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Atualmente no Brasil seguimos modelos de projetos sustentáveis como prática irrevogável. Especialistas afirmam que uma construção sustentável voltada a espaços hospitalares contribuem ainda mais com o bem-estar dos pacientes. No entanto, em caso de retrofit, o cuidado deve ser redobrado, com execuções que interfiram o menos possível na rotina de profissionais e clientes. No Brasil e no mundo hoje, um dos órgãos responsáveis por atestar edificações clínicas como sendo hospitais sustentáveis, em todos os seus aspectos, é o Green Building Council (GBC). Tamanha é a importância que a sustentabilidade hospitalar merece, que a entidade criou a LEED® for Healthcare, certificação que compreende necessidades próprias a um hospital e totalmente diversas daquelas voltadas a uma obra comercial. Com práticas que servem de exemplo a outros projetos de saúde, em abril de 2014 nasceu a Torre E do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, o mais novo edifício do complexo, ambientalmente certificado por suas técnicas construtivas responsáveis. O empreendimento obteve a certificação LEED® BD+C, nível Gold, e tem 17.650 m² de área construída, sendo o desenvolvimento de um hospital sustentável uma das principais premissas dadas à equipe. Os planos simétricos e retangulares da fachada promovem um melhor uso do espaço e aumentam as opções de layout. Os demais destaques sustentáveis do projeto ficam por conta de métodos como: Uso racional da água: Hospitais têm, usualmente, uma demanda de água semelhante a de empreendimentos residenciais. Por isso, a equipe se concentrou em reutilizar o recurso potável para suprimentos sanitários e especificar bacias e chuveiros de baixo consumo. Além disso, optou-se por adotar padrões de irrigação que reduzem a necessidade de água potável, suprindo sua demanda com não potável. Canteiro de obras com menos impactos: A construção do Hospital Oswaldo Cruz ganhou um prêmio no Brasil por seu canteiro de obras reconhecido como o mais sustentável em toda a cidade de São Paulo. Na época da construção, também promoveu programas educacionais sobre saúde, segurança e meio ambiente. Não à toa, o edifício é considerado um dos hospitais sustentáveis mais completos do Estado. Estratégias especiais de obra, que incluem: A marcação de limites de construção, que evitaram a dispersão de poluentes. O uso de lava-rodas; todos os caminhões que circularam pelo terreno tinham seus pneus lavados antes de sair do canteiro. Emprego de lava-bicas, lavagem das bicas dos caminhões durante a fase de concretagem. Armazenamento de produtos químicos, petroquímicos e resíduos não inertes em áreas controladas. Atenção aos materiais: Todos os produtos empregados na obra foram previamente aprovados. Para tal, verificou-se os limites previstos pelo LEED® para COV (Composto Orgânico Volátil) em adesivos, selantes, tintas, revestimentos e pisos. Além disso, houve o uso de madeira certificada FSC e descartou-se o uso de gás refrigerante à base de CFC nos equipamentos do sistema de condicionamento de ar. Eficiência energética: Os sistemas mecânicos, elétricos, de condicionamento e iluminação foram concebidos com tecnologias de ponta para redução do consumo de energia. O sistema de ar condicionado é composto por dois chillers parafuso que operam com recuperação de calor para pré-aquecer a água utilizada nos chuveiros e na lavanderia. Referencia http://www.temsustentavel.com.br/hospitais-sustentaveis-tendencia/
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