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Produção da culturas arvenses concretamente a cultura de soja (Glycine Max L. merril) nas condições agroecologicas da localidade de Chigodole na campanha agrícola 2014/2015
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.0 Generalidade
As culturas arvenses compreendem os cereais, as oleaginosas e proteagenosas (COP), o arroz, as leguminosas para grão, as culturas efectuadas em regime de retirada de terras mesmo com fins não alimentares, e as culturas destinadas à produção de forragens secas. (Rodriques et al 1997)
Estas culturas tem uma grande importância como no caso do conjunto dos cereais e arroz contribuem em 15% para o défice da balança comercial de produtos agrícolas.
O produto da actividade agrícola, complementado com a matéria-prima importada, desenvolve-se ao longo da cadeia de valor num sector agro-industrial com peso relevante no conjunto das Indústrias Alimentares e de Bebidas, isto é, 25% para o conjunto das indústrias de transformação de cereais (moagem, descasque/branqueamento de arroz, fabricação de amidos, alimentos compostos para animais, panificação e pastelaria), (Rodriques et al 1997)
Em Moçambique a produção das culturas arvenses tem sido uma actividade de rotina servindo como uma base de desenvolvimento da economia do país tanto a base da sobrevivência da população em geral em particular a população das zonas rurais. Há maior parte das culturas arvenses são para consumo humano na parte dos grãos para culturas cerealíferas e leguminosas, raízes e em algumas culturas aproveita-se até as folhas para as culturas tuberculosas e para o consumo animal na parte de biomassas.
A cultura de soja designado cientificamente por [Glycine max (L.) Merril], é originária do Extremo Oriente, sendo que existem ainda algumas dúvidas no que diz respeito ao primeiro país a produzi-la, sabendo-se porém da possibilidade de ter sido a China, o Japão, a Indonésia ou a Manchúria (Mattos, 1987:7). 
A soja é uma das mais importantes leguminosas cultivadas no mundo por possuir muitas qualidades e que pode ser utilizada para melhorar os sistemas de produção. No sector familiar, esta cultura contribui para a dieta alimentar diária humana e animal e para o aumento de rendimento/receita familiar, podendo ser processada e consumida de diversas formas tais como farinhas, óleos, leite, forragem e ração para animais, não só, como também actua directamente como fonte de renda para os agricultores do sector familiar.(Nieuwenhuis & Nieuwelink, 2003). 
A soja é usada mundialmente para fins alimentícios e farmacêuticos, na indústria de cosméticos e na pecuária - como importante componente da ração animal (fonte de nutriente). Dessa maneira o consumo mundial da soja teve um elevado crescimento nas últimas décadas e, possui perspectivas ainda melhores para os próximos anos.
Em Moçambique apesar de ainda se debater com o problema de segurança alimentar da maioria da população principalmente nas zonas rurais, ela é considerada uma das culturas rentáveis e actualmente tem sido produzida em todo o país, com maior destaque para as zonas Centro e Norte, onde a sua produção é ainda muito baixa, sendo promovida pelas ONG’s no sector familiar devido da sua descoberta da sua potencialidade em produção.
Deste modo o presente relactorio tem um intuito de descrever todos os aspectos ligados na producao da cultura de soja de variedade Tgx1740-2F conhecido por Wamini durante o seu ciclo produtivo nas condicoes edafoclimaticos da localidade de Chigodole no campo de producao de IMEPAG na campanha agricola de 2014 a 2015, com a finalidade de obter uma producao e produtividade potencial e tambem de obter conhecimentos pratico da producao de soja.
1.2.Problematização 
A soja constitui uma grande importância socioeconómico, cultural e medicinal, e é a cultura mais importante das oleaginosas no mundo. Portanto da produção mundial total das sete principais oleaginosas (soja, algodão, amendoim, girassol, colza, coqueiro e palma), estimada em 300 milhões de toneladas para 1998 e 1999, a soja participou com 52%, ou seja, 156 milhões de toneladas (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Soja, 2000).É cultivada principalmente para obtenção de grão onde os seus grãos são utilizados para muitos fins, porém, a sua maior importância se destina aos grandes volumes de farelo que proporciona para as rações animais, bem como o óleo para a alimentação humana. A soja tem uma multiplicidade de usos. Portanto na região, devido o aumento populacional e segundo as pesquisas feitas, verifica-se a insuficiência do produto (soja) no Mercado e a subsequente maior procura, o que está a causar á falta deste no Mercado, dificultando deste modo aquisição do produto aos clientes de baixo nível económico e a insatisfação das necessidades dos clientes em termos de quantidade e qualidade, deste modo o presente trabalho vai tentar responder a demanda deste produto no mercado.
1.3. Justificação 
 A soja por ser uma cultura de grande importância na vida humana, e de outros animais, neste caso o mercado tem uma carência de soja dificultando assim a sua alimentação, criando baixo nível alimentar, deste modo Com a implantação desta produção vai-se minimizar a insuficiência e a procura do produto no Mercado, contribuindo deste modo na satisfação das necessidades dos clientes em termos de qualidade, quantidade e aplicação de preços acessíveis, não só mais também irá garantir a segurança alimentar das populações de nível baixo.
