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com o previsto no Código Penal e na Lei 9.610/98.
Princípios Penais | Direito Penal
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O direito regulamenta os mais variados fatos da vida social através de suas normas ju-
rídicas, das quais são espécies as regras e os princípios. 
Enquanto as regras se prestam a positivar e disciplinar uma determinada situação essen-
cialmente objetiva, os princípios expressam os valores fundamentais do ordenamento, 
informando materialmente seu conteúdo. Ou seja, os princípios devem ser encarados 
como pilares que sustentam e orientam determinado ramo do saber jurídico.
É importante anotar que nem todos os princípios que regem o Direito Penal estão ex-
pressos na própria Constituição, embora todos eles possam ser extraídos de suas prem-
issas inspiradoras. Dito isso, destacam-se alguns princípios a seguir.
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O que são princípios ?
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legalidade estrita
Consagra a premissa maior de que a lei é fonte formal e imediata do Direito Penal, razão 
pela qual só ela pode criar figuras delitivas e respectivas sanções (traduzindo a idéia de 
“reserva legal”). Daí deriva a máxima latina: “Nullum crimen, nulla poena sine lege”, pre-
visto no art. 1º do CP e também no art. 5º, inciso XXXIX da CF/88. 
Por outro lado, para que este princípio seja cumprido em sua totalidade, não basta que 
se observe a simples reserva de lei, fazendo-se também necessário o respeito à outra 
facetas da legalidade, sendo elas: “Lex praevia, scripta, scricta e certa”. 
Com isso, quer-se dizer que a lei Penal deve ser anterior aos fatos, pois ninguém pode 
ser punido por fato que só foi incriminado em norma posterior (é a ideia da anteriori-
dade da lei Penal, prevista no art. 5º, XL da CF/88 e art. 2º, § único do CP – “Lex praevia”). 
Igualmente, verifica-se que a norma Penal incriminadora deve ser escrita, formalmente 
perfeita e emanada de autoridade legislativa competente (conforme institui o art. 22, I e 
art. 59, III c/c art. 61 da CF/88) – é a ideia da “Lex scripta”.
Ademais, tem-se que ao Juiz somente é conferido o poder de aplicar sanções mediante 
uma interpretação restritiva da lei Penal – é a “Lex scricta”. 
Uma interpretação extensiva, ou mesmo o emprego da analogia (supressão de lacunas 
jurídicas com o emprego de casos semelhantes), somente será lícito quando for para 
beneficiar o acusado. 
Por fim, o último desdobramento da legalidade (“Lex certa”) proclama que as normas pe-
nais sejam formuladas da maneira clara, inequívoca e com o maior grau de objetividade 
possível, de maneira que se dê a conhecer por inteiro a seus destinatários: o cidadão e o 
Juiz. 
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intervenção mínima e fragmentariedade
A intervenção mínima leva em conta o binômio necessidade-utilidade da intervenção 
Penal, pois sendo o Direito Penal o mais rigoroso de todos os ramos do ordenamento 
jurídico, deve ser reduzido ao mínimo possível. Traduz então, a ideia de “ultima ratio”.
Já o princípio da fragmentariedade consagra a ideia de que o Direito Penal serve para a 
proteção apenas dos bens jurídicos mais relevantes de uma sociedade (ex: a vida, a hon-
ra, a liberdade, etc.). 
Ou seja, somente as agressões mais intoleráveis aos bens mais relevantes serão objeto 
da tutela Penal. E note-se que tal perspectiva acaba consagrando verdadeira função sele-
tiva ao Direito Penal (de escolha dos bens mais relevantes).
lesividade
Também conhecida como ofensividade, traduz a ideia de que não se incrimina ou sancio-
na uma conduta que não seja lesiva a bens jurídicos de outrem. Inclusive, é por isso que 
a “autolesão” é tida como um indiferente Penal. 
Por isso, alguns doutrinadores o batizam de princípio da alteridade ou transcedentali-
dade.
E aqui, vale observar que até mesmo os “crimes de perigo” (seja de perigo abstrato ou 
concreto – ex: crimes contra relação do consumo) respeitam este postulado, visto que 
existe neles a efetiva possibilidade de gerar um dano futuro à bem jurídico de outrem.
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culpabilidade
Este princípio consagra não apenas o fundamento, como também o limite da pena crim-
inal. Por este, também se entende que não há punição sem a efetiva comprovação de 
responsabilidade do agente, o que o consagra como corolário da presunção constitucion-
al de inocência prevista no art. 5º, LXVII da CF/88.
Isso acarreta uma dupla consequência de grande relevância: primeiramente, não há que 
se falar em responsabilização Penal sem efetiva prova de dolo ou de culpa na conduta do 
agente (elementos subjetivos do tipo de injusto – art. 18 do CP); por isso, descabe falar, 
em termos penais, em uma responsabilidade Penal meramente objetiva.
Uma segunda consequência, diz respeito à adoção de um “direito Penal do fato” (em 
detrimento a um direito Penal do autor/ do inimigo), pois somente será cabível a apli-
cação de uma pena se restar comprovada a reprovação na conduta do agente (pune-se o 
agente, em termos penais, não por aquilo que ele é ou por suas características pessoais, 
mas sim por aquilo que de errado que ele fez).
insignificância
O princípio da insignificância (originariamente nominado de “bagatela”) consagra que as 
condutas devem ser consideradas atípicas se não gerarem efetiva lesão a determinado e 
relevante bem jurídico tutelado. 
