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História da Fisioterapia - Fisioterapia na Cardiologia

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História da Fisioterapia	
 Fisioterapia na Cardiologia
Fisioterapia Aplicada a Cardiologia
Na década de 1950, mostrava que havia uma tendência médica a orientar os cardiopatas para a inatividade física. Embora, possa ser importante na fase aguda, como prescrevia Hilton, em 1863, com o "descanso na dor". Mas ela não deve ser longa, pois o repouso prolongado pode descondicionar o paciente, determinando uma diminuição do volume plasmático com balanço negativo de nitrogênio e desmineralização óssea. Estes fatores adversos podem ocasionar complicações na fase aguda da doença cardiológica como trombose venosa, embolia pulmonar, constipação intestinal, retenção urinária, fraqueza e mal estar para mobilização. Nesta época os pacientes eram orientados ao afastamento prolongado de sua atividade de trabalho e à aposentadoria precoce, provocando sensação de invalidez com importante reflexo na vida familiar e social. 
Na década de 60 a 70 é que foram expostos princípios básicos da reabilitação cardíaca, tanto para pacientes internados, como após a sua alta, que se constituem no verdadeiro alicerce e orientação para reabilitação cardíaca atual. Um estudo da época de Saltin e col mostrou que a imobilização no leito hospitalar, por três semanas, reduzia a capacidade funcional em 20% a 30%, sendo necessárias nove semanas de treinamento físico para o retorno à capacidade física anterior. Novas técnicas foram criadas para a prescrição de exercícios e surgiram numerosos programas de exercício supervisionados, a partir da verificação de que o paciente com insuficiência coronária poderia melhorar a capacidade aeróbia, a função cardiovascular e a qualidade de vida, quando submetidos à RCV. 
A atuação do Fisioterapeuta na Cardiologia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define Reabilitação Cardíaca como atividades necessárias para assegurar da melhor maneira possível as condições físicas, mentais e sociais do cardiopata, possibilitando seu retorno à comunidade e proporcionando vida ativa e produtiva. Para atingir isso, é necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar, na qual o Fisioterapeuta desempenha papel importante. A abordagem fisioterápica em Cardiologia está relacionada à prevenção e ao tratamento das doenças cardíacas através do exercício físico.
Fisioterapia em Reabilitação Cardiaca
As lesões cardiovasculares estão entre as doenças que mais causam mortalidade no mundo. Porém, após uma lesão, é possível a Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca em pacientes que pertencem a um grupo de risco menor, pois estes estão aptos a realizar exercícios sem contraindicação. Um dos tratamentos mais eficientes e rápidos é o de fisioterapia em reabilitação cardíaca
O fisioterapeuta exerce um papel primordial na Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca. Em um primeiro momento, ele analisa as capacidades e limitações do paciente, sempre com base na avaliação funcional e clínica, e, assim, desenvolve um plano de tratamento. Os exercícios de Fisioterapia em Reabilitação Cardíaca realizados tem como objetivo melhorar a capacidade de mobilidade e a condição física, social e mental das pessoas, tornando-as capazes de retomar suas atividades diárias. A frequência depende do estado clínico do paciente e o trabalho deve ser em conjunto: equipe médica e fisioterapêutica e paciente.
A especialidade fisioterapia cardiovascular existe e trabalha em duas frentes. A primeira é hospitalar e consta de tratamentos voltados para pacientes internados após eventos cardiovasculares. Nessa fase realiza-se fisioterapia respiratória, com exercícios físicos de baixa intensidade e um programa de reabilitação educacional em relação aos fatores de risco. Ou seja, trabalha-se junto ao paciente a importância de praticar exercícios como parte do tratamento não medicamentoso. O objetivo é focado na alta hospitalar precoce com as melhores condições físicas e psicológicas.
A segunda é ambulatorial e tem como principal finalidade aprimorar a condição física do paciente, aumentar sua capacidade aeróbia, a fim de melhorar sua saúde e qualidade de vida num contexto global. Mesmo os pacientes com insuficiência cardíaca grave podem receber um treinamento para fortalecer os músculos respiratórios, desde que seja através de técnicas bem específicas e orientadas pelo Fisioterapeuta Cardiovascular.
 o profissional dessa área precisa entender a doença, seus sinais e sintomas, para tratar o que foi causado no coração. O fisioterapeuta tem que entender de todos os mecanismos de ação do exercício e os fatores determinantes de intolerâncias a ele, os fatores de risco para os diabéticos, hipertensos, os de colesterol alto, obesos, fumantes, dentre outros, para tratar corretamente o paciente.
A primeira avaliação é sempre do cardiologista. É ele que instrui a sequência de exercícios ideais, o que pode ser feito e traça metas. Cabe ao fisioterapeuta montar um programa para o paciente, utilizando seu histórico clínico, sua força muscular, seu sistema respiratório e sua capacidade física através de teste ergométrico ou cardiopulmonar prévio para englobar as fases da reabilitação hospitalar ou ambulatorial.
Esta especialidade começou a ganhar força com o surgimento das equipes multidisciplinares dentro dos hospitais. A fisioterapia é peça fundamental no processo de reabilitação tanto de pacientes que já sofreram algum evento cardiovascular quanto àqueles considerados de risco moderado a alto risco. 
Fatores para o Desenvolvimento de um programa.
 Sinais que podem indicar Complicações no tratamento
Fontes
http://www.portaleducacao.com.br/educacao/artigos/6128/fisioterapia-aplicada-a-cardiologia
http://fisioterapiamanual.com.br/blog/artigos/fisioterapia-em-reabilitacao-cardiaca/
http://www.socesp.org.br/departamentos/fisioterapia/#.VVY4m_lViko

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