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Conceito de dois autores sobre Interesse Publico

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1. Pesquisar o conceito de interesse público em três autores diferentes de direito administrativo.
Segundo Hely Lopes Meirelles o conceito de interesse público também chamado de supremacia de interesse público ou da finalidade pública, com o nome de interesse público a Lei 9.784/99 dá a esse princípio um lugar de observância obrigatória pela Administração Pública (art. 2º caput) correspondendo ao “atendimento a fins de interesse geral, vedada a renuncia parcial ou total de poderes ou competência salvo autorização em lei” (ar.t 2º paragrafo único, II). O princípio do interesse público esta ligado ao principio da finalidade. Segundo o autor o interesse público encontra-se acima do interesse particular e está ligado a atuação estatal, o Estado busca o interesse geral, ou seja, da coletividade. O interesse público é extraído da ordem jurídica em cada caso concreto. Devido a essa ligação deve ser observado mesmo em razão de serviços públicos delegados aos particulares.
Do princípio do interesse público decorre o princípio da indisponibilidade do interesse público, que segundo o qual Administração Pública não pode dispor desse interesse geral, da coletividade, bem como não podendo renunciar tal poderes que a lei lhe deu para tal tutela até porque ela não representante do interesse público cujo titular é o Estado, o qual representa a coletividade bem por isso só ela poderá por seus representantes eleitos mediante lei autorizar a disponibilidade ou a renuncia. 
Segundo o autor a supremacia do interesse público é o motivo da desigualdade entre a Administração e os administrados, mas essa desigualdade advém da lei que assim, define os próprios limites da supremacia. Por isso a lei 9.784/99, no inciso XIII do parágrafo único do art. 2º, diz que se deve interpretar “a norma administrativa da forma que melhor garanta atendimento do fim público a que se dirige”. 
OBRA CONSULTADA
MEIRELLES, Hely Lopes; Direito Administrativo Brasileiro, 41ª edição, atualizada até a emenda constitucional 84 de 2/12/2014; Malheiros Editores LTDA.
Segundo os autores Ricardo Alexandre e João de Deus “o interesse público é a busca da satisfação do interesse público é a própria razão de existir do Estado”. Conforme o autor esse conceito tão simples se torna complexo quando se tenta detalhar o que é interesse público e como deve ser perseguido esse objetivo.
O autor traz o objetivo de interesse público que pode se enquadrar no conceito de “bem comum” expressão que pode ser assumida como sinônimo de “interesse público”. No entanto não existe apenas um conceito de bem comum aplicável a todas as sociedades politicamente organizadas. Seguindo o principio democrático, em cada Estado cabe ao seu povo, soberanamente, estabelecer os objetivos que o Estado deve perseguir o que normalmente é feito por meio da representação popular reunida em Assembleia Nacional Constituinte. No Brasil, a definição pode ser extraída do art. 3º da Constituição Federal. Este objetivo lista os objetivos do nosso Estado.
Existem várias regras que estão relacionadas à busca do bem comum (interesse público) que estão detalhadas em lei, trazendo inovação ao ordenamento jurídico. Conforme o autor o povo detém mesmo que na teoria o controle de atuar estatal, isto se dá por meio da edição de normas gerais e abstratas. Entretanto, para que essas normas não sejam “meras cartas de intenções”, há a necessidade de uma estrutura administrativa para que sejam concretizadas mediante o exercício do poder de policia, e a realização de atividades de fomento e intervenção e a prestação de serviços públicos. Tudo sempre voltado a satisfação do interesse público. 
O interesse público pode ser dividido em interesse público primário e interesse público secundário.
O interesse público primário está relacionado ao interesse coletivo, já o interesse público secundário trata do interesse individual do próprio Estado.
Pode se afirmar que ao prestar serviços públicos de saúde, educação e segurança, ao abrir e conservar estradas, ao instituir e manter um sistema de assistência social, ao garantir a justiça, o Estado estará perseguindo interesses públicos primários, porém quando defende posse de um bem que lhe pertence está na persecução de interesses públicos meramente secundários. 
OBRA CONSULTADA
ALEXANDRE, Ricardo; DEUS, João de; Direito Administrativo esquematizado – 1. Edição - Rio de Janeiro; Forense; São Paulo: Método, 2015

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