Tal princípio tem como premissa a ideia de que a irrelevância da lesão em alguns casos 
não justifica a utilização da máquina punitiva estatal. 
A insignificância tem a missão de ajustar a aplicação da lei Penal perante os casos con-
cretos, evitando a desnecessária atuação criminal para a proteção de certos bens que, 
por inexpressivos, não merecem a atenção do legislador Penal. 
Mas vale uma observação: é somente no caso concreto que se poderá verificar a possibil-
idade ou não da incidência deste princípio. 
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E para balizar o aplicador do direito nesta análise o Supremo Tribunal Federal acabou 
assentando jurisprudência delimitando os requisitos necessários para o reconhecimento 
da insignificância: 
1º Mínima ofensividade da conduta
2º Ausência de periculosidade social da ação
3º Reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento
4º Inexpressividade da lesão jurídica provocada
Ademais, de acordo com a jurisprudência dominante, não é cabível o princípio da insig-
nificância nos seguintes casos: em crimes praticados com violência contra pessoa (ex: 
roubo, estupro, latrocínio, etc.); noscasos de tráfico de entorpecentes; no crime de furto 
qualificado (em face do desvalor da conduta); e nos casos em que o bem tutelado possui 
valor significante para a vítima (embora tal não seja pacífico). 
Por outro lado, a jurisprudência entende que é possível sua aplicação em alguns crimes 
ambientais (os de pequena lesão); em casos de ato infracional (a depender do ato infra-
cional praticado pelo adolescente infrator); bem como no crime descaminho (a depender 
do montante do tributo sonegado).
Nota: segundo entendimento doutrinário, o Delegado não é o responsável por verificar o 
cabimento (ou não) do princípio da insignificância diante de um caso concreto. 
Tal missão compete ao Juiz e ao Ministério Público (que é quem detém a opinio delicti).
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adequação social
Ao seu turno, o princípio da adequação social indica que apesar de uma conduta se sub-
sumir ao modelo legal (tipo formal), não deverá ser considerada materialmente típica se 
for socialmente adequada, tolerável ou reconhecida. 
Ou seja, se a conduta estiver de acordo com a ordem social historicamente condicion-
ada, não se verifica um desvalor de resultado na conduta do agente, como ocorre, por 
exemplo, em casos de lesões desportivas, intervenções cirúrgicas com fins terapêuticos, 
circuncisão, etc.
Sobre o tema, inclusive, relevante observar o teor da novel Súmula 502 do STJ (DJe 
28/10/2013), na qual se confirmou a tipicidade inerente a conduta da violação de direi-
tos autorais (sendo, portanto, incabível a aplicação do princípio da adequação social ao 
caso). 
Neste sentido: “Presentes a materialidade e a autoria, afigura-se típica, em relação ao 
crime previsto no art. 184, § 2º, do CP, a conduta de expor à venda CDs e DVDs piratas”. 
Em suma: é de se ver que os princípios da insignificância e da adequação social figuram 
como causas supralegais de exclusão da tipicidade (do aspecto material da tipicidade), 
que estão intimamente ligados ao princípio da intervenção mínima, fragmentariedade, 
ofensividade, e que somente poderão incidir após a análise do caso concreto.
humanização
Levando em consideração que Carta Magna proclama o respeito amplo e irrestrito à 
dignidade da pessoa humana (art. 1°, inciso III da CF/88), independente do fato concreto 
praticado pelo agente ou seu grau de periculosidade, é certo que a humanização no tra-
to Penal não pode ser olvidada.
Assim, os direitos fundamentais que são inerentes a todo cidadão não podem ser aban-
donados, seja na hora da criação da lei Penal, da sua aplicação ou mesmo execução. 
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pessoalidade, individualização-propor-
cionalidade, proibição do bis in idem e 
penas vedadas
Com a pessoalidade, também conhecida por intranscendência das penas, tem-se que a 
pena não poderá passar da pessoa do acusado, consoante disposição do art. 5°, inciso 
XLV da CF/88.
Já a individualização prega que não haverão penas padronizadas (previsão do art. 5°, 
XLVI da CF/88). Se cada caso é um caso, cada fato é um fato, e cada sujeito tem a sua par-
ticularidade, é certo que cada um é merecedor de uma sanção única. E se a sanção deve 
ser dosada de acordo com o caso concreto, é dever do Juiz atentar para a gravidade e 
consequências do fato delitivo, pois tal importará diretamente em uma maior ou menor 
reprimenda ao sentenciado – é a ideia de proporcionalidade: ou seja, deve haver sempre 
uma medida de justo equilíbrio entre a gravidade do fato praticado e a sanção imposta.
O “ne bis in idem” conforma a ideia de que ninguém pode ser duplamente punido por um 
mesmo fato. Tal premissa, fruto da legalidade Penal e da segurança jurídica, é extraível 
também dos art. 8° e art. 42 do CP, bem como do Pacto de São José da Costa Rica, ratifi-
cado pelo Brasil por meio do Decreto n.º 678 de 1992. 
Ademais, é de se ver que esta premissa também balizará a aplicação concreta da pena, 
posto que o Juiz não poderá sopesar contra o réu, duas vezes, uma mesma circunstância 
negativa.
Por fim, é de se ver que a própria Carta Magna proibiu expressamente algumas modali-
dades de sanção Penal. 
São elas, de acordo com o art. 5º, XLVII da CF/88: pena de morte (salvo em caso de guer-
ra), penas perpétuas, trabalhos forçados, banimento e penas cruéis em sentido amplo.
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