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Projetos Socioambientais para o Planeta

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Projetos Socioambientais para o Planeta
Sustentabilidade
Prof. Dr. Marcelo Flório
Universidade Anhembi Morumbi2 Projetos Socioambientais para o Planeta
Apesar da destruição e depredação do meio ambiente no planeta, há projetos 
socioambientais definidos por indivíduos e empresas que se preocupam com o bem-estar e 
o futuro do mundo. São pessoas e práticas empresariais que planejam e empreendem 
projetos sustentáveis, demonstrando uma visão ampla de sua atuação, respectivamente, 
como ser humano e empresa no mundo e que lutam por uma terra preservada, conservada 
e habitável em suas atividades diárias.
Projetos Socioambientais para o Planeta
Introdução
Projetos
Uma das personalidades que chama a atenção do mundo com seus projetos 
socioambientais sustentáveis é a queniana Wangari Maathai. Ela ganhou o prêmio Nobel 
da Paz, em 2005, ao criar o Movimento Cinturão Verde. Seu objetivo era recrutar mulheres 
pobres para reflorestar o seu país, o Quênia, que sofre com o desflorestamento acelerado 
e que é causado pela necessidade de lenha. Esse desflorestamento acabava por danificar o 
solo, a biodiversidade, os rios e os animais. 
O seu projeto promoveu o plantio de 30 milhões de mudas de árvores, de modo a reforçar 
o princípio do desenvolvimento sustentável que é o ganho econômico com benefícios 
ambientais:
“À frente do Cinturão Verde, desde 1992 a doutora Maathai formou 10 mil 
pessoas em cursos de capacitação. Criou também a Rede Africana Verde, que 
disseminou suas práticas pelo continente, formando lideranças em 15 países 
africanos” (Trigueiro, 2005, p. 255).
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O reaparecimento das florestas na África evitou o aumento de pobreza, miséria e violência 
no cotidiano. A intenção de Maathai é:
“Mais do que simplesmente proteger o meio ambiente que existe, é assegurar 
e fortalecer a própria base para o desenvolvimento ecologicamente 
sustentável”.
Outra personalidade que planeja e executa projetos socioambientais sustentáveis é o 
fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado, que também tem um viés social em seu trabalho e 
uma forte preocupação com o meio ambiente. No início dos anos 90, ele resolveu 
comprar a fazenda de Aimorés de seu pai e investir no reflorestamento da área. 
Foi o começo de muitos outros projetos sociais. A fazenda Bulcão que tinha apenas um 
curral passou a investir em refeitórios, salas de aula, bibliotecas e, assim, as escolas da 
região enviam seus alunos para verificar que o projeto de reflorestamento conseguiu 
recuperar a biodiversidade da região:
“Sebastião Salgado assinou um documento transformando a Fazenda 
Bulcão numa Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN), uma das 70 
instituídas pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF) de Minas Gerais - em 
nível federal o IBAMA já licenciou 403 RPPNs - e que trazem uma 
característica importante: são propriedades particulares em que o dono 
se compromete a não agravar a devastação. Serão áreas protegidas para 
sempre, e aí não tem filho, não tem neto, não tem herdeiro que no futuro 
queira mudar isso em cartório” (idem, p. 167).
Com a ajuda de doações internacionais, foi construído o único cinema de Aimorés, que fica 
na fazenda e é utilizado também como teatro e não são cobrados ingressos. São oferecidos 
também cursos de recuperação ambiental para agricultores aprenderem a explorar a terra 
sem devastá-la, aprendendo a usar seus nutrientes. 
São aproximadamente 3 mil pessoas dos 64 municípios da região, que se beneficiam dos 
cursos na fazenda (ibidem, p. 168).
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Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)
Para ler e refletir
RPPN - A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) é uma unidade de 
conservação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) e 
sua área privada tem o objetivo de conservar a diversidade biológica. 
Nessa área só pode ser permitida a pesquisa científica e pesquisa recreativa, 
turística e educacional com a elaboração de um projeto da gestão da 
unidade. Sua criação é um ato voluntário do proprietário que decide 
construir suas terras ou parte delas em uma RPPN.
Um proprietário da área de RPPN tem os seguintes benefícios:
• preservação do direito de propriedade;
• isenção do Imposto sobre Propriedade Territorial Rural;
• prioridade na análise de projetos pelo Fundo do Meio Ambiente;
• preferência na análise de pedidos de concessão de crédito agrícola;
• possibilidades de cooperação com entidades privadas e públicas na gestão.
O Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC) foi instituído pela lei 
n. 9.985, de 18 de julho de 2000. Pela lei, a unidade de conservação foi definida como:
“o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas 
jurisdicionais, com características relevantes, legalmente instituído pelo poder 
público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial 
de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”. 
