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Semiologia Cardiovascular Profa GLAUCE ANNE CARDOSO PROPEDÊUTICA I 2013 ANATOMIA CARDÍACA FISIOLOGIA CARDÍACA CICLO CARDÍACO Sístole → ejeta 60 ml a cada batimento Contração isovolumétrica Ejeção Diástole → pressão 8-12 mmHg Relaxamento isovolumétrico Enchimento ventricular rápido Enchimento ventricular lento Contração atrial FISIOLOGIA CARDÍACA FISIOLOGIA CARDÍACA CICLO CARDÍACO Sístole→abertura das válvulas aórtica e pulmonar e o fechamento das válvulas mitral e tricúspide Primeira bulha cardíaca - TUM Diástole →abertura das válvulas mitral e tricúspide e o fechamento das válvulas aórtica e pulmonar Segunda bulha cardíaca – TÁ EXAME FÍSICO DO CORAÇÃO Inspeção Geral Pele – perfusão periférica, eritemas Temperatura – endocardite, reumatismo Fácies – hipertireoidismo Unhas – hemorragias, vidro de relógio Cabeça e pescoço – insuficiência aórtica e aneurisma de aorta (flexão e extensão da cabeça), insuficiência cardíaca (estase ou turgência jugular) Tórax – pericardite (retração do processo xifóide e da 11ª e 12ª costela) Inspeção Palpação Percussão Valor limitado Ausculta EXAME FÍSICO DO CORAÇÃO EXAME FÍSICO - PRECORDIO INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Devemos ter uma visão frontal e tangencial PESQUISAR: Abaulamentos Posição do ICTUS CORDIS Movimentos visíveis ou palpáveis Pesquisa do frêmito cardíaco ICTUS CORDIS INSPEÇÃO E PALPAÇÃO Localização - 5° EICE na linha hemiclavicular Extensão – uma a duas polpas digitais Intensidade - repousar a palma da mão sobre o ictus e observar INSPEÇÃO DO PRECÓRDIO Ictus cordis Batimento do ventrículo direito Impulsões sistólicas Oco esternal Artéria pulmonar Abaulamentos Ictus cordis Batimento do ventrículo direito Impulsões sistólicas Oco esternal Artéria pulmonar Bulhas Frêmitos Palpação do Precórdio Princípios Decúbito dorsal com o tórax inclinado a 30 graus Tórax desnudo – preservar a intimidade Mãos higienizadas e aquecidas Polpa digital ou superfície hipotênar das mãos aplicadas suavemente sobre a região que será examinada Manter a postura e elegância Palpação do Precórdio Ictus cordis Representa o contato da porção anterior do ventrículo esquerdo com a parede torácica durante a fase de contração isovolumétrica do ciclo cardíaco O coração encontra-se fixo no mediastino pela inserção das veias pulmonares no átrio esquerdo, sendo envolvido pelo pericárdio que limita parcialmente a amplitude de sua movimentação Palpação do Precórdio Ictus cordis Essas relações anatômicas permitem ao coração, principalmente aos ventrículos, movimentos de translação ao longo do eixo base-ápice, que são responsáveis pela aproximação do coração da parede torácica durante a sístole ventricular Palpação do Precórdio Ictus cordis Tais características permitem que durante a fase de contração isovolumétrica o movimento de rotação e translação dos ventrículos faça o coração se aproximar da parede torácica, momento em que se observa o ictus Palpação do Precórdio Características – Ictus Palpação do Precórdio LOCALIZAÇÃO 4º ou 5º EICE LHC EXTENSÃO 1 a 2 espaços intercostais DURAÇÃO Terço inicial da sístole INTENSIDADE Variável MOBILIDADE 1 cm Anormalidades – Ictus Palpação do Precórdio CARACTERÍSTICA DILATAÇÃO HIPERTROFIA LOCALIZAÇÃO Desviado Desviado ou N EXTENSÃO Superior a 2 EIC Aumentado ou N DURAÇÃO Normal Aumentadoou N INTENSIDADE Variável Aumentada MOBILIDADE Normal Normal Considerações – Ictus Depende da configuração do tórax Pode ser impalpável sem significar anormalidade As manobras facilitadoras são: apnéia pós expiratória e o decúbito lateral esquerdo Batimentos abdominais Palpação do Precórdio Localização: 3º ao 5º EICE LP