Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
M A T EM Á T IC A E – 37 FRENTE 1 Álgebra 1. DEFINIÇÃO É a função f : � → �, tal que f(x) = �x�, sendo: 2. GRÁFICO �x� = x, se x ≥ 0 �x� = – x, se x ≤ 0 MÓDULO 11 Módulo de um Número Real 1. MÓDULO DE UM NÚMERO REAL 2. PROPRIEDADES Propriedades do módulo de um número real: • | x | ≥ 0, ∀ x ∈ � • | x | = a ⇔ x = a ou x = – a (a > 0) • | x | < a ⇔ – a < x < a (a > 0) • | x | > a ⇔ x > a ou x < – a (a > 0) 3. OBSERVAÇÃO Sendo x um número real, temos: , ∀ x ∈ � Assim, ���������� (x + 2)2 = | x + 2 | ���������� (3 – x)2 = | 3 – x | ����22 = | 2 | = 2 �������(–2)2 = | –2 | = 2 Se x ≥ 0, | x | = x Se x ≤ 0, | x | = –x ����x2 = |x | MÓDULO 12 Função Modular e Módulo de um Número Real 1. NOÇÃO DE MATRIZES Uma matriz de ordem m x n (lê-se m por n) de números reais é um quadro em que um conjunto de números reais são dispostos em m linhas e n colunas. Por exemplo, o quadro é uma matriz de ordem 3 x 2, pois tem três linhas e duas colunas. A matriz costuma ser indicada por letras maiúsculas A, B, C, … Os elementos situados na primeira linha serão indicados por a11, a12, a13, … Os elementos situados na segunda linha serão indicados por a21, a22, a23, … Os elementos situados na terceira linha serão indicados por a31, a32, a33, … e assim por diante. Os elementos de uma matriz podem ser genericamente chamados de aij. � 5 – 3 2 7 1–– 4 1 � MÓDULO 13 Matrizes C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 37 Uma matriz A de ordem m x n é representada por: Na matriz A = , a11 = 5, a12 = 7, a21 = – 3, a22= , a31 = 2 e a32 = 1. Pode-se resumir uma matriz pela notação A = (aij)mxn, conhecida como notação implícita de uma matriz. 2. MATRIZES PARTICULARES Algumas matrizes recebem no mes especiais. A seguir, apresen tamos as mais conhecidas. • Matriz linha: é a matriz que tem uma única linha, como por exemplo A = �– 3 4 7 � 1x3 • Matriz coluna: é a matriz que tem uma única coluna, como por exemplo: • Matriz quadrada: é a matriz que tem a mesma quantidade de linhas e colunas, como, por exemplo: Quando uma matriz quadrada tem n linhas e n co lu - nas, diz-se simplesmente que é uma matriz de ordem n. A matriz do exemplo é uma matriz de ordem 3. Na matriz quadrada, os ele men tos a11, a22, a33, … formam a cha mada diagonal principal. e os elementos a1n, a2(n – 1), a3(n – 2), … formam a chamada diagonal secundária. • Matriz nula: é a matriz em que todos os elemen - tos são iguais a zero. Pode ser quadrada ou retan gular. Indica-se por 0m x n ou, se quadrada, por 0n. Exemplos • Matriz diagonal: é a matriz quadrada, não nula, que tem todos os elementos não pertencentes à diagonal principal iguais a zero. • Matriz identidade: é a matriz diagonal em que todos os elementos da diagonal principal são iguais a um. Indica-se por In. Exemplos • Matriz oposta de A: dada uma matriz A, a matriz oposta de A é a matriz em que os elementos são os opostos dos elementos de matriz A. Indica-se por – A. Assim, dada a matriz A = , a matriz oposta de A é – A = • Matriz transposta de A: Dada uma matriz A, a matriz trans posta de A é a matriz em que as linhas são escritas em colunas e as colunas em linhas, na res - pectiva ordem. Indica-se por At. Assim, dada a matriz A = , a A = � a11 a21 a31 … am1 a12 a22 a32 … am2 a13 a23 a33 … am3 … … … … … a1n a2n a3n … amn � mxn � 5 – 3 2 7 1––4 1 � 3 x 2 1 –– 4 1 –– 4 A = � 7 2 5–– 3 – 4 � 1x3 A = � – 2 5 3 –– 4 1–– 3 7 2 0 3–– 2 – 1 � 3x3 2 5 9 3 7 2 0 4 1 A = Diagonal principal 2 5 9 3 7 2 0 4 1 A = Diagonal secundária 03 = � 0 0 0 0 0 0 0 0 0 � e 03 x 5 = � 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 � A = � 5 0 0 0 3 0 0 0 2 � I1 = [1]; I2 = � 10 0 1 � ou I3 = � 1 0 0 0 1 0 0 0 1 � � 3–1 7 5 – 4 2 � 2x3 2x3 �– 31 – 7 – 5 4 – 2� 2x3 �3–1 7 5 – 4 2� M A T EM Á T IC A E 38 – C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 38 matriz transposta de A é At = 3. IGUALDADE DE MATRIZES Duas matrizes são iguais se, e somente se, pos suem os elementos da mesma posição respectiva mente iguais. Assim, as matrizes são iguais se, e somente se, a11 = b11, a12 = b12, a13 = b13, … a1n = b1n, …, amn = bmn. Assim, por exemplo: ⇔ x = 2, y = 6 e z = 7 4. OPERAÇÕES COM MATRIZES • Adição de matrizes Dadas duas matrizes A e B, de mesma ordem, chama-se matriz soma de A por B, cujo símbolo é A + B, à matriz em que cada elemento cij é a so ma dos elementos aij de A e bij de B. Desse modo, c11 = a11 + b11, c12 = a12 + b12, c13 = a13 + b13 … e cij = aij + bij. Por exemplo: ou A subtração de matriz é feita, de modo análogo, subtraindo-se ele men to por elemento na respectiva ordem. ou • Multiplicação de um número real por uma matriz Dado um número real α e uma matriz A, a matriz produto de α por A, indicada por αA, é obtida mul ti - plicando-se α por cada ele men to de A. Por exemplo, considerando-se A = e α = 3, tem-se: αA = 3A = = � 3 7 – 4 – 1 5 2 � 3x2 A = � a11 a21 a31 … am1 a12 a22 a32 … am2 a13 a23 a33 … am3 … … … … … a1n a2n a3n … amn � mxn e B = � b11 b21 b31 … bm1 b12 b22 b32 … bm2 b13 b23 b33 … bm3 … … … … … b1n b2n b3n … bmn � mxn � 3 y 5 x 4 z � = � 3 6 5 2 4 7 � � 53 –2 4 1 7 � + � 2 1 4 5 6 –3 � =� 5 + 2 3 + 1 – 2 + 4 4 + 5 1 + 6 7 – 3 � � 53 –2 4 1 7 � + � 2 1 4 5 6 –3 � = � 7 4 2 9 7 4 � � 53 –2 4 1 7 � – � 2 1 4 5 6 –3 � = � 5 – 2 3 – 1 – 2 – 4 4 – 5 1 – 6 7 – (– 3) � � 53 –2 4 1 7 � – � 2 1 4 5 6 –3 � = � 3 2 – 6 – 1 – 5 10 � � 52 3 4 2 7 � � 3 . 53 . 2 3 . 3 3 . 4 3 . 2 3 . 7 � � 15 6 9 12 6 21 � M A T EM Á T IC A E – 39 1. DEFINIÇÃO Dadas as matrizes A = (aij)mxp e B = (bij)pxn, chama-se matriz produto de A por B, cujo símbolo é AB, a uma matriz C = (cij)mxn em que cada elemento cij é a soma dos produtos dos elementos da linha i de A pelos respectivos elementos da linha j de B. Assim, ou Elementos da linha 1 de A c11 = a11.b11 + a12.b21 + a13.b31 + a14.b41 + … + a1p.bp1 Elementos da coluna 1 de B Elementos da linha 2 de A c23 = a21.b13 + a22.b23 + a23.b33 + a24.b43 + … + a2p.bp3 Elementos da coluna 3 de B MÓDULO 14 Multiplicação de Matrizes C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 39 M A T EM Á T IC A E 40 – Por exemplo, dadas as matrizes A = e B = , observe que: Vejam outros exemplos: • (a b c) . = (a.1 b.2 c.3) • . (a b c) = • . = = O produto de duas matrizes só é possível se, e so - men te se, o número de colunas da primeira matriz for igual ao número de linhas da segunda matriz. O produto das matrizes A = e B = não existe, pois a primeira matriz tem duas colunas e a segunda tem quatro linhas. A matriz produto tem tantas linhas quanto a primeira matriz e tantas colunas quanto a segunda matriz. Dessa forma, o produto de uma matriz • 2 x 3 com outra 3 x 4 resulta numa matriz 2 x 4 • 3 x 4 com outra 4 x 2 resulta numa matriz 3 x 2 • 2 x 2 com outra 2 x 3 resulta numa matriz 2 x 3 • 3 x 1 com outra 1 x 3 resulta numa matriz 3 x 3 • 2 x 3 com outra 2 x 3 não existe, poiso número de colunas da primeira não é igual ao número de linhas da segunda matriz. 