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Trabalho individual 6° CONTABILIDADE APLICADA: BALANÇO SOCIAL

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PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDICIPLINAR INDIVIDUAL
CIÊNCIAS CONTÁBEIS 6º SEMESTRE
LEIDIANE FERREIRA DA SILVA
CONTABILIDADE APLICADA: BALANÇO SOCIAL
Eunápolis - BA
2015
LEIDIANE FERREIRA DA SILVA
CONTABILIDADE APLICADA: BALANÇO SOCIAL
Trabalho apresentado ao Curso Ciências contábeis da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas de Contabilidade de Áreas Diversas, Contabilidade do Setor Público, Contabilidade Social e Ambiental e Seminario VI.
 Prof. Valdeci da Silva Araujo,
 Carla Patricia Rodrigues Ramos, 
 Regiane Aline Brignoli Moraes, 
 Debora Cristiane Barbosa Kirnev.
Eunápolis - BA
2015
Sumário
1 INTRODUÇÃO	4
2 BALANÇO SOCIAL	5
2.1 CONTEXTO HISTORICO DA CONAB	5
2.1.1 CONTRATAÇÃO DO PESSOAL	7
2.1.2 OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONAB	9
3 COOPERATIVA FINANCEIRA	12
3.1 VISÃO	12
3.2 MISSÃO	12
3.3 VALORES	12
4 EMPRESAS RURAIS	14
5 BALANÇO SOCIAL 2013 CONAB	15
5.1 INSTRUMENTOS ACIONADOS PELA CONAB	15
5.1.1 ALIMENTAÇÃO:	15
5.1.2 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO	15
5.1.3 PREVIDÊNCIA PRIVADA	15
5.1.4 SAÚDE	16
5.2 COMBATE A FOME E SEGURANÇA ALIMENTAR	17
6 CONCLUSÃO	18
7 REFERÊNCIAS	19
1 INTRODUÇÃO
A produção textual interdisciplinar individual, com o tema, contabilidade aplicada, tem como objetivo maior, entender e interpretar um Balanço Social, que seguindo a orientação do trabalho, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB), disponibilizou o seu Balanço Social do ano de 2012 e 2013, para assim, poder, fazer – se as comparações devidas e interpreta os seus indicadores sociais internos e seus indicadores socias externos.
A produção também, trará informações sobre o cooperativismo em nossa região, destacando a que mais se sobresai nos dias de hoje, levando em conta as suas vantagens para a sociedade.
2 BALANÇO SOCIAL
O balanço social é uma demonstração que pode ser publicada anualmente pelas empresas, e que reúne uma série de informações sobre sua atuação social, como por exemplo: os projetos, os benefícios e ações sociais dirigidas aos empregados, investidores, analistas de mercado, acionistas e à comunidade. É uma ferramenta que avalia e multiplica a evidenciação da responsabilidade social das empresas.
No balanço social, a empresa evidencia o que faz por seus funcionários, dependentes, colaboradores e comunidade, evidenciando de forma transparente as atividades que melhoram a qualidade de vida. A função principal é tornar pública a responsabilidade social, e dessa forma, construir as ligações entre a sociedade, meio ambiente e empresa.
O balanço social é uma ferramenta que, quando construída por múltiplos profissionais, tem a capacidade de explicitar e medir a preocupação da empresa com as pessoas e a vida no planeta.
O surgimento do Balanço Social se deu nos anos 60, nos EUA e na Europa, com o repúdio da população à guerra do Vietnã, e deu início a um movimento de boicote à aquisição de produtos e ações de algumas empresas ligadas ao conflito. A sociedade exigia uma nova postura ética e diversas empresas passaram a prestar contas de suas ações e objetivos sociais.
No Brasil, iniciou-se na década de 70 as movimentações entre as empresas, mas somente nos anos 80 é que algumas empresas iniciaram a divulgação das evidências do Balanço Social. Já na década de 90, mais empresas iniciaram essa apresentação.
O Balanço Social da Nitrofértil, empresa estatal situada na Bahia, que foi realizado em 1984, é considerado o primeiro documento brasileiro do gênero, que carrega o nome de Balanço Social. No mesmo período, estava sendo realizado um Balanço Social do Sistema Telebras, que foi publicado em meados da década de 80. O do Banespa, realizado em 1992, compõe a lista das empresas precursoras nessa área no Brasil.
O Balanço Social se tornou mais evidente quando Herbert de Souza, o Betinho, iniciou em junho de 1997 uma campanha para que houvesse a divulgação voluntária dessas informações. Como foi uma pessoa de muita representatividade e liderança perante as classes sociais, Betinho conseguiu levar ao conhecimento da população, através de seminários, fóruns e outras estratégias de mídia, a importância da divulgação voluntária do Balanço Social.
Herbert José de Souza (1935-1997), mais conhecido como Betinho, foi um sociólogo brasileiro e ativista dos direitos humanos. Seu trabalho mais importante foi o projeto Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e pela Vida. Mobilizou várias campanhas para arrecadar mantimentos em favor dos pobres e excluídos. Betinho nasceu em Bocaiúva, Minas Gerais. Nos anos 60, ajudou a fundar a Ação Popular (AP), movimento que luta pela implantação do socialismo no Brasil. Formou-se em Sociologia pela Universidade de Minas Gerais em 1962. Após o golpe militar de 1964, passa sete anos na clandestinidade e oito no exílio. Volta ao país em 1979 e cria o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase).