Técnica: Mão em garra, suave Objetivo: Estimar aumento da cavidade Causa: Hipertensão pulmonar Manobra facilitadora: Apnéia pós inspiratória Diferencial: Retração do ventrículo esquerdo Palpação do Precórdio Batimento do Ventrículo Direito Oco esternal Pode ser observado em pessoas sem anormalidades Pode ocorrer em estados hipercinéticos Coarctação da aorta, dilatação da aorta, doença valvar aórtica, hipertensão arterial sistêmica Polpa digital deve ser aplicada suavemente sobre a região Palpação do Precórdio Impulsões Sistólicas Artéria Pulmonar Pode ser observada em pessoas jovens e com o diâmetro antero posterior do tórax diminuído Hipertensão pulmonar Não permite determinar a etiologia Polpa digital deve ser aplicada suavemente sobre a região Palpação do Precórdio Impulsões Sistólicas As bulhas são melhor avaliadas pela ausculta Se forem perceptíveis à palpação traduzem alteração do aparelho valvar correspondente Existem exceções fisiológicas Palpação do Precórdio Bulhas Primeira Mitral Percebida, habitualmente, 1 espaço intercostal acima do local onde se percebe o ictus cordis A polpa digital deve ser utilizada com firmeza As manobras facilitadoras são: apnéia pós expiratória e decúbito lateral esquerdo Estenose mitral sem calcificação Palpação do Precórdio Bulhas Primeira Tricúspide Perceptível na linha paraesternal no 4º ou 5º espaço intercostal Aplicar a polpa digital com firmeza na região A palpação é facilitada pela apnéia pós inspiratória Estenose tricúspide Palpação do Precórdio Bulhas Segunda Aórtico Percebida no 2º espaço intercostal direito na linha paraesternal A polpa digital deve ser aplicada com suavidade na região É facilitada pela apnéia pós expiratória e na posição sentada com o tronco inclinado para frente Hipertensão arterial sistêmica Palpação do Precórdio Bulhas Segunda Pulmonar Percebida no 2º espaço intercostal esquerdo na linha paraesternal Aplicar a polpa digital suavemente É facilitada pela apnéia pós inspiratória Em condições fisiológicas pode ser palpável Adultos jovens e diâmetro antero posterior do tórax diminuído Hipertensão pulmonar Palpação do Precórdio Bulhas Definição É a percepção tátil do conjunto de vibrações que formam o sopro Análise Localização Fase do ciclo cardíaco Intensidade (+ a 4+) Irradiação Duração Palpação do Precórdio - Frêmito Os seguintes aspectos devem ser sistematicamente considerados Bulhas Cardíacas Ritmo e Frequencia Rítmos tríplices Alterações das Bulhas Cliques e Estalidos Sopros Ruídos da pericardite constrictiva Atrito pericárdio Hum venoso Ausculta do Precórdio Estetoscópio Pode amplificar determinadas freqüências sonoras Sons de baixa freqüência (30 a 150 Hz) Campânula aplicada suavemente sobre o tórax Sons de alta freqüência Diafragma pressionado firmemente sobre o tórax Ausculta do Precórdio Técnica Seqüência lógica e sistematizada para obter o mais abrangente conjunto de informações fisiológicas Ambiente silencioso Posição confortável Decúbito dorsal com o tronco inclinado a 30º Ausculta do Precórdio AUSCULTA DO PRECÓRDIO 1. Foco aórtico 2. Foco pulmonar 3. Foco de Erb 4. Foco tricuspide 5. Foco mitral Áreas clássicas Aórtica – 2º EICD LP Mitral – ápice Pulmonar – 2º EICE LP Tricúspide – 4º EICE LP Focos ou áreas de ausculta Mesocárdio (Fo Aórtico acessório, Tricúspide e Mitral) Regiões infra e supraclaviculares Regiões laterais do pescoço Regiões interescapulares Região axilar esquerda Ausculta do Precórdio Propagação do som Mitral – axila Aórtico – pescoço e borda esternal esquerda Valvas situadas no ventrículo direito (triscúpide e pulmonar) tendem a propagar pouco, mantendo-se restritos às áreas clássicas de ausculta Ausculta do Precórdio Posição