1.4 OBJECTVOS
1.4.1 Objectivos Geral
Produzir e comercializar a cultura de soja (Glycine Max L. merril) da variedade Tgx1740-2F conhecido por Wamini nas condições agro-ecologicas da localidade de Chigodole na unidade de produção do IMEPAG na campanha agrícola de 2014/2015
1.4.2 Objectivos Específicos
Caracterizar as condições edafo-climaticas da região;
Descrever os sistemas de produção e o processo produtivo da cultura de soja;
Implementar o sistema de produção e maneio com as suas respectivas técnicas de produção adequadas para a produção da cultura de soja;
Identificar e aplicar o maneio de controlo de pragas e doenças na cultura de soja de variedade em causa ou em estudo.
Determinar o rendimento da cultura de soja da variedade em causa.
1.5.Hipóteses 
H=0: A insuficiência no mercado tem a ver com a baixa produção da cultura de milho, porem, com esta produção provavelmente ira condicionar maior oferta no mercado local tanto distrital.
H≠0: A insatisfação da soja no mercado possivelmente pode estar aliado com mal acompanhamento da produção da cultura de soja proporcionando deste modo a baixa produção consequentemente a insatisfação do mesmo no mercado local tanto distrital. 
2. CAPITULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Neste presente capítulo descreve de forma breve a informação literària da cultura de soja, desde a sua origem, sua expanção, morfologia da soja, sua importancia, seus requisitos agro- ecológicos, alguns cuidados a ter em conta no seu cultivo, bem como alguns aspectos da cultura de soja relevantes na sua produção.
2.1 Origem e expanção da soja
O centro de origem da cultura de soja no mundo, localiza-se na região leste da Ásia, muito provavelmente na região Centro - Sul da China. A soja foi domesticada na Manchúria que é outra região na China em que secundariamente se originou a soja, consideram Xu et al. (1989 segundo Gomes, 2005, p.14). Durante séculos, ela foi cultivada e comercializada apenas no Oriente ou leste e, enquanto a exportação se expandia, novas zonas com potencialidades para o seu cultivo iam sendo descobertas e assim se foi expandindo através do transcorrer dos séculos, desde o Extremo Oriente passando pela Europa, Acredita-se que a soja foi introduzida na Europa no século XV e manteve-se como curiosidade nos jardins botânicos da Inglaterra, França e Alemanha por três séculos, espalhando-se daí pelo mundo iniciando por EUA e alguns países da América do Sul e mais tardiamente na Austrália e em África,por intermédio dos imigrantes japoneses, chineses e viajantes ingleses, chegando finalmente a África.2.2. IMPORTÂNCIA DA SOJA
A soja constitui uma grande importancia socio-economico, cultural e medicinal, e é a cultura mais importante das oleaginosa no mundo. Portanto da produção mundial total das sete principais oleaginosas (soja, algodão, amendoim, girassol, colza, coqueiro e palma), estimada em 300 milhões de toneladas para 1998 e 1999, a soja participou com 52%, ou seja, 156 milhões de toneladas (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Soja, 2000).É cultivada principalmente para obtenção de grão onde os seus grãos são utilizados para muitos fins, porém, a sua maior importância se destina aos grandes volumes de farelo que proporciona para as rações animais, bem como o óleo para a alimentação humana. A soja tem uma multiplicidade de usos. A sua planta pode ser usada como adubo para aumentar a fertilidade do solo ou no melhoramento do solo após o corte e incorporação no solo, como também na produção de forragens, fenos e silagem para alimentação do gado e também pode ainda ser usada para a quebra de ciclos de pragas e doenças nos cereais, tornando-se assim numa das culturas favoritas para a rotação de culturas nos países tropicais, (Ripado, 1995:23). 
Ao nível da medicina, a soja é usada no combate de várias doenças, como é o caso da menopausa nas mulheres (Aranda, 2010)
2.2 CLASSIFICAÇÃO TAXONÓMICA
Reino: 	Plantae 
Divisão: 	Magnoliophyta 
Classe: 	Magnoliopsida 
Ordem: 	Fabales 
Família: 	Leguminosa
Subfamilia: 	Papilionoides
Gênero: 	Glycine 
Espécie: 	Glycine max L. Merril
2.3 Morfologia
A soja [Glycine max (L) Merril] é uma planta anual, herbácea, leguminosa,erecta com cerca de 70 a 100cm de altura com raiz profunda e cujo caule possui ramos que têm muitos pêlos finos ao longo dos ramos, folhas e vagens.A soja pertence a família Fabaceae. Ė uma leguminosa que auto fecunda e possui 40% de proteína,20% de óleo e 30% de carbohidratos., (Cooperative League of United State of America, 2005, p.4).
