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Aula 4

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AULA 4: FARMACODINÂMICA
Profa Dra Halyka L. F. V. Seródio
FARMACODINÂMICA 
Estuda o mecanismo de ação e os efeitos fisiológicos dos 
fármacos.
Uso de medicamentos:
REPOSIÇÃO: fornecimento de elementos carentes ao organismo.
Ex: vitaminas, sais minerais, proteínas, hormônios.
Profilaxia :prevenção de doença ou infecção.
Ex: soros e vacinas.
Combate a infecções: infecções bacterianas, fúngicas...
Ex: antibióticos, anfúngicos, antiparasitários
Bloqueio temporário de uma função normal
Ex: anestésicos gerais e locais, anticoncepcionais
Correção de uma função orgânica desregulada
Ex: cardiotônicos na insuficiência cardíaca congestiva, hidrocortisona na insuficiência de supra-renal, insulina no diabetes
Agentes auxiliares em diagnóstico
Ex: radiofármacos
“JANELA TERAPÊUTICA”
menores 
concentrações
geradoras
de efeito
concentrações
potencialmente
tóxicas
S
U
B
T
E
R
A
P
I
A
T
O
X
I
C
I
D
A
D
E
O QUE O MÉDICO LEVA EM CONSIDERAÇÃO 
PARA PRESCREVER...
 Situações fisiológicas
 Idade
 Sexo
 Peso
 Gestação
 Hábitos do paciente
 Fumo
 Álcool
 Doenças
 Insuficiência renal
 Insuficiência hepática
PRINCÍPIOS DA FARMACODINÂMICA (o que o fármaco faz ao organismo)
ligação droga – receptor
AÇÃO
EFEITO
Alterações bioquímicas ou fisiológicas que modificam as funções celulares.
Específica: combate diretamente a causa das doenças (ex. antibióticos)
Inespecífica: somente alivia as manifestações (ex. analgésicos)
Consequência da ação, clinicamente observável ou mensurável.
RECEPTOR 
Macromoléculas de natureza glicoproteica, situadas 
principalmente na membrana celular (embora existam 
receptores no citoplasma e no núcleo celular), cuja 
finalidade é reconhecer e se ligar a moléculas sinalizadoras 
específicas liberadas por outras células. Sua ativação 
desencadeia cascata de eventos bioquímicos e biofísicos 
com alteração funcional da célula.
RECEPTOR 
 Determinam em grande parte as relações
quantitativas entre dose ou concentração do
fármaco e seus efeitos farmacológicos. Pois a
afinidade do receptor para ligar o fármaco
determina a concentração de fármaco necessária.
 São responsáveis pela seletividade da ação dos
fármacos. O tamanho molecular, formato e carga
elétrica de um fármaco, determina a ligação a um
receptor específico e qual a afinidade da ligação.
LIGAÇÃO ENTRE FÁRMACO-RECEPTOR
A tendência de um fármaco se ligar a um receptor é
determinada pela sua afinidade.
Tipos de ligação:
- covalente ( + forte);
- eletrostática (+ comum);
- hidrofóbica (+ fraca).
Obs: fármacos que se ligam ao seu receptor por 
ligações fracas são mais seletivos.
 Formato do fármaco:
Deve ser complementar ao local do receptor.
Ligação entre Fármaco-Receptor
INTERAÇÃO FÁRMACO-RECEPTOR
Ligação entre Fármaco-Receptor
Quiralidade: moléculas assimétricas e não sobreponíveis.
Cada componente da quiralidade é chamado de
enantiômetro.
Obs: o melhor fármaco é o opticamente puro (ex:
amoxicilina, ibuprofeno, lovastatina). Mas ainda 55% dos
fármacos são vendidos de forma de mistura rancêmica
(mistura em quantidades iguais de 2 enantiômetros de
uma molécula quiral). Entretando é necessário saber
qual é o enentiômetro responsável pela atividade e ter
absoluta certeza que o enantiômetro inativo presente na
mistura não tem nenhuma atividade biológica adversa.
RECEPTORES SOBRESSALENTES
 Grau de sobressalência: o número total de
receptores presentes comparado com o
número real necessário para evocar umas
resposta biológica máxima.
TIPOS DE RECEPTORES
TIPOS DE RECEPTORES
CANAIS IÔNICOS
 Ligandos naturais: acetilcolina, serotonina,
GABA e glutamato.
 Agem através do aumento da condutância
transmembrana do íon relevante, alterando
portanto o potencial elétrico através da
membrana.
 A resposta celular pode ser medida em
milissegundos.
RECEPTORES LIGADOS A PROTEÍNAS G
 Ligandos extracelulares agem aumentando as
concentrações intracelulares de segundos
mensageiros (cAMP, Ca, IP).
 Quando o ligando se liga ao receptor, desencadeia a
ativação de uma proteína G localizada na face
citoplasmática da membrana plasmática. Essa
proteína G ativa uma enzima ou um canal iônico.
 Adenililciclase: ATP cAMP. (adrenorreceptores,
receptores de glucagon, receptores de tirotropina,
alguns receptores de dopamina e serotonina).
 Atravessa a membrana 7 vezes.
RECEPTORES LIGADOS A PROTEÍNA G
Uma proteína do receptor transmembrana que estimula uma proteína
transdutora de sinal ligadora de GTP (proteína G), que por sua vez
modula a indução de um segundo mensageiro intracelular.