do examinador Posição em pé a direita do paciente Posições do paciente Decúbito dorsal; Posição em pé ou sentada com o tórax inclinado para frente; Decúbito lateral esquerdo com o braço esquerdo embaixo da cabeça. Ausculta do Precórdio Primeira É formada por uma série de vibrações de intensidade variada originadas do fechamento das valvas mitral e tricúspide. Coincide com o pulso arterial, é mais grave e de maior duração do que a segunda bulha. Seu local de maior intensidade é o foco mitral TUM Ausculta do Precórdio – Bulhas Segunda É formada pelos componentes aórtico e pulmonar pela tensão e desaceleração do sangue e do movimento valvar quando do seu fechamento. É melhor auscultada no foco aórtico. Tem timbre agudo e soa de maneira seca TA Ausculta do Precórdio – Bulhas Avaliação Intensidade Normofonética Hiperfonética Hipofonética Desdobramento Ausculta individualizada de cada componente da bulha Os da segunda bulha apresentam maior significado clínico Ausculta do Precórdio – Bulhas Primeira – Intensidade Ausculta do Precórdio – Bulhas MECANISMO HIPERFONESE HIPOFONESE Anatomia torácica Diâmetro diminuído do tórax Obesidade, enfisema pulmonar, Velocidade de elevação da pressão ventricular Estados hiperdinâmicos (febre, anemia, exercícios) Baixo débito (choque, cardiomiopatia) Bloqueio de ramo esq. Amplitude da incursão dos folhetos Estenose mitral, mixoma atrial, P-R curto P-R longo, insuficiência aórtica grave Rigidez dos folhetos Valva mitral com degeneração mixomatosa e folhetos amplos Estenose mitral calcificada Tratado de Cardiologia SOCESP – 2005 Primeira – Desdobramento Um mínimo desdobramento do primeiro ruído pode ser percebido em indivíduos normais, na porção inferior da borda esternal esquerda Desdobramento amplo ocorre, basicamente, por causa do retardo no aparecimento do componente tricúspide – foco TRICÚSPIDE Bloqueio do ramo direito do feixe de His Estimulação elétrica do coração Ausculta do Precórdio – Bulhas Segunda – Intensidade Ausculta do Precórdio – Bulhas MECANISMO HIPERFONESE HIPOFONESE Anatomia torácica Espessura diminuída Obesidade,enfisema Velocidade de redução da pressão ventricular Estados hiperdinâmicos (febre, anemia, exercício) Baixo débito (choque, cardiomiopatia) Pressão arterial Sistêmica / Pulmonar Hipertensãosistêmica Hipertensão pulmonar Hipofluxo pulmonar Relação espacial grandes vasos/ parede torácica Dilatação da aorta ou pulmonar Rigidez dos folhetos Estenose valvaraórtica ou pulmonar Tratado de Cardiologia SOCESP – 2005 Segunda – Desdobramento São auscultadas no foco PULMONAR Avaliação utilizando as fases da respiração Apnéia pós inspiratória Apnéia pós expiratória Ausculta do Precórdio Bulhas Segunda – Desdobramento Tipos Fisiológico Variável Fixo Paradoxal Ausculta do Precórdio Bulhas Segunda – Desdobramento O estimulo elétrico através do feixe de His termina alguns milissegundos antes no ventrículo esquerdo em relação ao ventrículo direito Fisiologicamente o componente aórtico é o componente inicial da segunda bulha Ausculta do Precórdio Bulhas Segunda – Desdobramento Ausculta do Precórdio Bulhas BRAUNWALD; 2000 Terceira É um som transitório de baixa freqüência, que ocorre concomitantemente a fase de enchimento ventricular rápido Pode ser originário dos dois ventrículos Resultado da súbita limitação do movimento de expansão longitudinal da parede ventricular Ausculta do Precórdio Bulhas Terceira A intensidade do som pode ser aumentada quando ocorrem situações clínicas que se associem ao aumento do fluxo através de valvas atrioventriculares ou quando os ventrículos apresentam anormalidades estruturais que modifiquem sua complacência e seu volume – insuficiência cardíaca É um