2.3.1 Raiz
O sistema radicular é pivotante, com a raiz principal bem desenvolvida e raízes secundárias em grande número, ricas em nódulo de bactérias Rhizobium japonicum fixadoras de nitrogénio atmosférico. (Missão, 2006, p.9).
2.3.2.Nódulos
Os nódulos primários se desenvolvem em regiões de alongamento e nas zonas de formação de pequenos pêlos radiculares, considera a região preferencial para a infecção da bactéria fixadora de nitrogénio atmosférico,na soja a nodulação ocorre do 5º a 8º dia a pós a emergência, no 12º dia uma nodulação de 4 a 8 pode ser considerada satisfatória. A planta de soja bem nodulada, na fase de floração deve ter 15 a 30 nódulos ou 100 a 200mg (SOUSA, 2004:116 p117).
2.3.3. Caule
De acordo com Missão (2006), o caule é herbáceo, erecto, com porte variável de 60 cm a 150 cm, provido de pêlos brancos, parcedaneos ou tostados. É bastante ramificado, com os ramos inferiores mais alongados e todos os ramos formando ângulos variáveis com haste principal.
2.3.4. Folhas
As folhas são alternadas, longas e pecioladas, compostas de três folíolos ovalados ou lanceolados, de comprimento variável entre 0,5 a 12,5 cm, que nascem sobre um longo pecíolo. Na maioria das variedades as folhas amarelecem à medida que os frutos amadurecem e caem quando as vagens estão maduras (Missão, 2006,).
2.3.5. Flores
As flores são formadas pelo cálice, corola, androceu e gineceu, ou seja são flores completas. Ocorrem em racemos(nascem em racínios curtos) terminais ou axilares, o número geralmente de flores vária de 2 a 35 por racemos. São de fecundação autogâmica, chegando a atingir 5 a 6 cm de comprimento e conforme as variedades as flores são brancas, violáceas ou amarelas, Encerram duas a cinco sementes e nascem, geralmente, agrupamentos de três a cinco (Mattos, 1987, p.16).
2.3.6. Fruto
Os frutos são vagens achatadas, pubescentes, de cor cinza, amarela palha ou preta, dependendo da variedade. Encerram duas a cinco sementes e nascem, geralmente, em agrupamento de três a cinco, de modo que se pode encontrar até 400 vagens por planta (Missão, 2006, p.9).
2.3.7. Semente
Segundo Missão (2006) As sementes de soja são arredondadas, achatadas ou alongadas, pequenas com um peso que varia entre 10 a 20g por 100 grãos e a cor das sementes varia em função da variedade ou genótipo, mas em geral é de cor amarela e verde, castanha e preta. 
2.4. Ciclo evolutivo da soja
O ciclo de soja abrange um mínimo de 90 dias alcançando cerca de 3 meses ou mais, consoante a variedade. Este divide-se em duas fases – a vegetativa, que vai desde a emergência até a abertura das primeiras flores e a fase reprodutiva, que vai desde o início da floração até a maturação segundo (Mundstock e Thomas, 2005:8; Ripado, 1995:45). Depois da emergência, inicia-se o processo de desenvolvimento da nova planta, que se prolonga até o início da floração. As vagens são formadas simultaneamente com o início da floração. A maturação se processa assim que termina o período de enchimento do grão e pode ser fisiológica e de colheita ou ponto de colheita, quando o grão tem cerca de 10-15% do teor de humidade (Ripado, 1995:47-51).
2.5. Escolha de variedade
O principal factor de adaptação de uma variedade de soja a uma determinada região é a sua resposta perante o comprimento do dia, daí que a melhor maneira de escolher uma variedade de soja para uma determinada região é conciliar a duração dos dias com os outros factores, como sejam o tipo de solo, clima e o historial das culturas produzidas anteriormente no local (Mattos, 1987:17).
A escolha de variedades está estritamente relacionada com as condições de cultivo, conjugadas com alguns factores, dos quais, o ciclo da variedade, o seu rendimento potencial, a tolerância a seca e a pragas e doenças. No cultivo em sequeiro, deve-se optar por variedades do ciclo curto, quando o local de cultivo tiver um curto período de chuvas (Mattos, 1987:17).
2.6. Variedades disponiveis em Moçambique
As variedades disponiveis em Moçambique deacordo com (IIAM e IITA) temos: Serenade, Solitaire, Storm, TGX 1910 – 14F, Ocepara-4, 427/5/7, H7, TGX 1740-2F ou Wamini, TGX 1904-2F, TGX 1908-8F, TGX 1937- 1F, e TGX 1475- 1D.
2.7. Exigências Ambientais
A soja é uma cultura das zonas tropicais quentes e húmidas. Em Moçambique, a soja produz bem nas condições de cultivo das regiões Centro e Norte onde as condições edafo - climáticas são mais favoráveis comparativamente a região Sul de Moçambique (Chiulele et al, 2010, p.9).
