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Manual do Professor 1 CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO MANUAL DO PROFESSOR Neuza Corte de Oliveira 2 Neuza Corte de Oliveira Mestra em Contabilidade Gerencial CONTABILIDADE DO AGRONEGÓCIO MANUAL DO PROFESSOR Curitiba Juruá Editora 2010 Manual do Professor 3 SUMÁRIO Capítulo I – ATIVIDADE RURAL ................................................................... 5 Capítulo II – ATIVIDADE PECUÁRIA ........................................................ 42 Capítulo III – INFORMAÇÃO GERENCIAL CONTÁBIL ...................... 100 Capítulo IV – DECLARAÇÃO DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL ..... 115 Capítulo V – DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA ............................................................................................................. 125 Neuza Corte de Oliveira 4 Manual do Professor 5 Capítulo I ATIVIDADE RURAL 1.1 A propriedade rural Milharal prepara-se para plantar milho doce, voltado para produtos alimentícios. Para iniciar a cultura foram adquiridos à vista (pagamento com cheque) os insumos/outros demonstrados no quadro 1. Sabe-se que o ciclo vegetativo do milho não ultrapassa 180 dias, o período de semeadura será em setembro/X7, e a colheita em março/X8. Quadro 1 – Custos da cultura do milho do plantio à colheita Insumos/Outros Valor (R$) Adubos 58.000,00 Sementes 100.120,00 Herbicidas 36.000,00 Mão de obra – serviços de terceiros 25.200,00 Transcorrido o período de 180 dias, inicia-se a colheita. Esta totalizou 20.400 sacas, e no dia 31.03.X8 a produção foi totalmente vendida. O preço da saca de milho foi de R$ 20,00, recebidos em cheque; ainda, a propriedade contraiu despesas operacionais de R$ 18.500,00, no período março/X8, à vista, pagamento com cheque. Sabe-se que no período de setembro/X7 a março/X8 o produtor não cultivou outra cultura. Apure-se o lucro operacional da safra agrícola do milho, com encerramento em 31.03.X8, sabendo-se que a situação patrimonial em 31.12.X7 em R$ (Reais) era: Quadro 2 – Balanço Patrimonial Ativo Passivo Circulante 535.000,0 0 Circulante -0- Disponível 510.000,0 Fornecedores -0- Neuza Corte de Oliveira 6 0 Banco 510.000,0 0 Estoque 25.000,00 Cultura Temp. em Formação -0- Produtos agrícolas 25.000,00 Soja 25.000,00 Permanente 1.800.000 ,00 Imobilizado 1.800.000 ,00 Patrimônio Líquido 2.335.00 0,00 Terras 1.800.000 ,00 Capital Social 2.000.000 ,00 Áreas de Exploração 1.800.000, 00 Lucros Acumulados 335.000,0 0 Total 2.335.000 ,00 Total 2.335.00 0.00 1.2 Propriedade rural Espigão de Ouro iniciou a plantação de milho, adquirindo à vista, pagamento com cheque os insumos/outros demonstrados no quadro 1. Sabe-se que o ciclo vegetativo do milho não ultrapassa 180 dias e que o período de semeadura será no início de setembro/X8 e a colheita em março/X9. Quadro 1 – Custos da cultura do milho do plantio à colheita Insumos/Outros Valor (R$) Adubos 5.800,00 Sementes 12.280,00 Herbicidas 3.600,00 Mão de obra 2.520,00 Transcorridos 180 dias, foi realizada a colheita da safra, que totalizou 2.400 sacas, e toda produção referente ao período foi vendida à vista ao preço de R$ 20,00, a saca, recebidos em cheque no mês de março/X9. Considere-se ainda que a propriedade contraiu, no período/X8, despesas operacionais, no total de R$ 15.710,00, à vista, pagamento com cheque, e que o produtor não cultivou outra cultura no período setembro/X8 a março/X9. Apure-se o lucro operacional da safra agrícola do milho, com encerramento em 31.03.X8, sabendo-se que a situação patrimonial em 31.12.X7 em R$ (Reais) era: Quadro 2 – Balanço patrimonial Ativo Passivo Circulante 54.500,0 Circulante -0- Manual do Professor 7 0 Disponível 51.000,0 0 Fornecedores -0- Banco 51.000,00 Estoque 3.500,00 Cultura Temp. em Formação -0- Produtos Agrícolas 3.500,00 Trigo 3.500,00 Permanente 100.000, 00 Patrimônio Líquido 154.500, 00 Imobilizado 100.000, 00 Capital 121.000, 00 Terras 100.000, 00 Lucros Acumulados 33.500,0 0 Áreas de Exploração 100.000,0 0 Total 154.500, 00 Total 154.500, 00 1.3 A propriedade rural Bom Aluno plantou as culturas de trigo e milho. O plantio do trigo iniciou-se em abril/X8 e o plantio do milho em outubro/X8. Sabe-se que a cultura do trigo será colhida em setembro/X8, e a cultura do milho, em março/X9, e ainda, que o produtor possui um trator e uma colheitadeira e que estes prestaram serviços para as duas culturas conforme o quadro 1. O produtor não cultivou outra cultura no período maio/X8 a fevereiro/X9. Quadro 1 – Tempo de utilização da cultura Maquinários Culturas Tempo de utilização Trator Milho 3 meses Trigo 3 meses Colheitadeira Trigo 1 mês Quadro 2 – Balanço patrimonial findo em 31.12.X7 Ativo Passivo Circulante 98.500,00 Circulante 20.000,0 0 Disponível 98.500,00 Fornecedores 20.000,00 Banco 91.000,00 Estoque 7.500,00 Cultura Temp. em Formação -0- Produtos Agrícolas 7.500,00 Milho 7.500,00 Permanente 345.000,0 0 Imobilizado 345.000,0 0 Neuza Corte de Oliveira 8 Terras 170.000,0 0 Áreas de Exploração 170.000,00 Máquinas e Motores 175.000,0 0 Patrimônio Líquido 423.500, 00 Trator 55.000,00 Capital Social 300.000,0 0 Colheitadeira 120.000,00 Lucros Acumulados 123.500,0 0 Total 443.500,0 0 Total 443.500, 00 Vida útil: trator 10 anos; colheitadeira 10 anos. 1. Para realizar o plantio das duas culturas, o produtor fez um financiamento bancário no valor de R$ 22.000,00, com juros totais de R$ 880,00. O pagamento do financiamento mais os juros será feito em setembro/X8, logo após o encerramento da colheita do trigo. 2. Os custos das culturas de milho e trigo, do plantio à colheita, a prazo foram: Quadro 3 – Custos das culturas de milho e trigo Insumos/MOD Cultura do Trigo (R$) Cultura do Milho (R$) Adubos 9.000,00 21.000,00 Sementes 12.000,00 28.000,00 Mão de obra (incluindo os encargos sociais) 1.380,00 3.220,00 Óleo Diesel 480,00 1.120,00 Lubrificantes 240,00 560,00 1. Depois de colhido, o produto trigo totalizou 21.200 sacas, e 80% da produção de X8 foi vendida à vista recebimento com cheque ao preço de R$ 8,00 a saca. O restante ficou no estoque de produto agrícola trigo. 2. Ocorreram despesas com armazenamento à vista, pagamento em cheque no valor de R$ 1.500,00, referente ao produto estocado trigo. 3. As despesas operacionais com vendas foram de R$ 2.400,00, à vista, pagamento com cheque no mês de setembro/X8. 4. Em setembro/X8 houve pagamento dos fornecedores, referente ao período/X7, com cheque. Pede-se: a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X8; b) elaborar a demonstração do resultado do exercício/X8; Manual do Professor 9 c) elaborar o balanço patrimonial para o período/X8. 1.4 A Usina de Açúcar Boca Doce tem uma área plantada de 50.000 hectares de cana-de-açúcar. O custo da cultura formada é de R$ 10.000,00. Os agrônomos informaram que a cultura terá uma vida produtiva de 6 anos. Os proprietários querem saber o valor da exaustão para incorporar no custo do produto se adotar o método linear ou pela quantidade extraída em cada corte. Pede-se: a) calcular a exaustão por vida produtiva da cultura; b) calcular a exaustão por corte. Sabe-se que a propriedade colherá 20.000 hectares em junho/X8 e 15.000 hectares em novembro/X8 do total da área plantada. 1.5 A propriedade rural Bom Jesus plantou as culturas de feijão e milho. Oplantio do feijão inicia-se em abril/X8, e o plantio do milho em outubro/X8. Sabe-se que a cultura do feijão será colhida em setembro/X8, e a cultura do milho, em março/X9; e ainda, que o trator e a colheitadeira prestam serviços para as duas culturas, conforme o quadro 1. Não houve plantio de outra cultura no período de abril/X8 a março/X9. Neuza Corte de Oliveira 10 Quadro 1 – Inventário do uso das máquinas e implementos agrícolas Maquinário Cultura Tempo de Utilização Trator Milho 2 meses Feijão 1 meses Colheitadeira Milho 1 mês Feijão 1 mês A vida útil dos maquinários: 10 anos. Quadro 2 – Balanço patrimonial findo em 31.12.X7 Ativo R$ Passivo R$ Circulante 140.000, 00 Circulante 80.000,0 0 Disponível 130.000, 00 Fornecedores 80.000,0 0 Bancos 130.000, 00 Estoques 10.000,0 0 Cultura Temporária em Formação -0- Produtos Agrícolas 10.000,0 0 Feijão 10.000,0 0 Permanente 360.000, 00 Imobilizado 360.000, 00 Terras 200.000, 00 Áreas de Exploração 200.000, 00 Patrimônio Líquido 420.000, 00 Máquinas e Motores 160.000, 00 Capital Social 320.000, 00 Trator 100.000, 00 Lucros Acumulados 100.000, 00 Colheitadeira 60.000,0 0 Total 500.000, 00 Total 500.000, 00 1. O produtor aproveitou uma linha de financiamento do Banco do Brasil e fez um financiamento de R$ 50.000,00, com juros simples de 1% ao mês para comprar as sementes de feijão e milho. Sabe-se que, do valor de R$ 50.000,00, 60% foram aplicados na compra das sementes de milho à vista, pagamento em cheque, e 40% na compra das sementes de feijão, à vista, pagamento em cheque. O financiamento foi Manual do Professor 11 realizado no início de maio/X8 e o pagamento do financiamento mais os juros definido para início de setembro/X8. 2. Outros custos com as referidas culturas à vista foram: Quadro 3 – Custos das culturas Insumos/MOD Cultura do Feijão (R$) Cultura do Milho (R$) Adubos 16.000,00 24.000,00 MOD — plantação e colheita (incluindo os encargos sociais) 6.000,00 9.000,00 Óleo Diesel 2.000,00 3.000,00 Lubrificantes 1.600,00 2.400,00 3. A colheita da safra do feijão foi encerrada e totalizou 30.000 sacas, sendo que 70% das sacas colhidas em X8 foram vendidas com 50% do pagamento à vista, recebidos em cheque, e 50% a prazo. O restante das sacas ficou no estoque de produto agrícola feijão. O preço de venda por saca foi de R$ 12,00. 4. Os produtos agrícolas armazenados incorreram em despesas com armazenamento à vista, com pagamento em cheque no valor de R$ 2.000,00. 5. As despesas operacionais com vendas no mês de setembro/X8 foram de R$ 6.000,00, à vista, com pagamento em cheque. 6. O produtor pagou o valor da conta fornecedores do período/X7, e o pagamento foi efetuado em setembro/X8, em cheque. 7. Não ocorreu mais nenhum tipo de gasto no período/X8. Pede-se: a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X8; b) elaborar a demonstração do resultado do exercício/X8; c) elaborar o balanço patrimonial, com encerramento em 31.12.X8. 1.6 Na propriedade São José, o produtor rural adquiriu um trator de esteira por R$ 48.000,00, à vista, com pagamento em cheque. O fabricante informou que a vida útil estimada em horas é de 3.000 horas e em anos, quatro. Sabe-se que no primeiro ano o trator trabalhou 100 dias, à base de quatro horas, em média, por dia. Pede-se: a) calcular a depreciação do primeiro ano considerando a vida útil do bem e, após, em horas trabalhadas; Neuza Corte de Oliveira 12 b) com base no valor encontrado no item a, emitir parecer com relação à melhor opção de cálculo da depreciação para a atividade rural, se em anos de vida útil ou por horas trabalhadas, justificando a resposta. 1.7 A propriedade Brasil Rural adquiriu uma colheitadeira por R$ 50.000,00, com vida útil estimada pelo fabricante em 5.000 horas. O produtor trabalhou com a colheitadeira no período/X8 por 120 dias, à base de 5 horas, em média, por dia. Qual o valor da depreciação do período/X8, sabendo-se que a vida útil do bem é de 10 anos? E qual a melhor forma de cálculo para a depreciação deste bem? 1.8 A Fazenda Grande apresenta o seguinte Balanço Patrimonial em 31/12/X8: Quadro 1 – Balanço Patrimonial findo em 31.12.X8 ATIVO PASSIVO Circulante 4.900,0 0 Circulante 5.500,0 0 Disponível 100,00 Fornecedores 4.000,00 Banco 100,00 Impostos a Pagar 1.000,00 Estoque 4.800,0 0 Contas a Pagar 500,00 Insumos 800,00 Herbicidas 800,00 Produtos Agrícolas 4.000,0 0 Café 4.000,00 Permanente 30.100, 00 Imobilizado 30.100, 00 Terras 14.100, 00 Áreas de Exploração 14.100,0 0 Máquinas e Motores 2.000,0 0 Trator 4.000,00 (-) Dep. Acumulada (2.000,0 0) Patrimônio Líquido 29.500, 00 Móveis e Utensílios 4.000,0 0 Capital 20.000,0 0 Bens de escritório 5.000,00 Res. Capital 5.000,00 (-) Dep. Acumulada (1.000,0 0) Res. Legal 1.000,00 Culturas Permanentes Formada 10.000, 00 Res. Reavaliação 2.000,00 Manual do Professor 13 Cafeeiro 20.000,0 0 Lucros Acumulados 1.500,00 (-) Dep. Acumulada (10.000, 00) Total 35.000, 00 Total 35.000, 00 Vida Útil em anos: Trator 4; Cafeeiro 20; Bens de Escritório 10 São efetuadas as seguintes operações no período/X9: 1. Início do plantio da soja, cujos custos iniciais são: � insumo (constante nos estoques) R$ 700,00; � compra de adubos a prazo no valor de R$ 1.800,00; � utilização de mão de obra para o plantio da soja, com pagamento à vista, em cheque no valor de R$ 80,00; � compra de fungicidas a prazo no valor de R$ 420,00; � produtor obteve um empréstimo de R$ 500,00, mais juros de R$ 250,00, para pagamento em X10. 2. O produtor vendeu de 50% dos estoques de produto agrícola café por R$ 6.000,00, à vista, recebimento em cheque. 3. O produtor inicia a colheita da próxima safra de café, tendo os seguintes custos: � mão de obra a pagar – R$ 1.500,00; � compra de herbicidas a prazo no valor de R$ 1.400,00. Sabe- se que os herbicidas serão utilizados nessa safra. 4. A depreciação do trator é assim distribuída: 50% para a cultura da soja e 50% para a colheita do produto café. 5. As despesas operacionais foram: vendas, R$ 1.200,00, e administrativas, R$ 800,00, com pagamento à vista, em cheque. 6. A propriedade ainda incorreu em custos no valor de R$ 1.080,00, com a safra da soja e R$ 950,00, com a colheita do produto agrícola café, com pagamento à vista em cheque. 7. Mesmo não tendo concluído a colheita da safra da soja, o produtor vendeu 1/3 do produto agrícola colhido no período/X9 pelo valor total de R$ 5.000,00. O recebimento foi à vista, em cheque. 8. Embora a colheita da safra do café tenha sido terminada em X9, não houve venda do produto. Pede-se: Neuza Corte de Oliveira 14 a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X9; b) elaborar a demonstração do resultado do exercício/X9; c) elaborar o balanço patrimonial do período/X9; 1.9 A propriedade Canavieira São Judas foi constituída no período/X9, com a finalidade de explorar o cultivo da cana-de-açúcar. Os irmãos Joaquim Mendonça e Manoel Mendonça integralizaram capital de R$ 950.000,00, em terras e R$ 20.000,00 em dinheiro. Depois de constituída a sociedade, iniciaram-se as atividades, realizando-se as seguintes operações até o final do exercício social do qual se deve apurar o resultado: 1. Mão de obra mais encargos na preparação da terra para o plantio: R$ 3.000,00, pagos em dinheiro; 2. Aquisição de mudas para plantio, no valor de R$ 80.000,00, conformeempréstimo rural obtido no Banco do Brasil, pelo prazo de 5 anos, com juros totais de 10%; os juros referentes ao período/X9 deverão ser pagos no fim do período/X9; 3. Utilização de mão de obra avulsa para o plantio, no valor de R$ 2.000,00, com pagamento à vista, em cheque; 4. Venda de 20% do excedente das mudas de cana, com recebimento à vista, em cheque no valor de R$ 30.000,00; 5. Aquisição de adubos e fertilizantes no valor de R$ 10.000,00, com pagamento, à vista, em cheque no valor de R$ 1.000,00, e o restante, com prazo de 60 dias, conforme cédula rural. O adubo foi aplicado na cultura; 6. Serviço de manutenção da cultura do canavial, conforme contratação de firma especializada, no valor de R$ 2.000,00, à vista, com pagamento em cheque; 7. O canavial está pronto para comercialização; 8. Fornecimento de mais duas colheitas, segundo o engenheiro agrônomo; 9. Custos com mão de obra mais encargos com a colheita e preparo da cana para a venda à vista, pagamento em cheque no valor de R$ 2.000,00; 10. Venda da 1ª colheita no valor de R$ 400.000,00, sendo recebidos em dinheiro R$ 250.000,00 e o restante será recebido com 60 dias; 11. Despesas de vendas de R$ 10.800,00, pagas à vista, em cheque; 12. Despesas administrativas de R$ 12.200,00, pagas à vista, em cheque. Manual do Professor 15 Pede-se: a) fazer os lançamentos contábeis do período/X9; b) elaborar a demonstração de resultado do exercício/X9; c) apresentar o balanço patrimonial para o período/X9. 1.10 A Fazenda Santa Lúcia, apresenta o seguinte balanço Quadro 1 – Balanço patrimonial findo em 31.12.X8 R$ (Reais) ATIVO PASSIVO Circulante 48.000,0 0 Circulante 8.700,0 0 Disponível 25.000,0 0 Fornecedores 4.000,00 Banco 25.000,0 0 Salários a Pagar 1.500,00 Estoques 23.000,0 0 Impostos a Pagar 1.200,00 Insumos 2.000,00 Pró-labore a pagar 2.000,00 Herbicidas 2.000,00 Produto Agrícola 21.000,0 0 Milho 21.000,0 0 Permanente 199.000, 00 Imobilizado 199.000, 00 Terras 156.000, 00 Áreas Exploração 156.00,0 0 Máquinas e Motores 10.500,0 0 Trator 12.000,0 0 (-) Dep. Acumulada (1.500,0 0) Patrimônio Líquido 238.300 ,00 Móveis e Utensílios 1.000,00 Capital Social 149.300, 00 Bens de Escritório 2.000,00 Reserva de Capital 25.000,0 0 (-) Dep. Acumulada (1.000,0 0) Reserva Legal 22.000,0 0 Cultura Permanente Formada 31.500,0 0 Reserva de Reavaliação 14.000,0 0 Laranjal 35.000,0 0 Lucros Acumulados 28.000,0 0 (-) Dep. Acumulada (3.500,0 0) Total 247.000, 00 Total 247.000 ,00 Neuza Corte de Oliveira 16 Vida útil: Trator – 8 anos; Laranjal – 10 anos; Bens de Escritório – 2 anos. Fatos ocorridos no período/X9: 1. A fazenda iniciou o plantio da cultura do milho, cujos custos iniciais foram: insumos (estoque) R$ 1.000,00; adubos adquiridos e aplicados na cultura do milho, aquisição realizada a prazo no valor de R$ 6.800,00; sementes adquiridas a prazo e aplicadas no plantio da cultura, no valor de R$ 6.000,00; mão de obra para o plantio a prazo, no valor de R$ 1.420,00; 2. Para suportar gastos operacionais, a propriedade fez um empréstimo bancário no dia 02.01.X9, no valor de R$ 28.000,00, a juros simples de 1% ao mês, para serem liquidados no dia 31.12.X9 (Empréstimos mais juros); 3. Foram vendidos 40% do produto agrícola milho, constante no estoque/X8, à vista, e com recebimento em cheque, por R$ 14.000,00; 4. A propriedade iniciou a colheita da segunda safra da laranja com os seguintes custos: mão de obra a pagar, no valor de R$ 3.700,00, e outros custos, no valor de R$ 1.900,00, com pagamento em cheque; 5. A depreciação do trator é distribuída: 35% para o produto agrícola milho e 65% para a colheita da laranja; 6. A propriedade incorreu em despesas operacionais à vista, pagamento em cheque, sendo: vendas, R$ 2.900,00; e administrativas, R$ 1.800,00; 7. A propriedade teve ainda os custos à vista com as culturas do milho no valor de R$ 3.100,00, pagamento em cheque; na colheita da cultura da laranja, de R$ 1.300,00, pagamento à vista, em cheque; 8. A propriedade vendeu 50% da produção de laranjas referente ao período/X9, à vista, por R$ 17.000,00, com recebimento em cheque; 9. A colheita do milho foi encerrada e não ocorreu venda desse produto no período/X9; 10. A colheita da safra da laranja não foi encerrada no período/X9. Pede-se: a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X9; Manual do Professor 17 b) elaborar a demonstração do resultado do exercício para o período/X9; c) apresentar o balanço patrimonial para o período/X9. RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS – AGRÍCOLA 1.1 Propriedade Rural Milharal a) Pela aquisição de Insumos – Para a formação da cultura até a colheita: D Adubos R$ 58.000,00 D Sementes R$ 100.120,00 D Herbicidas R$ 36.000,00 D Mão de obra – terceiros R$ 25.200,00 C Banco R$ 219.320,00 b) Pela transferência dos insumos mais MO para a cultura: D Cultura Temp. em Formação – Milho R$ 219.320,00 C Adubos R$ 58.000,00 C Sementes R$ 100.120,00 C Herbicidas R$ 36.000,00 C Mão de obra – terceiros R$ 25.200,00 c) Pela transferência da produção para estoques de produtos acabados: D Produtos agrícolas – Milho C Cultura Temp. em Formação – Milho R$ 219.320,00 d) Pela Venda da safra agrícola: D Banco C Venda à vista – Milho R$ 408.000,00 e) Baixa no estoque da safra agrícola: D Custo do Produto Agrícola – Milho Neuza Corte de Oliveira 18 C Produtos Agrícolas R$ 219.320,00 D Despesas operacionais C Banco R$ 18.500,00 Demonstração de Resultado do Exercício Receita de Produtos Agrícolas R$ 408.000,00 (-) Custo dos Produtos Agrícolas – Milho R$ 219.320,00 (=) Lucro Bruto R$ 188.680,00 (-) Despesas