O Ibase tem como objetivo a radicalização da democracia e a afirmação de uma cidadania ativa. Para isso, a instituição acredita ser necessário fortalecer o tecido associativo da sociedade, incidir em políticas públicas e criar uma nova cultura de direitos. As iniciativas do Ibase são regidas pelos princípios da liberdade, igualdade, solidariedade, participação, diversidade e justiça socioambiental.
Em 1998, para estimular a participação de um maior número de corporações, o Ibase lançou o Selo Balanço Social Ibase/Betinho. O selo é conferido anualmente a todas as empresas que publicam o balanço social no modelo sugerido pelo Ibase, dentro da metodologia e dos critérios propostos. Com esse Selo, as empresas podem divulgar que investem em educação, saúde, cultura, esportes e meio ambiente por meio de seus anúncios, embalagens, balanço social, sites e campanhas publicitárias.
O Selo Balanço Social Ibase/Betinho demonstra que a empresa já deu oprimeiro passo para tornar-se uma verdadeira empresa-cidadã, comprometida com a qualidade de vida dos funcionários, da comunidade e do meio ambiente. Isso se deve porque apresenta publicamente seus investimentos internos e externos através da divulgação anual do seu balanço social.
Com o aumento gradativo das empresas que publicam o balanço social, o CFC publica a resolução 1003/04, com início de sua vigência a partir de janeiro de 2006 da NBC T 15 – Informações de Natureza Social e Ambiental.
Conforme o item 15.1.1, essa norma estabelece procedimentos para evidenciação de informações de natureza social e ambiental, com o objetivo de demonstrar à sociedade a participação e a responsabilidade social da entidade.
Estabelece também, o que se entende por informações de natureza social e ambiental, como a geração e a distribuição de riqueza, os recursos humanos, a interação da entidade com o ambiente externo e a interação com o meio ambiente. Os dados contidos nessa demonstração poderão ou não ser extraídos da contabilidade, claro, observando a referida norma.
O Balanço Social deverá ser divulgado como informação complementar, não se confundindo com as notas explicativas, devendo também, ser divulgada para efeito de comparação com as informações do exercício atual e do exercício anterior.
 Vale ressaltar que as informações contidas no Balanço Social deverão ser de responsabilidade técnica do contabilista, registrado em Conselho Regional de Contabilidade. Caso a empresa esteja sujeita a procedimentos de auditorias independentes, as informações do Balanço Social, serão objetos de revisão pelos auditores, e deverão estar publicadas junto com o relatório de auditoria.2.1 CONTEXTO HISTORICO DA CONAB
Empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - Mapa, criada por Decreto Presidencial e autorizada pela Lei nº 8.029, de 12 de abril de 1990, tendo iniciado suas atividades em 1º de janeiro de 1991.
A Companhia Nacional de Abastecimento possui uma estrutura convencional, contando com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Colegiada. Atua em todo território nacional, por meio de suas Superintendências Regionais localizadas nos estados do Amazonas, Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Vinculadas a elas, existem 96 Unidades Armazenadoras (UA).
A Conab está presente em todo o processo pelo qual passa o alimento, desde antes do cultivo até chegar à mesa do brasileiro. A atuação da Companhia antecede a própria decisão de plantar e se estende até depois da comercialização, na fase do abastecimento e da segurança alimentar. O trabalho realizado abrange levantamentos para prever safras, acompanhamento do comportamento da produção e dos preços, participação na administração do escoamento da safra agrícola nacional e formulação de estudos que balizam as políticas agrícola e de abastecimento.
Estudos e estatística sobre preços da agropecuária também são elaborados pela Conab, assim como sobre custos de produção, expectativa de plantio e de colheita de grãos, volume e localização de estoques públicos e privados de diversos produtos. A empresa estima também a safra de café e de cana-de-açúcar, informando a produção dos principais derivados deste: o açúcar e o álcool.
A Companhia contribui na definição das políticas públicas para o abastecimento alimentar no país com a responsabilidade de executá-las. Na prática, isso significa comprar produtos agrícolas, formar estoques e vendê-los na hora certa para regular o mercado.
Nas economias em que a agricultura tem um papel relevante, existe a preocupação dos governos em estabelecer políticas de sustentação de renda para o setor. O Brasil conta com mecanismos para corrigir as distorções próprias da atividade. Isso ocorre ao se reduzir eventual excesso de oferta, num período crítico para o produtor, ou devolvendo esse excedente ao mercado na entressafra, atenuando assim o impacto da elevação dos preços ao consumidor. (Esse conjunto de ações tem o nome de Política de Garantia de Preços Mínimos, a PGPM, que é uma importante ferramenta para impulsionar a agricultura brasileira, além de regularizar o abastecimento alimentar do País. Ela é coordenada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e operacionalizada pela Conab).
 
A armazenagem é estratégica no abastecimento. E para a Conab a atividade vai além da guarda de produtos. São ações e articulações que envolvem estudo, planejamento e administração, incluindo, por exemplo, a gestão do Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras, que mostra onde estão os armazéns brasileiros, quantos são e qual a sua capacidade estática.
O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA, no qual o governo compra a produção familiar a preços adequados, de forma descomplicada e sem intermediários, também é executado pela Conab. O PAA objetiva superar o maior desafio para os agricultores familiares – vender a produção a preços remuneradores e compatíveis com o mercado.
A venda de estoques públicos de forma transparente por meio de processos legais, principalmente leilões eletrônicos, também é responsabilidade da Companhia. Às pessoas que têm dificuldades de acesso à operação – principalmente pequenos criadores e micro agroindústrias –, a Conab oferece o Programa de Venda em Balcão. Outros instrumentos são usados na comercialização para atender à diversidade de situações, de produtores e consumidores.
É a Companhia que monta e envia as cestas de alimentos que o governo federal destina a comunidades atingidas por adversidades climáticas. Atende também a comunidades em situação de insegurança alimentar no Brasil, como indígenas e quilombolas, ou no exterior, como as vítimas do terremoto no Haiti e da tsunami na Ásia. Muitos produtos que compõem as cestas de alimentos são da agricultura familiar comprados por meio do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA. A integração da compra da produção familiar com a distribuição de alimentos diminui o custo das cestas e aumenta o número de pessoas atendidas.
Com sua experiência em logística de abastecimento, a Conab coordena a estruturação de mercados de produtos alimentares para melhorar seu desempenho. Assim tem sido com o Prohort, o Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiros, que integra as Centrais de Abastecimento (Ceasas) de todo o Brasil. Com foco na população de renda mais baixa, a instituição está implantando a Rede Solidária para o Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos (Refap) e, junto com o Ministério de Aqüicultura e Pesca, a Feira do Peixe. Nos dois casos, a proposta é apoiar a infraestrutura de distribuição e venda dos produtos, de modo que o varejista de pequeno porte e o pescador artesanal tenham custos menores e renda garantida e possam vender produtos mais baratos ao consumidor final.
A Conab atua como empresa parceira dos órgãos públicos e dos agentes envolvidos com o setor agrícola e de abastecimento. Contribui, portanto, com o desenvolvimento do setor de forma planejada e participativa, com vistas a cumprir o seu papel institucional, com transparência, ética, responsabilidade, fiel no cumprimento da legislação e com racionalidade na aplicação dos recursos.
2.1.1 CONTRATAÇÃO DO PESSOAL	
As obrigações decorrentes da presente licitação serão formalizadas por termo de contrato celebrado entre a CONAB e a licitante vencedora, que observará os termos da Lei n.º 8.666/93, alterações posteriores e demais normas pertinentes, cuja minuta foi submetida a exame prévio e aprovação pela assessoria jurídica.
A licitante vencedora será convocada para, no prazo de 05 (cinco) dias úteis contados da convocação, celebrar o termo de contrato.
Antes da assinatura do contrato será exigida a comprovação das condições de habilitação consignadas neste edital, as quais deverão ser mantidas pelo licitante durante a vigência do contrato.
Se a licitante vencedora não fizer a comprovação referida no subitem III ou recusar-se a assinar o contrato, será convocada outra licitante, observada a ordem de classificação, e assim sucessivamente, sem prejuízo da aplicação das sanções cabíveis.
Antes da contratação será feita consulta ao CADIN – Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal, nos termos do art. 6º, III, da Lei nº 10.522/2002.
2.1.2 OBJETIVOS E FINALIDADES DA CONAB
A Companhia Nacional de Abastecimento – Conab é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, criada pela Lei nº 8.029, de 12/04/90, e iniciou suas atividades em 01/01/91, tendo por finalidade executar a Política Agrícola, no segmento do abastecimento alimentar; a Política de Garantia de Preços Mínimos, e fornecer subsídios ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento na formulação, no acompanhamento das referidas políticas e na fixação dos volumes mínimos dos estoques reguladores e estratégicos.
Compõe-se de unidades administrativas e operacionais. As primeiras são representadas pela Matriz da empresa, em Brasília, e pela sede de suas Superintendências Regionais nos Estados, cujas jurisdições cobrem todo o Território Nacional. As unidades operacionais são constituídas por armazéns, em sua maioria próprios, em ambiente natural e frigorificado, destinados a prestar ao público em geral serviços de armazenamento e correlatos, ou comercialização de produtos agrícolas, como suporte aos programas de abastecimento que a Companhia executa ou de que participa. Encarregadade gerir as políticas agrícolas e de abastecimento, consoante o seu Estatuto Social (Decreto nº 4.514, de 13/12/02), a Conab tem por objetivos:
• planejar, normatizar e executar a Política de Garantia de Preços Mínimos do Governo Federal;
• implementar a execução de outros instrumentos de sustentação de preços agropecuários;
• executar as políticas públicas federais referentes à armazenagem da produção agropecuária;
• coordenar ou executar as políticas oficiais de formação, armazenagem, remoção e escoamento dos estoques reguladores e estratégicos de produtos agropecuários;
• encarregar-se da execução das políticas do Governo Federal, nas áreas
de abastecimento e regulação da oferta de produtos agropecuários, no mercado interno;
• desenvolver ações no âmbito do comércio exterior, consoante diretrizes baixadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, observado o Decreto nº 3.981, de 24/10/01;
• participar da formulação da política agrícola; e
• exercer outras atividades, compatíveis com seus fins, que lhe sejam atribuídas ou delegadas pelo Poder Executivo. Para a execução desses objetivos, a Conab poderá: 
• comprar, vender, permutar, promover a estocagem e o transporte de produtos de origem agropecuária, atuando, se necessário, como companhia de armazéns gerais;
• executar operações de comércio exterior, nos mercados físicos e futuro, de produtos de origem agropecuária;
• participar dos programas sociais do Governo Federal que guardem conformidade com as suas competências;
• firmar convênios, acordos e contratos, inclusive para financiamento e para gestão de estoques agropecuários de propriedade do Governo Federal, com entidades de direito público e privado;
• efetuar operações financeiras com estabelecimento de crédito, inclusive mediante garantia do Tesouro Nacional, observada a legislação em vigor;
• aceitar, emitir e endossar títulos;
• receber garantias de caução, fiança, aval, penhor e hipoteca;
• aceitar doações e dar destinação a elas, de acordo com os objetivos da Companhia;
• promover a análise e o acompanhamento do agronegócio brasileiro, incluindo oferta e demanda, preços internos e externos de produtos agropecuários e insumos agrícolas, previsão de safras e custos de produção;
• promover a formação, o aperfeiçoamento e a especialização de pessoal, em atividades relativas aos objetivos da Companhia;
• prestar, mediante remuneração, apoio técnico e administrativo ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a outros órgãos e entidades públicos, na execução das ações decorrentes dos mandamentos legais e regulamentares da legislação agrícola e do preceito institucional de organizar o abastecimento alimentar. 