2.7.1 Clima
O crescimento e desenvolvimento das culturas são modulados por factores como radiação, água e temperatura (Sinclair, 1994 citado em Rambo, Costa, Pires, Parcianello & Ferreira, 2004, p.2). A soja como sendo uma cultura, também é influenciada por esses factores. Entretanto o clima mais favoravel para a culturqa de soja é o clima tropical e subtropical humido e seco.
2.7.2.Precipitação
A soja requer uma precipitação acumulada de mais de 1000 mm, distribuídos de forma regular durante todo o ciclo de crescimento (Chiulele et al, 2010, p.9). Para Nieuwenhuis e Nieuwelink (2003), a soja conhece dois períodos críticos no que se refere a necessidades em água: o período da sementeira até à germinação e o período durante o qual os grãos crescem nas vagens (p.17). Antes de uma semente poder germinar necessita de absorver 50% do seu peso em água.
2.7.3. Solos
Para Chiulele et al(2010), os solos mais adequados para o cultivo de soja são os moderadamente bem drenados, de textura que varia desde os francos passando pelos franco-argilo-limosos até os argilosos, estes últimos, desde que tenham fracção de argila superior a 60%. Devem ser profundos com mais de 75 cm; ricos em matéria orgânica e pH que varia entre 6,0 e 7,7.
2.7.4. Temperatura
A soja, para se dar bem, necessita de uma temperatura mínima de 10 °C, a temperatura óptima sendo de 22 °C e a máxima de cerca de 40 °C. As sementes germinam bem a temperaturas entre 15 °C e 35 °C, sendo a temperatura óptima de cerca de 30 °C(Nieuwenhuis & Nieuwelink, 2003, p.17).
2.7.5. Humidade
A soja conhece dois períodos críticosno que se refere a necessidades em água: o período da sementeira até à germinação e o período durante o qual os grãos crescem nas vagens. Antes de uma semente poder germinar necessita de absorver 50% do seu peso em água. A cultura necessita pelomenos 450- 800mm ao longo de todo ciclo. E a humidade relativa não deve ser inferior a 42% ou superior a 80% durante a fase vegetativa e não inferior a 24% ou superior a 75% na maturação (Chiulele et al, 2010, p.9).
2.7.6. Fotoperíodo
Almeida, Kiihl, Miranda e Campelo (1999), consideram a soja como sendo uma planta de dias curtos (p.1). É sensível a duração da luz solar para a floração, isto é, quando os dias passam a ser mais curtos que as noites, mesmo que a planta não tenha completado o seu ciclo é induzida a floração. Uma sementeira cedo pode favorecer a planta da soja uma vez que vai ter o tempo suficiente necessário para o desenvolvimento do sistema radicular, ramos e folhas antes do período normal de floração da planta (Clusa, 2005, p.6).
2.8.Processo de produção da cultura 
2.8.1.Operações Culturais
O êxito da cultura de soja depende, para além dos factores edafoclimáticos, também de factores como: a preparação do terreno e as diversas intervenções realizadas pelos agricultores, a rega, tratamentosfitossanitários e adubações e da sementeira propriamente dita -semeador e sementes - qualidade do lote, calibre, etc
2.8.2. Preparação do solo
A preparação do solo é uma actividade que visa oferecer condições ópimas para as culturas: rápida e uniforme germinação das sementes, ambiente na qual as raizes desenvolve sem nenhum problema, humidade e nutrientes, controlo de ervas daninhas , uniformidade no terreno para facilitar trabalholo de ervas daninhas. Dependendo da textura do solo, a preparação do solo no cultivo de soja particularmente deve ser, em terrenos virgens, muito intenso do que em solos anteriormente cultivados, onde pode ser manual, mecanico, ou por atracção animal. (Sousa, 1982:131).
2.8.3 Sementeira
A sementeira de soja pode ser a lanço e em linhas, podendo também executar-se ao covacho. A sementeira a lanço pode dificultar os amanhos culturais posteriores e provocar povoamentos irregulares, ao contrário da sementeira em linhas, sendo por isso a mais adoptada na cultura comercial de soja em grão (Ripado, 1995:80). A densidade de sementeira varia com o tamanho da semente, o método de sementeira empregue e o porte da planta. As distâncias de sementeira são de 5-10 cm na linha, isto é, entre plantas e 40-60 cm entre as linhas, no verão, contra 20-30 cm entre as linhas, no inverno (Nieuwenhuis e Nieuwelink, 2003:37). 
A soja é geralmente cultivada no início da estação das chuvas. Porém, a data de sementeira pode ser manipulada para maximizar o uso eficiente dos factores climáticos, nomeadamente, o fotoperíodo, a temperatura e a disponibilidade de água (Ripado, 1995:80).