Operacionais R$ 18.500,00 (=) Lucro antes do IR R$ 170.180,00 Balanço Patrimonial ATIVO 31.12.X7 31.03.X8 CIRCULANTE 535.000,00 705.180,00 Disponível 510.000,00 680.180,00 Banco 510.000,00 680.180,00 Estoques 25.000,00 25.000,00 Cultura Temp. em Formação -0- -0- Produtos Agrícolas 25.000,00 25.000,00 Soja 25.000,00 25.000,00 PERMANENTE 1.800.000,0 0 1.800.000,00 Imobilizado 1.800.000,0 0 1.800.000,00 Terras 1.800.000,0 0 1.800.000,00 Áreas de Exploração 1.800.000,00 1.800.000,00 Total 2.335.000,0 0 2.505.180,00 PASSIVO CIRCULANTE 2.335.000,0 0 2.335.000,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2.335.000,0 0 2.505.180,00 Capital 2.000.000,00 2.000.000,00 Manual do Professor 19 Lucros Acumulados 335.000,00 505.180,00 Total 2.335.000,0 0 2.505.180,00 1.2 Propriedade Rural Espigão de Ouro a) Pela aquisição de Insumos/outros – para a formação da cultura até a colheita: D Adubos R$ 5.800,00 D Sementes R$ 12.280,00 D Outros custos R$ 3.600,00 D Mão de obra – Terceiros R$ 2.520,00 C Banco R$ 24.200,00 b) Pela transferência dos insumos mais MO para a cultura: D Cultura Temporária em Formação – Milho R$ 24.200,00 C Adubos R$ 5.800,00 C Sementes R$ 12.280,00 C Outros Custos R$ 3.600,00 C Mão de obra R$ 2.520,00 c) Pela transferência da produção para estoques de produtos acabados: D Produtos agrícolas – Milho C Cultura Temp. em Formação – Milho R$ 24.200,00 d) Pela Venda da safra agrícola: D Banco C Venda à vista – Milho R$ 48.000,00 e) Baixa no estoque da safra agrícola: D Custo do Produto Agrícola – Milho C Produtos Agrícolas R$ 24.200,00 Neuza Corte de Oliveira20 f) Pelo pagamento das despesas operacionais: D Despesas operacionais C Banco R$ 15.710,00 Demonstração de Resultado do Exercício Receita de Produtos Agrícolas R$ 48.000,00 (-) Custo dos Produtos Agrícolas – Milho R$ 24.200,00 (=) Lucro Bruto R$ 23.800,00 (-) Despesas Operacionais R$ 15.710, 00 (=) Lucro antes do IR R$ 8.090,00 Balanço Patrimonial ATIVO 31/12/X8 31/03/X9 CIRCULANTE 54.500,00 62.590,00 Disponível 51.000,00 59.090,00 Banco 51.000,00 59.090,00 Estoque 3.500,00 3.500,00 Cultura Temp.em Formação -0- -0- Produtos Agrícolas 3.500,00 3.500,00 Trigo 3.500,00 3.500,00 PERMANENTE 100.000,00 100.000,0 0 Imobilizado 100.000,00 100.000,0 0 Terras 100.000,00 100.000,0 0 Áreas de Exploração 100.000,00 100.000,0 0 Total 154.000,00 162.590,0 0 PASSIVO CIRCULANTE 154.500,00 162.590,0 0 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 154.500,00 162.590,0 0 Capital 121.000,00 121.000,0 0 Lucros Acumulados 33.500,00 41.590,00 Total 154.500,00 162.590,0 0 Manual do Professor 21 1.3 Propriedade Rural Bom Aluno 1. Lançamento do financiamento bancário: D Banco C Empréstimo bancário a pagar R$ 22.000,00 D Juros a apropriar C Juros s/empréstimo bancário a pagar R$ 880,00 2. Lançamentos dos gastos com as culturas: D Adubos R$ 30.000,00 D Sementes R$ 40.000,00 D Óleo Diesel R$ 1.600,00 D Lubrificantes R$ 800,00 C Fornecedores R$ 72.400,00 D MO (custo) C MO a Pagar (PC) R$ 4.600,00 2.1. Lançamento de transferência para a cultura em formação – trigo D Cultura Temp. em Formação – Trigo(AC) R$ 23.100,00 C Adubos R$ 9.000,00 C Sementes R$ 12.000,00 C MO R$ 1.380,00 C Óleo Diesel R$ 480,00 C Lubrificantes R$ 240,00 D Cultura Temp. em Formação – milho R$ 53.900,00 C Adubos R$ 21.000,00 Neuza Corte de Oliveira 22 C Sementes R$ 28.000,00 C MO R$ 3.220,00 C Óleo Diesel R$ 1.120,00 C Lubrificantes R$ 560,00 Cálculo da Depreciação (Anual) Trator Vida útil 10 anos (100% ÷ 10 anos = 10% a.a) D Depreciação C Depreciação Acumulada R$ 5.500,00 D Cultura Temporária em Formação – Trigo R$ 1.375,00 D Cultura Temporária em Formação – Milho R$ 1.375,00 C Depreciação (Custos) R$ 2.750,00 Colheitadeira Vida útil 10 anos (100% : 10 anos = 10%a.a) R$ 120.000,00 x 10% = R$ 12.000,00 Obs.: a colheita do trigo setembro/X8 D Depreciação C Depreciação Acumulada R$ 12.000,00 D Cultura Temporária em Formação – Trigo C Depreciação – custo R$ 1.000,00 3. Na colheita da safra do trigo: D Produtos Agrícolas – Trigo C Cultura Temporária em Formação – Trigo R$ 25.475,00 Memória de Cálculo: (R$ 23.100,00 + R$ 1.375,00 + R$ 1.000,00 = R$ 25.475,00) Na venda: D Banco C Venda de Produtos Agrícolas – Trigo R$ 135.680,00 Memória de Cálculo: 21.200 sacas x 80% = 16.960 sacas x R$ 8,00= R$ 135.680,00 D Custo dos Produtos Agrícolas – Trigo C Produtos Agrícolas – Trigo R$ 20.380,00 Memória de Cálculo: R$ 80% de R$ 25.475,00 Manual do Professor 23 4. Despesas de armazenagem: D Despesas Operacionais – Armazenagem C Banco R$ 1.500,00 5. Despesas com vendas: D Despesas Operacionais c/vendas – trigo C Banco R$ 2.400,00 6. Pagamento de Fornecedores: D Fornecedores C Banco R$ 20.000,00 7. Pagamentos do Empréstimo e dos Juros: D Empréstimos a pagar C Banco R$ 22.000,00 D Juros s/empréstimo a pagar C Banco R$ 880,00 D Despesas Financeiras C Juros a apropriar R$ 880,00 Demonstração de Resultado do Exercício Receita de Produtos Agrícolas R$ 135.680,00 (-) Custo dos Produtos Agrícolas R$ 20.380,00 Trigo R$ 20.380,00 (=) Lucro Bruto R$ 115.300,00 (-) Despesas Operacionais R$ 18.530,00 Depreciações (trator e colheitadeira) R$ 13.750,00 Armazenagem (trigo) R$ 1.500,00 Vendas R$ 2.400,00 Financeiras R$ 880,00 (=) Lucro R$ Neuza Corte de Oliveira 24 96.770,00 Balanço Patrimonial ATIVO CIRCULANTE 269.770,00 Disponível 201.900,00 Banco 201.900,00 Estoques 67.870,00 Cultura Temp. em Formação 55.275,00 Milho 55.275,00 Produtos Agrícolas 12.595,00 Trigo 12.595,00 PERMANENTE 327.500,00 Imobilizado 327.500,00 Terras 170.000,00 Áreas de Exploração 170.000,00 Máquinas e Motores 157.500,00 Trator 55.000,00 (-) Depreciação Acumulada (5.500,00) Colheitadeira 120.000,00 (-) Depreciação Acumulada (12.000,00) Total 597.270,00 PASSIVO CIRCULANTE 77.000,00 Fornecedores 72.400,00 Contas a Pagar 4.600,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 520.270,00 Capital 300.000,00 Lucros Acumulados 220.270,00 Total 597.270,00 1.4 Usina de Açúcar Boca Doce a) Taxa: 100% ÷ 6 anos = 16,67% a.a Valor R$ 10.000,00 x 16,67% taxa anual = R$ 1.667,00 b) Taxa anual 16,67% 1ª etapa 50.000 hectares plantados 20.000 hectares ÷ 50.000 hectares x 100% = 40% área colhida 40% x 16,67%taxa anual = 0,066685% 0,066685% x R$ 10.000,00 = R$ 666,80/exaustão referente à área colhida Manual do Professor 25 2ª etapa 15.000 hectares 15.000 hectares ÷ 50.000 hectares x 100% = 30% área colhida 30% x 16,67% = 0,05001% 0,05001% x R$ 10.000,00 = R$ 500,10/exaustão referente à área colhida 1.5 Propriedade Rural Bom Jesus 1. Contabilização do Empréstimo e dos juros D Banco C Empréstimos Bancários a pagar R$ 50.000,00 D Juros a apropriar C Juros s/empréstimo bancários a pagar R$ 2.000,00 Memória de Cálculo: maio, junho, julho, agosto (4 meses x 1% a.m) = 4% x R$ 50.000,00 = R$ 2.000,00 D Sementes C Banco R$ 50.000,00 D Cultura Temporária em Formação – Milho R$ 30.000,00 D Cultura Temporária em Formação – Feijão R$ 20.000,00 C Sementes R$ 50.000,00 2. Contabilização dos Custos D Adubos R$ 40.000,00 D MO R$ 15.000,00 D Óleo Diesel R$ 5.000,00 D Lubrificantes R$ 4.000,00 C Banco R$ 64.000,00 Transferências dos custos para as culturas D Cultura Temporária em Formação – Feijão R$ 25.600,00 C Adubos R$ 16.000,00 C MO R$ 6.000,00 C Óleo Diesel R$ 2.000,00 C Lubrificantes R$ 1.600,00 D Cultura Temporária em Formação – Milho R$ 38.400,00 C Adubos R$ 24.000,00 C MO R$ 9.000,00 C Óleo Diesel R$ 3.000,00 C Lubrificantes R$ 2.400,00 Cálculo da depreciação do maquinário Trator D Depreciação C Depreciação Acumulada R$ 10.000,00 Neuza Corte de Oliveira 26 D Cultura Temporária em Formação – Milho C Depreciação R$ 1.666,67 D Cultura Temporária em Formação – Feijão C Depreciação R$ 833,33 Memória de Cálculo: R$10.000,00 ÷ 12 meses x 2 meses = R$ 1.666,67 R$ 10.000,00 ÷ 12 meses x 1 meses = R$ 833,33 Colheitadeira D Depreciação C Depreciação Acumulada R$ 6.000,00 D Cultura Temporária em Formação – Feijão C Depreciação R$ 500,00 Memória de Cálculo: R$ 6.000,00 ÷ 12 meses x 1 meses = R$ 500,00 Transferência para produtos agrícolas D Produtos agrícolas – Feijão C Cultura Temporária em Formação R$ 46.933,33 Contabilização da colheita e da venda 30.000 sacas x 70% = 21.000 sacas 50% x 21.000 = 10.500 sacas x R$ 12,00 = R$ 126.00,00 50% x 21.000 = 10.500 sacas x R$ 12,00 = R$ 126.000,00 D Banco R$ 126.000,00 C Duplicatas a receber R$ 126.000,00 C Vendas – Feijão R$ 252.000,00 Contabilização da Baixa do estoque D CPV – Feijão C Produtos Agrícolas – Feijão R$ 32.853,33 3. Despesa operacional D Despesa c/armazenamentoC Banco R$ 2.000,00 4. Despesa operacional D Despesas c/vendas C Banco R$ 6.000,00 5. Pagamento de fornecedores D Fornecedores C Banco R$ 80.000,00 Pagamento do empréstimo bancário e dos juros D Empréstimos a pagar C Banco R$ 50.000,00 Manual do Professor 27 D Juros s/empréstimos a pagar C Banco R$ 2.000,00 D Despesas Financeiras C Juros a apropriar R$ 2.000,00 Demonstração de Resultado do Exercício Receita de Produtos Agrícolas R$ 252.000,00 (-) Custo dos Produtos Agrícolas R$ 32.853,33 Milho R$ 32.853,33 (=) Lucro Bruto R$ 219.146,67 (-) Despesas Operacionais R$ 23.000,00 Depreciações R$ 13.000,00 Armazenagem R$ 2.000,00 Vendas R$ 6.000,00 Financeiras R$ 2.000,00 (=)Lucro Operacional R$ 196.146,67 Balanço Patrimonial ATIVO R$ CIRCULANTE 272.146,67 Disponível 178.000,00 Banco 52.000,00 Duplicatas a Receber 126.000,00 Estoques 94.146,67 Cultura Temp.em Formação 70.066,67 Milho 70.066,67 Produtos Agrícolas 24.080,00 Feijão 24.080,00 PERMANENTE 344.000,00 Imobilizado 344.000,00 Terras 200.000,00 Áreas de Exploração 200.000,00 Máquinas e Motores 144.000,00 Trator 100.000,00 (-) Depreciação Acumulada (10.000,00) Colheitadeira 60.000,00 (-) Depreciação Acumulada (6.000,00) Total 616.146,67 PASSIVO CIRCULANTE 616.146,67 Fornecedores -0- PATRIMÔNIO LÍQUIDO 616.146,67 Capital Social 320.000,00 Neuza Corte de Oliveira 28 Lucros Acumulados 296.146,67 Total 616.146,67 1.6 Propriedade São José 100% ÷ 4 anos = 25% a.a R$ 48.000,00 x 25% a.a = R$ 1.200,00, ao ano adotando o método da linha reta. Caso considere as horas trabalhadas do trator. R$ 48.000,00 ÷ 3.000 horas = R$ 16,00 p/hora trabalhada R$ 16,00 x (100 dias x 4 horas diárias) = R$ 6.400,00 valor da depreciação que iria para o custo dos produtos. O contador deverá analisar o que melhor representa custo no caso da atividade agrícola. 1.7 Propriedade Brasil Rural Pela vida útil 100% ÷ 5 anos = 20% a.a R$ 50.000,00 x 20% = R$ 10.000,00 a.a Por horas trabalhadas R$ 50.000,00 ÷ 5 000 horas = R$ 10,00 R$ 10,00 x (120 dias x 5 horas diárias) = R$ 6.000,00 R. A escolha seria pelas horas trabalhadas, já que representa mais fielmente o valor do custo do produto no caso de ativar o estoque. 1.8 Fazenda Grande 1. Início do Plantio da Soja D Cultura Temporária em Formação – Soja C Insumo (estoque) R$ 700,00 D Adubos (custo) C Fornecedores R$ 1.800,00 D MO (custo) C Banco R$ 80,00 D Fungicidas (custo) C Fornecedores R$ 420,00 Manual do Professor 29 D Banco C Empréstimos Bancários a pagar R$ 500,00 D Juros a apropriar C Juros s/empréstimo bancários a pagar R$ 250,00 (10 outubro/X10 pre-fixado) Transferência para a cultura dos custos incorridos D Cultura Temporária Soja R$ 2.300,00 C Adubos R$ 1.800,00 C MO R$ 80,00 C Fungicidas R$ 420,00 2. Venda da do café em estoques D Banco C Venda a vista do Café R$ 6.000,00 D CPA C Produto Agrícola – Café R$ 2.000,00 Memória de Cálculo: R$ 4.000,00÷2 = R$ 2.000,00 3. Inicia a colheita da safra do café D MO C MO a pagar R$ 1.500,00 D Herbicidas C Banco R$ 1.400,00 D Colheita em Andamento – Café R$ 2.900,00 C MO R$ 1.500,00 C Herbicidas R$ 1.400,00 4. Depreciação do trator, 50% para o café e 50% para a soja Depreciação Trator (4 anos) D Depreciação Neuza Corte de Oliveira 30 C Depreciação Acumulada R$ 1.000,00 D Cultura Temporária em Formação – Soja R$ 500,00 D Colheita em Andamento – Café R$ 500,00 C Depreciação Acumulada – Trator R$ 1.000,00 Depreciação Cafeeiro (20 anos) D Depreciação C Depreciação Acumulada R$ 1.000,00 D Colheita em andamento – café C Depreciação Acumulada Cafeeiro R$ 1.000,00 5. Despesas Operacionais D Despesas Operacionais – Vendas R$ 1.200,00 D Despesas Operacionais – Administrativas R$ 800,00 C Banco R$ 2.000,00 6. Custos com a cultura da soja e do café D Cultura Temporária em Formação – Soja R$ 1.080,00 D Colheita em Andamento – Café R$ 950,00 C Banco R$ 2.030,00 D Produto Agrícola – café C Cultura em Andamento – café R$ 5.350,00 7. Transferência de 1/3 da colheita da soja Memória de Cálculo: Produtos Agrícolas (700,00 + 2.300,00 + 500,00 + 1.080,00 = 4.580,00: 1/3 = 1.527,00) Contabilização D Colheita em Andamento – Soja R$ 4.580,00 Manual do Professor 31 C Produtos Agrícolas – Soja R$ 1.527,00 C Cultura Temporária em Formação – Soja R$ 3.053,00 Venda de 1/3 da colheita da soja D Banco C Venda a Vista – Soja R$ 5.000,00 D CPA – Soja C Produtos Agrícolas – Soja R$ 1.527,00 Memória de Cálculo: (R$ 4.580,00 ÷ 1/3= R$ 1.526,00) Reconhecimento de parte dos juros de X9 D Despesas Financeiras C Juros a apropriar R$ 125,00 Depreciação Bens de Escritório D Depreciação (10 anos) C Depreciação Acumulada – Bens do Escritório R$ 500,00 Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Operacional R$ 11.000,00 Café R$ 6.000,00 Soja R$ 5.000,00 (-) CPA R$ 3.527,00 Café R$ 2.000,00 Soja R$ 1.527,00 (=) LB R$ 7.473,00 (-) Despesas Operacionais R$ 2.625,00 Vendas R$ 1.200,00 Administrativas R$ 1.300,00 Financeiras R$ Neuza Corte de Oliveira 32 125,00 (=) Lucro Operacional R$ 4.848,00 Balanço Patrimonial ATIVO 31/12/X9 31/12/X8 CIRCULANTE 16.718,00 4.900,00 Disponível 6.090,00 100,00 Bancos 6.090,00 100,00 Estoques 10.503,00 4.800,00 Insumos 100,00 800,00 Cultura Temp. em Formação 3.053,00 -0- Soja 3.053,00 -0- Produtos Agrícolas 7.350,00 4.000,00 Café 7.350,00 4.000,00 Juros a apropriar 125,00 -0- PERMANENTE 27.600,00 30.100,00 Imobilizado 27.600,00 30.100,00 Terras 14.100,00 14.100,00 Áreas de Exploração 14.100,00 14.100,00 Máquinas e Motores 1.000,00 2.000,00 Trator 4.000,00 4.000,00 (-) Depreciação Acumulada (3.000,00) (2.000,00) Móveis e Utensílios 3.500,00 4.000,00 Bens de Escritórios 5.000,00 5.000,00 (-) Depreciação Acumulada (1.500,00) (1.000,00) Cultura Permanente Formada 9.000,00 10.000,00 Cafeeiro 20.000,00 20.000,00 (-) Depreciação Acumulada (11.000,00) (10.000,00) Total 44.318,00 35.000,00 PASSIVO CIRCULANTE 9.970,00 5.500,00 Fornecedores 6.220,00 4.000,00 Impostos a Pagar 1.000,00 1.000,00 Empréstimos a Pagar 500,00 -0- Juros a Pagar 250,00 -0- Contas a Pagar 2.000,00 500,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 34.348,00 29.500,00 Capital 20.000,00 20.000,00 Manual do Professor 33 Reserva de Capital 5.000,00 5.000,00 Reserva Legal 1.000,00 1.000,00 Reserva de Reavaliação 2.000,00 2.000,00 Lucros Acumulados 6.348,00 1.500,00 Total do Passivo 44.318,00 35.000,00 1.9 Canavieira São Judas D Capital a Integralizar C Capital Social R$ 970.000,00 D Terras R$ 950.000,00 D Banco R$ 20.000,00 C Capital a Integralizar R$ 970.000,00 1. Após a constituição da empresa iniciam-se as operações D MO C Banco R$ 3.000,00 D Cultura Permanente em Formação C MO R$ 3.000,00 2. Contabilização do Empréstimo mais os juros D Banco C Empréstimo Bancário R$ 80.000,00 D Juros a apropriar C Juros s/empréstimos a pagar R$ 8.000,00 Memória de Calculo: juros de 2% para os 5 anos = 10% x 80.000,00 = R$ 8.000,003. Contabilização do plantio das Mudas D Mudas para Plantio C Banco R$ 80.000,00 D Cultura Permanente em Formação C Mudas para o plantio R$ 80.000,00 4. Gasto com MO para o plantio da cultura Neuza Corte de Oliveira 34 D MO plantio C Banco R$ 2.000,00 D Cultura Permanente em Formação C MO plantio R$ 2.000,00 5. Aquisição de adubos e fertilizantes D Adubos R$ 10.000,00 D Banco R$ 1.000,00 C Fornecedores R$ 9.000,00 Transferência para a Cultura do adubo e do fertilizante D Cultura Permanente em Formação C Adubos R$ 10.000,00 6. Venda do Excedente de Mudas D Banco R$ 30.000,00 C Cultura Permanente em Formação R$ 16.000,00 C Receita não operacional R$ 14.000,00 7. Pagamento de MO referente limpeza do canavial D MO limpeza C Banco R$ 2.000,00 D Cultura Permanente em Formação C MO limpeza R$ 2.000,00 8. Nesse momento a cultura está pronta para ser ceifada, transferência de cultura permanente em formação para cultura permanente formada. D Cultura Permanente Formada C Cultura Permanente em Formação R$ 81.000,00 Memória de Cálculo: 3.000 + 80.000 + 10.000 + 2.000 + 2.000-16.000 = 81.000 Com esse lançamento a cultura fica registrada no ativo Imobilizado 9. Cálculo da exaustão da cultura e contabilização D Colheita em Andamento Manual do Professor 35 C Exaustão Acumulada R$ 27.000,00 Memória de Cálculo: 100% ÷ 3 anos = 33,33% a.a x R$ 81.000,00 = R$ 27.000,00 10. Gastos com a colheita D MO para Limpeza C Banco R$ 2.000,00 D Colheita em Andamento C MO para Limpeza R$ 2.000,00 Transferência da Colheita em andamento para produto agrícola D Produto Agrícola C Colheita em Andamento R$ 29.000,00 11. Pela venda da colheita D Banco R$ 250.000,00 D Duplicatas a Receber R$ 150.000,00 C Venda da safra R$ 400.000,00 12. Contabilização do custo da Safra D Custo da Safra Vendida (CSV) C Produtos Agrícolas R$ 29.000,00 13. Pelo pagamento das despesas D Despesas de Vendas C Banco R$ 10.800,00 D Despesas Administrativas C Banco R$ 12.200,00 D Juros s/empréstimos a pagar C Banco R$ 1.600,00 D Despesas Financeiras Neuza Corte de Oliveira 36 C Juros a apropriar R$ 1.600,00 Não houve pagamento do empréstimo Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas R$ 400.000,00 (-) Custo da Safra Vendida R$ 29.000,00 (=) Lucro Bruto R$ 371.000,00 (-) Despesas Operacionais R$ 24.600,00 Vendas R$ 10.800,00 Administrativas R$ 12.200,00 Financeiras R$ 1.600,00 (=) Lucro Operacional R$ 346.400,00 (+) Receita não operacional R$ 14.000,00 (=) Lucro Bruto R$ 360.400,00 Balanço Patrimonial ATIVO CIRCULANTE 421.800,00 Disponível 415.400,00 Banco 265.400,00 Duplicatas a Receber 150.000,00 Juros a apropriar 6.400,00 PERMANENTE 1.004.000,00 Imobilizado 1.004.000,00 Terras 950.000,00 Áreas de Exploração 950.000,00 Cultura Permanente Formada 54.000,00 Canavial 81.000,00 (-) Exaustão Acumulada (27.000,00) Total 1.425.800,00 PASSIVO CIRCULANTE 95.400,00 Fornecedores 9.000,00 Empréstimos a pagar 80.000,00 Juros a pagar 6.400,00 Manual do Professor 37 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 1.330.400,00 Capital Social 970.000,00 Lucros Acumulados 360.400,00 Total 1.425.800,00 1.10 Fazenda Santa Lúcia 1. Início do plantio do milho D Cultura Temporária em Formação Milho C Insumo (Herbicidas) R$ 1.000,00 D Adubos C Fornecedores R$ 6.800,00 D Sementes C Fornecedores R$ 6.000,00 D MO C Contas a Pagar R$ 1.420,00 Transferência para a cultura dos custos incorridos D Cultura Temporária em Formação – Milho R$ 14.220,00 C Adubos R$ 6.800,00 C Sementes R$ 6.000,00 C MO R$ 1.420,00 2. Empréstimos bancários mais juros D Banco C Empréstimos Bancários a pagar R$ 28.000,00 D Juros a apropriar C Juros s/empréstimo bancários a pagar R$ 3.360,00 3. Venda do milho em estoques D Banco C Venda do Milho R$ 14.000,00 Neuza Corte de Oliveira 38 D CPV C Produto Agrícola – milho R$ 8.400,00 Memória de Cálculo: R$ 21.000,00 X 40% = R$ 8.400,00 4. Inicia a colheita da segunda safra da laranja D MO C Salários a Pagar R$ 3.700,00 D Outros custos (a vista) C Banco R$ 1.900,00 D Colheita em Andamento Laranja R$ 5.600,00 C MO R$ 3.700,00 C Outros Custos R$ 1.900,00 5. Depreciação do trator, 35% para o milho e 65% para colheita da laranja. Depreciação Trator D Depreciação (custo) C Depreciação Acumulada R$ 1.500,00 D Cultura Temporária em Formação – Milho R$ 525,00 D Colheita em Andamento – Laranja R$ 975,00 C Depreciação R$ 1.500,00 Depreciação do Laranjal D Depreciação C Depreciação Acumulada – laranjal R$ 3.500,00 D Colheita em andamento – laranja C Depreciação – laranjal R$ 3.500,00 6. Despesas operacionais D Despesas Operacionais – vendas R$ Manual do Professor 39 2.900,00 D Despesas Operacionais – administrativas R$ 1.800,00 C Banco R$ 4.700,00 7. Custos com a cultura do milho e da laranja D Cultura Temporária em Formação – milho R$ 3.100,00 D Colheita em Andamento – laranja R$ 1.300,00 C Banco R$ 4.400,00 8. Transferência de 50% da colheita da