súbitas, baixo desempenho, animais refugados, quando existem teores altos de amônia ou umidade, e com ventilação deficiente dentro dosbarracões. Ou quando percebemos um aumento repentino nos natimortos devido a intoxicação das matrizes, por monóxido de carbono liberado dos aquecedores a gás, nos últimos dias de gestação, ou quando detectamos presença de sementes: como fedegoso nas rações gestação. A constatação de erros de manejo é uma tarefa muito importante e geralmente muito produtiva de competência do veterinário, que assiste a granja. Mas ao mesmo tempo não é gratificante, pois revela falhas pelas quais o suinocultor e responsável. Para que se possa ser convincente, tais falhas devem ser evidenciadas, (como velocidade do ar, correntes de ar), medidas (como gazes tóxicos, qualidade dos ingredientes usados nas rações, umidade do ar, temperatura, conforto térmico). Erros administrativos podem ter graves conseqüências. Os funcionários da granja devem ter um acompanhamento técnico para tomarem decisões dentro da ampla gama de responsabilidades que acumulam. Em termos de medicamentos, sejam injetáveis e ou medicamentos usados nas rações, o veterinário é que deve ser consultado, e definir: modo de usar, dosagens, período de tratamento e carência. A legislação permite que se forneçam medicamentos para funcionários da granja, para que ele possa conduzir programas sanitários e higiênicos, sob supervisão veterinária, e possa tomar medidas terapêuticas e profiláticas adequadas. O controle sanitário na suinocultura, é um processo de monitoria permanente de observação, controle e acompanhamento de abates e sempre que possível promover necrópsias, conhecer o status sanitário da granja e ter conhecimento prévio dos problemas sanitários ocorridos nos últimos anos dentro da granja. Existe uma série de processos que se repetem, mas que podem ser levados à normalidade por medidas de eficácia comprovada. Do mesmo modo surgem 18 diariamente situações novas, como novos problemas, há interrupções na rotina diária da granja, são descobertos déficits produtivos de implantação lenta mas clamam por soluções rápidas. Não permitir o trânsito de pessoas e/ou veículos no local sem prévia autorização. Colocar placa indicativa da existência da granja no caminho de acesso e no portão a indicação "Entrada Proibida". A granja deve ser cercada e a entrada de veículos deve ser proibida, exceto para reformas da granja e, nesses casos, os veículos devem ser desinfetados com produto não corrosivo. Cercar a área que abriga a granja, com tela de pelo menos 1,5m de altura para evitar o livre acesso de pessoas, veículos e outros animais. Essa cerca deve estar afastada a, pelo menos, 20m das instalações. Avaliar previamente qualquer produto ou equipamento que necessite ser introduzido na granja, em relação à possível presença de agentes contaminantes. Em caso de suspeita de riscos de contaminação, proceder uma desinfecção antes de ser introduzido na granja. Para isso, deve-se construir um sistema de fumigação junto à portaria. Embarcadouro/desembarcadouro de suínos: Deve ser construído junto à cerca de isolamento a pelo menos 20m das pocilgas. O deslocamento dos suínos entre as instalações, e das instalações até o embarcadouro (e vice-versa), deve ser feito por corredores de manejo. O transporte de animais deve ser feito em veículos apropriados, preferencialmente de uso exclusivo. Os caminhões devem ser lavados e desinfetados após cada desembarque de animais. Os cuidados na introdução de animais no sistema de produção representam, juntamente com o isolamento, as barreiras mais importantes para a prevenção do surgimento de problemas de ordem sanitária no rebanho. A introdução de uma doença no rebanho geralmente ocorre por meio da introdução de animais portadores sadios, no processo normal de reposição do plantel. Portanto, deve- se ter cuidados especiais na aquisição desses animais. 19 Agradecemos por escolher a iEstudar. Blog https://iestudar.com/blog/ Site https://iestudar.com/ https://iestudar.com/blog/ https://iestudar.com/ 20 Referências Bibliográficas DOU.INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 79, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018. 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