2.8.4 Densidade e espaçamento
2.8.4.1. Densidade
É definida como sendo o número de plantas por unidade de área, que tem papel importante no rendimento duma determinada cultura, uma vez que pequenas variações na densidade exercerão grande influência no rendimento de grãos final da cultura. Segundo Nieuwenhuis e Nieuwelink (2003), a densidade de sementeira deve ser muito elevada de modo a assegurar um rendimento alto (p.31). A maior expressão do potencial produtivo das cultivares, entretanto, depende das condições do meio onde as plantas irão desenvolver-se. Assim, alterações relacionadas com a população de plantas podem reduzir ou aumentar os ganhos em produtividade, pois essa característica é consequência da densidade das plantas nas linhas e do seu espaçamento entre as linhas. Onde a a densidade recomendada para soja em Moçambique é de 330,000 plantas por hectare.
2.8.4.2 Espaçamento
Espaçamento é o nome usado na agricultura para designar a separação entre linhas e entre plantas numa determinada cultura. Segundo Tourino et al(2002), o espaçamento adequado é aquele em que as folhas das plantas devem cobrir toda a superfície entre linhas, na época do máximo florescimento, sem haver entrelaçamento ou concorrencia entre elas. A diferenciação entre espaçamentos também pode ocorrer ao nível de variedades, ou seja, variedades diferentes podem apresentar comportamentos diferentes dentro de um mesmo espaçamento.Em Moçambique, recomenda-se usar espaçamentos que variam de 30 a 75 cm entre linhas e 5 a 10 cm entre plantas, sendo geralmente mais usados, o de 50cm x10cm em regime de sequeiro e 50cm x 5cm ou 40cm x 5cm no regadio para o sector familiar e 30cm x10cm no sector comercial (Chiulele et al, 2010).
2.8.5. Prevenção e controlo de infestantes (sacha)
Para o controlo de plantas daninhas usam-se, dependendo do caso, o método mecânico, atraves de sachas (manuais ou mecanicamente com tratores ou tracção animal), o controlo cultural, com base no conhecimento das características ecológicas da cultura e das plantas daninhas, o controle químico com herbicidas(glifosato e outros) e o controle integrado (Mattos, 1987: 39).
2.8.6. ADUBAÇÃO
Os elementos mais importantes para a soja são, o fósforo e o potássio, que devem ser aplicados sob forma de adubos, não pondo de lado a necessidade da cultura, esses 2 elementos tem importâncias. A acção do fósforo não-se limita e mas á função específica de nutrição, ele estimula o crescimento e a formação do sistema radicular, incluindo, em todo o desenvolvimento da planta, e consequentemente no rendimento dos grãos. No caso do potássio, estimula a vegetação e perfilhamento (gramíneas, estimula o enchimento de grãos, promove armazenamento de açúcar e amido, aumenta a eficiencia do uso de água, aumenta resistência a seca, portanto pode se aplicar o NPK (12-24-12).
2.8.7. PRAGAS E DOENÇAS
2.8.7.1. Pragas
A cultura de soja sujeita-se ao ataque de muitas pragas, desde a germinação até a colheita, ainda algumas dessas sao apontadas como sendo as que criam danos economicos para a cultura, dentre elas listam-se na tabela 1: 
Tabela 1: Pragas que atacam a cultura de soja
	Nome comum
	Nome científico
	Parte da planta atacada
	
	
	
	Lagarta-de-soja
	Anticarsia gemmatalis
	Folha
	
	
	
	Percevejo marrom
	Euschistus heros
	Vagens e sementes
	Percevejo Verde pequeno
	Piezodorus guildinii
	Vagens e sementes
	Percevejo Verde
	Nezara viridula
	Vagens e sementes
Fonte: Segeren at al. (1994, p. 119)
2.8.7.2 Doenças
As doencas mais frequente na cultura de soja destaca-se na tabela abaixo, onde estas pragas afectam no rendimento da producao e produtividade desta cultura:
Tabela 2: Doenças frequentes na cultura de soja em Moçambique
	Nome comum
	Nome científico
	Vassoura-de-bruxa 
	Micoplasma
	Degenerescência-da-semente
	Diaporthe phaseolorum
	Mancha-purpúrea-da-semente 
	Cercospora kikuchii
	Mosaico-comum-da-soja 
	Soybean Mosaic Vírus
Fonte: Segeren at al. (1994).
2.8.8.Praticas da pré-colheita e pós-colheita
2.8.8.1.selecção de material da colheita 
Na seleccao do material da colheita depende tanto do indice de maturacao quando a soja apresentar um nivel de maturação adequado, porque a soja não se pode se deixar até ela secar na sua totalidade devido ser uma planta discente, logo o material deve ser escolhido e seleccionado antes da maturacao da cultura em campo para permitir o exito da colheita, aumentando assim a produtividade. .(Mattos, 1987: 39).
2.8.8.2.Colheita
A colheita de soja pode ser feita nos períodos compreendidos entre 120- 140 dias após a sementeira, dependendo das variedades. Os métodos podem ser manuais assim como mecanizados, dependendo das aptidões, da aréa de produção disponível, bem como dos implementos existentes.(Mattos, 1987: 39).