laranja para produtos acabados D Produtos Agrícolas – laranja C Colheita em Andamento – laranja R$ 11.375,00 Memória de Cálculo: Produtos Agrícolas 5.600,00 + 975,00 + 3.500,00 + 1.300,00 = 11.375,00 D Banco C Vendas Produto Agrícola – laranja R$ 17.000,00 D CPV C Produtos Agrícolas R$ 5.687,50 Memória de Cálculo: (R$ 11.375,00x 50%= R$ 5.687,50) 9. Transferência da cultura temporária em formação para produto agrícola milho D Produtos Agrícolas Milho C Cultura Temporária em Formação – Milho R$ 18.845,00 Memória de Cálculo: (1.000 + 14.220 + 525 + 3100 = 18.845,00) Pagamento dos Juros e do Empréstimo D Juros s/empréstimos a pagar C Banco R$ 3.360,00 D Despesas Financeiras C Juros a apropriar R$ Neuza Corte de Oliveira 40 3.360,00 D Empréstimos a Pagar C Banco R$ 28.000,00 Depreciação Bens de Escritório D Depreciação C Depreciação Acumulada R$ 1.000,00 Demonstrativo de Resultado do Exercício Receita Operacional R$ 31.000,00 Laranja R$ 17.000,00 Milho R$ 14.000,00 (-) CPV R$ 14.087,50 Laranja R$ 5.687,50 Milho R$ 8.400,00 (=) LB R$ 16.912,50 (-) Despesas Operacionais R$ 9.060,00 Vendas R$ 2.900,00 Administrativas R$ 1.800,00 Financeiras R$ 3.360,00 Depreciação R$ 1.000,00 (=) Lucro operacional R$ 7.852,50 Balanço Patrimonial ATIVO CIRCULANTE 79.772,50 Disponível 41.640,00 Banco 41.640,00 Estoques 38.132,50 Insumos 1.000,00 Colheita em Andamento 5.687,50 Laranja 5.687,50 Produto Agrícola 31.445,00 Milho 31.445,00 Manual do Professor 41 PERMANENTE 193.000,00 Imobilizado 193.000,00 Terras 156.000,00 Áreas de Exploração 156.000,00 Máquinas e Motores 9.000,00 Trator 12.000,00 (-) Depreciação Acumulado. Trator (3.000,00) Móveis e Utensílios -0- Bens de Escritórios 2.000,00(-) Depreciação Acumulada (2.000,00) Cultura Permanente Formada 28.000,00 Laranjal 35.000,00 (-) Depreciação Acumulada (7.000,00) Total 272.772,50 PASSIVO CIRCULANTE 26.620,00 Fornecedores 16.800,00 Salários a Pagar 5.200,00 Impostos a Pagar 1.200,00 Pró-labore a Pagar 2.000,00 Contas a Pagar 1.420,00 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 246.152,50 Capital 149.300,00 Reserva de Capital 25.000,00 Reserva Legal 22.000,00 Reserva de Reavaliação 14.000,00 Lucros Acumulados 35.852,50 Total 272.772,50 Neuza Corte de Oliveira 42 Capítulo II ATIVIDADE PECUÁRIA 2.1 A propriedade Santa Maria apresenta em 31.12.X7 a seguinte composição patrimonial. Quadro 1 – Composição do estoque Estoque N. de cabeças Em R$ (preço de custo) Rebanho Bovino em Formação Bezerros de 0/12 8.000 800.000,00 Novilhos de 13/24 7.500 1.500.000,00 Novilhos de 25/36 6.500 2.275.000,00 Total 22.000 4.575.000,00 Imobilizado Rebanho Permanente Touro 500 1.000.000,00 (-) Depreciação Acumulada - (100.000,00) Matrizes 10.000 12.000.000,00 (-) Depreciação Acumulada - (1.200.000,00) Total 10.500 11.700.000,00 Total Geral 32.500 16.275.000,00 Vida Útil dos reprodutores (matriz e touro)10 anos Durante o período/X8, observam-se os seguintes fatos: 1. nasceram 800 bezerros; 2. o custo do rebanho do período foi de R$ 2.600.000,00. Nesse valor estão inclusos a depreciação dos reprodutores, a exaustão das pastagens, medicamentos, salários e encargos etc. Responder às seguintes questões: Manual do Professor 43 a) Qual o índice de natalidade do período/X8?____________ % b) A relação touro/vaca é de?__________________________ % c) Qual o custo unitário do novilho de 36 meses no período/X8, adotando o custo médio do rebanho?____________________ 2.2 Em X8 a Fazenda Castrolândia inicia a atividade com 10 touros e 200 matrizes reproduzindo-se anualmente, com uma taxa de natalidade de 80%. Pede-se: a) Quantos bezerros nasceram no ano de X8?_______________ b) Quantos machos e quantas fêmeas podem ter nascido? _____ c) O fato de haver um touro para vinte vacas é que está prejudicando a taxa de natalidade ?__________________________ 2.3 Continuação da Castrolândia. O custo da Fazenda Castrolândia em X8 foi de R$ 10.000,00, com a manutenção do rebanho. Não está inclusa neste valor a depreciação dos reprodutores. Os touros estão contabilizados por R$ 1.000,00, cada um e as matrizes a R$ 200,00, cada uma. A vida útil tanto dos touros quanto das matrizes é de 5 anos. Pede-se: a) Comente os métodos de cálculo que podem ser usados para apurar o custo do bezerro; b) Apresente o custo unitário do bezerro por um dos métodos possíveis. c) Demonstre a posição do ativo circulante no final de X8. 2.4 A Fazenda Campo Largo recém-constituída, adquire, a vista no início do ano de X8, 10 (dez) matrizes por R$ 900,00, cada uma, e 2 (dois) touros pelo valor de R$ 6.000,00, cada um, para desenvolver atividade bovina de corte. Após estas operações o balanço apresenta-se da seguinte forma: Quadro 1 – Balanço patrimonial inicial 01.01.X8 ATIVO PASSIVO Circulante -0- Circulante -0- Permanente 21.000,00 Imobilizado 21.000,00 Rebanho Reprodutor 21.000,00 Touros 12.000,00 Matrizes 9.000,00 Capital Social 21.000,00 Neuza Corte de Oliveira 44 Total 21.000,00 Total 21.000,00 Vida útil: Gado Reprodutor (matriz e touro)10 anos Com as informações do quadro 2, contabilize os fatos contábeis dos períodos, adotando o método de custo médio do rebanho. Quadro 2 – Os fatos que devem ser contabilizados ITENS 19X8 19X9 19X10 Mach o Fême a Mach o Fême a Macho Fêmea Nascimentos 5 4 4 5 5 5 Custo do rebanho em formação a prazo* R$ 6.000,00 R$ 18.000,00 R$ 50.000,00 Mortes -0- -0- 2 novilhos nascidos em X8 morrem no final de X10. Venda -0- -0- No fim de X10 ocorre a venda de 3 novilhos nascidos em X8 por R$ 2.500,00 cada um, à vista. As novilhas de 25/36 são transferidas para experimentação. *Inclui: depreciação dos reprodutores e materiais, salários, sal, rações, exaustão da pastagem, manutenção, vacinas etc. 2.5 A Fazenda Água Boa, recém-constituída, adquire no início do período/X7, 300 (trezentas) matrizes por R$ 450,00, cada uma e 12 (doze) touros por R$ 890,00 cada um para desenvolver atividade bovina de corte (cria). Todos os bezerros nascidos na fazenda são destinados à venda, não sendo utilizados como touros reprodutores. O método de custo adotado é o custo médio do rebanho. Quadro 1- Balanço Patrimonial inicial de 01.01.X7 ATIVO PASSIVO Circulante 606.000, 00 Circulante 33.500, 00 Disponível 606.000, 00 Fornecedores 22.000,0 0 Banco 606.000,0 0 Salários a Pagar 8.200,00 Permanente 316.680, 00 Imposto a Pagar 1.300,00 Imobilizado 316.680, 00 Contas a Pagar 2.000,00 Pastagens Artificiais Formadas 120.000, 00 Gramíneas 120.000,0 Manual do Professor 45 0 Instalações 26.000,0 0 Currais 26.000,00 Máquinas e Motores 51.000,0 0 Misturador de Ração 25.000,00 Rebanho Permanente 145.680, 00 Matriz 135.000,0 0 Patrimônio Líquido 889.180 ,00 Touro 10.680,00 Capital Social 889.180, 00 Total 922.680, 00 Total 922.680 ,00 Vida útil em anos: misturador 10; currais 20; pastagens artificiais (gramíneas) 20; matriz 10; touro 8. Durante o ano de X7, ocorreram os seguintes fatos: � nasceram 280 bezerros: 120 machos e 160 fêmeas; � custo do rebanho do período foi de R$ 6.445,00, à vista, pagamento em cheque, incluindo-se neste valor salários mais encargo sociais, serviços veterinários, medicamentos, sal e ração. No custo do período não estão inclusas as depreciações dos reprodutores, equipamentos e a exaustão da pastagem; � considere a depreciação integral desses itens como custo do rebanho em formação. � a despesa operacional da propriedade no período foi de R$ 22.000,00, pagamento à vista em cheque. Pede-se: a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis período/X7; b) elaborar a demonstração de resultado do exercício/X7; c) elaborar o balanço patrimonial com encerramento em 31.12.X7; Durante o ano de X8 ocorreram os seguintes fatos: � nasceram 290 bezerros: 130 machos e 160 fêmeas. � o custo do rebanho em formação foi de R$ 19.825,00, à vista, pagamento em cheque, incluindo-se neste valor salários mais encargos sociais, serviços veterinários, medicamentos, sal e ração; � ocorreu a morte de 12 novilhos de 13/24 no dia 31.12.X8; Neuza Corte de Oliveira 46 � foram transferidas no dia 30.12.X8, as novilhas de 13/24 para a categoria de novilhas em experimentação; � ocorreu a venda à vista, com recebimento em cheque, de 108 novilhos 13/24 meses por R$ 55,00 a @ e sabe-se que cada novilho 13/24 meses pesa em média 30@ e que a venda foi realizada no fim do período/X8; � os impostos incidentes sobre as vendas são de 2,3% (2,0% INSS, 0,1%SAT e 0,2% SENAR), com pagamento à vista, em cheque; � a despesa com vendas à vista, com pagamento em cheque, foi de R$ 2.000,00; � a despesa operacional da propriedade foi de R$ 25.000,00, à vista, com pagamento em cheque. Pede-se: a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X8; b) elaborar a demonstração de resultado do exercício/X8; c) elaborar o balanço patrimonial com encerramento em 31.12.X8; Durante o ano de X9 ocorreram os seguintes fatos: � nasceram 280 bezerros: 150 machos e 130 fêmeas; � o custo de manutenção do rebanho foi de R$ 37.315,00, à vista, com pagamento em cheque, estando incluídos neste valor: salários mais encargos sociais, serviços veterinários, medicamentos, sal eração; � ocorreu a morte de 10 novilhas em experimentação no dia 01.01.X9; � ocorreu venda à vista, com recebimento em cheque, de 130 novilhos da categoria de 13/24 meses, no dia 30.12.X9, por R$ 80 a @, sendo que cada animal tem um peso médio de 15@; � houve venda à vista, com pagamento em cheque, de 150 novilhas que estavam em experimentação, por não atenderem às qualidades exigidas para matriz, ao preço de venda de R$ 50 a @, sendo a média de peso de cada uma de 40@; � os impostos incidentes sobre as vendas brutas são de 2,3% (2,0% INSS, 0,1% SAT e 0,2% SENAR), a pagar; � as despesas administrativas do período/X9 foram de R$ 12.000,00 à vista, com pagamento em cheque; Manual do Professor 47 � a despesa com vendas referente ao período/X9 foi de R$ 5.000,00 à vista, com pagamento em cheque; � as despesas financeiras referentes ao período/X9 foram de R$ 800,00 à vista, com pagamento em cheque; � pagamento de fornecedores em X9, referente ao período X7, em cheque; � pagamento das contas a pagar, salários a pagar e impostos a pagar que estão no balanço inicial de 01.01.X7. Pede-se: a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X9; b) elaborar a demonstração de resultado do exercício/X9; c) elaborar o balanço patrimonial com encerramento em 31.12.X9. 2.6 A Fazenda Pau D’Alho, apresenta o seguinte rebanho em 31.12.X7 Quadro 1 – Ativo Circulante Ativo Circulante N. de cabeça s Valor (R$) Estoques 7.000 630.000,0 0 Rebanho Bovino em Formação 7.000 306.000,0 0 Novilhos (as) 25/36 3.000 260.000,00 Novilhos (as) 13/24 1.000 100.000,00 Bezerros (as) 0/12 3.000 240.000,00 Bezerros (as) a nascer (custos a apropriar ou a ratear) - 30.000,00 Ativo Permanente 4.160 5.572.800 ,00 Imobilizado 4.160 5.572.800 ,00 Rebanho Permanente 4.160 5.572.800 ,00 Touro 160 192.000,00 (-) Depreciação Acumulada - (19.200,00 ) Matriz 4.000 6.000.000, 00 Neuza Corte de Oliveira 48 (-) Depreciação Acumulada - (600.000,0 0) Total do Ativo Circulante 11.160 6.202.800 ,00 Vida útil em anos: touro 10; matriz 10. Em 01.01.X8, foram constatados os seguintes fatos: � custo de manutenção do rebanho no mês de janeiro/X8 de R$ 993.240,00; � bezerros nascidos em janeiro/X8, 2.820; � inflação do mês de janeiro/X8, 3%. Pede-se: a) calcular o custo do bezerro nascido em janeiro/X8, utilizando o método do custo médio dos reprodutores, sabendo-se ainda, que no custo de manutenção do rebanho de janeiro/X8 já está incluída a depreciação das matrizes e dos touros. b) calcular o custo do bezerro nascido e a nascer referente ao período/X8, pelo método do custo corrigido considerando os bezerros a nascer, sabendo-se que a quantidade de bezerros a nascer, segundo o inventário da propriedade, é de 1.180 bezerros; c) calcular o custo do bezerro nascido em janeiro/X8, utilizando o método do custo específico, sabendo-se que, dos custos de manutenção de janeiro/X8, 30% são custos diretos com a manutenção dos touros e das matrizes. 2.7 Propriedade Casca Brava e Pinheira Santa. Antes de iniciar a contabilização dos fatos contábeis, leia atentamente as informações adicionais. Fatos contábeis ocorridos no período/X8, como seguem: Em 01.01.X8 juntaram-se Paulo Casca Brava e Josefa Pinheira Santa e integralizaram cada um a quantia de R$ 500.000,00, em dinheiro (valor depositado no Banco Mula Manca S.A), para constituir a empresa Casca Brava & Pinheira Santa. Em 02.01.X8 foi adquirida uma área de terra de 400 hectares em Buraco do Lontra – PR, por R$ 450.000,00. Foram pagos R$ 160.000,00 à vista, em cheque. O restante foi divido em duas parcelas, sendo uma parcela de R$ 145.000,00 com pagamento para o dia 01.06.X8, e outra para ser paga no dia 30.06.X8, com pagamento por meio de débito em conta corrente. Sabe-se que do total de 400 hectares, 100 hectares estão cobertos por pastagem artificial (gramíneas) e que esta, tem uma vida útil de 20 anos e Manual do Professor 49 que o restante da terra está pronto para o cultivo de culturas temporárias ou permanentes. Em 02.01.X8 foram construídas instalações para abrigar a parte administrativa (casa da sede) da propriedade, com vida útil de 10 anos, tendo um custo de R$ 20.000,00, com pagamento à vista, em cheque. Em 02.01.X8 foram comprados junto à Tratorgeque Ltda, os seguintes maquinários: uma colheitadeira no valor de R$ 20.000,00, com vida útil de 12 anos; uma plantadeira no valor de R$ 18.000,00, com vida útil de 10 anos; um trator no valor de R$ 23.000,00, com vida útil de 11 anos. O valor da aquisição dos maquinários foi pago à vista, em cheque, por meio de um financiamento obtido junto ao Banco Mula Manca S. A, à taxa de juros simples de 5% a.a, com prazo para pagar em 6 anos. Os juros do financiamento e a parcela do financiamento serão pagos anualmente no dia 31 de dezembro, à vista em cheque. Em 02.01.X8 foi contratado, junto à Seguradora Cão de Guarda S/C, seguro dos maquinários contra roubo, incêndio e eventos da natureza. O período de abrangência é de dois anos e o valor do prêmio é de R$ 14.000,00, com pagamento a prazo para o dia 31.11.X8. Em 04.01.X8 foram adquiridos equipamentos (arreios) no valor de R$ 8.000,00, com vida útil de 12 anos, e ainda, construídas instalações (currais) no valor de R$ 16.000,00, com vida útil de 25 anos, para desenvolver atividade de pecuária de corte; o pagamento foi efetuado à vista em cheque. Em 15.01.X8 foram adquiridas 200 matrizes por R$ 350,00 cada uma e 10 touros por R$ 280,00 cada um, com pagamento à vista, em cheque, sendo vida útil dos reprodutores oito anos. Em 15.01.X8 foram adquiridos insumos pecuários (rações animais) para alimentação das matrizes e dos touros, no valor de R$ 8.450,00, com pagamento à vista em cheque. Em 16.01.X8 foi utilizado o valor de R$ 8.200,00, dos insumos pecuários (rações animais) adquiridos no dia 15.01.X8, para alimentação das matrizes e dos touros. Em 20.01.X8 foram construídos piquetes para engorda de animais em confinamento no valor de R$ 15.000,00, com pagamento à vista em cheque; sua vida útil é de 20 anos. Em 20.01.X8 foram adquiridos para comercialização 210 bezerros de 12 meses, desmamados, destinados à venda por R$ 150,00 cada um, à vista, com pagamento em cheque; e 300 bezerras de 12 meses, desmamadas, por R$ 180,00 cada uma, à vista, com pagamento em cheque; os animais adquiridos ficaram nos piquetes e a alimentação será somente com ração. Neuza Corte de Oliveira 50 Em 21.01.X8 foram adquiridos e já utilizados, insumos pecuários (rações animais) no valor de R$ 20.000,00, à vista, com pagamento em cheque, para alimentar os animais em confinamento. Em 30.01.X8 foi informado ao produtor que todas as matrizes encontram-se prenhas (neste caso não há lançamento). Em 31.01.X8 se prevê que serão utilizados 160 hectares de terra para o plantio da cultura temporária em formação do milho safrinha, tendo sido adquiridas sementes no valor de R$ 72.000,00, a prazo, na Casa Cão Danado. Em 15.02.X8 foi efetuado o plantio da cultura temporária em formação milho, sendo utilizados apenas R$ 45.000,00 das sementes adquiridas no dia 31.01.X8, ficando o restante em estoque. Para o plantio da cultura foram gastos com mão de obra, combustíveis e lubrificantes, os valores de R$ 11.400,00, desembolso à vista, com pagamento em cheque. Em 15.02.X8 foram plantados 120 hectares com a cultura permanente em formação canavial, tendo-se um gasto com compra das mudas no valor de R$ 25.000,00, à vista, com pagamento em cheque. Em 16.02.X8 ocorreu um gasto à vista, pagamento com cheque, com mão de obra mais encargos para plantar a cultura permanente em formação canavial de R$ 5.000,00. Em 15.04.X8 para desenvolvimento da cultura temporáriaem formação milho, foi adquirido e já aplicado fungicida no valor de R$ 10.000,00, com pagamento à vista, em cheque. Para executar esta tarefa ocorreram gastos com mão de obra mais encargos sociais, combustível e lubrificante, no valor de R$ 1.600,00, à vista, com pagamento em cheque. Em 01.06.X8 ocorreu o pagamento da 1ª parcela referente à compra das terras, com cheque. Em 01.06.X8 foi adquirido insumo pecuário (rações animais) no valor de R$ 10.000,00, com pagamento à vista, em cheque, para tratamento dos animais reprodutores (matriz e touro), mas não foram utilizados, permanecendo no estoque. Em 30.06.X8 foi utilizado serviço de terceiros para adubação da cultura permanente em formação canavial, no valor de R$ 2.000,00, com pagamento à vista, em cheque. Em 30.06.X8 ocorre à colheita da safra da cultura temporária em formação milho, com gastos de mão de obra mais encargos sociais, combustíveis e lubrificantes no valor de R$ 4.000,00, com pagamento à vista, em cheque, a produção foi de 100 sacas por hectare. Em 30.06.X8 ocorre à venda de 70% da safra do produto agrícola milho, obtendo-se remuneração de R$ 18,00, por saca, com recebimento à vista, Manual do Professor 51 em cheque. As despesas com vendas foram de R$ 1.000,00, e com frete, de R$ 350,00. Pagamento à vista com cheque. Em 30.06.X8 ocorreu o pagamento da 2ª parcela referente à compra das terras, com cheque. Em 30.06.X8 foram pagos à vista, em cheque, 2,3% (2,0% INSS, 0,1% SAT e 0,2% SENAR) de impostos sobre o faturamento bruto da venda do produto agrícola milho. Em 30.07.X8 foram adquiridos e já aplicados na cultura permanente em formação de canavial, fungicidas no valor de R$ 5.000,00, com pagamento à vista, em cheque. Em 15/09/X8 foram adquiridas sementes da soja na Casa Vaca Magra no valor de R$ 36.000,00, para pagamento a prazo. As sementes foram plantadas em uma área de 160 hectares. Em 01.10.X8 durante o plantio da cultura temporária em formação soja houve um custo com mão de obra mais encargos, combustíveis e lubrificantes no valor de R$ 3.000,00, com pagamento a prazo. Em 10.10.X8 foram adquiridos insumos pecuários (rações animais) da Agropecuária Olho de Boi Ltda. no valor de R$ 20.000,00, a prazo, para serem utilizados na alimentação dos animais reprodutores. Não foram utilizados, ficando em estoque. Em 20.10.X8 foram adquiridos e utilizados para os animais em confinamento R$ 4.000,00 de sal, R$ 5.300,00 de ureia, e R$ 2.000,00 com mão de obra, água e energia. O pagamento foi à vista, com cheque. Em 20.10.X8 foi utilizado todo o estoque do produto milho, para fazer silagem para tratar os animais em confinamento. Em 30.12.X8 foi utilizado o valor de R$ 10.000,00 do estoque de insumos agropecuários (rações animais), adquirido em 10.10.X8, para alimentação do rebanho reprodutor (matriz e touro). Em 30.12.X8 dos animais em confinamento, houve a morte por brucelose, de 5 machos e 6 fêmeas. Em 30.12.X8 ocorreu a venda de todos os bezerros em confinamento por R$ 450,00 cada um, e ainda, venda de todas as bezerras em confinamento por R$ 800,00, cada uma, com recebimento à vista, em cheque. Em 30.12.X8 o imposto incidente sobre a venda bruta dos animais em confinamento foi de 2,3% (2,0% INSS, 0,1%SAT e 0,2% SENAR), com pagamento para o período/X9. Em 30.12.X8 ocorreram despesas com a comercialização da venda dos animais em confinamento no valor de R$ 1.600,00, à vista, com pagamento em cheque. Neuza Corte de Oliveira 52 Em 30.12.X8 das matrizes prenhas, houve nascimento de 100 machos e 100 fêmeas, sendo que 10 bezerros machos nasceram mortos. Em 30.12.X8 foi adquirido e aplicado na cultura permanente em formação canavial o valor de R$ 12.000,00 de insumos agrícolas (veneno), com pagamento à vista, em cheque. Em 31.12.X8 constatou-se que no decorrer do ano houve despesas administrativas no valor de R$ 15.200,00, (água, luz, telefone, encargos etc.), com pagamento à vista, em cheque. Informações adicionais: � com relação ao maquinário, o produtor informou à contabilidade que a colheitadeira foi utilizada 1 mês na colheita do produto agrícola milho; � a plantadeira, 1 mês para a plantação da cultura temporária em formação milho, e 1 mês para a plantação da cultura temporária em formação soja; � o trator foi utilizado 2 meses para a preparação da cultura temporária em formação milho e 2 meses para preparação da terra para a cultura temporária em formação soja, e 6 meses para a manutenção da cultura permanente em formação canavial. Durante o restante do período, o equipamento prestou serviços a terceiros obtendo uma receita de R$ 12.000,00 (considerar receita não operacional); � a depreciação das instalações e equipamentos utilizados para a produção bovina deve ser alocada aos bezerros(as) nascidos no período; � para apurar o custo dos bezerros(as) nascidos, adotar o custo médio de manutenção do rebanho. Pede-se: 1. fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X8; 2. elaborar a demonstração de resultado do exercício para período/X8; 3. elaborar o balanço patrimonial com encerramento em 31.12.X8. 