3. COOPERATIVA FINANCEIRA
A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) está presente em todas as regiões brasileiras, acompanhando a trajetória da produção agrícola, desde o planejamento do plantio até chegar à mesa do consumidor. A atuação da Companhia contribui com a decisão do agricultor na hora de plantar, colher e armazenar e segue até a distribuição do produto no mercado, fase em que a garantia dos preços mínimos oferecidos pelo governo é traduzida em abundância no abastecimento e estímulo à produção. As operações realizadas pela Conab são coordenadas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
 
Para estas ações, a Companhia realiza estudos e estatística dos preços, assim como os levantamentos de custos de produção da agropecuária, a expectativa de plantio e de colheita de grãos, além do volume e localização de estoques públicos e privados de uma gama de produtos. A estimativa da produção sucroalcooleira e outras informações pertinentes são estendidas também à safra de café e de cana-de-açúcar.
 
No que diz respeito à definição das políticas públicas para o abastecimento alimentar no país, no âmbito da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), a Companhia é responsável por sua execução. A atuação se faz por meio da Aquisição do Governo Federal (AGF), instrumento capaz de equilibrar a renda do produtor rural, do agricultor familiar e de suas cooperativas, frente a oscilação do preço no mercado.
 
Na prática, isso significa comprar produtos agrícolas, formar estoques e vendê-los na hora certa para regularização do mercado consumidor. Nas economias em que a agricultura tem papel relevante, como, por exemplo, na agricultura familiar, existe a preocupação em estabelecer políticas de sustentação de renda para o setor. O governo brasileiro conta com mecanismos para corrigir as distorções próprias da atividade. Isso ocorre ao se reduzir o excesso eventual de oferta, num período crítico para o produtor, ou devolver esse excedente ao mercado na entressafra, atenuando, assim, o impacto da elevação dos preços ao consumidor. Esse conjunto de ações que traduzem a prática da PGPM, é uma importante ferramenta para impulsionar a agricultura, além de regularizar o abastecimento alimentar do País.
 
A armazenagem é uma área estratégica no abastecimento. E, para a Conab, a atividade vai além da guarda de produtos. São ações e articulações que envolvem estudo, planejamento e administração, incluindo, por exemplo, a gestão do Cadastro Nacional de Unidades Armazenadoras, que mostra onde estão os armazéns brasileiros, quantos são e qual a sua capacidade estática.
 
O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), no qual o governo compra a produção familiar a preços adequados, de forma descomplicada e sem intermediários, também tem presença efetiva da Conab na sua execução, em parceria com outros órgãos governamentais. O PAA objetiva superar o maior desafio para os agricultores familiares, que é vender a produção a preços remuneradores e compatíveis com o mercado.
 
A venda de estoques públicos por meio de processos legais, como os leilões eletrônicos, também é outra atribuição da Companhia frente ao mercado. Àqueles que têm dificuldades de acesso a esse tipo de operação, caso dos pequenos criadores e micro agroindústrias, a Conab oferece a opção do Programa de Vendas em Balcão. Por este instrumento de apoio, a Companhia define as quantidades de produtos como milho, arroz em casca e outros necessários a essas atividades econômicas.
 
É também a estatal que organiza e envia as cestas de alimentos que o governo federal destina a comunidades atingidas por adversidades climáticas. O atendimento se estende a comunidades em situação de insegurança alimentar no Brasil, como indígenas e quilombolas e, no exterior, às vítimas de calamidades, como do terremoto que sacudiu o Haiti e da tsunami que dizimou inúmeras vidas na Indonésia. Muitos produtos que compõem as cestas de alimentos distribuídas pela Companhia são oriundos da agricultura familiar, comprados com recursos do PAA. A integração compra da produção familiar e distribuição de alimentos diminui o custo das cestas e aumenta o número de pessoas atendidas.
 
Graças a sua experiência em logística de abastecimento, a Conab coordena a estruturação de mercados atacadistas de produtos alimentares para melhorar seu desempenho. Assim tem sido com Programa Brasileiro de Modernização do Mercado de Hortigranjeiros (Prohort), que integra as Centrais de Abastecimento (Ceasas) de todo o Brasil. Com foco na população de renda mais baixa, a instituição está implantando a Rede Solidária para o Fortalecimento do Comércio Familiar de Produtos Básicos (Refap) e, junto com o Ministério de Aquicultura e Pesca, a Feira do Peixe. Nos dois casos, a proposta é apoiar a infra-estrutura de distribuição e venda dos produtos, de modo que o varejista de pequeno porte e o pescador artesanal tenham custos menores e renda garantida e possam vender produtos mais baratos ao consumidor final.
