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Relatório Saponificação

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1 
 
Sumário 
1. Objetivos .............................................................................................................................. 2 
2. Introdução ............................................................................................................................ 2 
3. Procedimento Experimental .............................................................................................. 3 
3.1. Materiais e Reagentes ............................................................................................... 3 
3.2. Procedimento Experimental ...................................................................................... 4 
3.3. Resultados e Discussões .......................................................................................... 5 
4. Conclusão ............................................................................................................................ 6 
5. Anexo ................................................................................................................................... 6 
6. Referência Bibliográfica ..................................................................................................... 8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
 
 
1. Objetivos 
Obter o sabão através da reação de saponificação, entre um ácido graxo 
(glicerídeo) e uma base forte (NaOH). 
2. Introdução 
O processo envolve a hidrólise básica ou saponificação de uma gordura 
animal ou de um óleo vegetal. Quimicamente, as gorduras e os óleos são 
chamados de triglicerídeos ou triacil-gliceróis. A saponificação envolve o 
aquecimento de gordura ou óleo com uma solução alcalina. A solução alcalina 
hidrolisa a gordura ou óleo, decompondo-os em seus componentes, o sal de 
sódio do ácido carboxílico de cadeia longa (sabão) e o álcool (glicerol). O 
seguinte esquema mostra como o sabão se forma a partir de uma gordura ou 
óleo (PAVIA, 2009). 
 
Figura 1: Esquema da formação do sabão. 
As gorduras e óleos mais comuns na fabricação de sabões são toucinho e 
sebo, de fontes animais, e óleos de coco, palma e oliva, de fontes vegetais. O 
comprimento da cadeia de hidrocarboneto e o número de ligações duplas da 
porção ácido carboxílico determinam as propriedades do sabão resultante. O 
sal de um ácido de cadeia longa saturada dá um sabão mais duro e mais 
insolúvel. O tamanho da cadeia também afeta a sua solubilidade (PAVIA, 
2009). 
Os sabões usados na higiene pessoal são, em geral, purificados e estão 
livres do álcali residual da saponificação. Deixa-se o máximo possível de 
glicerol no sabão e adiciona-se perfumes e, eventualmente, agentes 
medicinais. Sabões moles são feitos com hidróxido de potássio, levando aos 
sais de potássio em vez de sais de sódio dos ácidos. Eles são usados em 
cremes de barbear e sabões líquidos. Sabões de arear contém abrasivos, 
como areia fina ou pedras-pomes (PAVIA, 2009). 
 Uma desvantagem do sabão é que ele não funciona muito bem em água 
dura. A água dura contém sais de magnésio, cálcio e ferro. Quando se usa 
sabão em água dura, os sais insolúveis de cálcio dos ácidos graxos e outros 
precipitados coagulam. Embora o sabão não funcione muito bem em água 
3 
 
dura, é muito eficiente em água mole. Costuma-se adicionar amolecedores de 
água aos sabões para ajudar a remover os íons que provocam o coágulo em 
água dura. Carbonato de sódio ou fosfato de trissódio precipitam os íons como 
carbonato ou fosfato. Porém, o precipitado pode se alojar no tecido das peças 
que estão sendo lavadas, causando uma aparência acinzentada ou listrada 
(PAVIA, 2009). 
Uma vantagem importante dos sabões é que eles são biodegradáveis. 
Microrganismos podem consumir as moléculas lineares do sabão e convertê-
las em dióxido de carbono e água, eliminando-as assim, do meio ambiente 
(PAVIA, 2009). 
 É possível remover a sujeira com sabão, entretanto, porque ele tem uma 
natureza dupla. A molécula de sabão tem uma cabeça polar, solúvel em água, 
e uma cauda, solúvel em óleo. A cauda de hidrocarboneto do sabão dissolve-
se na substância oleosa, mas a cabeça iônica permanece na parte externa da 
superfície do óleo. Quando um número suficiente de moléculas de sabão se 
posiciona em torno da gota de óleo, com as terminações de hidrocarboneto 
dissolvidas, ela é removida, juntamente com as partículas de sujeira em 
suspensão que estão na roupa ou na pele. A gota de óleo é removida porque 
agora ela tem muitas cargas negativas na superfície, as quais são fortemente 
atraídas pela água e solvatadas. A gota de óleo solvatada é chamada de 
micela (PAVIA, 2009). 
 