2.8 A Fazenda Canoa Quebrada, recém-constituída, apresenta a seguinte situação patrimonial em 01.01.X9. Balanço Patrimonial em 01.01.X9 ATIVO PASSIVO Circulante 925.000, Circulante 100.000,0 Manual do Professor 53 00 0 Disponível 800.000, 00 Fornecedores 48.000,00 Banco 800.000,0 0 Salários a Pagar 16.000,00 Estoques 125.000, 00 Impostos a Pagar 8.000,00 Insumos para Pecuária 110.000, 00 Contas a Pagar 28.000,00 Rações Animais 110.000,0 0 Insumos para Agricultura 15.000,0 0 Adubos e Fertilizantes 15.000,00 Permanente 909.000, 00 Imobilizado 909.000, 00 Terras 300.000, 00 Área de Exploração 300.000,0 0 Pastagens Artificiais Formadas 108.000, 00 Gramíneas 108.000,0 0 Máquinas e Motores 313.000, 00 Misturador de ração 18.000,00 Trator 115.000,0 0 Colhedeira 180.000,0 0 Instalações 68.000,0 0 Curral 26.000,00 Piquetes para avestruz 5.000,00 Cerca de arame pecuária 12.000,00 Casa da sede 25.000,00 Cultura Permanente em Formação 120.000, 00 Patrimônio Líquido 1.734.000 ,00 Seringal 120.000,0 0 Capital Social 1.734.000, 00 Total 1.834.00 0,00 Total 1.834.000 ,00 Vida útil do Imobilizado: misturador – 10 anos; curral – 20 anos; piquetes para avestruz – 20 anos; cerca de arame pecuária – 20 anos; trator – 25 anos; colhedeira – 25 anos; casa da sede – 30 anos; matriz – 10 anos; touro – 8 anos; pastagens artificiais (gramíneas) – 25 anos; bananal – 15 anos. Informações adicionais para o cálculo Neuza Corte de Oliveira 54 Uso das máquinas e equipamentos � a colheitadeira é usada somente na colheita da aveia, durante 20 dias. O restante do tempo ocioso do equipamento o contador considera despesa administrativa. � o trator no ano/X9 trabalhou para as atividades na seguinte percentagem: � Cultura permanente em formação bananal – 10%; � Cultura temporária em formação aveia – 10%; � Atividade pecuária – 30%; � Atividade avestruz – 30%; � Manutenção da fazenda – 20%; � Misturador – 50% para a pecuária e 50% para a criação de avestruz. Manutenção da fazenda O administrador da fazenda informou ao proprietário que a manutenção da fazenda, por ano, custa R$ 35.000,00, incluindo-se a sede da fazenda, o escritório da fazenda, a casa de colonos, consertos de cercas, currais, manutenção de maquinários, peças, energia elétrica, material de consumo e limpeza etc., com pagamento à vista, em cheque. O contador faz a apropriação desse gasto adotando o seguinte critério: � atividade pecuária – 40%; �atividade criação de avestruz – 20%; � cultura permanente em formação bananal – 20%; � cultura temporária em formação aveia – 10%; � manutenção da fazenda – 10% (despesa com manutenção). Para apurar o custo do rebanho, o contador adota o método de: custo médio do rebanho. Fatos ocorridos no período/x9. Em 02.01.X9 os sócios resolveram iniciar a atividade de cria e adquiriram os seguintes reprodutores: � 4.000 matriz, a prazo, a R$ 300,00 cada uma; � 200 touros, a prazo, a R$ 200,00 cada um. Em 03.01.X9 foram adquiridos insumos pecuários (rações animais) no valor de R$ 16.000,00 para tratamento das matrizes e dos touros, com Manual do Professor 55 pagamento a prazo. E aquisição de vacinas no valor de R$ 18.000,00, com pagamento a prazo. Considere-se para cálculo que: � O rebanho reprodutor recebe o insumo (rações animais) diariamente e que a quantia adquirida é suficiente para o período/X9; � O insumo pecuário (vacina) é aplicado no rebanho reprodutor mensalmente na proporção de 8% do valor adquirido. � O custo anual de R$ 80,00 por cabeça (gado reprodutor), pago à vista em cheque, para cuidados veterinários e mão de obra de campeiros e outros mais encargos sociais, segundo informação do produtor. Em 04.02.X9 adquiriram-se 1.000 mudas de bananeira a um custo de R$ 2,00 cada muda para plantio em uma área de 100 hectares, compra à vista, com pagamento em cheque. Considere-se para cálculo os dados a seguir: � para o plantio da cultura permanente em formação utilizou-se a mão de obra de 10 boias-frias, ao custo de R$ 22,00 ao dia por trabalhador. Foram gastos 20 dias, com pagamento à vista, em cheque, e as mudas foram plantadas imediatamente; � após um levantamento de custos, o proprietário concluiu que, para os cuidados com a cultura do bananal, após o plantio, esses custos são de R$ 250,00 mensais, incluindo a capina, adubos, fungicidas, herbicidas, mão de obra e encargos sociais; � o bananal começa a produzir no segundo ano de vida (em X10), até esse período a cultura é considerada cultura permanente em formação e após a sua formação é considerada cultura permanente formada, tendo uma vida útil de 15 anos, com uma safra por ano. Em 01.03.X9 os sócios, aproveitando a área de 30 hectares com piquetes, iniciaram a atividade de estrutiocultura, como é chamada a criação comercial de avestruz. Considere-se para cálculo que: � aquisição de 125 avestruzes machos e 125 avestruzes fêmeas, a um custo de R$ 1.500,00 por cabeça, a prazo; Neuza Corte de Oliveira 56 � sabe-se que no período/X9, o custo de manutenção das aves incluindo: alimentação, mão de obra mais encargos sociais, vacinação, serviços veterinários é de R$ 52.083,33, a prazo. Em 01.03.X9 o campeiro informa ao produtor que todas as matrizes (vacas) estão prenhas. Em 01.04.X9 houve plantação da cultura temporária em formação aveia pelo proprietário, aproveitando uma área de 85 hectares. Considere-se para cálculo que: � o produtor informou ao contador da fazenda que para plantar os 85 hectares há um custo de R$ 350,00, por hectare, à vista, com pagamento em cheque. Em 30.09.X9 ocorre a colheita do produto agrícola aveia. Considere-se para cálculo que: � cada hectare produz 22 sacas; � foram vendidos 80% da colheita à vista, com recebimento em cheque; � o preço da venda foi de R$ 19,00 a saca; � o restante, ou seja, 20% ficaram no estoque de produto agrícola, aguardando melhores preços; � para manter o produto armazenado, o produtor tem despesas de 3% ao ano, valor que lhe é cobrado sobre o total estocado a preço de custo; � o gasto com armazenamento é considerado despesa, e o pagamento é feito à vista, com cheque; � os impostos incidentes sobre a venda bruta são de 2,3%, sendo lançados como impostos a pagar. Em 01.12.X9 – Das matrizes (vacas) que estavam prenhas, todas pariram. Considere-se para cálculo que: � 20% das matrizes tiveram gêmeos; � 50% dos nascidos são machos, e 50%, fêmeas. Em 06.12.X9 começou a sobrar leite das matrizes (vacas) que pariram, e o produtor firmou contrato com o laticínio Jiboia Ltda., para entregar, por dia, 3.000 litros. Considere-se para cálculo que: Manual do Professor 57 � O período do contrato tem início em 06.12.X9 e se estende até o dia 31.12.X9, data após a qual será feita uma nova análise para verificar a possibilidade de continuar a entregar o leite; � o preço por litro pago pelo laticínio é de R$ 0,50, com recebimento à vista, em cheque; � o produtor informou ao contador que não faz a ordenha no domingo, e que no mês de dezembro/X9 houve quatro domingos; � a receita com a venda do leite é considerada pelo contador como receita não operacional; � os impostos incidentes sobre a venda bruta do leite são de 2,3%, sendo lançados como imposto a pagar. Em 30.12.X9 o proprietário comercializa todo o plantel de avestruzes, pelo valor de R$ 3.000,00 cada ave, com recebimento à vista em cheque. Considere-se para cálculo que: � cada avestruz fêmea bota 50 ovos por ano e o produtor comercializa cada ovo por R$ 5,00, à vista, com recebimento em cheque; � o proprietário considera a venda dos ovos como receita não operacional, já que o objetivo da atividade é comercialização do plantel para abate (venda de carne); � os impostos sobre as vendas das aves e dos ovos são de 2,3%, sendo lançados como impostos a pagar. Em 30.12.X9 pagamento dos fornecedores no valor de R$ 48.000,00, contas a pagar no valor de R$ 28.000,00, salários a pagar, no valor de R$ 16.000,00 e impostos a pagar no valor de R$ 8.000,00, em cheque. Em 30.12.X9 pagamento de fornecedores no valor de R$ 409.000,00, com cheque. Pede-se: a) fazer os lançamentos dos fatos contábeis do período/X9; b) elaborar a demonstração de resultado do exercício/X9; c) elaborar o balanço patrimonial com encerramento em 31.12.X9. 2.9 A fazenda Quinta da Boa Vista, recém-constituída, apresenta o balanço patrimonial no início de 01.01.X9. Balanço Patrimonial em 01.01.X9 ATIVO PASSIVO Neuza Corte de Oliveira 58 Circulante 970.000,0 0 Circulante 68.000,00 Disponível 800.000,0 0 Fornecedores 18.000,00 Banco 800.000,00 Salários a Pagar 12.000,00 Estoques 170.000,0 0 Imposto a Pagar 10.000,00 Insumos para a Pecuária 100.000,0 0 Contas a Pagar 28.000,00 Rações Animais 100.000,00 Insumos para Agricultura 70.000,00 Adubos e Fertilizantes 50.000,00 Sementes de milho 20.000,00 Permanente 1.539.000, 00 Imobilizado 1.119.000, 00 Terras 600.000,0 0 Áreas de Exploração 600.000,00 Pastagens Artificiais Formadas 220.000,0 0 Gramíneas 220.000,00 Cultura Permanente Formada 200.000,0 0 Cafeeiro 200.000,00 Instalações 118.000,0 0 Currais Pecuária 26.000,00 Piquetes Confinamento 25.000,00 Trincheiras 15.000,00 Cercas de Arame Pecuária 12.000,00 Casa da Sede 40.000,00 Máquinas e Motores 401.000,0 0 Plantadeira 6.000,00 Patrimônio Líquido 2.441.000 ,00 Trator 120.000,00 Capital Social 2.441.000, 00 Colhedeira 250.000,00 Misturador de Ração 25.000,00 Total 2.509.000, 00 Total 2.509.000 ,00 Vida útil do Imobilizado: misturador – 10 anos; currais – 20 anos; piquetes – 20 anos; trincheiras – 20 anos; cercas de arame pecuária – 20 anos; trator – 25 anos; colhedeira – 25 anos; plantadeira – 25 anos; casa da sede – 30 anos; matriz – 10 anos; touro – 8 anos; pastagens artificiais (gramíneas) – 25 anos; cafeeiro – 30 anos. Manual do Professor 59 Observações: 1. Com relação ao maquinário o administrador informou à contabilidade o seguinte: � A colheitadeira trabalha um mês na colheita da culturatemporária do girassol, e os outros meses o contador considera despesa. � A plantadeira trabalha um mês na plantação da cultura temporária do girassol e um mês na plantação da cultura temporária da soja; os outros meses o contador considera despesa. � O trator trabalha dois meses para a preparação da cultura temporária do girassol, dois meses para a preparação do solo para o plantio da cultura temporária da soja, três meses para manutenção da pastagem, dois meses na cultura permanente em formação do cafeeiro e três meses na formação da cultura permanente em formação do seringal. 2. Para calcular o custo dos bezerros nascidos, a propriedade adota o custo médio de manutenção do rebanho. 3. O misturador de ração é usado para preparação de ração somente para o gado em confinamento. 4. As trincheiras são utilizadas para armazenar silagem para o gado em confinamento e para o gado de pastagens. Utilizar como base de rateio da depreciação anual, 50% para a pecuária e 50% para o gado em confinamento. 5. Considere-se a depreciação das matrizes e dos touros do período/X9, integralmente como custo para o rebanho em formação. Fatos ocorridos no período/X9 Em 02.01.X9 adquiriram-se para a atividade pecuária (cria) e, 1.000 (mil) matrizes a R$ 350,00 cada uma e 50 (cinquenta) touros a R$ 120,00 cada um, a prazo. Considere-se para cálculo que: � todos os bezerros nascidos na fazenda são destinados à venda; � outros método adotado pela fazenda é que as bezerras, ao nascerem, são registradas pela contabilidade na categoria de 0/12 meses; quando completam um ano mudam para a Neuza Corte de Oliveira 60 categoria de novilhas em experimentação e, se comprovadas as características de matriz – o que acontece após a primeira cria – são incorporadas ao permanente; � a fazenda adota estação de monta planejada. E a mesma ocorre no início do mês de abril de cada ano (para elaboração do exercício suponha que no início de abril as matrizes ficam cheias, e que os nascimentos ocorram no fim de dezembro). Em 02.01.X9 foi contratado, junto à seguradora Cão Sarnento S/C, seguro do trator e da colhedeira contra roubo. O período de abrangência é de um ano e o valor do seguro é de R$ 5.000,00, com pagamento à vista, em cheque. O contador considera o seguro como despesas do período/X9. Em 03.01.X9 foram adquiridos insumos pecuários (rações animais) para tratamento dos reprodutores (matrizes e touros), totalizando R$ 8.450,00, com pagamento à vista, em cheque. Em 03.01.X9 dos insumos pecuários registrados na conta estoque (rações animais) foram utilizados 10%, para a alimentação das matrizes e touros. Em 04.01.X9 foram adquiridas 1.000 (mil) mudas de seringueiras a um custo de R$ 0,30 cada muda, à vista, com pagamento em cheque. Todas as mudas foram plantadas em uma área de 200 hectares. Para o plantio foram utilizados 20 funcionários terceirizados, tendo-se um custo de mão de obra no valor de R$ 20,00 ao dia, por trabalhador, durante 25 dias; o pagamento foi à vista, em cheque. Em 03.02.X9 para iniciar a atividade de recria pelo método de confinamento, foram adquiridos 1.000 (mil) bezerros de 8 meses, desmamados, por R$ 125,00 cada um, a prazo (pagamento em 03.02.X10). O produtor informou que os bezerros serão comercializados no fim do mês 06/X9. Considere-se para cálculo que: � Esses animais são destinados à venda, não sendo utilizados na reprodução; � Para o tratamento do gado em confinamento, por meio da apuração de custos, identificou-se que cada bezerro, desde a compra até a venda, tem os seguintes gastos mensais, com pagamento à vista, em cheque de: � sal e ração – R$ 22,00; � salário mais encargos sociais de – R$ 25,00; � vacinas e antibióticos – R$ 18,00; � silagem – R$ 18,00. Manual do Professor 61 Em 01.03.X9 foi adquirido e já utilizado na cultura permanente em formação-seringal adubo no total de R$ 12.000,00, à vista, com pagamento em cheque. Em 01.03.X9 o proprietário plantou 200 hectares da cultura temporária em formação girrasol. Considere-se para cálculo que: � aquisição de insumos agrícolas (adubos e fertilizante), junto à Casa Agropecuária Urubu Branco, no valor de R$ 52.000,00, a prazo. Desse valor 40% foram utilizados para plantar a cultura, o restante ficou no estoque na conta, insumo agrícola (adubos e fertilizantes). Em 01.04.X9 foi realizada uma avaliação de prenhez nas matrizes, detectando-se que das matrizes colocadas na estação de monta 80%, estavam com prenhez confirmada. As restantes irão entrar na próxima estação de monta, sendo informado que esta só ocorrerá no mês 5/X10. Em 15.04.X9 para o desenvolvimento da cultura permanente em formação cafeeiro, foram adquiridos herbicidas no valor de R$ 15.000,00, pagos à vista, com cheque. Considere-se para cálculo que: � foi aplicação o total do valor na cultura; � para fazer a aplicação do herbicida foi utilizada mão de obra especializada, tendo-se um custo de R$ 2.128,00, pagamento à vista em cheque; � a cultura permanente formada cafeeiro, terá a sua primeira colheita no ano de X11 e somente após a primeira colheita ocorrerá à depreciação. Em 16.04.X9 foi necessário pulverizar com herbicida a cultura permanente em formação seringal, tendo-se um custo à vista, com pagamento em cheque, de R$ 20.000,00; e ainda utilizou-se mão de obra de R$ 12.000,00, à vista, com pagamento em cheque. Em 28.06.X9 foram adquiridas rações animais totalizando, R$ 10.000,00, com pagamento à vista, em cheque, insumo que, não tendo sido utilizado, permaneceu em estoque. Em 30.06.X9 foi feita à venda dos animais em confinamento. Considere-se para cálculo: � morte de duas cabeças, por doença desconhecida, no início de junho/X9; Neuza Corte de Oliveira 62 � preço de venda de R$ 55,00 a @; � peso médio de cada animal 20@; � incidência de impostos sobre as vendas brutas de 2,3 (2,0% INSS, 0,1 SAT e 0,2% de SENAR), com pagamento em X10. Em 30.07.X9 ocorreu a colheita da cultura temporária girassol, que apresentou um rendimento de 12 sacas por hectare, sendo comercializados 80% da safra colhida, obtendo-se remuneração de R$ 21,00 a saca, com recebimento à vista, em cheque. Ocorreram despesas com vendas de R$ 1.000,00, e com frete de R$ 350,00, e os impostos incidentes sobre a venda são de 2,3% sobre o faturamento bruto e serão pagos no período de /X10. Em 30.07.X9 foi adquirido e já utilizado, veneno para passar na cultura permanente em formação cafeeiro, no valor de R$ 5.000,00, com pagamento à vista, com cheque. Em 15.09.X9 após a colheita dos 200 hectares da cultura temporária em formação girassol, o proprietário decide plantar a cultura temporária em formação soja. Adquire as sementes na Casa Vaca Magra Ltda., no valor de R$ 48.000,00, com pagamento a prazo. Em 01.10.X9 inicia-se o plantio da cultura temporária em formação soja. São aplicados na cultura 90% das sementes adquiridas, o restante ficou no estoque. Em 01.10.X9 são aplicados na cultura da soja R$ 12.000,00 de insumos agrícolas (adubo e fertilizantes) que estavam na conta estoques. Em 01.10.X9 são alocados ao processo produtivo da cultura da soja, gastos com mão de obra, combustíveis e lubrificantes, no valor de R$ 3.000,00, com pagamento à vista, em cheque. A colheita da cultura temporária soja será em março/X10. Em 10.10.X9 foram adquiridas rações animais da Agropecuária Olho de Boi Ltda. no valor de R$ 20.000,00, a prazo. Das rações animais adquiridos, 20% foram utilizados na alimentação das matrizes e touros. Em 20.10.X9 devido a uma deficiência alimentar, foi adquirida linhaça, no valor de R$ 5.300,00, pagos à vista, em cheque. Sabe-se que esse valor será utilizado diariamente na alimentação das matrizes até elas parirem e depois não será mais fornecido esse complemento alimentar.A quantia adquirida é o suficiente para esse período, ou seja, não sobrará no estoque. Para esses cuidados gastou-se com mão de obra o valor de R$ 2.000,00, pagos à vista, em cheque. Em 30.12.X9 foram alocados à cultura permanente em formação cafeeiro, 10% do valor em R$ (reais) do insumo agrícolas (adubo e fertilizantes) que está na conta estoque. Manual do Professor 63 Em 31.12.X9 verificou-se que no decorrer do ano, ocorreram gastos administrativos no valor de R$ 15.000,00, (água, luz, telefone, salários, encargos com administrador e funcionários etc.), com pagamento à vista, em cheque. Em 31.12.X9 verificou-se que no decorrer do ano ocorreram custos com o pessoal da fazenda, incluindo-se os encargos sobre a folha de pagamento (terceiros, campeiro, maquinistas, veterinários, agrônomo, carpinteiro etc.) no valor de R$ 55.000,00, pagos à vista, em cheque. Considere-se para cálculo que: � o contador fez um rateio do custo, para as atividades da fazenda da seguinte forma: � cultura permanente em formação cafeeiro – 20%; � pecuária atividade cria – 50%; � cultura temporária em formação soja – 10%; � administração da fazenda – 20%. Em 31.12.X9 verificou-se que a fazenda teve um gasto total de R$ 25.000,00 no período/X9, com combustíveis, lubrificantes, manutenção da fazenda, poço artesiano, energia, material de limpeza, gastos com ferramentas e manutenção de maquinários, uniformes e materiais de segurança, com pagamento à vista, em cheque. Considere-se para cálculo que o contador rateou os gastos em partes iguais para: � cultura temporária soja; � cultura permanente cafeeiro; � cultura permanente seringal; � pecuária gado de cria. Em 31.12.X9 nasceram 800 bezerros sendo: 400 machos e 400 fêmeas. Em 31.12.X9 sabe-se que a cultura permanente em formação seringal, será considerada formada e pronta para dar a primeira colheita em/X11. Pede-se: a) Efetuar os lançamentos contábeis do período/X9; b) Elaborar a demonstração de resultado do exercício/X9; c) Elaborar o balanço patrimonial, com encerramento em 31.12.X9. Neuza Corte de Oliveira 64 RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DA ATIVIDADE PECUÁRIA 2.1 Propriedade Santa Maria 1. 