2. PROPRIEDADES DAS OPERAÇÕES COM MATRIZES Sendo A, B e C matrizes que permitem efetuar as operações dadas, são válidas as seguintes proprie - dades: • Comutativa da adição A + B = B + A • Associativa da adição (A + B) + C = A + (B + C) • Associativa da multiplicação (A . B) . C = A . (B . C) • Distributiva da multiplicação A . (B + C) = A . B + A . C De um modo geral, para matrizes não são válidas as seguintes proprie dades: • Comutativa da mul tipli ca ção, ou seja, A . B ≠ B . A • Anulamento do produto, ou seja, A . B = 0 ⇒/ A = 0 ou B = 0 • Lei do Cancelamento, ou seja, A ≠ 0 e A . B = A . C ⇒/ B = C como se pode ver pelos exemplos seguintes. • Dadas as matrizes A = e B = , note que A . B = , B .A = e A . B ≠ B . A. • Para as matrizes A = e B = , tem-se: A . B = , embora A ≠ 0 e B ≠ 0. • Para as matrizes A = , B = e C = , temos: A . B = e A . C = .Observe que A . B = A . C, embora B ≠ C e A ≠ 0. 2 6 4 3 5 7][ x x x AB =[ 3 4 5 5 2 3 2 1 7[ ] 2.3 + 6.5 + 4.2 2.4 + 6.2 + 4.1 2.5 + 6.3 + 4.7 3.3 + 5.5 + 7.2 3.4 + 5.2 + 7.1 3.5 + 5.3 + 7.7 ] ( 123 ) ( 123 ) ( 1.a 2.a 3.a 1.b 2.b 3.b 1.c 2.c 3.c ) ( 321 5 3 4 ) ( ad be cf ) (3.a + 5.d2.a + 3.d1.a + 4.d 3.b + 5.e 2.b + 3.e 1.b + 4.e 3.c + 5.f 2.c + 3.f 1.c + 4.f ) � 13 2 4 5 2 � � 1 2 3 4 8 7 6 5 7 5 –3 2 3 2 1 4 � ( 12 01 ) ( 20 11 ) ( 24 13 ) ( 42 11 ) ( 11 11 ) ( 1– 11–1 ) ( 00 00 ) ( 11 –1 2 1 4 0 0 0 ) ( 11 2 2 1 2 3 –1 2 ) ( 11 1 2 1 1 3 –1 1 ) ( 32 3 4 3 2 1 2 –7 ) ( 32 3 4 3 2 1 2 –7 ) � 3 5 2 4 2 1 5 3 7 � �23 6 5 4 7� C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 40 M A T EM Á T IC A E – 41 FRENTE 2 Trigonometria MÓDULO 11 Estudo da Função Tangente 1. FUNÇÃO TANGENTE ❑ Definição Consideremos um arco AP � com P � B e P � B' e seja T a intersecção da reta OP ↔ com eixo (t) das tangentes. Por definição, tem-se: Notando-se que a um arco AP � qualquer, de deter - minação x, corres ponde um único segmento AT — , de medida algébrica y, conclui-se que há uma corres pon - dência unívoca entre os números reais x que medem os arcos, e os números reais y, tangentes desses arcos. Pode-se, portanto, definir uma função de � em �, tal que a cada x se associa um y = tg x = AT. • Simbolicamente: • Consequências Da definição de função tan gente, decorre que: ❑ Variação da função tangente ❑ Gráfico ❑ Sinais ❑ Propriedades f: � → � x → y = tg x = AT π Domínio de f: � – {–– + n π, n ∈ �}2 Contradomínio de f: � Imagem de f: � tg AP � = AT • para cada n ∈ �, a função é crescente no intervalo π π – –– + nπ < x < –– + nπ; 2 2 • ímpar: tg (– x) = – tg x; • período é π. C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 41 M A T EM Á T IC A E 42 – MÓDULO 12 Funções Seno, Cosseno e Tangente 1. FUNÇÃO SENO É a função f: � → � que a cada número real x associa o número real y = sen x. f: � → � � f(x) = y = sen x Domínio de f: � Contradomínio de f: � Imagem de f: [–1; 1] 2. FUNÇÃO COSSENO É a função f: � → � que a cada número real x associa o número real y = cos x. f: � → � � f(x) = y = cos x Domínio de f: � Contradomínio de f: � Imagem de f: [ –1; 1 ] 3. FUNÇÃO TANGENTE É a função f: A → � que a cada x ∈ A associa o número real y = tg x. f: A → � | f(x) = y = tg x Domínio de f: A = � – + nπ (n ∈ �) Contradomínio de f: � Imagem de f: � 4. FUNÇÕES COTANGENTE, SECANTE E COSSECANTE O estudo dessas funções pode ser feito a partir de três funções já es - tu dadas (seno, cosseno e tan gente), lembrando-se que: Como essas funções não exis tem quando o denominador se anula, te re - mos como principais conse quên cias: • Função cotangente Domínio: {x ∈ � � x ≠ n . π (n ∈ �)} Imagem: � • Função secante Domínio: {x ∈ � � x ≠ π/2 + n . π, (n ∈ �)} Imagem: {y ∈ � � y ≤ – 1 ou y ≥ 1} • Função cossecante Domínio: {x ∈ � � x ≠ n . π (n ∈ �)} Imagem: {y ∈ � � y ≤ – 1 ou y ≥ 1} Observação A partir do ciclo trigonométrico, podemos obter os valores apresen ta - dos no quadro da página seguinte. � π–––2 1 cotg x = –––––– tg x 1 sec x = ––––––– cos x 1 cossec x = ––––––– sen x ARCO (X) Graus Radianos sen x cos x tg x 0° 0 0 1 0 30° π –––– 6 1 –––– 2 ���3 –––– 2 ���3 –––– 3 45° π –––– 4 ���2 –––– 2 ���2 –––– 2 1 60° π –––– 3 ���3 –––– 2 1 –––– 2 ���3 90° π –––– 2 1 0 ∃� 180° π 0 – 1 0 270° 3π –––– 2 – 1 0 ∃� 360° 2π 0 1 0 C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 42 M A T EM Á T IC A E – 43 MÓDULO 13 Adição e Subtração de Arcos Para calcularmos as funções trigonométricas da soma (a + b) e da diferença (a – b) de dois números reais quaisquer a e b, basta utilizar mos as fórmulas de adição e sub tração de arcos, desde que sejam conhe cidas as funções circulares de a e b. Demonstra-se que: Observação As fórmulas dos itens V e VI só serão aplicadas se a, b, (a + b) e (a – b) forem diferentes de + n . π, (n ∈ �). π –– 2 l. sen (a + b) = sen a cos b + sen b cos a ll. sen (a – b) = sen a cos b – sen b cos a III. cos (a + b) = cos a cos b – sen a sen b IV. cos (a – b) = cos a cos b + sen a sen b V. tg a + tg b tg (a + b)= –––––––––––––––––– 1 – tg a . tg b VI. tg a – tg b tg (a – b)=–––––––––––––––––– 1 + tg a . tg b MÓDULO 14 Arco Duplo 1. DEFINIÇÃO A partir das fórmulas de adição de arcos, podemos deduzir fórmulas para o cálculo das funções trigo- nométricas de um arco duplo (2a), bastando, para isso, admitir b = a nas fórmulas sen (a + b), cos (a + b) e tg (a + b). ❑ Cálculo de cos (2a) cos (2a) = cos (a + a) = cos a . cos a – sen a . sen a Assim: ou ainda: • Lembrando que sen2a = 1 – cos2a, temos: cos (2a) = cos2a – (1 – cos2a) = cos2a – 1 + cos2a Assim: • Lembrando que cos2a = 1 – sen2a, temos: cos (2a) = (1 – sen2a) – sen2a = 1 – sen2a – sen2a Assim: ❑ Cálculo de sen (2a) sen (2a) = sen (a + a) = = sen a . cos a + sen a . cos a Assim: ❑ Cálculo de tg (2a) tg (2a) = tg (a + a) = Assim: com a ≠ + n . π e a ≠ + n . , (n ∈ �) Portanto: cos (2a) = cos2a – sen2a cos (2a) = 2 cos2a – 1 cos (2a) = 1 – 2 sen2a sen (2a) = 2 . sen a . cos a tg a + tg a ––––––––––––– 1 – tg a . tg a 2 tg a tg (2a) = –––––––––– 1 – tg2a π ––– 2 π ––– 4 π ––– 2 cos2a – sen2a cos (2a) = �2 cos2 a – 1 1 – 2 sen2a sen (2a) = 2 sen a . cos a 2 tg a tg (2a) = –––––––––– 1 – tg2a C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 03/12/11 08:09 Página 43 M A T EM Á T IC A E 44 – ❑ Definição Dois triângulos são semelhantes se, e somente se, possuem os três ângulos ordenadamente con gruen tes e os lados correspondentes pro por cionais. Δ ABC ~ Δ A'B'C' ⇔ ^A ≅ ^A', ^ B ≅ ^ B', ^ C ≅ ^ C'; = = = k O número k é denominado razão de semelhança dos triângulos. Se k = 1, então os triângulos são congruentes. ❑ Critérios de semelhança 1o. Critério (AA~) “Se