marcador de disfunção sistólica Ausculta do Precórdio Bulhas Terceira É mais claramente audível com a campânula do estetoscópio Ventrículo esquerdo – região apical, e com o decúbito lateral esquerdo Ventrículo direito – porção inferior da borda esternal Galope ventricular TU Ausculta do Precórdio Bulhas Quarta É um ruído de baixa freqüência e demonstra relação temporal evidente com a contração atrial Seu mecanismo parece estar associado com vibrações da parede ventricular secundárias a expansão volumétrica desta cavidade produzida pela contração atrial Ausculta do Precórdio Bulhas Quarta É detectada em situações clínicas em que ocorre redução da complacência dos ventrículos Hipertensão arterial sistêmica Hipertensão pulmonar Estenose aórtica Estenose pulmonar Cardiomiopatia hipertrófica Doença isquêmica do coração Ausculta do Precórdio Bulhas Quarta Deve ser auscultada com a campânula A relacionada ao ventrículo esquerdo na região apical A relacionada ao ventrículo direito na região paraesternal Galope atrial Ausculta do Precórdio Bulhas Protossistólicos São ruídos transitórios de alta freqüência, que ocorrem logo após a primeira bulha, relacionando-se temporalmente à ejeção ventricular Vibrações decorrentes da tensão a que os folhetos de valvas semilunares estenóticas seriam submetidos durante a sístole Distensão súbita das artérias durante a ejeção ventricular Ausculta do Precórdio – Ruídos de Ejeção Sua ocorrência está associada a anormalidades estruturais de valvas semilunares e ou dos vasos da base Lado esquerdo Estenose valvar aórtica Valva aórtica bicúspide Dilatação da raiz aórtica Lado direito Estenose valvar pulmonar Hipertensão arterial pulmonar Dilatação idiopática da artéria pulmonar Ausculta do Precórdio – Ruídos de Ejeção São audíveis em Próteses metálicas na posição aórtica Indica valva aórtica não calcificada com boa mobilidade Na estenose valvar pulmonar desaparece com a inspiração São melhor auscultados com o diafragma Os aórticos são ouvidos no foco aórtico Os originados no lado direito são detectados no foco pulmonar Ausculta do Precórdio Ruídos de Ejeção Mesostelessistólicos Ruídos de alta freqüência, de curta duração A causa mais freqüente é o prolapso da valva mitral Tensão súbita a que os folhetos redundantes e cordas tendíneas são submetidos na sístole ventricular Podem ocorrer relacionados a estruturas extra cardíacas – pericárdio Ausculta do Precórdio Ruídos de Ejeção Em condições normais, a abertura das valvas atrioventriculares não está habitualmente associada à ocorrência de sons Quando estenóticas podem determinar o aparecimento de ruídos de alta freqüência, que surgem após o componente aórtico da segunda bulha Ausculta do Precórdio Estalidos Tensão súbita a que são submetidos os folhetos das valvas atrioventriculares durante sua abertura incompleta no início da diástole, na presença de um gradiente de pressão maior que o da situação não patológica Estenose mitral Não é percebido quando se associa a calcificação Ausculta do Precórdio – Estalidos É melhor auscultado com o diafragma do estetoscópio posicionado na porção inferior da borda esternal esquerda Pode, ainda, ser percebido na região apical e focos da base Pode ser percebido também na estenose tricúspide, cardiomiopatia hipertrófica, pericardite constritiva, mixoma de átrio, prótese metálica mitral Ausculta do Precórdio – Estalidos Definição Conjunto de vibrações de duração bem mais prolongada, que surgem quando o sangue, submetido a um gradiente de pressão entre dois pontos, modifica o seu padrão luminar de fluxo, tornando-se turbulento A turbulência pode ocorrer por aumento desproporcional da velocidade do fluxo sangüíneo relativamente