8% (800 bezerros ÷ 10.000 matrizes x 100) 2. 5% (500 touros ÷ 10.000 matrizes x 100) R$ 2.600.000,00 ÷ 22.800 cabeças = R$ 114,03 R$ 114,03 x 7.500 cabeças = R$ 855.263,10 R$ 1.500.000,00 + 855.263,10 = R$ 2.355.263,10 R$ 2.355.263,10 ÷ 7.500 = R$ 314,04/custo unitário 2.2 Fazenda Castrolândia 1. 160 bezerros (200 matrizes x 80%) 2. Não há como ter um grau de certeza de 100%, mas pode dizer que seria 80M e 80F. 3. Não. Pois segundo Marion (2002), o número considerado ideal é de 20 a 25 matrizes para cada touro, nesse caso, a Castrolândia tem 20 vacas para 1 touro. 2.3 Continuação da fazenda Castrolândia 1. Métodos de Custeio que não pode ser utilizado Custo específico – Não. Pois não foi informado o custo relativo ao gado reprodutor, nesse caso, inviabiliza o cálculo. Custo corrigido considerando os bezerros a nascer. Não. Pois falta o inventário das vacas prenhas, para calcular a equivalência de produção e assim saber o número de bezerros a nascer. Portanto, inviabiliza o cálculo. Custo médio dos reprodutores. Falta informação do total de bezerros no ativo circulante da fazenda, o que torna inviável o cálculo por este método. 2. Custo unitário do bezerro por um dos métodos possíveis Custo médio do rebanho: Matrizes: 200 x 200,00 = R$ 40.000,00 ÷ 5 anos = R$ 8.000,00 Touros: 10 x 1.000,00 = R$ 10.000,00 ÷ 5 anos = R$ 2.000,00 R$ 10.000,00 + 10.000,00 ÷ 160 cabeças = R$ 125,00 3. Demonstração da posição do ativo no final de X8 Manual do Professor 65 Ativo Circulante Valor (R$) Estoques 20.000,00 Rebanho em Formação 20.000,00 Bezerros 0/12 10.000,00 Bezerros 0/12 10.000,00 Permanente 40.000,00 Rebanho Permanente 40.000,00 Matriz 40.000,00 (-) Dep. Acumulada (8.000,00) Touros 10.000,00 (-) Dep. Acumulada (2.000,00) Total do Ativo 60.000,00 2.4 Fazenda Campo Largo Período/X8 D Custo do Rebanho em Formação C Fornecedor R$ 6.000,00 D Bezerros 0/12 R$ 3.333,33 D Bezerras 0/12 R$ 2.666,67 C Custo do Rebanho em Formação R$ 6.000,00 Período/X9 D Custo do Rebanho em Formação C Fornecedor R$ 18.000,00 Mudança de categoria bezerros(as) para novilhos(as)de X8 D Novilhos 13/24 R$ 3.333,33 D Novilhas 13/24 R$ 2.666,67 C Bezerros 0/12 R$ 3.333,33 C Bezerras 0/12 R$ 2.666,67 Alocação dos custos do período/X8, para o rebanho D Bezerros 0/12 R$ 4.000,00 D Bezerras 0/12 R$ 5.000,00 D Novilhos 13/24 R$ 5.000,00 D Novilhas 13/24 R$ 4.000,00 C Custo do rebanho em Formação R$ 18.000,00 Período/X10 D Custo do Rebanho em Formação C Fornecedor R$ 50.000,00 Mudança de categoria D Novilhos 13/24 R$ 4.000,00 Neuza Corte de Oliveira 66 D Novilhas 13/24 R$ 5.000,00 C Bezerros 0/12 R$ 4.000,00 C Bezerras 0/12 R$ 5.000,00 C Novilhas 13/24 R$ 6.666,67 C Novilhos 13/24 R$ 8.333,33 D Novilhos 25/36 R$ 8.333,33 D Novilhas 25/36 R$ 6.666,67 Distribuição do custo do período/X10 para o rebanho D Bezerros 0/12 R$ 8.928,57 D Bezerras 0/12 R$ 8.928,57 D Novilhos 13/24 R$ 7.142,86 D Novilhas 13/24 R$ 8.928,57 D Novilhos 25/36 R$ 8.928,57 D Novilhas 25/36 R$ 7.142,86 C Custo do rebanho em Formação R$ 50.000,00 D Perdas C Novilhos 25/36 R$ 6.904,76 D Banco C Venda de Novilhos de 25/36 R$ 7.500,00 D C.G.V. C Novilhos 25/36 R$ 10.357,14 D Novilhas em Experimentação C Novilhas 25/36 R$ 13.809,53 Demonstração de Resultado do Exercício Venda R$ 7.500,00 (-) C.G.V R$ 10.357,14 (-) Perdas R$ (6.904,76) (-) Despesa com depreciação R$ (6.300,00) (=) Prejuízo R$ (16.061,90) Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Circulante 64.238,1 0 Circulante 74.000,00 Manual do Professor 67 Disponível 7.500,00 Fornecedores 74.000,00 Banco 7.500,00 Estoque 56.738,1 0 Rebanho em Formação 56.738,1 0 Bezerro 0/12 8.928,57 Bezerra 0/12 8.928,57 Novilho 13/24 11.142,86 Novilha 13/24 13.928,57 Novilho 25/36 -0- Novilha em Exp. 13.809,53 Permanente 14.700,0 0 Imobilizado 14.700,0 0 Patrimônio Liquido 4.938,10 Rebanho Permanente 14.700,0 0 Matriz 9.000,00 Capital Social 21.000,00 (-)Dep. Acum. (2.700,00 ) Prejuízo (16.061,90 ) Touros 12.000,00 (-)Dep. Acum. (3.600,00 ) Total do Ativo 78.938,1 0 Total do Passivo 78.938,10 2.5 Fazenda Água Boa D Custo do Rebanho em Formação C Banco R$ 6.445,00 D Depreciação (Misturador) R$ 2.500,00 D Depreciação (Currais) R$ 1.300,00 D Depreciação (Matriz) R$ 13.500,00 D Depreciação (Touro) R$ 1.335,00 C Depreciação Acumulada R$ 18.635,00 D Exaustão C Exaustão Acumulada – Pastagem R$ 6.000,00 D Custo do Rebanho em Formação R$ 24.635,00 C Depreciação (custo) R$ 18.635,00 C Exaustão (custo) R$ 6.000,00 Distribuir o custo do rebanho em formação para o rebanho Neuza Corte de Oliveira 68 D Bezerros 0/12 R$ 13.320,00 D Bezerras 0/12 R$ 17.760,00 C Custo do Rebanho em Formação R$ 31.080,00 D Despesas Operacionais C Banco R$ 22.000,00 Demonstração de Resultado do Exercício Receita Operacional -0- (-) C.G.V. -0- (=) Lucro Operacional -0- (-) Despesas Operacionais R$ 22.000,00 (=) Prejuízo R$ (22.000,00) Balanço Patrimonial 31/12/X7 ATIVO PASSIVO Circulante 608.635, 00 Circulante 33.500,0 0 Disponível 577.555, 00 Fornecedore s 22.000,0 0 Banco 577.555, 00 Salários a Pagar 8.200,00 Estoque 31.080,00 Contas a Pagar 2.000,00 Rebanho em Formação 31.080,0 0 Impostos a Pagar 1.300,00 Bezerro 0/12 13.320,0 0 Bezerra 0/12 17.760,0 0 Permanente 292.045, 00 Imobilizado 292.045, 00 Rebanho Permanente 130.845, 00 Matriz 135.000, 00 (-) Depreciação Acumulada (13.500,0 0) Touros 10.680,0 0 (-) Depreciação Acumulada (1.335,00 ) Culturas Permanentes Formada 114.000, 00 Pastagem Formada 120.000, Manual do Professor 69 00 (-) Exaustão Acumulada (6.000,00 ) Máquinas e Motores 22.500,0 0 Misturador 25.000,0 0 (-) Depreciação Acumulada (2.500,00 ) Instalações 24.700,0 0 Patrimônio Líquido 867.180, 00 Instalações 26.000,0 0 Capital Social 889.180, 00 (-) Depreciação Acumulada (1.300,00 ) Prejuízo (22.000,0 0) Total do Ativo 900.680, 00 Total do Passivo 900.680, 00 Período/X8 D Custo do Rebanho em Formação C Banco R$ 19.825,00 D Depreciação – Misturador R$ 2.500,00 D Depreciação – Rurais R$ 1.300,00 D Depreciação – Matriz R$ 13.500,00 D Depreciação – Touro R$ 1.335,00 C Depreciação Acumulada R$ 18.635,00 D Exaustão C Exaustão Acumulada – Pastagem R$ 6.000,00 D Custo do Rebanho em Formação R$ 24.635,00 C Depreciação – Diversos R$ 18.635,00 C Exaustão – Pastagem R$ 6.000,00 Mudança de categoria do rebanho em formação D Novilho 13/24 R$ 13.320,00 D Novilha 13/24 R$ 17.760,00 C Bezerro 0/12 R$ 13.320,00 C Bezerra 012 R$ 17.760,00 Distribuição do custo para o rebanho em formação D Bezerras 0/12 (130 cabeças) R$ 10.140,00 D Bezerros 0/12 (160 cabeças) R$ 12.480,00 D Novilhos 13/24 (120 cabeças) R$ 9.360,00 D Novilhas 13/24 (160 cabeças) R$ 12.480,00 Neuza Corte de Oliveira 70 C Custo do Rebanho em Formação R$ 44.460,00 D Perdas C Novilhos 13/24 (12 cabeças) R$ 2.268,00 D Novilhas em Experimentação C Novilhas 13/24 R$ 30.240,00 D Banco C Venda (108 cabeças) R$ 178.200,00 D C.G.V. C Novilhos 13/24 R$ 20.412,00 D Impostos s/vendas C Banco R$ 4.098,60 D Despesas c/vendas C Banco R$ 2.000,00 D Despesas Operacionais C Banco R$ 25.000,00 Demonstração de Resultado do Exercício Receita Bruta de Vendas R$ 178.200,00 (-) Deduções da Receita Bruta R$ 4.098,60 Impostos s/Vendas R$ 4.098,60 (=) Receita Operacional Líquida R$ 174.101,40 (-) C.G.V R$ 20.412,00 (=) Lucro Bruto R$ 153.689,40 (-) Despesas Operacionais R$ 27.000,00 (-) Perdas R$ 2.268,00 (=) Resultado antes do CS e IR R$ 124.421,40 Balanço Patrimonial 31/12/X8 ATIVO PASSIVO Circulante 757.691,4 0 Circulante 33.500,0 0 Disponível 704.831,4 0 Fornecedore s 22.000,00 Banco 704.831,4 0 Salários Pagar 8.200,00 Estoques 52.860,00 Impostos Pagar 1.300,00 Manual do Professor 71 Rebanho em Formação 52.860,00 Contas a Pagar 2.000,00 Bezerras 0/12 10.140,00 Bezerros 0/12 12.480,00 Novilhas em Exp. 13/24 30.240,00 Permanente 267.410,0 0 Imobilizado 267.410,0 0 Rebanho Permanente 116.010,0 0 Matriz 135.000,0 0 (-) Dep. Acum. (27.000,00 ) Touros 10.680,00 (-) Dep. Acum. (2.670,00) Cultura Permanente Formada 108.000,0 0 Pastagem 120.000,0 0 (-) Exaustão Acumulada (12.000,00 ) Máquinas e Motores 20.000,00 Misturador 25.000,00 Patr. Líquido 991.601, 40 (-)Dep. Acum. (5.000,00) Capital Social 889.180,0 0 Instalações 23.400,00 Lucro Acum. 102.421,4 0 Currais 26.000,00 (-) Dep. Acum. (2.600,00) Total do Ativo 1.025.101 ,40 Total do Passivo 1.025.10 1,40 Período/X9 D Custo do rebanho em formação C Banco R$ 37.315,00 D Depreciação – Misturador R$ 2.500,00 D Depreciação – Currais R$ 1.300,00 D Depreciação – Matriz R$ 13.500,00 D Depreciação – Touro R$ 1.335,00 C Depreciação Acumulada R$ 18.635,00 D Exaustão – Pastagem Neuza Corte de Oliveira 72 C Exaustão Acumulada Pastagem R$ 6.000,00 D Custo do Rebanho em Formação R$ 24.635,00 C Depreciação – Diversos R$ 18.635,00 C Exaustão – Pastagem R$ 6.000,00 Mudança de categoria do rebanho em formação D Novilha 13/24 R$ 10.140,00 D Novilho 13/24 R$ 12.480,00 C Bezerro 0/12 R$ 10.140,00 C Bezerra 012 R$ 12.480,00 Distribuição do custo do período/ X9 para o rebanho Cabeças que receberão custos = 280(-12) + 290(-108) + 280(-10) = 720 R$ 61.950,00 ÷ 720 cabeças = R$ 86,04/unitário D Perdas (R$ 30.240,00 ÷ 160 x 10) C Novilhas em Experimentação R$ 1.890,00 D Bezerros 0/12 (150) R$ 12.906,25 D Bezerras 0/12 (130) R$ 11.185,42 D Novilhos 13/24 (130) R$ 11.185,42 D Novilhas 13/24 (160) R$ 13.766,66 D Novilhas em Experimentação (150) R$ 12.906,25 C Custo do Rebanho em Formação R$ 61.950,00 D Banco R$ 456.000,00 C Vendas de Novilhos 13/24 R$ 156.000,00 D Vendas de Novilhas em Experimentação R$ 300.000,00 D C.G.V R$ 64.921,67 C Novilhos 13/24 R$ 23.665,42 C Novilhas em Experimentação R$ 41.256,25 D Impostos s/venda C Impostos a Pagar R$ 10.488,00 D Despesas Operacionais C Banco R$ 12.000,00 D Despesas c/vendas C Banco R$ 5.000,00 D Despesas Financeiras C Banco R$ 800,00 Manual do Professor 73 D Fornecedores C Banco R$ 22.000,00 D Contas a Pagar R$ 2.000,00 D Salários a pagar R$ 8.200,00 D Impostos a Pagar R$ 1.300,00 C Banco R$ 11.500,00 Demonstração de Resultado do Exercício Vendas 456.000,00 (-) Impostos s/Vendas 10.488,00 (=) Venda Liquida 445.512,00 (-) Custo do Gado Vendido 64.921,67 (=) Lucro Bruto 380.590,33 (-) Despesas Operacionais 19.690,00 Administrativas 12.000,00 Vendas 5.000,00 Financeiras 800,00 (-) Perdas 1.890,00 (=) Resultado Liquido do Exercício 360.900,33 Balanço Patrimonial 31/12/X9 ATIVO PASSIVO Circulante 1.120.21 4,73 Circulante 10.488,0 0 Disponível 1.072.21 6,40 Fornecedores -0- Banco 1.072.216 ,40 Salários a Pagar -0- Estoques 47.998,3 3 Imp.s/Vendas a Pagar 10.488,00 Rebanho em Formação 47.998,3 3 Contas a Pagar -0- Bezerros 0/12 12.906,25 Bezerras 0/12 11.185,42 Novilho 13/24 -0- Novilha 13/24 23.906,66 Permanente 242.775, 00 Imobilizado 242.775, 00 - Pastagens Artificiais Formada 102.000, 00 Pastagem 120.000,0 0 (-)Exaustão Acum. (18.000,0 Neuza Corte de Oliveira 74 0) Instalações 22.100,0 0 Currais 26.000,00 (-) Dep. Acum. (3.900,00) Máquinas e Motores 17.500,0 0 Misturador 25.000,00 (-) Dep. Acum. (7.500,00) Rebanho Permanente 101.175, 00 Matriz 135.000,0 0 Patrimônio Líquido 1.352.50 1,73 (-) Dep. Acum. (40.500,0 0) Capital Social 889.180,0 0 Touros 10.680,00 Lucro Acumulado 102.421,4 0 (-) Dep. Acum. (4.005,00) Lucro do Exercício 360.900,3 3 Total do Ativo 1.362.98 9,73 Total do Passivo 1.362.98 9,73 2.6 Fazenda Pau D’Alho 1. Custo Médio dos Reprodutores Custo unitário de manutenção do rebanho em formação CUMR = R$ 993.240,00 ÷ 11.160 cabeças = R$ 89,00 Custo dos nascimentos R$ 89,00 x 4.160 cabeças = R$ 370.240,00 Custo unitário dos nascidos R$ 370.240,00 ÷ 2.820 cabeças = R$ 131,29 2. Custo corrigido considerando os bezerros a nascer Custo médio por cabeça = R$ 993.240,00 ÷ 11.160 = R$ 89,00 Custo relativo ao estoques = R$ 89,00 x 7.000 cabeças = R$623.000,00 Custo relativo ao permanente = R$ 89,00 x 4.160 cabeças = R$ 370.240,00 Custo por bezerro = R$ 370.240,00 + (R$ 30.000,00 x 0,03) 2.820 + 1.180 Custo por bezerro = R$ 370.240,00 + (R$ 30.000,00 + R$ 900,00) 4.000 Manual do Professor 75 Custo por bezerro = R$ 401.140,00 ÷ 4.000 = R$ 100,29 Custos dos bezerros nascidos = R$ 100,29 x 2.820 = R$ 282.817,80 Custo dos bezerros a nascer (custos a apropriar)=R$ 100,29 x 1.180 = R$ 118.342,20 3. Custo Específico R$ 993.240,00 x 30% = R$ 297.972,00 R$ 297.972,00 ÷ 2.820 = R$ 105,67/bezerro 2.7 Propriedade Paulo Casca Brava e Josefa Pinheira Santa Lançamentos por dia 01.01.X8 D Banco C Capital Social R$ 1.000.000,00 02.01.X8 D Pastagem R$ 112.500,00 D Terras R$ 337.500,00 C Banco R$ 160.000,00 C Contas a Pagar R$ 290.000,00 D Instalações (Adm.) C Banco R$ 20.000,00 D Banco R$ 61.000,00 C Empréstimos a Pagar – curto prazo (1 ano) R$ 10.166,67 C Empréstimos a Pagar – longo prazo ( 5 ano) R$ 50.833,33 D Juros s/Empréstimo a Apropriar C Juros s/Empréstimo a Pagar – curto prazo R$ 3.050,00 D Juros s/Empréstimo a Apropriar C Juros s/Empréstimo a Pagar – longo prazo R$ 15.250,00 D Colheitadeira R$ 20.000,00 D Plantadeira R$ 18.000,00 Neuza Corte de Oliveira 76 D Trator R$ 23.000,00 C Banco R$ 61.000,00 02.01.X8 D Prêmios de Seguros a Apropriar C Seguro a Pagar R$ 14.000,00 04.01.X8 D Instalações – pecuária (currais) R$ 16.000,00 D Equipamentos – pecuária (arreios) R$ 8.000,00 C Banco R$ 24.000,00 15.01.X8 D Matrizes R$ 70.000,00 D Touros R$ 2.800,00 C Banco R$ 72.800,00 D Rações Animais C Banco R$ 8.450,00 16.01.X8 D Custo do Rebanho em Formação cria C Rações Animais R$ 8.200,00 20.01.X8 D Piquetes p/engorda C Banco R$ 15.000,00 D Bezerros 12 meses – confinamento (210) R$ 31.500,00 D Bezerras 12meses – confinamento (300) R$ 54.000,00 C Banco R$ 85.500,00 21.01.X8 D Bezerro 12 meses – confinamento (210) R$ 8.235,30 Bezerra 12 meses – confinamento (300) R$ 11.764,70 C Banco R$ 20.000,00 31.01.X8 D Insumos Agrícolas – Sementes de Milho C Fornecedores R$ 72.000,00 15.02.X8 D Cultura Temporária em Formação Milho C Insumos Agrícolas – Sementes de Milho R$ 45.000,00 Manual do Professor 77 D Gastos com a cultura do milho C Banco R$ 11.400,00 D Cultura Temporária em Formação Milho C Gastos com a cultura do Milho R$ 11.400,00 15.02.X8 D Cultura Permanente em Formação Canavial C Banco R$ 25.000,00 16.02.X8 D Cultura Permanente em Formação Canavial C Banco R$ 5.000,00 15.04.X8 D Insumos Agrícolas Fungicidas C Banco R$ 10.000,00 D Cultura Temporária em Formação Milho C Insumos Agrícolas Fungicidas R$ 10.000,00 D Cultura Temporária em Formação Milho C Banco R$ 1.600,00 01.06.X8 D Contas a Pagar 1ª parcela C Banco R$ 145.000,00 01.06.X8 D Rações Animais C Banco R$ 10.000,00 30.06.X8 D Cultura Permanente em Formação Canavial C Banco R$ 2.000,00 D Cultura Temporária em Formação Milho C Banco R$ 4.000,00 Cálculo das depreciações D Depreciação C Depreciação Acumulada – Colheitadeira R$ 1.666,67 Neuza Corte de Oliveira 78 D Depreciação C Depreciação Acumulada – Plantadeira R$ 1.800,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada – Trator R$ 2.090,91 Alocação para as culturas D Cultura Temporária em Formação Milho R$ 637,37 C Depreciação – Colheitadeira R$ 138,89 C Depreciação – Trator R$ 348,48 C Depreciação – Plantadeira R$ 150,00 D Cultura Permanente em Formação Canavial C Depreciação – Trator R$ 1.045,45 D Cultura Temporária em Formação Soja R$ 498,48 C Depreciação – Trator R$ 348,48 C Depreciação – Colheitadeira R$ 150,00 30.06.X8 Transferência da cultura em formação para produto agrícola D Produtos Agrícolas Milho C Cultura Temporária em Formação Milho R$ 72.637,37 Memória de Cálculo: R$ 45.000,00 + 11.400,00 + 10.000,00 + 1.600,00 + 4.000,00 + 637,37 = 72.637,37 D Banco R$ 201.600,00 C Venda – Milho Memória de Cálculo: 100scs x 160 = 16.000 x 70%= 11.200 x R$ 18,00sacas = R$ 201.600,00 D C.P.V C Produto Agrícola – Milho R$ 50.846,16 Memória de Cálculo: R$ 72.637,37 x 70% = R$ 50.846,16 D Despesas com vendas R$ 1.000,00 D Despesas com Frete R$ 350,00 C Banco R$ 1.350,00 D Impostos s/vendas C Banco R$ 4.636,80 Memória de Cálculo: R$ 201.600,00 x 2,3% = R$ 4.636,80 D Contas a Pagar 2ª parcela C Banco R$ 145.000,00 30.07.X8 Manual do Professor 79 D Cultura Permanente em Formação canavial C Banco R$ 5.000,00 15.09.X8 D Cultura Temporária em Formação soja C Fornecedores R$ 36.000,00 01.10.X8 D Cultura Temporária em Formação soja C Contas a pagar R$ 3.000,00 10.10.X8 D Rações Animais C Contas a Pagar R$ 20.000,00 20.10.X8 D Bezerro 12 meses – confinamento R$ 4.652,94 D Bezerra 12 meses – confinamento R$ 6.647,06 C Banco R$ 11.300,00 Utilização do saldo de milho para os animais em confinamento D Bezerros 12 meses – Confinamento R$ 8.972,85 D Bezerras 12 meses – confinamento R$ 12.818,36 C Produto Agrícola Milho R$ 21.791,21 30.12.X8 D Custo do Rebanho em Formação C Insumos Pecuários (Rações Animais) R$ 10.000,00 30.12.X8 D Depreciação – Piquete C Depreciação Acumulada R$ 750,00 Depreciação – piquetes (Custo para os animais em confinamento) Distribuir o valor para as 510 cabeças D Bezerro 12 meses – confinamento R$ 308,82 D Bezerra 12 meses – confinamento R$ 441,18 C Depreciação – Piquetes R$ 750,00 Onze cabeças mortas no fim do período Bezerro 12 meses Bezerra 12 meses 31.500,00 1.277, 85 54.000,00 1.713,43 8.235,30 11.764,70 8.972,85 12.818,36 308,82 441,18 Neuza Corte de Oliveira 80 4.652,94 6.647,06 53.669,91 85.671,30 52.392,06 83.957,87 D Perdas R$ 2.991,28 C Bezerro 12 meses – confinamento (210–5 = 205) R$ 1.277,85 C Bezerra 12 meses – confinamento (300- 6 = 294) R$ 1.713,43 30.12.X8 D Banco R$ 327.450,00 C Venda Bezerros 12 meses – confinamento R$ 92.250,00 C Venda Bezerras 12 meses – confinamento R$ 235.200,00 D CGV R$ 136.349,93 C Bezerros 12 meses – confinamento R$ 52.392,06 C Bezerras 12 meses – confinamento R$ 83.957,87 D Impostos s/Venda C Impostos a pagar R$ 7.531,35 D Despesas c/vendas C Banco R$ 1.600,00 D Custo do Rebanho em Formação R$ 10.406,67 C Depreciação Acumulada Matriz R$ 8.750,00 C Depreciação Acumulada Touro R$ 350,00 C Depreciação Acum. Instalação pecuária (currais) R$ 640,00 C Depreciação Acum. Equipamentos pecuária (arreios) R$ 666,67 Matriz R$ 70.000,00 ÷ 8 anos 8.750,00 Touro R$ 2.800,00 ÷ 8 anos 350,00 Instalação Pecuária (currais) R$ 16.000,00 ÷ 25 anos 640,00 Equipamentos Pecuária (arreios) R$ 8.000,00 ÷ 12 anos 666,67 D Custo do Rebanho em Formação C Exaustão Acumulada Pastagem R$ 5.625,00 Memória de Cálculo: 112.500,00 ÷ 20 anos D Bezerros 0/12 (90) R$ 16.215,00 Manual do Professor 81 D Bezerras 0/12 (100) R$ 18.016,67 C Custo do Rebanho em Formação R$ 34.231,67 Memória de Cálculo : R$ 8.200,00 + R$ 10.000,00+ R$10.406,67 + R$ 5.625,00 = R$ 34.231,67 D Cultura Permanente em Formação canavial C Banco R$ 12.000,00 D Despesas Administrativas C Banco R$ 15.200,00 D Seguros a pagar C Banco R$ 14.000,00 D Seguros – despesas C Prêmios de Seguros a Apropriar R$ 7.000,00 D Juros a Pagar s/empréstimos C Banco R$ 3.050,00 D Despesas Financeiras – Juros C Juros s/empréstimos a apropriar R$ 3.050,00 D Depreciação (despesas) C Depreciação acum. Instalações (casa da sede) R$ 2.000,00 D Banco C Receita não Operacional R$ 12.000,00 Demonstração de Resultado do Exercício Vendas Brutas 529.050,00 Novilho 327.450,00 Milho 201.600,00 (-) Impostos s/vendas (12.168,15) Milho (4.636,80) Bezerros 12 meses – confinamento (7.531,35) (-) C.P.V. –Milho (50.846,16) (-) C.G.V. – Gado (136.349,93) (=) Lucro Bruto 329.685,76 (-) Despesas Operacionais 33.576,28 Despesas c/Vendas (2.600,00) Despesas c/Frete (350,00) Despesas c/Depreciação (5.376,28) Despesa Administrativa (15.200,00) Despesas c/Seguro (7.000,00) Neuza Corte de Oliveira 82 Despesas Financeiras/Juros (3.050,00) (+) Receita Não Operacional 12.000,00 (-) Perdas (2.991,28) (=) Resultado Líquido do Exercício 305.118,20 Balanço Patrimonial Ativo Passivo Circulante 851.393,3 5 Circulante 214.781,3 5 Disponível 708.163,2 0 Fornecedores 108.000,0 0 Banco 708.163,2 0 Empréstimos a pagar 61.000,00 Estoques 120.980,1 5 Impostos a pagar 7.531,35 Rebanho Bovino em Form. 34.231,67 Contas a Pagar 23.000,00 Bezerros 0/12 16.215,00 Juros s/emp. A pagar 15.250,00 Bezerras 0/12 18.016,67 Cultura Temp. em Formação 39.498,48 Soja 39.498,48 Insumos para Agricultura 27.000,00 Milho 27.000,00 Insumos Pecuários 20.250,00 Rações Animais 20.250,00 Despesas do Ex.Seguinte 22.250,00 Juros s/Emp. a apropriar 15.250,00 Prêmios Seg. a Apropriar 7.000,00 Permanente 668.506,2 0 Imobilizado 668.506,2 0 Terras 337.500,0 0 Áreas de Exploração 337.500,0 0 Pastagens Artificiais Formadas 106.875,0 0 Pastagem 112.500,0 0 (-) Exaustão Acumulada (5.625,00) Manual do Professor 83 Instalações 47.610,00 Patrimônio Líquido 1.305.118 ,20 Piquetes Confinamento 15.000,00 Capital Social 1.000.000, 00 (-) Dep. Acumulada (750,00) Lucro Acumulado -0- Casa da Sede 20.000,00 Lucros do Exer. 305.118, 20 -) Dep. Acumulada (2.000,00) Currais Pecuária Cria 16.000,00 (-) Dep. Acumulada (640,00) Máquinas e Motores 62.775,75 Colheitadeira 20.000,00 (-) Dep. Acumulada (1.666,67) Trator 23.000,00 (-) Dep. Acumulada (2.090,91) Plantadeira 18.000,00 (-) Dep. Acumulada (1.800,00) Equip. Pecuária (arreios) 8.000,00 (-) Dep. Acumulada (666,67) Rebanho Permanente 63.700,00 Matriz 70.000,00 (-) Dep. Acumulada (8.750,00) Touro 2.800,00 (-) Dep. Acumulada (350,00) Cultura Perm. em Formação 50.045,45 Canavial 50.045,45 Total 1.519.899 ,55 Total 1.519.899 ,55 2.8 Fazenda Canoa Quebrada 02.01.X9 D Matrizes (4.000) R$ 1.200.000,00 D Touros (200) R$ 40.000,00 C Fornecedores R$ 1.240.000,00 03.01.X9 D Insumos Pecuários – Rações Animais R$ 16.000,00 D Insumos Veterinários -Vacinas R$ 18.000,00 C Fornecedores R$ 34.