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Herança do Sistema Sanguíneo ABO: Importância: transfusões, cirurgias, transplantes mais seguros; Antes deste conhecimento: mortes mais frequentes; Genética do Sistema ABO: Felix Bernstein – alelos múltiplos; Alelos envolvidos: IA, IB, i; Subgrupos: A1, A2, A bantu, Aint; Mais frequente: A1; Os alelos localizam-se no cromossomo 9q3.4; Via genética da síntese dos antígenos A e B: são produzidos pela ação de alelos A e B sobre uma proteína denominada antígeno H, codificada pelo gene H, presente no cromossomo 19q; O gene H é o primeiro a atuar produzindo, na forma dominante, a enzima 2 L-fucosiltransferase que transfere fucose para a membrana da hemácia; Esse gene na forma recessiva (hh) é amorfo, não ocorrendo formação de fucosiltransferase para ligar fucose à superfície das hemácias; O individuo, mesmo sendo geneticamente capaz de produzir o antígeno do sistema sanguíneo, não o faz sendo por esse fato conhecido por falso O (muito raro); Após a manifestação da forma dominante do gene H, a condição genética do gene do sistema ABO (cromossomo 9) poderá se manifestar; Assim teremos: Indivíduos com o alelo B codifica uma glicosiltransferase que reconhece o sacarídeo D-galactose e o acrescenta à fucose; Indivíduos com o alelo A codifica uma glicosiltransferase que reconhece o sacarídeo N-acetilgalactosamina e a acrescenta à fucose; Indivíduos com o alelo O codifica uma transferase que não afeta a fucose; Frequência alélica e ocorrência de patologias: Alelos A: maior susceptibilidade ao câncer gástrico e a tumores de glândulas salivares; Alelo O: maior susceptibilidade à ulcera duodenal; Alelo B: maior susceptibilidade à tuberculose.
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