 
A Companhia Nacional de Abastecimento possui uma estrutura convencional, contando com Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Diretoria Colegiada e executa esses programas, levados a todo o território nacional, por meio de suas Superintendências Regionais, localizadas nos estadosdo Amazonas, Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distro Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Piauí, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins. Vinculadas a elas, existem 96 Unidades Armazenadoras (UA), como armazéns convencionais, graneleiros, frigoríficos, portuário, capazes de estocar vários produtos agrícolas e garantir o suprimento alimentar da população.
3.1 VISÃO	
Ser reconhecida pela excelência no exercício de seu papel institucional e na execução dos serviços prestados.
Ser referência como provedora de informações e conhecimento do setor agrícola e de abastecimento.
Ser reconhecida como centro de excelência na formulação, execução e difusão de políticas de segurança alimentar.
3.2 MISSÃO	
A missão da Conab é:
“Contribuir para a regularidade do abastecimento e garantia de renda ao produtor rural, participando da formulação e execução das políticas agrícola e de abastecimento.”
Entre o seu principal público estão os produtores rurais, os responsáveis pelo escoamento de safra, responsáveis por armazéns, pequenos varejistas, consumidores de alimentos, comunidades em situação de insegurança alimentar e nutricional no Brasil e no exterior. Sua atuação antecede a decisão de plantar e se estende até depois da comercialização agrícola, realizando levantamentos sistemáticos para prever safras, acompanhando o comportamento da produção e dos preços, formulando estudos balizadores da política agrícola nacional e colocando em prática boa parte das políticas traçadas para o setor.
O principal negócio da Conab é cuidar do abastecimento público de alimentos e matérias-primas agrícolas, em cooperação com outros órgãos. A Conab é responsável pela operacionalização dos principais instrumentos de intervenção oficial no comércio de alimentos e matérias-primas agrícolas e dispõe de um grande acervo de informação sobre a dimensão da safra e dos estoques, assim como sobre o funcionamento dos mercados. Tem a incumbência de acompanhar e monitorar continuamente a situação do abastecimento público e propor e/ou executar as políticas públicas relativas ao setor.
A Conab é o braço executivo das Políticas de Abastecimento do Governo Federal.
3.3 VALORES	
O cumprimento da missão implica gerar valor aos diferentes públicos-alvo da Companhia:
Produtor Rural: Preço e renda, regulação do abastecimento, política agrícola de curto, médio e longo prazos e apoio no fortalecimento e organização do setor.
Consumidor Final: Acesso aos alimentos básicos no comércio varejista a preços acessíveis.
Usuários de Informações: Confiabilidade, tempestividade, regularidade, acesso democrático, gratuidade, consistência, abrangência e atualidade.
Comunidades Carentes: Atendimento de suas necessidades alimentares imediatas como prontidão no atendimento e qualidade dos produtos.
Parceiro: Cumprimento de seu papel institucional, execução, cumprimento do objeto dos convênios firmados, capacidade técnica e operacional, efetividade nas ações e velocidade de resposta.
Governo e Cidadão: Cumprimento do papel institucional com transparência, ética, responsabilidade, fidelidade no cumprimento da legislação, racionalidade na aplicação dos recursos e agregação de valor à imagem do Governo.
4 EMPRESAS RURAIS	
3.1 VISÃO	
Ser reconhecida pela excelência no exercício de seu papel institucional e na execução dos serviços prestados.
Ser referência como provedora de informações e conhecimento do setor agrícola e de abastecimento.
Ser reconhecida como centro de excelência na formulação, execução e difusão de políticas de segurança alimentar.
3.2 MISSÃO	
A missão da Conab é:
“Contribuir para a regularidade do abastecimento e garantia de renda ao produtor rural, participando da formulação e execução das políticas agrícola e de abastecimento.”
Entre o seu principal público estão os produtores rurais, os responsáveis pelo escoamento de safra, responsáveis por armazéns, pequenos varejistas, consumidores de alimentos, comunidades em situação de insegurança alimentar e nutricional no Brasil e no exterior. Sua atuação antecede a decisão de plantar e se estende até depois da comercialização agrícola, realizando levantamentos sistemáticos para prever safras, acompanhando o comportamento da produção e dos preços, formulando estudos balizadores da política agrícola nacional e colocando em prática boa parte das políticas traçadas para o setor.
O principal negócio da Conab é cuidar do abastecimento público de alimentos e matérias-primas agrícolas, em cooperação com outros órgãos. A Conab é responsável pela operacionalização dos principais instrumentos de intervenção oficial no comércio de alimentos e matérias-primas agrícolas e dispõe de um grande acervo de informação sobre a dimensão da safra e dos estoques, assim como sobre o funcionamento dos mercados. Tem a incumbência de acompanhar e monitorar continuamente a situação do abastecimento público e propor e/ou executar as políticas públicas relativas ao setor.
A Conab é o braço executivo das Políticas de Abastecimento do Governo Federal.
3.3 VALORES	
O cumprimento da missão implica gerar valor aos diferentes públicos-alvo da Companhia:
Produtor Rural: Preço e renda, regulação do abastecimento, política agrícola de curto, médio e longo prazos e apoio no fortalecimento e organização do setor.