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária Neuza Corte de Oliveira 84 C Insumos Veterinários – Vacinas R$ 17.280,00 Memória de cálculo: 8% x 12meses x R$ 18.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária C Insumos Pecuários – Rações Animais R$ 16.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária C Banco R$ 336.000,00 Memória de cálculo: R$ 80,00 x 4.200 cabeças 04.02.X9 D Mudas C Banco R$ 2.000,00 D Cultura Permanente em Formação Bananal C Mudas R$ 2.000,00 D Mão de obra C Banco R$ 4.400,00 Memória de Cálculo: R$ 22,00 x 10 x 20 dia = R$ 4.400,00 D Cultura Permanente em Formação Bananal C Mão de Obra R$ 4.400,00 D Cultura Permanente em Formação Bananal C Banco R$ 2.750,00 Memória de Cálculo: R$ 250,00 x 11meses = R$ 2.750,00 01.03.X9 D Avestruz (macho) 125 R$ 187.500,00 D Avestruz (fêmea) 125 R$ 187.500,00 C Fornecedores R$ 375.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Avestruz C Fornecedores R$ 52.083,33 01.03.X9 Como o critério é o custo médio do rebanho não há contabilização nesse momento. 01.05.X9 D Cultura Temporária em Formação Aveia C Banco R$ 29.750,00 Memória de cálculo: 85ha x R$ 350,00 + R$ 29.750,00 Cálculo das depreciações Trator Manual do Professor 85 D Depreciação C Depreciação Acumulada – Trator R$ 4.600,00 D Cultura Permanente em Formação Bananal (10%) R$ 460,00 D Cultura Temporária em Formação Aveia (10%) R$ 460,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária (30%) R$ 1.380,00 D Custo do Rebanho em Formação Avestruz (30%) R$ 1.380,00 D Manutenção da Fazenda (20%) R$ 920,00 C Depreciação Trator R$ 4.600,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária R$ 900,00 D Custo do Rebanho em Formação Avestruz R$ 900,00 C Depreciação Acumulada Misturador R$ 1.800,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária C Depreciação Acumulada Inst. Pecuária Curral R$ 1.300,00 D Custo do Rebanho em Formação Avestruz C Depreciação Acumulada Piquetes Avestruz R$ 250,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária C Depreciação Acumulada Cercas Pecuária R$ 600,00 D Depreciação (despesas) C Depreciação Acumulada Inst. Adm. Casa da sede R$ 833,33 Colheitadeira D Depreciação C Depreciação Acumulada R$ 7.200,00 D Cultura Temporária em Formação Aveia C Depreciação – Colheitadeira R$ 400,00 Memória de Cálculo: R$ 7.200,00 ÷ 360 dias X 20 dias = R$ 400,00 Reprodutores D Depreciação C Depreciação Acumulada Matriz R$ 120.000,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Touro R$ 5.000,00 D Custo do Rebanho em Formação R$ 125.000,00 Neuza Corte de Oliveira 86 Pecuária C Depreciação Matriz R$ 120.000,00 C Depreciação Touro R$ 5.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Pecuária C Exaustão Acumulada Pastagem R$ 4.320,00 Cálculo dos gastos com a manutenção da fazenda D Custo do Rebanho em Formação Pecuária(40%) R$ 14.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Avestruz (20%) R$ 7.000,00 D Cultura Permanente em Formação Bananal (20%) R$ 7.000,00 D Cultura Temporária em Formação Aveia (10%) R$ 3.500,00 D Despesas c/Manutenção Fazenda (10%) R$ 3.500,00 C Banco R$ 35.000,00 30.09.X9 D Produto Agrícola Aveia C Cultura Temporária em Formação Aveia R$ 34.110,00 Memória de Cálculo: 460,00 + 29.750,00 + 400,00 + 3.500,00 = R$ 34.110,00 D Banco C Venda – Aveia R$ 28.424,00 Memória de Cálculo: 85 hect x 22 sacas x 80% = 1.496 sacas x R$ 19,00 D CPV C Produtos Agrícola Aveia R$ 27.288,00 Memória de Cálculo: R$ 34.110,00 x 80% = R$ 27.288,00 D Impostos s/vendas C Impostos a pagar R$ 653,75 D Despesas c/Armazenagem C Banco R$ 68,22 Memória de Cálculo: 3% a.a ÷ 12 meses x 4 meses x estoque de R$ 6.822,00 01.12.X9 D Bezerros 0/12 (2.400) R$ 258.390,00 D Bezerras 0/12 (2.400) R$ 258.390,00 C Custo do Rebanho em Formação R$ 516.780,00 Memória de Cálculo 4.000 x 20% = 800 x 2 = 1.600 bezerros + 3.200 = 4.800 R$ 17.280,00 + R$ 16.000,00 + R$ 336.000,00 + R$ 1.380,00 + R$ 900,00 + R$ 1.300,00 + R$ 600,00 + R$ 4.320,00 + R$ 14.000,00 + R$ 120.000,00 + R$ 5.000,00= R$ 516.780,00 Manual do Professor 87 06.12.X9 D Banco C Receita não Operacional – Leite R$ 31.500,00 Memória de Cálculo: 25 dias – 4 domingos = 21 dias x 3.000 lts dias x R$ 0,50/lts = R$ 31.500,00 D Impostos s/Venda C Impostos a pagar R$ 724,50 30.12.X9 Comercialização dos avestruzes D Banco C Venda à Vista – Avestruz R$ 750.000,00 D CPV C Custo do Rebanho em Formação Avestruz R$ 436.613,33 Memória de Cálculo: R$ 375.000,00 + R$ 52.083,33 + R$ 1.380,00 + R$ 900,00 + R$ 250,00 + R$ 7.000,00 = R$ 436.613,33 D Impostos s/Venda – Avestruz C Impostos a Pagar R$ 17.250,00 D Banco C Receita não Operacional – Ovos R$ 31.250,00 Memória de Cálculo: 125 aves x 50 ovos x R$ 5,00 = R$ 31.250,00 D Impostos s/Vendas – ovos C Impostos a pagar R$ 718,75 D Contas a Pagar R$ 28.000,00 D Fornecedores a Pagar R$ 48.000,00 D Salários a Pagar R$ 16.000,00 D Impostos a Pagar R$ 8.000,00 C Banco R$ 100.000,00 D Fornecedores C Banco R$ 409.000,00 Demonstração de Resultado do Exercício Vendas Brutas 778.424,00 Avestruz 750.000,00 Aveia 28.424,00 (-) Impostos s/vendas 19.347,00 Aveia 653,75 Neuza Corte de Oliveira 88 Avestruz 17.250,00 Ovos 718,75 Leite 724,50 (=) Venda Líquida 759.077,00 (-) CP.V 463.901,33 Aveia 27.288,00 Avestruz 436.613,33 (=) Lucro Operacional 295.175,67 (-) Despesas Operacionais (12.121,55) Despesas c/Depreciação (7.633,33) Despesas c/Manutenção (4.420,00) Despesas c/Armazenagem (68,22) (=) Lucro Bruto 283.054,12 (+) Receita Não Operacional 62.750,00 Receita não Operacional – leite 31.500,00 Receita dos Ovos 31.250,00 (=) Lucro antes da C.S e IR 345.804,12 Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO CIRCULANTE 1.434.52 7,78 CIRCULANTE 1.311.43 0,33 Disponível 722.205, 78 Fornecedores 1.292.083 ,33 Banco 722.205,7 8 Salários a Pagar -0- Estoques 712.322, 00 Impostos a Pagar 19.347,00 Rebanho Bovino em Formação 516.780, 00 Contas a Pagar -0- Bezerros 0/12 258.390,0 0 Bezerras 0/12 258.390,0 0 Produtos Agrícolas 6.822,00 Aveia 6.822,00 Insumos para Pecuária 110.720, 00 Vacinas 720,00 Rações Animais 110.000,0 0 PERMANENTE 2.019.70 6,67 Imobilizado 2.019.70 6,67 Terras 300.000, 00 Áreas de Exploração 300.000,0 Manual do Professor 89 0 Pastagens Artificiais Formadas 103.680, 00 Pastagens 108.000,0 0 (-) Exaustão Acumulada (4.320,00) Instalações 65.016,6 7 Curral 26.000,00 (-) Depreciação Acumulada (1.300,00) Piquetes Avestruz 5.000,00 (-) Depreciação Acumulada (250,00) Cerca de Arame Pecuária 12.000,00 (-) Depreciação Acumulada (600,00) Casa da Sede 25.000,00 (-) Depreciação Acumulada (833,33) Máquinas e Motores 299.400, 00 Colheitadeira 180.000,0 0 (-) Depreciação Acumulada (7.200,00) Trator 115.000,0 0 (-) Depreciação Acumulada (4.600,00) Misturador 18.000,00 (-) Depreciação Acumulada (1.800,00) Rebanho Permanente 1.115.00 0,00 Matriz 1.200.000, 00 Patrimônio Líquido 2.079.80 4,12 (-) Depreciação Acumulada (120.000,0 0) Capital Social 1.734.000 ,00 Touro 40.000,00 Lucro do Período 345.804,1 2 (-) Depreciação Acumulada (5.000,00) Cultura Permanente em Formação 136.610, 00 Seringal 120.000,0 0 Bananal 16.610,00 Total 3.391.23 4,45 Total 3.391.23 4,45 Neuza Corte de Oliveira 90 2.9 Fazenda Quinta da Boa Vista Quadro 1- Depreciação/exaustão Bens Valor (R$) Vida Útil Depreciação/ano R$ Misturador 25.000,00 10 2.500,00 Curral Pecuária 26.000,00 20 1.300,00 Piquetes Confinamento 25.000,00 20 1.250,00 Trincheiras 15.000,00 20 750,00 Cercas de Madeira 12.000,00 20 600,00 Plantadeira 6.000,00 25 240,00 Trator 120.000,00 25 4.800,00 Colheitadeira 250.000,00 25 10.000,00 Casa da Sede 40.000,00 30 1.333,33 Matriz 350.000,00 10 35.000,00 Touro 6.000,00 8 750,00 Pastagem 220.000,00 25 8.800,00 Cafeeiro Em formação 67.323,33 Lançamento dos fatos contábeis 02.01.X9 D Matriz R$ 350.000,00 D Touros R$ 6.000,00 C Fornecedores R$ 356.000,00 02.01.X9 D Seguros (despesas) C Banco R$ 5.000,00 03.01.X9 D Insumos Pecuários – Rações Animais C Banco R$ 8.450,00 03.01.X9 D Custo do rebanho em Formação Cria C Insumos Pecuários – Rações Animais R$ 10.845, 00 Memória de Cálculo: R$ 100.000,00 + 8.450,00 x 10% = 10.845,00 04.01.X9 D Mudas Seringueiras C Banco R$ 300,00 D Cultura Permanente em Formação Seringal C Mudas Seringueiras R$ 300,00 D Mão de Obra Terceiros Manual do Professor 91 C Banco R$ 10.000,00 D Cultura Permanente em Formação Seringal C Mão de Obra Terceiros R$ 10.000,00 03.02.X9 D Bezerros 8 meses /Confinamento C Fornecedores R$ 125.000,00 Com relação aos custos o correto é contabilizar mês a Mês. D Sal e Ração (22,00 x 1000 x 4 meses) R$ 88.000,00 D Salários e Encargos (25,00 x 1000 x 4meses) R$ 100.000,00 D Vacinas e Antibióticos (18,00 x 1000 x 4meses) R$ 72.000,00 D Silagem (18,00 x 1000 x 4 meses) R$ 72.000,00 C Banco R$ 332.000,00 D Sal e Ração (22,00 x 998 x 1 mês) R$ 21.956,00 D Salários e Encargos (25,00 x 998 x 1 mês) R$ 24.950,00 D Vacinas e Antibióticos (18,00 x 998 x 1 mês) R$ 17.964,00 D Silagem (18,00 x 998 x 1 mês) R$ 17.964,00 C Banco R$ 82.834,00 D Bezerros 8 meses/confinamento R$ 332.000,00 C Sal e Ração R$ 88.000,00 C Salários e Encargos R$ 100.000,00 C Vacinas e Antibióticos R$ 72.000,00 C Silagem R$ 72.000,00 D Bezerros 8 meses/confinamento R$ 82.834,00 C Sal e Ração R$ 21.956,00 C Salários e Encargos R$ 24.950,00 C Vacinas e Antibióticos R$ 17.964,00 C Silagem R$ 17.964,00 01.03.X9 D Cultura Permanente em Formação Seringal C Banco R$ 12.000,00 01.03.X9 D Insumos Agrícolas (adubos e fertilizantes) C Fornecedores R$ 52.000,00 D Cultura Temporária em Formação Girassol C Insumos Agrícolas (adubos e fertilizantes) R$ 20.800,00 Neuza Corte de Oliveira 92 15.04.X9 Confirmada prenhez de 80% das matrizes. 15.04.X9 D Herbicidas C Banco R$ 15.000,00 D Cultura Permanente em Formação Cafeeiro C Herbicidas R$ 15.000,00 D Mão de obra C Banco R$ 2.128,00 D Cultura Permanente em formação Cafeeiro R$ 2.128,00 C Mão de obra 16.04.X9 D Herbicidas C Banco R$ 20.000,00 D Mão de obra C Banco R$ 12.000,00 D Cultura Permanente em Formação Seringal R$ 32.000,00 C Herbicidas R$ 20.000,00 C Mão de Obra R$ 12.000,00 28.06.X9 D Insumos Pecuários – Rações Animais C Banco R$ 10.000,00 Quadro dos Bens depreciados Bens Vlr Pecuár ia Conf. Cafeei ro Soja Girass ol Sering al Despes as Misturado r 2.500,0 0 - 1.041, 67 - - - - 1.458,3 3 Inst. Curral 1.300,0 0 1.300,0 0 - - - - - - Piquetes 1.250,0 0 - 520,83 - - - - 729,17 Trincheira s 750,00 375,00 375,00 - - - - - Cercas Mad. 600,00 600,00 - - - - - - Manual do Professor 93 Plantadeir a 240,00 - - - 20,0 0 20,00 - 200,00 Trator 4.800,0 0 1.200,0 0 - 800,00 800, 00 800,00 1.200, 00 - Colheitad eira 10.000, 00 - - - - 833,33 - 9.166,6 7 Inst. Adm. 1.333,3 3 - - - - - - 1.333,3 3 Matriz 35.000, 00 35.000, 00 - - - - - - Touro 750,00 750,00 - - - - - - Pastagem 8.800,0 08.800,0 0 - - - - - - Total 67.323 ,33 48.025 ,00 1.937, 50 800,0 0 820, 00 1.653, 33 1.200, 00 12.887, 50 Memória de Cálculo: confinamento considerou-se como custo com a depreciação: misturador, e piquetes 5 meses. Trincheira 50%, para o confinamento e 50% para pecuária. Cria considerei a depreciação do curral, cercas, matriz, touro e exaustão da pastagem 12 meses, para o custo do rebanho em formação. Contabilização das depreciações anuais D Depreciação C Depreciação Acumulada Misturador R$ 2.500,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Instalações Curral R$ 1.300,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Piquetes R$ 1.250,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Trincheiras R$ 750,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Cercas de Arame R$ 600,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Plantadeira R$ 240,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Trator R$ 4.800,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Colheitadeira R$ 10.000,00 Neuza Corte de Oliveira 94 D Depreciação C Depreciação Acum. Instalação da Administração R$ 1.333,33 D Depreciação C Depreciação Acumulada Matriz R$ 35.000,00 D Depreciação C Depreciação Acumulada Touro R$ 750,00 D Exaustão C Exaustão Acumulada Pastagem R$ 8.800,00 30.06.X9 D Bezerros 8 meses/Confinamento R$ 1.937,50 C Depreciação Misturador R$ 1.041,67 C Depreciação Piquetes R$ 520,83 C Depreciação Trincheiras R$ 375,00 D Perda C Bezerros 8 meses/Confinamento R$ 917,88 Memória de Cálculo: R$ 125.000,00 + 332.000,00 + 1.937,50 = 458.937,50 ÷ 1.000 x 2 mortes = R$ 917,88 D Banco C Venda de Bezerros 8 meses/Confinamento R$ 1.097.800,00 D Custo do Gado Vendido R$ 540.853,62 C Bezerros 8 meses/Confinamento Memória de Cálculo: 125.000,00 + 332.000,00 + 82.834,00 + 1.937,50 – 917,88 = 540.853,62 D Impostos s/Vendas C Impostos a Pagar R$ 25.249,40 30.07.X9 D Cultura Temporária em Formação Girassol R$ 1.653,33 C Depreciação Plantadeira R$ 20,00 C Depreciação Colhedeira R$ 833,33 C Depreciação Trator R$ 800,00 D Produtos Agrícolas Girassol C Cultura Temporária em Formação Girassol R$ 22.453,33 Manual do Professor 95 D Banco C Venda Produto Agrícola Girassol R$ 40.320,00 D Impostos s/vendas C Impostos a Pagar R$ 927,36 D Despesas c/vendas R$ 1.000,00 D Despesas c/frete R$ 350,00 C Contas a Pagar R$ 1.350,00 D Custo do Produto Agrícola C Produtos Agrícolas Girassol R$ 17.962,66 30.07.X9 D Cultura Permanente em Formação Cafeeiro C Banco R$ 5.000,00 15.09.X9 D Sementes de Soja C Fornecedores R$ 48.000,00 01.10.X9 D Cultura Temporária em Formação Soja C Sementes de Soja R$ 43.200,00 D Cultura Temporária em Formação Soja C Insumos Agrícolas (adubo e fertilizantes) R$ 12.000,00 D Cultura Temporária em Formação Soja C Banco R$ 3.000,00 10.10.X9 D Insumos Pecuários (rações animais) C Fornecedores R$ 20.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Cria C Insumos Pecuários (rações animais) R$ 4.000,00 20.10.X9 D Linhaça C Banco R$ 5.300,00 D Custo do Rebanho em Formação Cria C Linhaça R$ 5.300,00 D Mão de Obra Neuza Corte de Oliveira 96 C Banco R$ 2.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Cria C Mão de Obra R$ 2.000,00 30.12.X9 D Cultura Permanente em Formação Cafeeiro C Insumos Agrícolas (adubo e fertilizantes) R$ 6.920,00 Memória de Cálculo: R$ 50.000,00 + 52.000,00 – R$ 12.000,00-20.800,00 = R$ 69.200,00 x 10% = R$ 6.920,00 31.12.X9 D Despesas Administrativas C Banco R$ 15.200,00 D Salários a Pagar C Banco R$ 55.000,00 Distribuição para as atividades D Cultura Permanente em Formação Cafeeiro (20%) R$ 11.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Cria (50%) R$ 27.500,00 D Cultura Temporária em Formação Soja (10%) R$ 5.500,00 D Despesa Administrativa (20%) R$ 11.000,00 D Salários a Pagar R$ 55.000,00 31.12.X9 D Cultura Permanente em Formação Cafeeiro R$ 6.250,00 D Cultura Permanente em Formação Seringal R$ 6.250,00 D Cultura Temporária em Formação Soja R$ 6.250,00 D Custo do Rebanho em Formação Cria R$ 6.250,00 C Banco R$ 25.000,00 D Custo do Rebanho em Formação Cria R$ 48.025,00 C Depreciação Inst. Currais pecuária R$ 1.300,00 C Depreciação Trincheiras R$ 375,00 C Depreciação Cercas de Arame pecuária R$ 600,00 C Depreciação Trator R$ 1.200,00 C Depreciação Matriz R$ 35.000,00 C Depreciação Touro R$ 750,00 Manual do Professor 97 C Exaustão Pastagem R$ 8.800,00 D Bezerros 0/12 meses R$ 51.960,00 D Bezerros 0/12 meses R$ 51.960,00 C Custo do Rebanho em Formação R$ 103.920,00 Memória de Cálculo: 4.000,00 + 5.300,00 + 2.000,00 + 27.500,00 + 6.250,00 + 48.025,00 + 10.845,00 = 103.920,00 D Cultura Temporária em Formação Seringal C Depreciação Trator R$ 1.200,00 D Cultura Permanente em Formação Cafeeiro C Depreciação Trator R$ 800,00 D Cultura Temporária em Formação Soja R$ 820,00 C Depreciação Plantadeira R$ 20,00 C Depreciação Trator R$ 800,00 Demonstração de Resultado do Exercício Receita Operacional Bruta 1.138.120,00 Venda Girassol 40.320,00 Bezerros 0/12em Confinamento 1.097.800,00 (-) Dedução da Receita Bruta (26.176,76) Imposto s/Vendas Bezerros 0/12 25.249,40 Imposto s/Venda Girassol 927,36 (=) Receita Operacional Líquida 1.111.943,24 (-) Custo dos Produtos Vendidos 558.816,28 CPV Girassol 17.962,66 CPV Bezerros 8 meses/Confinamento 540.853,62 (=) Lucro Bruto 553.126,96 (-) Despesas Operacionais ( 45.437,50) Vendas (1.000,00) Fretes (350,00) Administrativas (26.200,00) Seguros (5.000,00) Depreciação Instalação Administração (1.333,33) Depreciação Colheitadeira (9.166,67) Depreciação Plantadeira (200,00) Depreciação Piquetes (729,17) Depreciação Misturador (1.458,33) (=) Resultado Bruto 507.689,46 (-) Perdas (917,88) (=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 506.771,58 Neuza Corte de Oliveira 98 Balanço Patrimonial ATIVO PASSIVO Circulante 1.707.77 3,67 Circulante 696.526,7 6 Disponível 1.317.90 8,00 Fornecedores 619.000,00 Banco 1.317.908 ,00 Salários a Pagar 12.000,00 Estoques 389.865, 67 Imposto a Pagar 36.176,76 Rebanho Bovino em Formação 103.920, 00 Contas a Pagar 29.350,00 Bezerros 0/12 51.960,00 Bezerras 0/12 51.960,00 Cultura Temp. em Formação 70.770,0 0 Soja 70.770,00 Produto Agrícola 4.490,67 Girassol 4.490,67 Insumos para Agricultura 87.080,0 0 Adubos e Fertilizantes 62.280,00 Sementes de Milho 20.000,00 Sementes de Soja 4.800,00 Insumos para Pecuária 123.605, 00 Rações de Animais 123.605,0 0 Permanente 1.936.52 4,67 Imobilizado 1.936.52 4,67 Terras 600.000, 00 Áreas de Exploração 600.000,0 0 Pastagens Artificiais Formadas 211.200, 00 (-) Exaustão Acumulada (8.800,00) Instalações 112.766, 67 Currais 26.000,00 (-) Deprec. Acumulada (1.300,00) Piquetes 25.000,00 (-) Deprec. Acumulada (1.250,00) Trincheiras 15.000,00 (-) Deprec. Acumulada (750,00) Cercas de Madeira 12.000,00 (-) Deprec. Acumulada (600,00) Casa da Sede 40.000,00 Manual do Professor 99 (-) Deprec. Acumulada (1.333,33) Máquinase Motores 383.460, 00 Plantadeira 6.000,00 (-) Deprec. Acumulada (240,00) Trator 120.000,0 0 (-) Deprec. Acumulada (4.800,00) Colheitadeira 250.000,0 0 (-) Deprec. Acumulada (10.000,0 0) Misturador de Ração 25.000,00 (-) Deprec. Acumulada (2.500,00) Rebanho Permanente 320.250, 00 Matriz 350.000,0 0 (-) Deprec. Acumulada (35.000,0 0) Touro 6.000,00 (-) Deprec. Acumulada (750,00) Patrimônio Líquido 2.947.771, 58 Culturas Perm. Em Formação 308.848, 00 Capital Social 2.441.000, 00 Cafeeiro 247.098,0 0 Lucro do Período 506.771,58 Seringal 61.750,00 Total do Ativo 3.644.29 8,34 Total do Passivo 3.644.298, 34 Neuza Corte de Oliveira 100 Capítulo III INFORMAÇÃO GERENCIAL CONTÁBIL 3.1 Propriedade Paranoá, o senhor Pedro de Souza, por meio de contrato de arrendamento, arrenda a propriedade, com 177 hectares composta pelos itens descritos no quadro 1, para explorar a atividade de pecuária leiteira, iniciando-a em X8. O prazo estabelecido para o término do contrato de arrendamento é no fim de X11. Quadro 1 – Itens constantes na fazenda arrendada Terra Ha/uni d Valor R$ Vida útil Touros 5 8.000,00 8 Matrizes (Vacas) 100 130.000,0 0 10 Pastagem Artificial 177 117.500,0 0 5 Benfeitorias p/gado Leiteiro 2 52.500,00 20 Capineiras p/Alimentação do Gado Leiteiro 5 10.500,00 5 Pastagem p/ensilagem do Gado Leiteiro 10 15.500,00 5 Equipamentos utilizados p/gado Leiteiro -0- 11.770,00 10 Total 341.770, 00 Para calcular o custo do litro de leite e do resultado bruto do período/X8 considerem-se as seguintes informações: 1. gastos mensais com medicamentos do gado leiteiro – R$ 1.200,00; 2. gastos mensais com manutenção da propriedade – R$ 800,00; Manual do Professor 101 3. gastos mensais com MOD mais encargos sociais no valor de – R$ 6.800,00; 4. retiradas mensais do empresário rural – R$ 5.000,00; 5. produção média/dia de leite – 1.200 litros; 6. preço médio de venda por litro – R$ 0,50; 7. média de nascimento das matrizes 80%, com 50% de machos e 50% de fêmeas. Os machos nascidos são vendidos no fim do período/X8, por R$ 80,00 cada um. Pede-se: a) custo do litro de leite do período/X8; b) resultado bruto do período/X8. 