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Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC)
O SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza) tem os seguintes 
objetivos (ibidem, p. 159):
• Contribuir para a manutenção da diversidade biológica e dos recursos genéticos no 
território nacional e nas águas jurisdicionais;
• Proteger as espécies ameaçadas de extinção no âmbito regional e nacional;
• Contribuir para a preservação e a restauração da diversidade de ecossistemas 
naturais;
• Promover o desenvolvimento sustentável a partir dos recursos naturais;
• Promover a utilização dos princípios e práticas de conservação da natureza no pro-
cesso de desenvolvimento;
• Proteger paisagens naturais pouco alteradas e de notável beleza cênica;
• Proteger as características relevantes de natureza geológica, geomorfológica, espele-
ológica, arqueológica, paleontológica e cultural;
• Proteger e recuperar recursos hídricos;
• Recuperar ou restaurar ecossistemas degradados;
• Proporcionar meios e incentivos para atividades de pesquisa científica, estudos e 
monitoramento ambiental;
• Valorizar econômica e socialmente a diversidade biológica;
• Favorecer condições e promover a educação e interpretação ambiental, a recreação 
em contato com a natureza e o turismo ecológico;
• Proteger os recursos naturais necessários à subsistência de populações tradicionais, 
respeitando e valorizando seu conhecimento e sua cultura e promovendo-as social e 
economicamente.
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Destaque
Pode-se destacar também o trabalho de Roque Pereira, um artista brasileiro de Pirenópolis, 
Goiás, que há 14 anos que faz arte sustentável ao explorar madeiras que não são 
aproveitadas comercialmente. Segundo o próprio Roque Pereria:
“As únicas madeiras que me interessam são as mortas, as que já sofreram 
todas as intempéries. Ou então aqueles restos de madeira que a indústria 
moveleira - que aproveita só 20% de uma árvore e joga fora 80% - larga por 
aí. Esse é o tipo de madeira que eu gosto de trabalhar. Tenho trabalhado com 
angico, jacarandá, peroba, canela-de-grota, jatobá, todo tipo de árvore que 
tem na Mata Atlântica, no Amazonas. Quase todas as árvores se repetem aqui 
no Cerrado, só que um pouco menores, meio tortas, mas nem assim elas dei-
xam de ser excelentes para qualquer tipo de construção” (ibidem, p. 164).
Roque Pereira diz que se o Brasil passasse a gostar desse estilo de móvel, o mundo não 
exterminaria mais nenhuma mata, porque ao trabalhar com o que sobra, não se está derru-
bando árvores. Ainda segundo ele:
“E quando a gente acabar com todos os resíduos, talvez a gente já tenha a 
consciência de racionalizar a retirada da madeira parautilidade do homem. 
Nós não podemos dizer que o homem não pode usar aquilo que é um legado 
da natureza. Mas o uso não pode ser dessa maneira como está sendo feito – 
tem de ser de uma maneira mais racional” (ibidem, p. 166).
Seguindo essa linha de raciocínio, o grande desafio para o ser humano é desenvolver um 
design que se adéque às práticas de sustentabilidade, como a proposta de Roque Pereira. 
Nesse sentido, McDonough escreveu junto com os designers do mundo o texto “Princípios de 
Hanover”, lançado em 1992, com nove regras de fundamento do Ecodesign; tão importante 
para o futuro do planeta (Laville, 2009, p.209-210). 
São elas:
“1. Reconhecer à humanidade e à natureza o direito de coexistir em condições que 
favoreçam a saúde, a realização, a diversidade e o desenvolvimento sustentável.
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2. Aceitar a dependência entre o homem e a natureza: os produtos do design e da 
criação humana interagem com o mundo natural e dele dependem. Geram grandes e 
variados impactos em todas as etapas de seu ciclo de vida. Portanto, é preciso que o 
design leve em consideração seus próprios impactos, mesmo os indiretos e distantes.
3. Respeitar as relações entre espírito e matéria. Considerar cada aspecto de cada 
atividade humana, inclusive a arquitetura, a indústria e o comércio, tendo em mente o 
elo existente entre a consciência material e a consciência espiritual.
4. Aceitar responder pelas consequências do design sobre o bem-estar dos homens, a 
viabilidade dos ecossistemas naturais e a necessária coexistência dos dois.
5. Criar objetos confiáveis e seguros, cujo valor se revela na duração. Não impor às 
gerações futuras o fardo da manutenção ou da vigilância quanto aos perigos de 
produtos concebidos por nós sem preocupação com seus efeitos à longo prazo.