As enzimas ativadas por proteína G devem funcionar de 
modo a passar o sinal adiante. As enzimas que fazem 
isso são principalmente a adenilciclase e a fosfolipase C. 
Elas têm em comum, além de serem ativadas por 
proteína G, claro, o fato de sua ação enzimática gerar 
produtos pequenos e de curta duração, os mensageiros 
secundários.
RECEPTOR QUE ATIVA ENZIMAS
 Domínio extracelular onde o hormônio se liga e domínio
enzimático citoplasmático, que pode ser uma proteína
tirosinoquinase, uma serinaquinase ou uma guianililciclase.
Ligados por uma segmento hidrofóbico que cruza a bicamada
lipídica.
 O hormônio (ligante) se liga a esse receptor no domínio
extracelular. A mudança resultante na conformação do receptor
faz com que as moléculas liguem-se umas as outras, o que por
sua vez agrupa os domínios de tirosinoquinase, que se tornam
enzimaticamente ativos e fosforilam-se, assim como as
proteínas sinalizadoras adicionais a jusante.
 Um único tipo de receptor ativado pode modular inúmeros
processos bioquímicos.
Ex: a insulina usa uma única classe de receptor para desencadear o aumento da
captação da glicose e para regular o metabolismo do glicogênio e triglicerídeos
na célula.
RECEPTOR QUE ATIVA ENZIMAS
Um receptor transmembrana que liga e estimula uma proteína
tirosinoquinase.
RECEPTORES INTRACELULARES
 Fármacos muito lipossolúveis para atravessarem a
membrana e agirem em receptores intracelulares.
Ex: esteróides (corticosteróides, mineralocorticóides, esteróides
sexuais, vitamina D) e hormônio tireoidiano.
 Características:
 Produzem seus efeitos após um retardo característico de
30 min a algumas horas.
 Seus efeitos persistem horas ou dias mesmo após a
concentração do agonista ter sido reduzida a zero.
RECEPTORES INTRACELULARES
Um ligando lipossolúvel que cruza a membrana e
age em um receptor intracelular.
AGONISTA E ANTAGONISTA
 Fármaco Agonista: liga-se
ao receptor e
desencadeia uma
ação/resposta biológica
que mimetiza a de um
ligante endógeno.
 Fármaco Antagonista:
liga-se ao receptor sem
desencadear uma ação,
impedindo a ligação de
outras moléculas.
FÁRMACOS AGONISTAS
DURAÇÃO DA AÇÃO DO FÁRMACO
 Apenas o tempo que o fármaco ocupa o receptor.
 Duram até que o complexo fármaco-receptor seja
destruído e novos receptores sejam sintetizados.
DESSENSIBILIZAÇÃO E TAQUIFILAXIA
Diminuição do efeito de um fármaco que ocorre 
gradualmente quando administrado de modo contínuo 
ou repetidamente.
Mecanismos envolvidos:
 Alterações nos receptores.
 Perda de receptores: exposição prolongada reduz o número
de receptores expressos na superfície celular.
 Aumento do metabolismo da substância. Substâncias como
etanol e barbitúricos quando administradas repetidamente,
aparecem em concentrações plasmáticas reduzidas.
 Adaptação fisiológica: Pode ocorrer uma diminuição do
efeito de um fármaco, devido à suaanulação por uma
resposta homeostátia. Ex: Redução de efeitos colaterais
como náuseas e sonolência de alguns fármacos quando se
dá a administração contínua.
RELAÇÕES DOSE-RESPOSTA
 Potência:
 Medida da quantidade do fármaco necessária para produzir um efeito
de uma dada intensidade. É usada para comparar compostos de
mesma classe farmacológica.
 Ex. 5mg da droga B alivia a dor com a mesma eficiência que 10mg da droga A.
 Eficácia:
 Grau de capacidade do fármaco produzir a resposta desejada –
independe da dose e está relacionada com à capacidade intrínseca do
fármaco de produzir atividade. Depende da estabilidade do complexo
fármaco-receptor e do número de receptores ocupados.
 Ex. Diurético Furosemida elimina muito mais sal e água por meio da urina, que
o diurético Clorotiazida.
 Índice Terapêutico:
 Relação da dose que produz respostas tóxicas com a dose que produz
o efeito terapêutico em uma população
POTÊNCIA X EFICÁCIA
X é mais 
potente que Y, 
que é mais 
potente que Z.
X e Z tem a 
mesma 
eficácia, que é 
maior que a de 
Y.
RELAÇÕES DOSE-RESPOSTA
 Concentração ou Dose Efetiva 50% (DE50):
 Concentração do fármaco que induz um efeito
específico em 50% de indivíduos de uma dada
população.
 Dose Letal 50% (DL50):
 Concentração do fármaco que induz morte em
50% de indivíduos de uma dada população.
RELAÇÕES DOSE-RESPOSTA
 Efeito Máximo (Emax):
 Todas as respostas farmacológicas devem ter um
efeito máximo.
 É quando um fármaco atinge uma concentração
que além da qual não se verifica nenhum
incremento na resposta clínica.
 O reconhecimento do Emax é útil para evitar
aumentos ineficazes da dose, com seu risco
iminente de toxicidade.

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