dois triângulos possuem dois ângulos ordena da - mente con gruen tes, então são semelhantes.” ^ A ≅ ^ A'; ^ B ≅ ^ B' ⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C' 2o. Critério (LAL~) “Se dois triângulos possuem dois lados correspon - dentes orde na da mente proporcionais, e os ângulos com - preendidos entre esses lados são congruentes, então os triângulos sãosemelhantes.” ^ B ≅ ^ B'; = ⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C' 3o. Critério (LLL~) “Se dois triângulos têm os três lados correspon den tes ordena da mente pro por cionais, então são se melhan tes.” = = ⇒ Δ ABC ~ Δ A'B'C' Observação Se a razão de semelhança de dois triângulos é k, então a razão entre dois ele mentos lineares corres pon - dentes quais quer é k. AC–––– A’C’ BC–––– B’C’ AB–––– A’B’ BC ––––– B’C’ AB ––––– A’B’ AC ––––– A'C' BC ––––– B'C' AB ––––– A'B' FRENTE 3 Geometria Plana MÓDULO 11 Semelhança de Triângulos C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 44 M A T EM Á T IC A E – 45 MÓDULO 12 Relações Métricas no Triângulo Retângulo ❑ Elementos BC ––– é a hipotenusa, AB ___ e AC ___ são os catetos, AH ___ é a altura relativa à hipo tenusa, BH ___ e CH ___ são, respectivamente, as projeções dos catetos AB ___ e AC ___ sobre a hipotenusa. ❑ Relações No triângulo retângulo ABC da figura acima, sendo BC = a, AC = b, AB = c, AH = h, BH = m e CH = n, valem as seguintes relações: • O quadrado da medida de um cateto é igual ao produto da medida da hipotenusa pela medida da projeção deste cateto sobre a hipotenusa (Relação de Euclides). Assim, temos: e Demonstração I) Os triângulos HBA e ABC são semelhantes pelo critério (AA~). Assim: HB BA m c ––– = ––– ⇔ ––– = ––– ⇔ c2 = a . m AB BC c a II) Os triângulos HCA e ACB são semelhantes pelo critério (AA~). Assim: HC CA n b ––– = ––– ⇔ ––– = ––– ⇔ b2 = a . n AC CB b a • O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos ca te tos (Teorema de Pitágoras). Assim, temos: Demonstração Somando-se membro a membro as relações demons tra das no item anterior, tem-se: a . m + a . n = c2 + b2 ⇔ a . (m + n) = b2 + c2 ⇔ ⇔ a . a = b2 + c2 ⇔ a2 = b2 + c2 • O quadrado da medida da altura relativa à hipotenusa é igual ao produto das medidas das proje - ções dos catetos sobre a hipotenusa. Assim, temos: Demonstração Os triângulos HBA e HAC são semelhantes pelo critério (AA~). Assim: HB HA m h –––– = –––– ⇔ ––– = ––– ⇔ h2 = m . n HA HC h n • O produto da medida da hipotenusa pela medida da altura re la tiva à hipotenusa é igual ao pro duto das medidas dos catetos. Assim, temos: Demonstração Os triângulos HBA e ABC são semelhantes pelo critério (AA~). Assim: HA BA h c ––– = ––– ⇔ ––– = ––– ⇔ a . h = b . c AC BC b a ❑ Natureza dos triângulos Sendo a, b e c as medidas dos lados de um triângulo e “a” a maior delas, têm-se: 1) a2 < b2 + c2 ⇒ triângulo acutângulo 2) a2 = b2 + c2 ⇒ triângulo retângulo 3) a2 > b2 + c2 ⇒ triângulo obtusângulo b2 = a . nc2 = a . m a2 = b2 + c2 h2 = m . n a . h = b . c C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 45 M A T EM Á T IC A E 46 – MÓDULO 13 Lugares Geométricos, Pontos Notáveis doTriângulo e Ângulos na Circunferência 1. LUGARES GEOMÉTRICOS ❑ Definição Dizemos que um conjunto de pontos é um lugar geométrico quan do todos os pontos desse conjunto, e apenas eles, gozam de uma certa propriedade. Assim, se uma figura é um lugar geométrico, então todos