6. Eliminar o próprio conceito de resíduo. Avaliar e otimizar o ciclo de vida global de 
nossos produtos e serviços de maneira que se aproximem o máximo possível dos 
ecossistemas naturais, em que não existem resíduos.
7. Recorrer o máximo possível a fontes de energia naturais. O design humano deveria, 
como o mundo vivo, retirar sua força criativa da energia solar, perpetuamente 
disponível. Utilizar essa energia de maneira eficiente, segura e responsável.
8. Aceitar os limites do design. Nenhuma criação do homem dura eternamente e o design 
não pode resolver todos os problemas. Os que criam e concebem devem permanecer 
humildes face à natureza e considerá-la como um modelo e um mestre, mais do que 
como um obstáculo a contornar ou controlar.
9. Buscar o progresso contínuo compartilhando seus conhecimentos. Encorajar a 
comunicação direta e aberta entre os designers, os que encomendam, os industriais, e 
os usuários a fim de melhor integrar o desenvolvimento sustentável e as considerações 
éticas em todos os estágios – e assim reativar o elo existente a cada instante entre as 
atividades humanas e a natureza”.
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Uma outra história de sustentabilidade relacionada à prática cotidiana é a de Joênia Batista 
de Carvalho. Ela é advogada do Conselho Indígena de Roraima e gosta de ser chamada de 
Joênia ´Wapichana´ para frisar em seu sobrenome a sua etnia indígena. Em 2004 ganhou 
o prêmio Reebok de Direitos humanos por valorizar e contribuir por um futuro mais justo.
O trabalho de Joênia é o de fazer com que os indígenas brasileiros tenham consciência de 
seus direitos para que possam se defender e não ser exterminados. Segundo a advogada de 
tradição indígena:
“O Brasil tem essa diversidade cultural e deve dar valor a ela, deve ter 
cuidado. A gente aproveita este dia 19 de abril para lembrar a importância 
de ter no Brasil essa diversidade: somos 220 povos, que falam 180 línguas. 
É uma riqueza enorme. Porque aquelas pessoas que estão lá na comunidade 
muitas vezes não falam o português, mas também sentem, choram, passam 
fome, querem uma educação diferenciada, querem o respeito à língua e 
querem, principalmente, respeito como pessoa humana” (ibidem, p. 174).
É preciso entender que o pensamento e a prática sustentável devem incorporar a noção 
de que a cultura é como se fosse uma lente por meio da qual o homem percebe e vive o 
mundo. Desse modo, o antropólogo Roque de Barros Laraia entende que todas as culturas 
devem ser respeitadas, se o ser humano entender que homens de diferentes culturas usam 
lentes divergentes e que todas as culturas têm seus valores e conhecimentos que devem ser 
preservados. 
Segundo Laraia o conhecimento é determinado por nossas heranças culturais e exemplifica:
“(...) a floresta amazônica não passa para o antropólogo (estudioso de 
culturas) – desprovido de um razoável conhecimento de botânica – de um 
amontoado confuso de árvores e arbustos, dos mais diversos tamanhos e com 
uma imensa variedade de tonalidades verdes. A visão que um índio Tupi tem 
desse mesmo cenário é totalmente diversa: cada um desses vegetais tem um 
significado qualitativo e uma referência espacial. Ao invés de dizer como nós: 
encontro-lhe na esquina junto ao edifício X, eles frequentemente usam deter-
minadas árvores como ponto de referência. Assim, ao contrário da visão de 
um mundo vegetal amorfo, a floresta é vista como um conjunto ordenado, 
constituído de formas vegetais bem definidas” (2006, p. 67).
Universidade Anhembi Morumbi9 Projetos Socioambientais para o Planeta
O grande valor do trabalho de Joênia é preservar as comunidades indígenas e, assim, 
conservar o Brasil pluriétnico, de grande dinamismo cultural, fazendo com que os índios 
sejam tradados como cidadãos brasileiros:
“Muitas vezes, somos discriminados quando vamos a Brasília fazer 
manifestações. Somos olhados como se fôssemos manipulados, mas nós 
somos os primeiros habitantes do Brasil e queremos ser vistos assim: como 
cidadãos que precisam ter os direitos respeitados, garantidos e exercidos, 
cidadãos que têm a cidadania brasileira” (ibidem, p. 174).