2.8.8.3.Secagem
A secagem é uma actividade muito importante da pós colheita, com vista a reduzir a maior humidade possivel nos grão da soja, portanto esta actividade deve ser feita no minímo de 15 dias dependendo do estado de maturacao que a cultura apresentava quando se colheu. 
2.8.8.4.Debulha e ensacaque
A debulhaé uma actividade da pós colheita que consiste em processar a soja separando os grãos da impuresa ou separação dos grãos da vagem, onde este processo deve ser feito numa em condições favoraveis para garantir a qualidade da produtividade ou ndo produto final da produção.
2.8.9.Armazenamento
No armazenamento do grão da soja consiste em condiccionar um meio favoravel para a conservacao a partirda recepção ate a comercializacao e deve ser feita nos sacos e conservado num ambiete sem risco de roedores e patogenos e fora da humidade,isto é, o lugar deve ser um lugar seco e fresco e até ventilado. 
2.8.10.Comercialização
A comercialização da soja por sua grande demanda e por seu valor nutritivo existe principais produtores potenciais desta cultura. Portanto dentre muitos produtores destacam-se Os quatro principais produtores de soja no mundo são os Estados Unidos da América com 27 milhões de hectares, seguido do Brasil com 8,9 milhões de hectares, a China com 7,5 milhões de hectares e por fim a Argentina com 1.8 milhões de hectares. Com esta producao a cultura é a mais prioduzida e procurada de todas as oleaginosas principais, entrentanto o sua comercialização varia consoante o periodo e a finalidade,desta forma 1kg esta para $ 32 USDdois dolares amercano, mais em Moçambique a sua comercialização ronda nos 22-28Mts devido o seu multiplo uso e estracção de oleo.
CAPITULO III: METODOLOGIAS
Para este capitulo abordarár-se-á principalmente dos materiais e metodos usados para a realização das actividade, caracteristicas da area de produção e da s actividades realizadas do processo produtivo durante o ciclo vegetativo da cultura desde a preparação do solo até a colheita.
3.0.Matérias e Métodos
3.1.Descrição da área de produção
A área ou a hunidade de produção pertence ao IMEPAG em que está localizada na localidade de Chigodole, que se dista da estrada nacional nº 6 ao IMEPAG são 7km de distância. O clima que predomina no distrito é temperado húmido, os solos são vermelhos argilosos e solos vermelhos oxicos.O relevo é constituído por cadeias montanhosas. 
3.1.1.Localização geográfica
A localização do Chigodole pertence á Vanduzi e situa-se ao sul do distrito de Vanduzi com os seguintes limites:
Sul - limita-se com o distrito de distrito de Sussundenga e pelo rio revue
Norte -limita-se com distrito de Vanduzi
Este-limita-se com o posto administrativo de Matsine e distrito de Gôndola
Oeste -limita-se com o distrito de Manica pelo rio Nhacandunguize através do rio Boamalanga (MAE, 2005)
3.1.2.Condições Edafoclimaticas 
3.1.2.1.Tipos de Solos
Os tipos de solo que predomina no Distrito de vanduzi em particular na localidade de Chigodole são: solos vermelho, solos argiloso e solos vermelhos oxicos (MAE, 2005)
3.1.2.2.Clima
O clima que predomina no distrito, segundo a classificação climática de Koppen Ferro e Bouman (1987) é tipo temperado húmido CW. (MAE, 2005)
3.1.2.3.Relevo
O revelo é constituído por cadeias montanhosas ocorrendo do sul ao norte da província de Manica algumas montanhas atingem 1500 000m de latitude. E quando a latitude for maior, tambem terá maior precipitação anual com período chuvoso é longo, (MAE, 2005)
3.1.2.4.Preciptação
De acordo com clima que o dstrito predomina e o relavo existente segundo a latitude montanhosa o distrito de vanduzi ocorre uma preciptacao media anual que varia de 700-1200mm de pluviosidade. (MAE, 2005) 
3.2.Matérias
Para que o trabalho se torne facil e rapido usou-se alguns materiais na realizacao dos trabalhos durante o ciclo produtivo da cultura com vista a aumentar o rendimento da cultura e melhorar a qualidade da producao. Dentre os materiais por mim usados na produção da cultura de soja foram os seguintes
Enxada usou-se para durante a preparação do solo no campo definitivo;
Bitolas usou-se para a demarcação;
Caneta usou-se para o registo de todas as actividades e coleta de informacoes de monitoria de pragas e doencas;
Fitametrica usou-se para medições as dimensões dos campos de producao;
Corda usou-se para o alinhamento do alfobre e de campo definitivo;
Regadores usou- se para administrar a agua nas culturas;
Catana usou-se para a corte de estacas;
Saco usou-se para carregamento de adubo orgânico;
Carrinha da mão usou se para o carregamento de água, estacas, enxadas, cordas, sacos,adubos.
Semente usou-se para a obtencao de plantuas 
Adubo (NPK e Ureia ) usou-se para melhorar as condições da fertilidade do solo co fim de melhorar a vigorosidade e responder as nececidades nutritiva da planta. 