os seus pon tos possuem uma certa proprie dade e todos os pontos que pos suem essa propriedade pertencem à figura. ❑ Principais lugares geométricos planos • Circunferência (LG-1) Circunferência é o lugar geo mé trico dos pontos de um plano, cujas distâncias a um ponto fixo desse plano são uma constante dada. O ponto fixo é o centro da circun ferência e a cons - tante dada é a medida do raio. C é o centro da circunferência. R é o raio da circunferência. • Par de Paralelas (LG-2) O lugar geométrico dos pontos de um plano que distam “k” de uma reta desse plano é um par de retas paralelas a esta, situadas no plano e a uma distância “k” desta reta. Observe que qualquer ponto de r1 ou r2 está a uma distância “k” de r e vice-versa. • Mediatriz (LG-3) Mediatriz de um segmento é a reta perpendicular ao segmento dado no seu ponto médio. Pode-se ainda definir mediatriz como o lugar geo - métrico dos pontos de um plano que equidistam de dois pontos (distintos) dados desse plano. Assim, se MAB–– é a mediatriz do segmento AB –– da figura, então qualquer ponto de MAB–– equidista de A e B, e qualquer ponto do plano que equidiste de A e B pertence a MAB––. • Par de bissetrizes As bissetrizes dos ângulos constituídos por duas re - tas concor rentes formam um par de retas cha mado PAR DE BISSETRIZES. Qual quer ponto situado em uma das retas do PAR equidistará das duas retas concorrentes, e qualquer ponto do plano que equidiste das duas retas concorrentes pertencerá ao PAR DE BISSETRIZES. Pode-se definir o par de bis setrizes como o lugar geomé trico dos pontos do plano, equidis tantes de duas retas concorrentes. 2. PONTOS NOTÁVEIS DO TRIÂNGULO ❑ Incentro Bissetriz interna de um triângulo é o segmento com extremos num vértice e na reta suporte do lado oposto, contido na bissetriz do ân gulo do vértice. C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 46 M A T EM Á T IC A E – 47 As bissetrizes internas de um triângulo intercep - tam-se num ponto chamado INCENTRO, que é o centro da circunferência tangente inter na mente aos lados do triângulo (circunferência inscrita). Exemplo — ASA , — BSB e — CSC são as bissetri zes internas do triân - gulo ABC. I é o incentro. ❑ Circuncentro As mediatrizes dos lados de um triângulo intercep - tam-se num ponto chamado CIRCUNCENTRO, que é o centro da circunferência que contém os vértices do triân - gulo (circun ferên cia circunscrita). Exemplo MAB––, MBC–– e MAC–– são, respecti vamente, as media - trizes dos lados AB –– , BC –– e AC –– . C’ é o circuncentro. Observações a) Num triângulo acutângulo, o cir cuncentro é um ponto interno. b) Num triângulo obtusângulo, o circuncentro é um ponto externo. c) Num triângulo retângulo, o circuncentro é o ponto médio da hipotenusa. ❑ Baricentro Mediana é o segmento de reta com extremos num dos vértices de um triângulo e no ponto médio do lado oposto. Todo triângulo tem três me dianas, que se inter cep - tam num ponto chamado baricentro. O baricentro divide cada media na na razão 2 : 1. Exemplo AM — A, — BMB e — CMC são as media nas do triângulo ABC. G é o BARICENTRO. ❑ Ortocentro Altura de um triângulo é o segmento de reta com extremos num vértice e na reta suporte do lado oposto, sendo perpendicular a esta. Todo triângulo tem três alturas, cujas retas suportes se interceptam num ponto chamado ORTOCENTRO. Exemplo — AHA, — BHB e — CHC são, respec ti vamente, as