Figura 2: Micela e Molécula do sabão. 
3. Procedimento Experimental 
3.1. Materiais e Reagentes 
- Os materiais utilizados foram: 
Becker de 150 ml e de 100 ml; 
Suporte universal; 
4 
 
Proveta de 25 ml; 
Garra simples; 
Garra para condensador; 
Chapa de aquecimento; 
Erlenmeyer de 250 ml; 
Condensador de bolas; 
Balão; 
Vidro relógio; 
Bureta; 
Bastão de vidro. 
- Os reagentes utilizados foram: 
Óleo de coco; 
Solução 0,5N de KOH; 
NaOH; 
Cloreto de Sódio. 
3.2. Procedimento Experimental 
- Determinação do índice de saponificação. 
Pesou-se na balança analítica 1,01g de gordura de coco diretamente em 
um erlenmeyer. Logo, acrescentou-se 10 ml de uma solução alcóolica de 0,5N 
de KOH, esta mistura foi aquecida em uma chapa de aquecimento, após entrar 
em refluxo, esperou-se 30 minutos. Posteriormente, resfriou-se a solução, que 
foi titulada com 0,5N de HCl, utilizando fenolftaleína como indicador. Feita a 
titulação, anotou-se um valor de volume de 0,6 ml. 
- Preparação de um sabão. 
Pesou-se na balança analítica 8,002g de gordura de coco diretamente 
em um balão, juntamente com 30 ml de etanol a 95%, e após pesou-se 3,2g de 
NaOH em um Becker de 250 ml. Colocou-se 20 ml de água destilada no 
mesmo Becker que continha o NaOH. Logo, o balão contendo a solução foi 
conectado em um sistema condicionado com uma manta de aquecimento e um 
condensador de bolas, esperou-se 30 minutos. 
Em um Becker, pesou-se 24,021g de cloreto de sódio e adicionou-se 100 ml 
de água, logo misturou-se a mistura com o auxilio de um bastão de vidro. Esta 
5 
 
solução foi resfriada em um banho de gelo. Posteriormente, verteu-se esta 
solução no balão que continha o NaOH. Logo, o conteúdo do balão foi 
transferido para um Becker e colocado no banho de gelo, onde foi misturado 
com o auxilio de um bastão de vidro. Após formar um precipitado, separou-se 
este precipitado por filtração a vácuo, através do funil de Büchner. Este, foi 
transferido para um vidro relógio, juntamente com um papel filtro, que foi 
colocado na capela para secar. 
3.3. Resultados e Discussões 
Para calcular o índice de saponificação, utilizaram-se as equações a seguir: 
 e , 
Onde: 
Vb = volume de base gasto na saponificação; 
Vi = volume inicial de base usada na reação; 
Va = volume de ácido usado na neutralização da base; 
N = normalidade da solução ácida. 
Este método tem em torno de 1% de exatidão. 
 No primeiro experimento foi utilizado inicialmente 10ml de base(KOH) e 
0,6ml de HCl para titulação, com 0,5N. Assim foi determinado o volume da 
base. 
Vb= 10 – (0,6 * 0,5) / 0,5 = 9,4 ml. 
Assim é possível determinar o índice de saponificação. 
E.S.= 1000*1,01 / 9,4*0,5 = 214,89g de éster por mol de NaOH. 
Posteriormente, foi utilizado o índice de saponificação para determinar a 
massa de NaOH, que deve-se utilizar juntamente com a massa de gordura 
para preparar o sabão. Logo, determinou-se o número de mols do NaOH por 
meio da relação entre a massa degordura utilizada e o índice de 
saponificação, assim: 
N=8,0153 / 214,89 = 0,03723 mols de NaOH. 
Assim, temos que: 
1 mol – 40g de NaOH 
0,03723 mols – X 
6 
 