Luvas usou-se no momento da preparação da calda e pulverização;
Mascará usou-se no momento de pulverização para protejer a cara dos pesticidas;
Botas usou-se para evitar acidentes no trabalho no campo;
Fato-macaco usou-se para protecção do corpo;
Pulverizador usou-se para fazer a pulverização contra pragas; 
Tambor usou-se para a preparação da calda;
3.3.Métodos
Durante a produção de soja aplicou-se uma combinação de alguns meios ou métodos com fim de auxiliar a execução de uma boa forma as pratica de produção e ter um bom rendimento e tambem obter soja de qualidade, dentre os meios usados destacam-se:
Método convencional (manual e mecanico) que se usou na execução das tarefas desde a preparação do campo até a sementeira e manual para realização das tarrefas no maneio da cultura.
O método participativo e prático onde utilizou-se na tentativa de executar a produção com vista a facilitar a interaç	ão entre a estagiaria e outros trabalhadores da instituição incluindo o supervisor do trabalho.
Método cartográfico e bibliográfico utilizou-se na tentativa de consulta em manuais sobre o processo produtivo da cultura de soja;
Método de observação onde se aplicou este método na recolha de dados no campo.
3.4.Descrição das Actividades Realizadas
Nas actividades realizadas durante a instalação da cultura e tambem a cundução da mesma cultura que esta em causa, portanto para este facto é de salietar que as operações foram realizadas de forma adequada para garantir uma boa produção da mesma.
3.4.1.Oparações culturais 
Para que estas actividades se realizem de forma adequadas com a finalidade de adiquirir uma boa produção e um rendimento elevado ou potencial realizou-se uma boa preparação de solo, uma sementeira adeguada e outras actividades com vista a melhorar a produção e produtividade para satisfazer a grande demanda do mesmo produto.
3.4.1.1.preparação do solo 
A realização da preparação do solo foi feita com á finalidade de criar uma boa cama para o estabelecimento da semente, com vista, garantindo assim uma germinação uniforme e facilitar na criação de um bom erraizamento das plantas, entretanto,fez-se lavoura no intervalo de 09-20 de dezembro de 2014, em esta lavoura foi superficial, com auxilio de charrua de disco acomplado ao tractor.
3.4.1.2.Sementeira
A sementeira foi feita mecanizada com vista a reduzir o tempo e minimizar o desnivel de crescimento, para facilitar a germinação e o crescimento uniforme, para tal é de salientar que foi realizado em linha no dia 25 de dezembro do ano de 2014, onde esta tarrefa foi realizada em simultaneo com adubaçao de fundo, e tambem antes de realizar esta tarrefa no dia anterior realizou-se uma pluverização sistemico com herbicida.
3.4.1.3.Compasso e Profundidade 
Para garantir uma boa germinação, um bom desenvolvimento das plantas e uma boa ramificação da planta é necessario que haja um bom compasso e uma boa profundidade, sabendo que a soja o seu rendimento é influenciado por compasso ou densidade, portanto, nesta produção aplicou-se um compasso de 40cm entre linha e 6cm entre plantas, de acordo com a recomendação contida no rotulo do saco de semente de variedade Tgx 1740-2f ou Wamini.
3.4.1.4.Adubação
Para garantir e manter as plantas com bom rumo de desenvolvimento da cultura aplicou-se alguns nutrientes indispensaveis para o crescimento vigoroso e saudável das plantas com vista de ter um rendimento potencial, entretanto esta aplicação fez-se na base de adubação,onde nesta adubação realizou-se em dois vertentes que destacam: adubação profundo e adubação de cobertura.
3.4.1.4.1.Adubação profundo
Na realização desta tarrefa, a autora deste trabalho esta para salientar que foi realizado de forma normal, com vista, manter a semente em condições, em que ela possa ter todos nutrientes para garantir uma boa germinação e que ela seja com sucesso e de aumentar o vigor das plantulas pos germinacao. Onde esta actividade foi realizada em simultaneo com a sementeira no dia 25 de dezembro, em que utilizou-se adubação mecanizada usando o adubo inorganico denominado NPK (24-12-24). 
3.4.1.4.2.Adubação de cobertura
Para manter o desenvolvimento das plantas e garantir uma boa ramificação com vista á permitir uma cobertura total da area foliar, desta forma a adubação de cobertura foi feita no dia 29 de janeiro de 2015, onde fez-se Manualmente com auxilio de enxada e sacos, que se aplicou adubo inorganico denominado Ureia. 
3.4.1.5.Rega
Trata-se de produção usando o sistema de sequeiro, este sistema não foi necessario adoptar agua por via de um sistema de irrigação, nesta produção éde salietar que só espera-se á queda da pluviometrica ou preciptação, pós que a sementeira foi realizada consoante a época chuvosa com fim de aproveitar as chuvas nesta época.