Consumidor Final: Acesso aos alimentos básicos no comércio varejista a preços acessíveis.
Usuários de Informações: Confiabilidade, tempestividade, regularidade, acesso democrático, gratuidade, consistência, abrangência e atualidade.
Comunidades Carentes: Atendimento de suas necessidades alimentares imediatas como prontidão no atendimento e qualidade dos produtos.
Parceiro: Cumprimento de seu papel institucional, execução, cumprimento do objeto dos convênios firmados, capacidade técnica e operacional, efetividade nas ações e velocidade de resposta.
Governo e Cidadão: Cumprimento do papel institucional com transparência, ética, responsabilidade, fidelidade no cumprimento da legislação, racionalidade na aplicação dos recursos e agregação de valor à imagem do Governo.
5 BALANÇO SOCIAL 2013 CONAB
Desempenho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) durante o exercício de 2013, no cumprimento de sua missão de formular e executar políticas voltadas à regularização do abastecimento de alimentos e insumos agrícolas e empregar mecanismos para garantir a sustentação de renda aos pequenos agricultores e bons preços aos consumidores.
A Conab assegura a renda do produtor rural por meio de instrumentos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM), além de atuar com propósitos sociais, atendendo aos públicos inscritos em programas governamentais.
Em 2013, a aquisição de milho por AGF (Aquisição do Governo Federal) se fez necessária em decorrência dos preços baixos de mercado e do aumento da área destinada ao produto, relacionada a uma redução significativa da safra norte-americana devido à estiagem de 2012. Também foi necessária a recomposição dos estoques públicos, com o objetivo de abastecer os estados da região da Sudene. A Conab comercializou mais de 600 mil toneladas
de produtos por meio deste instrumento.
Para garantir a renda dos produtores de milho, especialmente no Estado do Mato Grosso, foram utilizados Contratos Públicos de Opção de Venda, além do abastecimento via subsídio de preços para criadores, cooperativas e agroindústrias de ração, com a comercialização de mais de 1.300 toneladas do produto.
O Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro), em face da conjuntura estabelecida no mercado, também incluiu a laranja e a uva, que junto com o milho movimentaram mais de 450 milhões de reais.
Já o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que acumulou até 2013 cerca de 3 bilhões de reais em investimentos, beneficiou milhares de agricultores com a Compra Direta da Agricultura Familiar, adquirindo 16 mil toneladas de produtospor meio da CPR Estoque e 99 mil toneladas com aquisições da Compra com Doação Simultânea.
As aquisições do PAA movimentaram recursos da ordem de 224 milhões de reais, envolvendo a comercialização de mais de 120 mil toneladas de diversos produtos. Dentre estes, os hortigranjeiros e as frutas foram os mais adquiridos, representando 54% do valor total negociado. Dos participantes do PAA, 49% estão enquadrados no Plano Brasil Sem Miséria do governo federal e possuem renda mensal inferior a R$ 70 reais.
Na Subvenção Direta ao Extrativista, a Conab atuou voltada aos produtos da sociobiodiversidade, com destaque para o babaçu e a fibra de piaçava, nos estados do Maranhão e da Bahia, onde mais de 12 mil extrativistas já têm acesso ao programa.
Quanto à Venda em Leilão Público, foram negociadas mais de 700 mil toneladas de arroz, feijão, quirela, sisal e trigo. Na Venda em Balcão Especial, houve um incremento importante, que viabilizou a comercialização de 719 mil toneladas de insumos necessários às atividades produtivas de 207 mil compradores de pequeno porte, em 23 estados da federação. Foram abertos 72 pólos de venda na região da Sudene e adquiridas mais de 300 mil toneladas de grãos.
As ações internacionais envolveram a doação emergencial de 26 mil toneladas de arroz e feijão aos governos da Argélia, Bangladesh, Bolívia, Burundi, Congo, El Salvador, Equador, Etiópia, Guatemala, Honduras, Madagascar, Nicarágua, São Tomé e Príncipe, Somália, Uganda e Zimbábue. A Conab também recebeu inúmeras delegações estrangeiras, com o objetivo de estabelecer transferência de conhecimento por meio de Acordos Técnicos. Além dos países visitantes, missões da FAO e do Programa Mundial de Alimentos da ONU (PMA) também buscaram parcerias com a Companhia.
Em sua atuação direta pela segurança alimentar e nutricional das populações vulneráveis, a Conab distribuiu, por meio de ações combinadas de compra com doação simultânea, 16 mil toneladas de alimentos oriundos da agricultura familiar para mais de 400 instituições, em 24 estados.
Na disseminação de informação e conhecimento, a Companhia atuou de forma marcante, subsidiando organizações nacionais e internacionais com seus dados. Acompanhou e atualizou informações gerenciais de mercado de máquinas, implementos e insumos agrícolas, realizando levantamentos de novos custos da PGPM. Foram atualizados custos de produção para o algodão, arroz, girassol, milho, soja, sorgo, café arábica, casulo de seda, feijão, mandioca e trigo.
O mapeamento das principais culturas agrícolas tem fortalecido a capacidade de produzir e divulgar previsões relevantes. A Conab tem atuado com pesquisas de campo e tecnologias de georreferenciamento, possibilitando o acompanhamento da dinâmica de uso e ocupação do solo e a monitoração da vegetação em desenvolvimento.