3.2 Sítio São Sebastião. O produtor rural atua na atividade granjeira, com venda de ovos. Durante o período/X8 teve os seguintes gastos. 1. Insumos para ração (gasto anual) Tipo Preço/kg (R$) Consumo/kg (R$) Milho 8,00 103 Farelo de Soja 11,00 41 Farinha de Carne 9,00 52 Sal 5,00 6 Medicamentos 26,00 13 2. Profilaxia (gasto mensal) Tipo Valor (R$) Vermífugo 43,00 Vitaminas 65,00 Total 108,00 3. Forração de piso: R$ 370,00 (gasto anual) 4. Instalações Tipo Valor (R$) Galinheiro 2.500,00 Bebedouro 830,00 Hospital 1.000,00 Total 4.330,00 Vida útil 10 anos 5. Matrizes (galinhas); Valor total das matrizes = R$ 1.800,00 Tempo de postura (vida útil)= 5 anos Neuza Corte de Oliveira 102 6. Pessoal (gasto mensal) Tipo Valor (R$) Mão de obra Direta + encargos sociais 320,00 Total 320,00 7. Administração (gasto mensal) Retirada do produtor rural = R$ 600,00; 8. Funrural = 2,3% sobre as vendas brutas; 9. Outros gastos com a granja (anuais) Tipo Valor (R$) Energia Elétrica 360,00 Combustível 310,00 Transporte 330,00 Total 1.000,00 10. Considere-se ainda para o cálculo: � número de matrizes = 450 � recuperação de custo mensal = R$ 380,00 � indice de postura = 0,6/dia/ave � preço de venda por unidade = R$ 0,18 � percentual de quebra já computado no índice de postura de = 2% � total de dias de postura = 360 Pede-se a) o custo unitário do ovo; b) resultado do período/X8. 3.3 Propriedade Sapucaia. Dados hipotéticos de uma propriedade rural com atividade avícola integrada com a agroindústria. Com as instalações (barracões) o produtor tira sete criadas por ano. Os dados a seguir são referentes aos gastos para o produtor tirar um lote (criada) em um determinado período, com as aves no ponto de abate. 1. Insumos para ração por criada Tipo Preço/ kg Consumo/k g Inicial Consumo/k g Cresciment o Consumo/k g Final Milho 16,00 100 104 108 Manual do Professor 103 Óleo degomado 21,00 14 24 30 Farinha de Carne 18,00 32 36 41 Farelo de Soja 18,00 44 45 52 Calcário 6,00 3 2 2 Sal 10,00 2 3 3 Medicamentos 53,00 -0- 3 -0- 2. Medicamentos por criada Tipo Inicial (R$) Crescimento (R$) Final (R$) Total (R$) Vermífugo 30,00 50,00 60,00 140,00 Vacina Bouba Aviária 20,00 70,00 60,00 150,00 Total 50,00 120,00 120,00 290,00 3. Profilaxia: antistress por criada = R$ 86,00 4. Conservação e manutenção da granja por criada Tipo Valor (R$) Limpeza de calhas e galinheiros 40,00 Cama de galinha (forração de pisos) 23,00 Reparos de Telas 104,00 Total 167,00 5. Instalações Tipo Valor (R$) Galinheiro 4.500,00 Bebedouro 2.000,00 Hospital 3.100,00 Total 9.600,00 Vida útil de 10 anos. 6. Pessoal por criada Tipo Valor (R$) Mão de obra 340,00 Encargos 283,00 Total 623,00 7. Honorários do administrador por criada = R$ 680,00 8. Outros custos com a granja por criada Tipo Valor (R$) Neuza Corte de Oliveira 104 Energia Elétrica 162,00 Água -0- Gás 76,00 Total 238,00 Informações adicionais: a) preço do pinto de 1 dia = R$ 0,20; b) número de pintos adquiridos = 3.000; c) % de mortalidade por criada = 4%; d) peso médio por cabeça por criada = 2,5 kg; e) recuperação do custo (venda de esterco) por criada = R$ 120,00; f) preço de venda = R$ 2,30/kg; g) Funrural de 2,3% sobre a venda bruta. Pede-se: 1. custo por quilo; 2. lucro por quilo; 3. receita liquida do período/X8. 3.4 O senhor João Cardoso quer explorar a atividade agrícola (cafeeiro), para tanto pretende arrendar a Fazenda São Joaquim. O proprietário dessa fazenda informou que o aluguel pretendido por hectare é de R$ 100,00, por mês, porém tem dúvidas quanto à viabilidade de tal atividade. Para tirar as dúvidas do senhor João Cardoso o proprietário forneceu os seguintes dados referente à cultura do café: 1. Área plantada com a cultura permanente formada é de 25 hectares. Sabe-se que a vida útil é de 20 anos e que a cultura permanente formada tem um valor de R$ 100.000,00; 2. Benfeitorias; Tipo Valor (R$) % Utilização na cultura do cafeeiro Casa dos Colonos 45.000,00 90 Depósito 45.000,00 50 Terreiros 34.000,00 100 Tulha 30.000,00 100 Rede Elétrica 25.000,00 50 Total 179.000,00 Vida útil das Benfeitorias: 25 anos 3. Máquinas e equipamentos; Tipo Valor (R$) % de Utilização na cultura do cafeeiro Trator Agrale 75.000,00 80 Pulverizador 8.000,00 100 Manual do Professor 105 Máquina de Beneficiar 29.000,00 100 Total 112.000,00 Vida útil das máquinas e equipamentos: 10 anos 4. Operações necessárias para a safra de X9; Tipo Unidade Quant. Preço unitário (R$) Capina Mecânica trator/hora 50 50,00 Capina Manual horas/dias 100 20,00 Adubação Química horas/dias 150 20,00 Distribuição de Corretivo trator/hora 25 50,00 Controle Fitossanitário trator/hora 12 50,00 Conservação do Solo trator/hora 500 20,00 Colheita horas/dia 500 20,00 Secagem e Armazenamento horas/dia 250 20,00 5. Insumos necessários para a safra de X9; Tipo Unidade Quantidade Preço Unitário (R$) Corretivo kg 1.000 1,90 Adubos Químicos kg 1.200 4,00 Inseticidas litro 75 4,50 Fungicidas kg 375 0,60 6. Outros dados referentes à cultura; � Salário mais encargos do administrador da propriedade, por mês, de R$ 1.200,00,sendo que 30% são referentes à cultura do cafeeiro; � sacaria para condicionar os grãos de café de 60 quilos, custo unitário de R$ 3,00; � retirada pretendida pelo empresário rural de R$ 2.000,00 por mês. Sendo que 20% são relativos à cultura do cafeeiro; � Funrural de 2,3% sobre as vendas brutas; � preço de venda da saca de 60 quilos é de R$ 180,00; � produtividade por hectare 20 sacas de 60 quilos beneficiadas. Pede-se: 1. o custo por quilo e por saca de café; 2. resultado da atividade agrícola cafeeiro no período/X9; Neuza Corte de Oliveira 106 3. com base nos dados apurados, fundamentar opinião a respeito se o produtor deve ou não, explorar a atividade agrícola do cafeeiro. 3.5 Análise da propriedade Com o objetivo pedagógico o aluno deverá fazer um estudo de caso, coletando dados reais de uma propriedade rural, com a finalidade de analisar a situação atual, elaborando um diagnóstico econômico- financeiro, e propor melhoria dos resultados. Entende-se por diagnóstico o resultado de um sistema de informações da propriedade e de seu ambiente, que envolve a coleta, registro, ordenação, análise e síntese das informações, comparadas a uma situação desejada ou possível. O esforço da análise deve concentrar-se no presente, nas tendências de futuro e a onde se quer chegar. A análise do passado serve apenas para corrigir as possíveis distorções e verificar o comportamento em uma série histórica. Um bom diagnóstico deve satisfazer três condições: ser participativo, rápido e confiável. Passos para a elaboração do diagnóstico a) Análise interna da propriedade rural: � recurso de capital; � recurso naturais (solo e água); � recursos humanos (mão de obra); � resultados da propriedade rural. b) Análise externa da propriedade rural: � ambiente geral; � ambiente de tarefa. c) Conclusões do diagnóstico da propriedade rural: � interno; � externo. Para a análise interna deverá ser realizado um levantamento na propriedade, utilizando-se um formulário para coleta das informações. É preciso levantar o capital existente referente a máquinas, implementos, equipamentos, animais de produção e de trabalho, benfeitorias e outros. Esta análise tem por objetivo conhecer a capacidade operacional da propriedade e suas limitações, adequação ou inadequação, Manual do Professor 107 uso efetivo no ano e ociosidade. Como também a produção, as receitas, os custos, dinheiro a receber e dívidas, se existirem. Com relação aos recursos naturais (terra e água), dever-se-á elaborar um mapa ou croqui da propriedade, com o objetivo de visualizar os espaços agrícolas, as áreas disponíveis e seu uso efetivo durante os meses do ano, e ainda, qual o potencial, além, é claro, de analisar a qualidade dos recursos naturais existentes na propriedade. Tal mapa tem também a finalidade de localizar a propriedade, seus limites, a malha viária interna, os rios e as fontes existentes. Os itens que devem ser observados na confecção do mapa ou croqui: área total da propriedade e superfície agrícola útil; qualidade do solo (fertilidade, profundidade, drenagem, presença, ou não, de pedras, textura e declividade); altitude média da propriedade; localização de rios e fontes; estradas existentes; localização; exploração e área de cada talhão além do tipo de clima. Recurso humano: neste item deve verificar se a propriedade é familiar e quantas pessoas estão disponíveis para o trabalho na propriedade. Neste item analisa-se a disponibilidade de mão de obra existente na propriedade (em equivalentes-homem), seu uso efetivo (dias trabalhados por exploração e por mês). Pode-se ainda analisar a sua produtividade (margem bruta anual gerada por equivalente homem) e competência das pessoas (atitudes, habilidades e conhecimentos). Destaca-se aqui a diferença entre trabalho intelectual (gerência) e operacional. A gerência tem o papel de tomar as decisões, planejar, alocar recursos e gerir os fluxos de entradas e saídas do processo produtivo, assegurando que os objetivos sejam atendidos. Já o trabalho operacional tem o papel de participar nas decisões e realizar corretamente as tarefas do processo produtivo. Na análise externa da propriedade rural, há necessidade de se fazer um diagnóstico externo (ambiente geral e ambiente tarefa), listando as oportunidades e ameaças. Por exemplo, o mercado é favorável aos produtos explorados? Há uma boa estrutura de comercialização com diversos clientes e canais de distribuição? Há um bom número de fornecedores de insumos, serviços e crédito? Qual é a tendência do mercado, dos preços dos produtos agrícolas e dos juros? No diagnóstico externo da propriedade deve-se, ainda, verificar se há outras semelhantes, no município ou na região, em que pontos estão melhores e usar estes pontos como referência. Conclusão do diagnóstico: de posse de todas as informações, após ter sido feita a análise interna da propriedade, exploração e a análise externa, deve-se organizar um resumo das conclusões observando-se: Neuza Corte de Oliveira 108 � situação atual: quanto de lucro a produção está gerando? Quanto está custando para produzir? Quais os gargalos que estão impedindo o lucro? � situação desejada: Quanto lucro se espera da produção? � caminho a percorrer: O que falta para chegar lá? Quanto se tem que investir? Já no diagnóstico interno, observar os pontos fortes como: � terra: aproveitamento total das terras no inverno e verão; � mão de obra: se existe disponibilidade; � receitas: entrada de dinheiro todos os meses do ano; � custos: se estão baixos ou compatíveis com o nível de produção e produtividade; � explorações: boa combinação, não havendo concorrência de recursos produtivos. Verificar ainda os pontos que podem ser melhorados como: � terra: melhorar a produtividade das explorações (leite, soja e feijão); � mão de obra: utilizar o excedente para gerar receitas e melhorar sua produtividade; � receitas: melhorar as receitas da propriedade com o incremento da produtividade e de atividades que agregam valor; � custos: incrementar os custos que agregam valor à produção. No diagnóstico externo da propriedade as oportunidades: � mercado: se é favorável aos produtos explorados; � clientes: estrutura de comercialização com diversos clientes e canais de distribuição; � fornecedores: se há bom número de fornecedores de insumos, serviços e crédito; Verificar as possíveis ameaças e riscos com relação aos: � insumos de baixa qualidade, necessidade de atenção aos fornecedores; � tendência de queda dos preços; � juros praticados no mercado; � preparo tecnológico e gerencial por parte do produtor; Manual do Professor 109 � produtos de outros países concorrendo com o produto brasileiro no mercado interno. RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE INFORMAÇÃO GERENCIAL CONTÁBIL 3.1 Propriedade Paranoá Cálculo da depreciação e exaustão que irá compor os custos; Imobilizad o Valor do imobilizado (R$) Vida útil (anos) Valor depreciação/ano (R$) Pastagem 117.500,00 5 23.500,00 Benfeitoria s 52.500,00 20 2.625,00 Equipamen tos 11.770,00 10 1.177,00 Capineiras 10.500,00 5 2.100,00 Pastagem 15.500,00 5 3.100,00 Touros 8.000,00 8 1.000,00 Vacas 130.000,00 10 13.000,00 Total 345.770,00 46.502,00 Custos Valor por mês (R$) Total (R$) Medicamentos 1.200,00 x 12 meses 14.400,00 Manutenção 800,00 x 12 meses 9.600,00 MOD+Encargos 6.800,00 x 12meses 81.600,00 Depreciação 46.502,00 Total dos custos 152.102,00 Despesas Retirada 5.000,00 x 12 meses 60.000,00 Produção Leite 1.200 litros x 365 dias 438.000 litros Preço Médio do litro R$ 0,50 x 438.000 litros 219.000,00 Venda de Bezerros 40 bezerros x R$ 80,00 3.200,00 Pede-se:a) Custo do litro de leite do período/X8 Neuza Corte de Oliveira 110 R$ 152.102,00 ÷ 438.000 litros = R$ 0,347/lts. b) Resultado bruto do período/X8 Receita R$ 219.000,00 (-) CPV – Leite R$ 152.102,00 (=) Resultado Bruto R$ 66.898,00 (-) Despesas c/retirada R$ 60.000,00 (=) Resultado Bruto R$ 6.898,00 (+) Receita não operacional – Bezerros R$ 3.200,00 (=) Resultado Liquido R$ 10.098,00 3.2 Sítio São Sebastião 1. Arraçoamento, gasto anual. Tipo Preço/kg (R$) Consumo kg Total (R$) Milho 8,00 103 824,00 Farelo de Soja 11,00 41 451,00 Farinha de Carne 9,00 52 468,00 Sal 5,00 6 30,00 Medicamentos 26,00 13 338,00 Total 2.111,00 2. Cálculo da depreciação para incorporar no custo Imobiliza do Valor do imobilizado (R$) Vida útil (anos) Valor depreciação/ano (R$) Instalações 4.330,00 10 433,00 Matrizes 1.800,00 5 360,00 Total 6.130,00 793,00 3. Apuração do custo Especificação do Custo Período Valor (R$) Arraçoamento 2.111,00 Profilaxia R$ 108,00 x 12 meses 1.296,00 Forração de Piso Anual 370,00 Depreciação Instalações Anual 433,00 Depreciação Matrizes ) Anual 360,00 Pessoal R$ 320,00 x 12 meses 3.840,00 Gastos c/Granja Anual 1.000,00 Total 10.140,00 1. Custo unitário do ovo: 450 matrizes x 0,6/dia/ave x 360 dias = 97.200/ ovos R$ 10.140,00 ÷ 97.200/ovos = R$ 0,10 Manual do Professor 111 2. Resultado do período/X8 Apuração das despesas Retirada do produtor R$600,00 x 12 meses 7.200,00 Funrural 2,3 % R$17.496,00 x 12 meses 402,41 Apuração do resultado Receita Bruta 17.496,00 (-) Custo 10.140,00 (-) Despesa com retirado do produtor 7.200,00 (-) Despesa com Funrural 402,41 (=) Resultado Bruto (246,41) 3.3 Propriedade Sapucaia Dados hipotéticos de uma propriedade rural com atividade avícola integrada com a agroindústria. Com as instalações (barracões) o produtor tira sete criadas por ano. Os dados a seguir, são referentes aos gastos para o produtor tirar um lote (criada) em um determinado período com as aves no ponto de abate. 1. Arraçoamento – Insumos para ração por criada Tipo Inicial (R$) Crescimento (R$) Final (R$) Total (R$) Milho 1.600,00 1.664,00 1.728,00 4.992,00 Óleo Degomado 294,00 504,00 630,00 1.428,00 Farinha de Carne 576,00 648,00 738,00 1.962,00 Farelo de Soja 792,00 810,00 936,00 2.538,00 Calcário 18,00 12,00 12,00 42,00 Sal 20,00 30,00 30,00 80,00 Medicamentos -0- 159,00 -0- 159,00 Total 3.300,00 3.827,00 4.074,00 11.201,00 2. Custo com depreciação: Instalações R$ 9.600,00 ÷ 10 anos = R$ 960,00/ano R$ 960,00/ano ÷ 7 criadas = R$ 137,14/criada 3 Apuração do custo total (por criada) Neuza Corte de Oliveira 112 Especificação Valor (R$) Aquisição de pintos 600,00 Arraçoamento 11.201,00 Medicamentos 290,00 Profilaxia 86,00 Conservação e manutenção 167,00 Depreciação das Instalações 137,14 Custo com pessoal 623,00 Outros Custos c/aviário 238,00 Total do custo 13.342,14 4. Custo por pinto 3.000 x 4% = 2.880 R$ 13.342,14 ÷ 2.880 = R$ 4,63/cada 5. Custo por quilo 2.880 x 2,5 kg = 7.200 kg R$ 13.342,14 ÷ 7.200 kg = R$ 1,85/kg 6. Lucro bruto R$ 2,30 x 7.200 kg = R$ 16.560,00 7. Apuração do resultado por criada Receita Bruta 16.560,00 (-) Custo 13.342,14 (-) Despesas Administrativas 680,00 (-) Funrural 380,88 (=) Receita Bruta 2.156,98 (+) Receita não operacional 120,00 (=) Resultado Líquido 2.276,98 3.4 Fazenda São Joaquim 1. Apuração dos custos fixos Itens Valor (R$) Vida útil Depreciação anual (R$) Cafeeiro 100.000,00 20 5.000,00 Casa dos Colonos 45.000,00 25 1.800,00 Depósito 4.500,00 25 1.800,00 Manual do Professor 113 Terreiros 34.000,00 25 1.360,00 Tulha 30.000,00 25 1.200,00 Rede Elétrica 25.000,00 30 833,33 Total 11.993,33 2. Arrendamento R$ 100,00 x 25 hectares x 12 meses = R$ 30.000,00. 3. Custos fixos da cultura do cafeeiro Itens Dep. anual (R$) Utilização na cultura Valor do custo fixo (R$) Cafeeiro 5.000,00 100% 5.000,00 Casa de Colonos 1.800,00 90% 1.620,00 Depósito 1.800,00 50% 900,00 Terreiros 1.360,00 100% 1.360,00 Tulha 1.200,00 100% 1.200,00 Rede Elétrica 833,33 50% 416,67 Trator Agrale 7.500,00 80% 6.000,00 Pulverizador 800,00 100% 800,00 Máquinas de Beneficiar 2.900,00 100% 2.900,00 Total 20.196,67 4. Custos variáveis das operações da cultura do café Operação Unidade (hs) Valor unitário (R$) Valor total (R$) Capina Mecânica 50 50,00 2.500,00 Capina Manual 100 20,00 2.000,00 Adubação Química 150 20,00 3.000,00 Distribuição de Corretivo 25 50,00 1.250,00 Controle Fitossanitário 12 50,00 600,00 Conservação do Solo 15 50,00 750,00 Colheita 500 20,00 10.000,00 Secagem e Armazenamento 250 20,00 5.000,00 TOTAL 25.100,00 5. Custos variáveis com os Insumos Insumos Unidade Valor Unitário (R$) Quantida de Total (R$) Neuza Corte de Oliveira 114 Corretivo kg 1,90 1.000 1.900,00 Adubos kg 4,00 1.200 4.800,00 Inseticida s lts 4,50 75 337,50 Fungicida s kg 0,60 375 225,00 Total 7.262,50 6. Mapa dos custos totais Custos Fixos 54.600,00 Arrendamento 30.000,00 Depreciação do Imobilizado 20.196,67 Salário do Administrador 4.320,00 Custos Variáveis 33.862,50 Operações 25.100,00 Insumos 7.262,50 Sacarias 1.500,00 Total (CF + CV) 88.462,50 Pede-se: a) Custo por saca de 60 quilos R$ 88.462,50 ÷ 500 sacas = R$ 176,93 b) Custo por quilo 500 sacas x 60 quilos = 30.000 quilos R$ 88.462,50 ÷ 30.000 quilos = R$ 2,95 c) Lucro ou prejuízo da atividade Receita Bruta 90.000,00 (-) Custos Totais 88.462,50 (-) Despesas 4.800,00 (-) Funrural 2.070,00 (=) Prejuízo (5.332,50) Nas condições apresentadas o empresário não deve arrendar o cafeeiro para exploração, a não ser que consiga diminuir os custos com as operações. Porém salienta que, no caso da atividade agrícola, o preço é inconstante, caso o produtor tenha condições de bancar os custos de produção e deixar o produto estocado para esperar melhor preço, a situação poderá ser diferente. Manual do Professor 115 Capítulo IV DECLARAÇÃO DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 4.1 Não é contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial rural: ( ) usufrutuário ( ) proprietário ( ) arrendatário 4.2 Assinale as alternativas erradas: ( ) o domicílio tributário do contribuinte é o endereço fornecido no Documento de Informação e Apuração do ITR, para entrega da correspondência. ( ) o ITR incide sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária. ( ) o ITR não incide sobre as pequenas glebas rurais, quando o proprietário as explora só ou com sua família. ( ) o adquirente de imóvel rural é responsável pelos débitos do ITR referentes ao imóvel que porventura existirem. ( ) os proprietários cujos imóveis isentos ou imunes do ITR não estão obrigados à apresentação da DITR (Declaração do Imposto Territorial Rural). ( ) a entrega da DITR fora do prazo estabelecido sujeita o contribuinte à multa de 1% ao mês sobre o imposto devido. ( ) no Documento de Informação e Apuração do ITR devem constar o valor da terra nua e demais informações necessárias à apuração do valor do imposto; ( ) valor da terra nua é o valor do imóvel, excluído dos valores relativos a construções, instalações e benfeitorias, culturas Neuza Corte de Oliveira 116 permanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas e florestas plantadas. ( ) o Documento de Informação e Atualização Cadastral tem a finalidade de apurar o valor do imposto a pagar. 