alturas relativas aos lados BC — , — AC e — AB . O é o ortocentro. AG BG CG 2 –––––– = –––––– = –––––– = ––– GMA GMB GMC 1 C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 47 Observação • Num triângulo acutângulo, o ortocentro é um ponto interno. • Num triângulo obtusângulo, o ortocentro é um ponto externo. • Num triângulo retângulo, o ortocentro é o vértice do ângulo reto. ❑ BICO Para memorizar os pontos notáveis do triângulo, lem - bre-se da palavra BICO. B – Baricentro I – Incentro C – Circuncentro O – Ortocentro É importante observar que, • em todo triângulo isósceles, os pontos notáveis são alinhados; • em todo triângulo equilátero, os pontos notáveis são coincidentes. 3. ÂNGULOS NA CIRCUNFERÊNCIA ❑ Ângulo central Ângulo que tem o vértice no centro da circunferência. AB � é o arco correspondente ao ângulo central AO^B. Tomando-se para unidade de arco (arco unitário) o arco definido na circunferência porum ângulo central unitário (unidade de ângulo), temos que a medida de um arco de cir cunferência é igual à medida do ângulo central correspondente. Assim, na figura, temos: ❑ Ângulo inscrito Ângulo que tem o vértice na circunferência e os lados se cantes a ela. AB� é o arco na circunfe rên cia, determinado pelos lados do ângulo inscrito AP ^ B. A medida do ângulo ins crito é a metade da medida do arco que ele deter mina sobre a circunfe rência. Assim, na figura anterior, tem-se: ❑ Ângulo excêntrico interior Ângulo de vértice num ponto interior à circunferên cia, distinto do centro. AB� e CD� são arcos determinados pelos lados do ân - gulo e prolon ga men tos destes sobre a circun ferên cia. A medida do ângulo excêntrico interior da figura dada é: ❑ Ângulo excêntrico exterior Ângulo de vértice num ponto ex terior à circunferência e lados sobre semirretas secantes ou tangentes a ela. α = AB� AB� α = –––– 2 AB� + CD� α = ––––––––––– 2 M A T EM Á T IC A E 48 – C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 48 1. DEFINIÇÃO Área de uma figura é um número, associado à sua superfície, que exprime a relação existente entre esta superfície e a superfície de um quadrado de lado unitário. Dizemos que duas superfícies são equivalentes quan do possuem a mesma área. 2. ÁREA DOS QUADRILÁTEROS NOTÁVEIS ❑ Retângulo A área A de um retângulo é o produto das medi das a e b de dois de seus lados consecutivos. Assim, ❑ Quadrado Sendo o quadrado um caso particular do retângulo, a área A de um quadrado de lado � é A = � . � . Assim, ❑ Paralelogramo A = a . b A = �2 M A T EM Á T IC A E – 49 AB� e CD� são arcos determinados pelos lados do ângulo sobre a cir cun ferência. A medida do ângulo excêntrico exterior da figura acima é dada por: ❑ Ângulo de segmento Ângulo de segmento é todo ângulo que tem um ponto da cir cunferência como vértice, um dos lados secante e o outro tangente à circunferência. Na figura, α é um ângulo de seg mento e ele deter - mina na circun ferência o arco �AB. A medida do ângulo de seg mento é a metade da medida do arco por ele determinado. Assim, AB� – CD� α = –––––––––– 2 �AB α = ––––– 2 MÓDULO 14 Áreas das Figuras Planas C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 49 Os triângulos RST e QPU são congruentes pelo critério LAAo e, por tanto, são equivalentes. O paralelogramo PQRS e o re tângulo UQRT, ambos de base b e altura h, possuem, portanto, a mesma área A. Assim, ❑ Losango O retângulo