Com os levantamentos de safras de grãos, café, cana-de-açúcar e laranja, a Companhia subsidia o governo, os agentes econômicos e consumidores na tomada de decisões concernentes ao quadro de oferta e demanda nacional para os produtos avaliados. Nas pesquisas, são apuradas informações relativas à área plantada, produção estimada, produtividade média e evolução das culturas – do preparo do solo até a colheita –, além do pacote tecnológico empregado, influência climática e outros aspectos envolvidos.
No âmbito dos mercados hortigranjeiros, técnicos do Prohort participaram de eventos do setor, ministrando palestras e realizando visitas técnicas às Ceasas, com vistas a apoiar a estruturação física e operacional de 58 mercados atacadistas já integrados ao programa.
Destacaram-se, ainda, as ações da Companhia voltadas à sustentabilidade, envolvendo ações relativas à doação de resíduos, conscientização do seu corpo funcional quanto às práticas ambientalmente corretas, reaproveitamento de matéria orgânica, utilização de briquete de casca de arroz como fonte de energia em suas fornalhas de secagem de grãos e diversas outras práticas.
Os resultados demonstram que a Conab está cumprindo seus compromissos institucionais e de responsabilidade social e ambiental, proporcionando condições de modernização aos agricultores brasileiros, valorizando o esforço do governo, o trabalho dos parceiros e a dedicação do seu corpo funcional.
5.1 INSTRUMENTOS ACIONADOS PELA CONAB
Os dois tipos de proteção do produtor rural: econômica e social
As políticas oficiais destinadas a sustentar a renda dos produtores e proporcionar a regularidade do abastecimento público podem ser separadas em duas categorias: de um lado estão os instrumentos que privilegiam os aspectos econômicos do problema e, de outro, os instrumentos que tem um cunho mais social. Em ambos os casos, estas políticas atuam junto ao comércio agrícola e tem o propósito de assegurar a todos os produtores um nível de renda compatível com seu esforço produtivo. Como responsável pela implementação das políticas de sustentação da renda dos produtores, a Conab usualmente aciona dois tipos de instrumentos:
•	Com finalidade eminentemente econômica, apoiados pela Política e Garantia de Preços Mínimos, que são colocados à disposição de todos os produtores e que buscam garantir-lhes uma remuneração mínima quando os preços praticados nos mercados estiverem abaixo dos preços oficiais. Em certos casos, para atingir os mesmos objetivos podem ser oferecidos prêmios para os interessados.
•	Com finalidade predominantemente social, direcionados a determinado público que se inscreve nos programas governamentais, e que tem como propósito melhorar as condições de comercialização de pequenos agricultores.
5.1.1 ALIMENTAÇÃO:	
Auxílio-Alimentação aos Servidores e Empregados
➢ Tipo: Atividade
➢ Finalidade: Visa conceder o auxílio-alimentação, sob a forma de pecúnia, pago na proporção dos dias trabalhados e custeado com recursos do órgão ou entidade de lotação ou exercício do servidor ou empregado, aquisição de vale ou ticketalimentação ou refeição ou manutenção de refeitório.
➢ Descrição: Concessão, em caráter indenizatório e sob forma de pecúnia, do auxílio-alimentação aos servidores e empregados ativos, de acordo com a Lei n.º 9527/97, ou mediante aquisição de vale ou ticket-alimentação ou refeição, ou, ainda, por meio da manutenção de refeitório.
➢ Unidade responsável pelas decisões estratégicas: Dirhu
➢ Unidades responsáveis por gerenciamento ou execução:Sureh/Gebem
➢ Coordenador Nacional da Ação: Giovana Iannicelli Crema Rodrigues
➢ Competências Institucionais requeridas para a execução da Ação:
➢ Competências da Gebem – Gerência de Benefícios, Segurança e Medicina do Trabalho.
5.1.2 SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO	
Sabe-se hoje, que a saúde e segurança no trabalho é primordial para a execução de qualquer atividade de forma segura e confiante. Quando temos a certeza de que trabalhamos em uma empresa que se preocupa com nossa saúde e segurança, trabalhamos mais seguros. Atualmente, organizações de todos os tipos estão sendo cada vez mais conscientizadas a alcançar e demonstrar um desempenho satisfatório em relação à segurança e saúde de seus colaboradores graças às novas metodologias de abordagem sistêmica no assunto, bem como das crescentes exigências de legislação e dos sindicatos e da preocupação de empresas na busca de maior produtividade e competitividade e da maior conscientização da sociedade em geral quanto à necessidade de melhorar a qualidade de vida no trabalho.
Visando esses propósitos, após visitas realizadas na CONAB se pode verificar que a realidade da empresa gera necessidades de se adequar métodos para se trabalhar na área dos trabalhos realizados em altura. Ao analisarmos as organizações como sistema, podemos vislumbrar e delimitar de forma ampla o funcionamento do sistema e as situações danosas pertinentes a certa atividade, ou seja, podemos descrever os eventos envolvendo riscos acima dos padrões normais e que, de alguma forma e sob certas condições, podem vir a transformar-se em uma situação indesejável no transcorrer do processo ou da execução da atividade. Criou-se então um projetopara ADEQUAÇÃO NA SAÚDE E SEGURANÇA EM SILOS E ARMAZÉNS NA COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO (CONAB) com a preocupação em dar maior atenção ao ser humano, principal bem de uma organização. Sabe-se da relevância que o conceito de qualidade vem cada vez mais adquirindo em âmbito mundial e considerando a importância na qualidade de vida no trabalho esse projeto se torna viável sim, pois prima a segurança dos trabalhadores dessa empresa.