Outro indivíduo que procura encontrar meios sustentáveis para que a vida no planeta seja 
preservada é o aposentado José Alcino. Ele mora em Tubarão, Santa Catarina, e em 2003 
resolveu fazer uma experiência diferenciada em sua casa, ao construir em lugar do 
chuveiro elétrico um coletor solar, elaborado com materiais recicláveis. Sua invenção 
acabou por conquistar o Prêmio Super Ecologia, em 2004. Segundo Alcino:
“Além de economizar energia elétrica e beneficiar diretamente o meio 
ambiente, nosso projeto tem como objetivo despertar nas pessoas a 
consciência de que todas essas embalagens pós-consumo podem 
transformar-se em algo útil no lado social. O registro junto ao Inpi (Instituto 
de Propriedade Industrial) se fez necessário para garantir a finalidade social” 
(ibidem, p. 207).
Na montagem do equipamento, que foi instalado no telhado de sua casa, Alcino utilizou 
100 embalagens de refrigerante de plástico de 2 litros tipo pet cristal, 100 caixas de leite 
longa vida de 1 litro, materiais como isopor, tubos e conexões PVC e tinta e conseguiu 
resultados promissores:
“É necessário aproximadamente 1 metro quadrado de coletor solar para 
atender o consumo de água quente por pessoa; a água fria, com 16 graus no 
inverno, após 6 horas de exposição solar chega a uma temperatura entre 38 
e 40 graus; a água fria, com 23 graus no verão, após 6 horas de exposição 
solar chega a uma temperatura entre 46 e 52 graus” (ibidem, p. 206).
Dica
Sugestão de Livro
 
Título: A Empresa 
Verde
Autora: Élisabeth
Laville
Editora: Õte
Ano: 2009
Nota: A autora discute como as empresas 
podem conciliar respeito ambiental, justiça 
social e prosperidade econômica. 
O livro aborda como as empresas podem 
adotar o desenvolvimento sustentável em 
suas práticas empresariais.
Universidade Anhembi Morumbi10 Projetos Socioambientaispara o Planeta
Algumas empresas, como a Nike, começaram a empreender propostas de sustentabilidade e 
responsabilidade socioambiental. No caso específico da Nike, sua política passou a adotar, 
dentre outras medidas, os seguintes pontos (Laville, 2009, p. 262):
“• A adoção, em julho de 2000, dos princípios do código de conduta social e 
ambiental das Nações Unidas, o Global Compact, e em dezembro de 2000, 
dos princípios ambientais de Ceres (Coalition for Environmentally Responsible 
Economies).
• A criação de dois sites consagrados à empresa e às práticas, quer dizer, con-
cretamente, à comunicação transparente sobre os esforços da Nike, os 
resultados obtidos e os progressos ainda a conquistar em matéria de 
desenvolvimento sustentável. Os esforços da Nike fizeram com ela assumisse a 
liderança de seu mercado, em 2004.
• Um comprometimento, em paralelo, para melhorar os critérios ambientais de 
suas compras, como parte de seu programa de Ecoconcepção Nike 
Considered. A Nike trabalha não apenas na eliminação de seus produtos quí-
micos tóxicos que entram na composição de seus produtos e também têm 
um efeito potencialmente nocivo sobre a saúde dos operários, mas ainda no 
aumento da parte de algodão orgânico e de matérias-primas recicladas em 
suas compras.
• A realização pontual de auditorias sociais independentes, complementares à 
precedente, como a feita em 2001 na fábrica de Kukdong, no México, pela 
ONG de defesa dos direitos humanos Global Exchange e pela associação de 
estudantes Worker Rights Consortium (WRC) ou as empreendidas pela ONG 
americana Veritas, especializada em auditorias sociais desde 1995, com apoio 
do sindicato americano Fair Labor Association (FLA).
• A publicação, pela primeira vez em 2001 e, novamente, em 2005, de um 
relatório completo de desenvolvimento sustentável (e que agora também está 
disponível online no site nikeresponsibility.com) no qual a empresa detalha 
seus esforços em termos sociais e ambientais, enfatizando a ambição da Nike 
nessa área”. 
Dica
Sugestão de Livro
 
Título: Cultura: 
um conceito 
antropológico
Autor: Roque de Barros Laraia
Editora: Jorge Zahar
Ano: 2006
Nota: Discute que as variações culturais 
devem ser respeitadas e entendidas por 
todos, na medida em que se percebe que 
os modos de vida humanos são variados, 
divergentes e diferentes e que se pode 
aprender com as diferenças culturais e 
estimula-se, assim, a diversidade humana.
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Bibliografia
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 
2006.
LAVILLE, Élisabeth. A Empresa Verde. São Paulo: Õte, 2009.
TRIGUEIRO, André. Mundo Sustentável: abrindo espaço na mídia para um planeta em 
transformação. São Paulo: Gente, 2005.
Universidade Anhembi Morumbi12 Projetos Socioambientais para o Planeta
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