ABCD está dividido em oito triângulos retângulos con gruentes. O losango PQRS, cujas dia - gonais medem D e d, é composto por quatro desses triângulos. A área A do losango é, portanto, a metade da área do retângulo. Assim, ❑ Trapézio O trapézio PQRS, cujas bases medem B e b e cuja altura mede h, é equivalente ao trapézio P’Q’SR. A união dos dois trapézios é o paralelogramo PQP’Q’, cuja base mede B + b, e a altura mede h. A área A do trapézio PQRS é, portanto, a metade da área do paralelogramo. Assim, 3. ÁREA DOS TRIÂNGULOS ❑ Em função da base e da altura O triângulo PQR, cuja base mede b e a altura h, é equivalente ao triângulo RQ’P. A área A, do triângulo PQR, é, portanto, a metade da área do para lelogramo PQRQ’, cuja base mede b e a altura mede h. Assim, ❑ Triângulo equilátero Seja ABC um triângulo equilá tero, cujo lado mede �, a altura, h e a área, A. Lembrando que h = , temos: A = = ⇒ ❑ Em função do raio da circunferência inscri ta A = b . h D . d A = –––––– 2 (B + b) . h A = –––––––––––– 2 b . h A = –––––– 2 � ���3 –––––– 2 �h –––– 2 ����3 � . –––––– 2 –––––––––––– 2 �2 ���3A = –––––––– 4 M A T EM Á T IC A E 50 – C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 50 Seja A a área do triângulo ABC, cujo raio da circun - ferência inscrita mede r. Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo ABC, podemos calcular sua área somando as áreas dos triângulos BOC, COA e AOB. Assim, A = ABOC + ACOA + AAOB = = + + = . r ⇒ ⇒ em que p = é o semi perímetro do triân - gulo. ❑ Em função de dois lados e do ângulo entre eles Sejam a e b as medidas de dois lados de um triângulo ABC e α, a medida do ângulo entre eles, a altura h relativa ao lado a é dada por: Assim, a área A do triângulo ABC é: ❑ Em função do raio da circunferência cir cuns crita Sendo A a área do triângulo ABC, cujos lados medem a, b e c e cujo raio da circunferência circuns - crita mede R, temos: ❑ Em função dos lados Sendo a, b e c as medidas dos lados do triângulo ABC de área A, temos: (Fórmula de Hierão) em que p = é o semiperí metro. a . r –––– 2 b . r –––– 2 c . r –––– 2 a + b + c ––––––––– 2 A = p . r a + b + c ––––––––– 2 a . b . sen α A = –––––––––––––– 2 a . b . c A = –––––––––– 4R A = �����������������������������������������p . (p – a) . (p – b) . (p – c) a + b + c ––––––––––– 2 h = b . sen α M A T EM Á T IC A E – 51 C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 51 4. ÁREA DAS FIGURAS CIRCULARES ❑ Área do círculo Sendo A a área do círculo de raio r, temos: Observação O comprimento da circun ferên cia de raio R é dado por , em que π ≅ 3,1416. ❑ Área da coroa circular Sendo A a área da coroa circular de raios R e r, temos A = π R2 – π r2. ❑ Área do setor circular Sendo A a área do setor circular de raio R, limitado por um arco de comprimento �, temos: Observação A área do setor circular é sempre uma “fração” da área do círculo no qual o setor está “contido”. Exemplo A área do setor circular da figura abaixo é dada por: ❑ Área do segmento circular A área A do segmento circular limitado pela corda AB — e pelo arco AB � é obtida da diferença entre a área do setor circular AOB e a área do triângulo AOB. Assim, A = – ⇔ A = π R2 C = 2π R A = π (R2 – r2) � . R A = –––––– 2 72° S = –––––– . π . 52 = 5π 360° � . R –––– 2 R . h –––––– 2 RA = ––– . (� – h) 2 M A T EM Á T IC A E 52 – C3_E_TEO_MAT_2012_Rose 01/12/11 10:50 Página 52
Compartilhar