Pretende-se, desta forma, proceder a estudos de análise de riscos e sensibilidade, verificando a prioridade dos programas de segurança, bem como avaliar até que ponto estes programas podem e devem ser implantados de modo que a relação custo/benefício seja favorável. 
5.1.3 PREVIDÊNCIA PRIVADA	
 O Cibrius
O CIBRIUS é uma entidade Fechada de Previdência Complementar, fundada em 08.03.1979, instituída e patrocinada pela Companhia Nacional de Abastecimento - CONAB, sob a forma de sociedade civil, sem fins lucrativos. É acessível a todos os empregados das empresas patrocinadoras, atualmente a CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento e a própria entidade. O CIBRIUS não gera recursos, apenas administra os recursos advindos das contribuições dos participantes inscritos e das patrocinadoras. O CIBRIUS é regido pelo seu Estatuto e Regulamento, pelas Leis complementares Nº 108 e 109 - de 29/05/2001 e demais legislações pertinentes as Entidades Fechadas de Previdência Complementar
 Objetivo
Administrar plano de benefício de caráter previdenciário propiciando ao participante uma aposentadoria mais digna no futuro, assegurar a sua família proteção em caso de falecimento, além de oferecer benefícios de caráter temporário em caso de doença.
 Missão
Promover o bem estar social de seus participantes, através da concessão de benefícios de renda programada e dos benefícios de risco.
5.1.4 SAÚDE	
SAS - Serviço de Assistência à Saúde
Conceitualmente, o Serviço de Assistência à Saúde - SAS é um benefício caracterizado por um conjunto de medidas administrativas voltadas para o atendimento das necessidades de natureza médica, hospitalar, odontológica e de assistência social, dos empregados e seus dependentes, em suplementação à assistência oferecida pela rede pública de saúde.
Este link foi elaborado, considerando a importância da troca de informações entre a Conab e a rede de prestadores de serviços, mediante a adoção da TUSS (Terminologia Unificada em Saúde Suplementar), provendo entre outras funcionalidades, a disponibilização de informes de interesse da clientela usuária do serviço de atenção à saúde, tais como: especialidades médico-hospitalares, odontológicas e outros afins, endereços e telefones dos estabelecimentos de saúde vinculados ao SAS de cada Unidade da Federação, nos casos de necessidade de utilização dos serviços assistenciais previstos nas Normas da Organização - NOC 60.105, que regulamentam a concessão do referido benefício.
5.2 COMBATE A FOME E SEGURANÇA ALIMENTAR	
Agricultura Familiar
 A agricultura familiar gera mais de 80% da ocupação no setor rural e responde no Brasil por sete de cada 10 empregos no campo e por cerca de 40% da produção agrícola. Atualmente a maior parte dos alimentos que abastecem a mesa dos brasileiros vem das pequenas propriedades. A agricultura familiar favorece o emprego de práticas produtivas ecologicamente mais equilibradas, como a diversificação de cultivos, o menor uso de insumos industriais e a preservação do patrimônio genético. Em 2009, cerca de 60% dos alimentos que compuseram a cesta alimentar distribuída pela Conab originaram-se da Agricultura Familiar.
 Os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Desenvolvimento Agrário (MDA), além de participar do Grupo Gestor, são responsáveis pela disponibilização dos recursos orçamentários e financeiros que sustentam o Programa. De 2003 a 2005, os recursos destinados ao Programa tinham origem somente no Fundo de Combate e Erradicação à Pobreza, repassados à Conab pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome - MDS, por meio de convênios. Em 2006, o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) firmou o Termo de Cooperação Técnica com a Conab, disponibilizando recursos para aquisições com formação de estoque.
 Os limites atuais disponíveis por família agricultora foram instituídos pelo Decreto 7.775, de 04 de julho de 2012, sendo até R$ 8 mil para Compra Direta (CDAF), R$ 8 mil para Formação de Estoque (CPR Estoque) e Decreto 8.293, de 12 de agosto de 2014, sendo até R$ 8 mil para a Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea (CDS).
 Os recursos, no caso do MDS, são utilizados em operações de Compra Direta da Agricultura Familiar - CDAF e Compra da Agricultura Familiar com Doação Simultânea - CDS. Com os recursos do MDA são feitas aquisições através da modalidade CPR-Estoque.
 Os gestores executores do Programa, aqueles que implementam as ações junto aos agricultores, são os Estados, os Municípios e a Conab.
6 CONCLUSÃO	
Espero que este trabalho venha a acrescentar mais conhecimento e esclarecimento a respeito do tema abordado, onde foram apresentadas temas importantes contidos na Contabilidade que é uma ciência ampla e abrangente de vários assuntos que estão constantemente no nosso dia a dia. 
7 REFERÊNCIAS
http://www.santacruz.br/v4/download/contabilidade-em-pauta/balanco-social.pdf
http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=11&t=
http://www.conab.gov.br/conabweb/download/relgestao/relgestao2002/06-Finalidades-da-Conab-4-trimestre.pdf
http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1051&t=1
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/11_05_30_10_44_59_preg_elet012011..pdf
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/14_09_09_10_48_53_balanco_2013.pdf
http://www.conab.gov.br/OlalaCMS/uploads/arquivos/13_11_04_09_29_24_balanco_social_2012_bx-5.pdf
http://www.conab.gov.br/conteudos.php?a=1125

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