X = 1,4892g * 2 = 2,9g 
Posteriormente, foram realizados alguns testes com o sabão. Primeiro, 
colocou-se em um erlenmeyer de 250 ml uma pequena amostra de sabão e 20 
ml de água destilada. Logo, agitou-se a mistura para a formação de espuma, 
porém não ocorreu, provavelmente devido a algum problema durante a 
saponificação. Após, adicionou-se algumas gotas de uma solução de CaCl2 a 
5%, e agitou-se novamente a mistura, nada pode-se observar por conta de não 
ter formado a espuma. Se o experimento tivesse ocorrido como esperado, 
teríamos observado que ao adicionar gotas de uma solução de CaCl2 ou 
MgSO4 teria formado grumos, e iria diminuir a espuma. 
Para o segundo teste, colocou-se em um erlenmeyer de 250 ml uma 
pequena amostra de detergente comercial e 20 ml de água destilada. Logo, 
agitou-se a mistura e pode-se observar que formou espuma rapidamente. 
Posteriormente, adicionou-se algumas gotas de uma solução CaCl2 a 5%, e 
agitou-se novamente a mistura, observou-se a espuma diminuir. 
4. Conclusão 
Após a realização do experimento pode-se concluir que a saponificação é 
um processo simples, em que compreendido as características das moléculas 
que constituem o sabão, pode-se entender o motivo do seu funcionamento 
como agente de limpeza e distingui-lo de outros agentes de limpezas, com os 
detergentes. 
5. Anexo 
Questionário 
1) O que é saponificação? 
R: Saponificação é o processo químico que ocorre durante a fabricação do 
sabão, e consiste na hidrólise de um éster por uma base. 
2) Por que é preferível a hidrólise básica na fabricação do sabão e não a 
catalisada por ácido? 
R: As ligações de éster são sensíveis à hidrolise ácida, que é reversível, ou 
alcalina, que é irreversível. A última etapa da hidrólise alcalina é irreversível, 
pois em presença de excesso de base, o ácido esta na forma de ânion 
totalmente dissociado, o qual não tem tendências a reagir com álcool. 
Na hidrólise ácida, o sistema é totalmente reversível, em todas as fases, 
atingindo um equilíbrio. Portanto, as bases fortes são usadas na saponificação 
para hidrolisar as ligações de éster dos lipídios simples ou complexos. 
7 
 
3) Quais são as características estruturais do sabão que fazem dele um bom 
agente de limpeza? 
R: A característica estrutural mais importante do sabão é que sua longa cadeia 
carbônica apresenta uma extremidade polar, solúvel em água, e uma cauda 
solúvel em óleo. Desse modo, quando um número suficiente de moléculas de 
sabão se posiciona em torno da gota de óleo, com as terminações de 
hidrocarboneto dissolvidas, ela é removida, juntamente com as partículas de 
sujeira em suspensão que estão na roupa ou na pele. 
4) Por que um sabão não consegue atuar quando forma precipitado (águas 
duras)? Por que o detergente é mais eficiente do que o sabão em águas 
duras? 
R: Pois a água dura contém sais de magnésio, cálcio e ferro. Quando se usa 
sabão em água dura os sais insolúveis de cálcio dos ácidos graxos e outros 
precipitados coagulam. Os detergentes foram desenvolvidos como uma 
alternativa para os sabões porque são efetivos em água mole e em água dura. 
Pois não ocorrem precipitados na presença de íons cálcio, magnésio ou ferro 
nas soluções de detergentes. 
5) Explique como se determina o equivalente de saponificação de uma graxa. 
R: O equivalente de saponificação de uma graxa é o número de gramas de um 
éster que reage com 1 mol de NaOH. É determinado reagindo o éster a quente 
com um excesso de solução de NaOH de normalidade conhecida e titulando, a 
continuação, o NaOH que não reagiu com uma solução de um ácido de 
normalidade conhecida. Utilizam-se as equações abaixo: 
 
 
A exatidão deste método alcança somente ± 1%, levando a que o índice 
de saponificação a seja expresso como E. S. = ± 1%. 
6) O que é detergente biodegradável? 
R: Microrganismos podem consumir as moléculas lineares do sabão e 
convertê-las em dióxido de carbono e água, eliminando-as assim, do meio 
ambiente. 
8 
 
6. Referência Bibliográfica 
PAVIA, D.L.; LAMPMAN, G.M.; KRIZ, G.S.; ENGEL, R.G.; Quimica Orgânica 
Experimental: Técnicas de escala pequena. 2ªed. Porto Alegre: Bookman, 
2009.

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