3.4.1.6.Controlo de infestante 
Para garantir que as plantas cresçam com de uma maneira satisfactoria fez-se um controlo de insfestante com vista de evitar a concorrencia entre a planta cultivada e a planta de crescimento espontaneo, desde modo utilizou-se um controlo quimico quimico por via de pulvirezação e mecanico por via de sachas. Onde estas actividades ocoreram em tempos diferentes: a pulverizaçao foi sistermica e pré-emergencia, isto é, antes do estabelecimento da cultura, em que foi feita o dia 24 de desembro de 2014 usando herbicida, este tinha objectivo de minimizar a infestação do campo, entretanto foi um controlo preventivo. E a sacha foi um contrloque das plantas, usando enxada por ser manual.
3.4.1.7.Tratamento Fitossanitário
Foi realizado 43 dias após a sementeira com aplicação de Volcano Cypermethrin 20% EC, numa diluição de 5,5 ml de insecticida para 16 litros de água, no combate de besouro das folhas, roscas e algumas lagartas, que atacavam as folhas durante o inicio da floração.
3.3.1.13.Constrangimento 
Para o presente estudo na produção desta cultura de soja é de salientar que durante a produção desta cultura, constituíram como principais constrangimentos:
Ataque das plantas por algumas pragas como besouro das folhas, roscas e lagartas, que destruiam as folhas durante o inicio da floração, porem foi superado com recurso ao tratamento fitossanitário com Volcano Cypermetrin atempadamente.
Aparecimento da doença vassoura da bruxa em alguns dos campos, com maior incidência no campo segundo campo, contudo não foi possível ultrapassar esse mal, visto que não se conhece ainda o vector dessa doença, facto que impossibilita o seu combate.
Falta de informações descritivas da variedade em estudo ou em produção, que dificultou a conclusão deste trabalho. Porem ultrapassou-se em parte com recurso as informações orais adquiridas dos funcionários da instituição hospedeira e parceiros.
CAPITULO III: CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES 
3.1. Conclusão
Findo o presente trabalho após ter seguido com todas recomendações exigida pela cultura, conclui-se que a cultura de soja requer muitos cuidados principalmente no controlo de infestante deve ser feita na hora certa para evitar a disputa de nutriente com as plantas, o controlo de pragas deve ser feita na hora certa para evitar danos economicos nas plantas e o uso de compasso adequado de modo agarantir a uniformidade das plantas no campo. A variedade de soja TGX1740-2f e precoce, a semente começou a emergir 7 dias pois da sementeira, o aparecimento de floração 35 dias pois da sementeira e a frutificação 45 dias pois de sementeira, onde na sementeira se aplicou o compasso de 40cm entre linhas e 6cm entre plantas. Durante o desenvolvimento das plantas no campo foram identificadas apenas pragas concretamente afideo, besouro das folhas, percevejo, roscas e lagartas, para o seu controlo foi necessário o uso de pesticida Endocel e Volcano Cypermetrin. Entretanto é de salietar que o trabalho foi realizado de forma adequada de acordo com todos requisitos de produção, onde que a estudante ganhou tantas habilidades praticas na produção vegetal concretamente na cultura de soja, com vista a desenvolver na sua carreira estudantil ou academica.
3.2.Recomendações e propostas
Proponho que, como é a segunda vez a dedicar-se na produção desta cultura em particular esta variedade, deste modo sugeria que nas próximas campanhas deveria produzir outras variedades da mesma cultura nas condições agro-ecologicas de Chigodole;
O controlo de pragas e doenças deve ser feita na hora certa para evitar danoseconomicos nas plantas, e o controlo de infestante também deve ser feita na hora,com vista de evitar a desputa de nutriente com a cultura o que podem reduzir o rendimento. 
que nas proximas campanhas a IMEPAG melhorem com as alfaias agrícola como no caso de charrua, grades, sulcadores, tractor entre outro equipamento para que haja uma boa produção de soja.
Que pela imensa importância da cultura de soja como fonte de renda de muitas famílias, intensifiquem a capacitação de rotina aos agricultores nas técnicas adequadas de produção e processamento da soja. 
Que os agricultores locais de soja adiram ao uso de espaçamentos adequados de acordo com a cultura e ou variedade, com vista a se estabelecer um ambiente favorável para que os diferentes processos fisiológicos nas plantas ocorram sem influências negativas deste.
Que haja uma boa coordenação e coperação entre enginheiros e os estudantes em particular entre os funcionarios da instituição;
Que á instituição adira na produção de outras culturas de rendimento em vez de produzir uma cultura de rendimento;
Que aumente o numero de espaço de produção ou nas proximas campanhas aumente o espaço de produção para várias culturas principalmente para esta cultura de tanto rendimento.
Que tenha uma coordenação com outras instituições de produção tanto de investigação, com vista de criar um bom entendimento para os estagiarios terem lugar de estagiar nos proximos estagios. 
CAPITULO IV: MANUAIS E ENDEREÇOS CONSULTADOS PARA APOIO 
4.Referencias Bibliograficas
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Elaborado por: Fernando Rosário Dzidzi	Página 5

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