às dimensões das estruturas pelas quais ele se movimenta Ausculta do Precórdio – Sopros Mecanismo Fluxo através de orifícios restritivos Fluxo através de orifícios que não fecham Obstruções arteriais Coarctação de aorta Comunicações interventriculares Hiperfluxo transvalvar (CIA, Est. hiperdinâmicos) Dilatações vasculares (aorta e artéria pulmonar) Ausculta do Precórdio – Sopros Características Fase do ciclo cardíaco Intensidade Freqüência (tonalidade) Timbre Configuração Localização Irradiação Relação com a respiração Ausculta do Precórdio Sopros Fase do ciclo cardíaco Sistólicos Diastólicos Duração Podem ser caracterizados (sistólicos e diastólicos) com PROTO (início), MESO (meio), TELE (final) e HOLO ( toda a fase do ciclo) Ausculta do Precórdio Sopros 61 Duração Ausculta do Precórdio – Sopros B1 B1 B1 B1 B2 B2 B2 B2 Holo Proto Meso Tele Sistólicos Intensidade Grau I – Pouco percebido Grau II – ausculta não deixa dúvidas Grau III – Frêmito Grau IV – Sem estetoscópio Ausculta do Precórdio Sopros Freqüência (tonalidade) Velocidade do sangue no local onde o ruído foi gerado O espectro de variação dos ruídos e sopros cardíacos não é muito amplo 20 a 100 Hz – baixa freqüência 100 a 200 Hz – freqüência média 200 a 500 Hz – alta freqüência Graves ou Agudos Ausculta do Precórdio Sopros Timbre Qualidade de um sopro Depende do espectro de freqüências (harmônicas) que o compõe Alguns termos são empregados nesta descrição Rude, áspero, suave, musical, aspirativo, em ruflar Ausculta do Precórdio Sopros Configuração Representa a maneira pela qual a intensidade desse som se distribui ao longo do tempo Em crescendo – intensidade aumenta progressivamente Decrescendo – intensidade diminui progressivamente Crescendo – decrescendo – intensidade aumenta no início atinge um pico e depois reduz progressivamente Plateau – mantém intensidade constante ao longo de toda sua ocorrência Nem todos os sopros podem ser enquadrados nesta configuração Ausculta do Precórdio – Sopros Localização e Irradiação Local onde se manifestam com maior intensidade Auscultar também o mesocárdio, as bordas esternais esquerda e direita, região subxifóide Áreas de irradiação Região axilar Região subclavicular Fúrcula Base do Pescoço Dorso Ausculta do Precórdio – Sopros Relação com a respiração Sopros originados a direita sofrem influencia com a manobra de apnéia pós inspiratória Sopros originados a esquerda sofrem influencia com a manobra de apnéia pós expiratória Ausculta do Precórdio – Sopros Ruídos de duração relativamente prolongada que podem ocorrer tanto na sístole como na diástole, concomitantemente ou de modo isolado São descritos com sons rudes ou ásperos à ausculta, estão relacionados ao contato das camadas visceral e parietal do pericárdio envolvidas por um processo inflamatório Ausculta do Precórdio Atrito Pericárdico Até três componentes podem ser identificados em um mesmo paciente Sistólico Dois diastólicos, no início e no fim No entanto pode ser um ou dois Localiza-se, mais freqüentemente, junto à borda esternal esquerda, por volta do quarto espaço intercostal. Pode estar presente em todo precórdio Ausculta do Precórdio Atrito Pericárdico Sua apresentação é variável na dependência da afecção responsável Pode ser transitória estando presente em um momento da ausculta e desaparecendo no momento seguinte Sua resolução é variável, na dependência da resolução do processo inflamatório Pode se acentuar com a inspiração e maior pressão da membrana do estetoscópio e com o paciente sentado e o tórax inclinado para frente Pode diminuir no decúbito lateral esquerdo Ausculta do Precórdio Atrito Pericárdico
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