4.3 Em relação à área tributável do imóvel está correto afirmar que: () as áreas de interesse ecológico são aquelas, declaradas, em caráter geral, por ato do órgão federal ou estadual. ( ) reserva legal é a área do imóvel onde não é permitido nenhum tipo de corte na cobertura florestal. ( ) a área tributável é a área total do imóvel excluída daquelas de preservação permanente e de utilização limitada. ( ) nas áreas de preservação permanente é permitida a exploração comercial da cobertura arbórea. 4.4 Por pequenas glebas rurais entendem-se os imóveis com área igual ou inferior a: _______ ha, se localizados em municípios compreendidos no Polígono das Secas. _______ ha, se localizados em municípios compreendidos na Amazônia Ocidental. _______ ha, se localizados em municípios compreendidos no Pantanal mato-grossense ou sul-mato-grossense. _______ ha, se localizados em municípios compreendidos na Amazônia Oriental. _______ ha, se localizados em qualquer outro município. Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas: ( ) 100,0; 100,0; 50,0; 50,0; 30,0. ( ) 50,0; 100,0; 100,0; 50,0; 30,0. ( ) 50,0; 50,0; 100,0; 100,0; 30,0. ( ) 30,0; 50,0; 50,0; 100,0; 100,0. 4.5 Assinale F (falso) ou V (verdadeiro). ( ) o rio que atravessa um imóvel rural torna sua área descontínua, configurando imóveis distintos. ( ) o imóvel cuja destinação seja rural, mesmo situado em perímetro urbano, está sujeito à incidência do ITR. ( ) a base de cálculo do ITR é o valor fundiário. ( ) são imunes os imóveis de domínio da União. ( ) os imóveis rurais das instituições de educação são imunes do ITR. Manual do Professor 117 4.6 A prática de quaisquer atos que envolvam registro e averbação do imóvel rural no Registro de Imóveis está condicionada à comprovação do recolhimento do ITR, relativo ao imóvel rural, dos últimos cinco exercícios, ressalvados os casos em que a exigibilidade do imposto esteja suspensa ou em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora. ( ) falso ( ) verdadeiro 4.7 Está isento do ITR o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário cuja área total observe os limites fixados para as pequenas glebas rurais, desde que o explore só ou com sua família. ( ) falso ( ) verdadeiro Considerando as seguintes áreas, responda às questões 4.9 e 4.11: I ocupadas por benfeitorias úteis e necessárias; II ocupadas com exploração de atividades granjeiras e agrícola; III reserva legal; IV plantadas com produtos vegetais; V comprovadamente imprestáveis, declaradas de interesse ecológico; VI servidas de pastagem; VIII objeto de implantação de projeto técnico; VIII preservação permanente. 4.8 Área tributável é a área total do imóvel, excluídas as: ( ) I, III, VIII; ( ) III, V, VIII; ( ) III, V, VII; ( ) I, III, VII. 4.9 Área aproveitável é a área total do imóvel, excluídas as: ( ) I, III, VII, VIII ( ) I, II, III, VII ( ) II, IV, V, VII ( ) I, III, V, VIII Neuza Corte de Oliveira 118 4.10 Área utilizada do imóvel é a porção do imóvel que tenha sido: ( ) I, II, IV, VI ( ) I, II, V, VII ( ) II, IV, VI, VII ( ) II, V, VII, VIII 4.11 Assinale as alternativas erradas: ( ) Área aproveitável é aquela, passível de exploração agrícola, pecuária, granjeira, agrícola e florestal. ( ) As áreas ocupadas com benfeitorias na exploração de atividade granjeira são áreas não utilizadas pela atividade rural. ( ) As áreas declaradas pelo Ibama como reserva particular do patrimônio natural, de domínio público, são consideradas áreas de interesse ambiental de utilização limitada. ( ) A área de lazer para o proprietário e sua família se configura como área não utilizada pela atividade rural. ( ) Quando houver frustração de safras, em área de ocorrência de calamidade pública declarada por Ato Estadual com reconhecimento do Poder Público Federal, a área será considerada como utilizada. 4.12 Assinale a alternativa incorreta: ( ) As áreas objeto de implantação de projeto técnico e as áreas comprovadamente situadas em área de ocorrência de calamidade pública são consideradas áreas utilizáveis do imóvel. ( ) Exploração extrativa é a atividade de extração e coleta de produtos vegetais plantados, ou exploração madeireira de florestas plantadas. ( ) O contribuinte pode computar como áreas utilizadas as áreas exploradas pelo parceiro ou arrendatário e a respectiva produção. ( ) As áreas ocupadas com benfeitorias empregadas na criação de aves são consideradas áreas utilizadas do imóvel. 4.13 Num imóvel rural com área de 300,0 ha localizado em Uruguaiana no Rio Grande do Sul, existiam, em média, em 2008, 120 bovinos, 5 equinos e 200 ovinos. O proprietário informou no DIAT com área servida de pastagem 220,0 ha. Calcule a área servida de pastagem Manual do Professor 119 aceita, sabendo-se que o rendimento mínimo de pecuária para o município de Uruguaiana é de 0,70. Com base nas informações a seguir, responda às questões: � imóvel rural localizado no Paraná. � área do imóvel: 160,0 ha. � área ocupada com benfeitorias úteis e necessárias: 5,0 ha. � área reflorestada com eucalipto: 10,0 ha. � áreas imprestáveis: 5,0 ha. � área utilizada com plantio de milho e feijão consorciados: 50,0 ha. � área de preservação permanente: 10,0 ha. � área de pastagem plantada: 30,0 ha. 4.14 A área tributável, a área aproveitável e a área utilizada do imóvel rural descrito são respectivamente: ( ) 145,0 ha – 140,0 ha – 90, 0 ha. ( ) 150,0 ha – 145,0 ha – 80,0 ha. ( ) 150,0 ha – 145,0 ha – 90,0 ha. ( ) 145,0 ha – 140,0 ha – 80,0 ha. 4.15 O grau de utilização do imóvel é de: ( ) 62,1% ( ) 64,3% ( ) 57,2% ( ) 55,2% 4.16 Assinale a alternativa correta: ( ) São considerados animais de médio porte os ovinos, suínos e caprinos. ( ) Estão dispensados da aplicação dos índices os imóveis com área inferior a 1.000,0 ha se localizados na Amazônia Oriental. ( ) As áreas do imóvel exploradas com extrativismo estão sujeitas a índices de rendimento por produto extrativo. 4.17 Em imóvel rural localizado na Amazônia Oriental, com área de 700,0 ha, foram informados na DITR como área de exploração extrativa 300,0 ha. Sabendo-se que nesse imóvel foram extraídas 2,5 Neuza Corte de Oliveira 120 t de carnaúba, no ano de 2009, e que o rendimento mínimo da carnaúba é de 0,01, calcule a área de exploração extrativa aceita. RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE DECLARAÇÃO DO IMPOSTO TERRITORIAL RURAL 4.1 Não é contribuinte do imposto sobre a propriedade territorial rural: ( ) Usufrutuário ( ) Proprietário (X) Arrendatário 4.2 Assinale as alternativas erradas: ( ) o domicílio tributário do contribuinte é o endereço fornecido no Documento de Informação e Apuração do ITR, para entrega da correspondência. (X) o ITR incide sobre o imóvel declarado de interesse social para fins de reforma agrária. ( ) o ITR não incide sobre as pequenas glebas rurais, quando o proprietário as explora só ou com sua família. ( ) o adquirente de imóvel rural é responsável pelos débitos do ITR referentes ao imóvel que porventura existirem. (X) os proprietários, cujos imóveis isentos ou imunes do ITR, não estão obrigados à apresentação da DITR (Declaração do Imposto Territorial Rural). (X) a entrega da DITR fora do prazo estabelecido sujeita o contribuinte à multa de 1% ao mês sobre o imposto devido. ( ) no Documento de Informação e Apuração do ITR devem constar o valor da terra nua e demais informações necessárias à apuração do valor do imposto. ( ) valor da terra nua é o valor do imóvel, excluído dos valores relativos a construções, instalações e benfeitorias, culturaspermanentes e temporárias, pastagens cultivadas e melhoradas e florestas plantadas. (X) o Documento de Informação e Atualização Cadastral tem a finalidade de apurar o valor do imposto a pagar. 4.3 Em relação à área tributável do imóvel está correto afirmar que: ( ) as áreas de interesse ecológico são aquelas, declaradas, em caráter geral, por ato do órgão federal ou estadual. ( ) reserva legal é a área do imóvel onde não é permitido nenhum tipo de corte na cobertura florestal. Manual do Professor 121 (X) a área tributável é a área total do imóvel excluída daquelas de preservação permanente e de utilização limitada. ( ) nas áreas de preservação permanente é permitida a exploração comercial da cobertura arbórea. 4.4 Por pequenas glebas rurais entendem-se os imóveis com área igual ou inferior a: 50 ha, se localizados em municípios compreendidos no Polígono das Secas. 100 ha, se localizados em municípios compreendidos na Amazônia Ocidental. 100 ha, se localizados em municípios compreendidos no Pantanal mato-grossense ou sul-mato-grossense. 50 ha, se localizados em municípios compreendidos na Amazônia Oriental. 30 ha, se localizados em qualquer outro município. Assinale a alternativa que preencha corretamente as lacunas: ( ) 100,0; 100,0; 50,0; 50,0; 30,0. (X) 50,0; 100,0; 100,0; 50,0; 30,0. ( ) 50,0; 50,0; 100,0; 100,0; 30,0. ( ) 30,0; 50,0; 50,0; 100,0; 100,0. 4.5 Assinale F (falso) ou V (verdadeiro). (F) o rio que atravessa um imóvel rural torna sua área descontínua, configurando imóveis distintos. (F) o imóvel cuja destinação seja rural, mesmo situado em perímetro urbano, está sujeito à incidência do ITR. (F) a base de cálculo do ITR é o valor fundiário. (V) são imunes os imóveis de domínio da União. (V) os imóveis rurais das instituições de educação são imunes do ITR. 4.6 A prática de quaisquer atos que envolvam registro e averbação do imóvel rural no Registro de Imóveis está condicionada a comprovação do recolhimento do ITR, relativo ao imóvel rural, dos últimos cinco exercícios, ressalvados os casos em que a exigibilidade do imposto esteja suspensa ou em curso de cobrança executiva em que tenha sido efetivada a penhora. ( ) falso (X) verdadeiro Neuza Corte de Oliveira 122 4.7 Está isento do ITR o conjunto de imóveis rurais de um mesmo proprietário cuja área total observe os limites fixados para as pequenas glebas rurais, desde que o explore só ou com sua família. ( ) falso (X) verdadeiro Considerando as seguintes áreas, responda às questões 4.9 e 4.11: I ocupadas por benfeitorias úteis e necessárias; II ocupadas com exploração de atividades granjeiras e agrícola; III reserva legal; IV plantadas com produtos vegetais; V comprovadamente imprestáveis, declaradas de interesse ecológico; VI servidas de pastagem; VII objeto de implantação de projeto técnico; VIII preservação permanente. 4.8 Área tributável é a área total do imóvel, excluídas as: ( ) I, III, VIII (X) III, V, VIII ( ) III, V, VII ( ) I, III, VII 4.9 Área aproveitável é a área total do imóvel, excluídas as: ( ) I, III, VII, VIII ( ) I, II, III, VII ( ) II, IV, V, VII (X) I, III, V, VIII 4.10 Área utilizada do imóvel é a porção do imóvel que tenha sido: ( ) I, II, IV, VI ( ) I, II, V, VII (X) II, IV, VI, VII ( ) II, V, VII, VIII 4.11 Assinale as alternativas erradas: ( ) Área aproveitável é aquela, passível de exploração agrícola, pecuária, granjeira, agrícola e florestal. Manual do Professor 123 (X) As áreas ocupadas com benfeitorias na exploração de atividade granjeira são áreas não utilizadas pela atividade rural. (X) As áreas declaradas pelo Ibama como reserva particular do patrimônio natural, de domínio público, são consideradas áreas de interesse ambiental de utilização limitada. ( ) A área de lazer para o proprietário e sua família se configura área não utilizada pela atividade rural. ( ) Quando houver frustração de safras, em área de ocorrência de calamidade pública declarada por Ato Estadual com reconhecimento do Poder Público Federal, a área será considerada como utilizada. 4.12 Assinale a alternativa incorreta: ( ) As áreas objeto de implantação de projeto técnico e as áreas comprovadamente situadas em área de ocorrência de calamidade pública são consideradas áreas utilizáveis do imóvel. (X) Exploração extrativa é a atividade de extração e coleta de produtos vegetais plantados, ou exploração madeireira de florestas plantadas. ( ) O contribuinte pode computar como áreas utilizadas as áreas exploradas pelo parceiro ou arrendatário e a respectiva produção. ( ) As áreas ocupadas com benfeitorias empregadas na criação de aves são consideradas áreas utilizadas do imóvel. 4.13 Num imóvel rural com área de 300,0 ha localizado em Uruguaiana no Rio Grande do Sul, existiam, em média, em 2008, 120 bovinos, 5 equinos e 200 ovinos. O proprietário informou no DIAT com área servida de pastagem 220,0 ha. Calcule a área servida de pastagem aceita, sabendo-se que o rendimento mínimo de pecuária para o município de Uruguaiana é de 0,70. Cálculo: 200 ovinos x fator de ajuste de 0,25 = 50 + 120 + 5 = 175 175 cabeças ÷ 0,70 índice = 250 ha 4.14 Com base nas informações abaixo, responda às questões: � imóvel rural localizado no Paraná. � área do imóvel: 160,0 ha. � área ocupada com benfeitorias úteis e necessárias: 5,0 ha. Neuza Corte de Oliveira 124 � área reflorestada com eucalipto: 10,0 ha. � áreas imprestáveis: 5,0 ha. � área utilizada com plantio de milho e feijão consorciados: 50,0 ha. � área de preservação permanente: 10,0 ha. � área de pastagem plantada: 30,0 ha. A área tributável, a área aproveitável e a área utilizada do imóvel rural descrito são respectivamente: (X) 145,0 ha – 140,0 ha – 90, 0 ha ( ) 150,0 ha – 145,0 ha – 80,0 ha ( ) 150,0 ha – 145,0 ha – 90,0 ha ( ) 145,0 ha – 140,0 ha – 80,0 ha 4.15 O grau de utilização do imóvel é de: ( ) 62,1%; (X) 64,3% ( ) 57,2% ( ) 55,2% 4.16 Assinale a alternativa correta: (X) São considerados animais de médio porte os ovinos, suínos e caprinos. ( ) Estão dispensados da aplicação dos índices os imóveis, com área inferior a 1.000,0 ha, se localizados na Amazônia Oriental. ( ) As áreas do imóvel exploradas com extrativismo estão sujeitas a índices de rendimento por produto extrativo. 4.17 Em imóvel rural localizado na Amazônia Oriental, com área de 700,0 ha, foram informados na DITR como área de exploração extrativa 300,0 ha. Sabendo-se que nesse imóvel foram extraídas 2,5 t de carnaúba, no ano de 2009, e que o rendimento mínimo da carnaúba é de 0,01, calcule a área de exploração extrativa aceita. Resposta: A área de exploração é de 250 ha. 2,5 toneladas divididas pelo índice de extração de 0,01 = 250 hectares. Verifica-se que nesse caso, o produtor explorou mais do que a Lei permite. Manual do Professor 125 Capítulo V DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 5.1 Pedro Carlos explora um imóvel rural e recebeu, no mês de março de X9, as seguintes importâncias referentes a esse imóvel: � R$ 5.000,00 referentes à venda à vista de 10 (dez) reprodutores descartados para abate para o Frigorífico Brasil; � R$ 3.000,00 de uma pessoa física, referente a aluguel de pastagem. Essas receitas deverão ser respectivamente, tributadas como: ( ) receitas da atividade rural e rendimentos isentos; ( ) carnê-leão e receita da atividade rural; ( ) ambas como receita da atividade rural; ( ) receita da atividade rural e carnê-leão. 5.2 Contribuinte pessoa física, produtor rural, recebeu, durante o ano- calendário de X8, recursosfinanceiros na importância de R$ 20.000,00 por conta de safra não colhida, e efetivou a correspondente entrega no ano-calendário de X9. Pergunta-se, como deve ser tributada essa receita? ( ) integralmente no ano-calendário de X9; ( ) integralmente no ano-calendário de X8; ( ) R$ 10.000,00 no ano-calendário X8 e R$ 10.000,00 no ano- calendário X9; ( ) opcional, em qualquer dos anos-calendário citados. Neuza Corte de Oliveira 126 5.3 Constituem despesas de custeio/investimento os gastos realizados na atividade rural com (assinale a alternativa correta): ( ) combustíveis, lubrificantes, salários, aluguéis de implementos agrícolas; ( ) arrendamentos, ferramentas, utensílios e corretivos; ( ) fertilizantes, defensivos agrícolas, vacinas e medicamentos; ( ) todas as alternativas estão corretas. 5.4 As receitas da atividade rural devem ser comprovadas por documentos usualmente utilizados nessa atividade, tais como (assinalar a alternativa correta): ( ) a nota fiscal do produtor e nota fiscal simplificada; ( ) nota fiscal do produtor, nota fiscal simplificada e nota fiscal de entrada; ( ) nota fiscal do produtor, nota fiscal de entrada, notas promissórias rurais vinculadas às notas fiscais de produtor e demais documentos reconhecidos pelas fiscalizações estaduais; ( ) todas as alternativas estão corretas; ( ) o percentual é variável, de acordo com a receita bruta do contribuinte; ( ) no caso de opção pelo arbitramento sobre a receita. 5.5 Um produtor rural comprometeu-se a vender 3.000 sacas de arroz. Ocorrendo frustração de safra, produziu apenas 2.000 sacas. Para atender ao contrato, adquiriu do produtor rural B 1.000 sacas. O valor do contrato de venda da operação realizada pelo produtor rural A corresponde a R$ 36.000,00. Qual o valor da receita da atividade rural do produtor A em reais? ( ) R$ 36.000,00; ( ) R$ 24.000,00; ( ) R$ 12.000,00; ( ) R$ 20.000,00; ( ) R$ 30.000,00. 5.6 Assinale as alternativas corretas: ( ) O valor de venda da terra nua é receita da atividade rural. ( ) A transformação de produtos agrícolas típica do setor secundário, exemplo: aguardente de cana-de-açúcar, quando Manual do Professor 127 realizada na propriedade rural, inclui-se entre as atividades consideradas de natureza rural. ( ) A comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e venda do rebanho com permanência em seu poder pelo prazo de 10 dias constitui atividade rural. ( ) A produção de embriões em propriedade rural é considerada atividade de natureza rural. 5.7 O contribuinte, pessoa física, recebeu R$ 100.000,00 por conta da venda de 10 toneladas da soja em grão, em janeiro de X9, para entrega do produto por ocasião da colheita, em março do mesmo ano; após cumprido o contrato recebeu, em julho de X9, devolução de 1 (uma) tonelada por não-atendimento de especificações do produto constantes no contrato. Assinale a alternativa correta: ( ) o valor correspondente à devolução deve ser diminuído da importância de R$ 100.000,00. ( ) o valor do produto devolvido é considerado despesa de custeio. ( ) o valor correspondente à devolução não modifica a apuração do resultado da atividade rural. ( ) o valor correspondente à devolução modifica apuração do ganho de capital. ( ) o valor correspondente à devolução modifica a apuração dos demais rendimentos da pessoa física, se for o caso. 5.8 João casado em regime de comunhão de bens, explora a atividade rural em imóvel próprio “A”. Arrenda em seu nome o imóvel “B” de José (pessoa física), e, em seu nome, contrato de parceria no imóvel “C” com Joaquim, participando com 50% das receitas, custos e riscos. Assinale a alternativa correta, quanto a João: ( ) Os resultados do imóvel “A” são comuns ao casal e os demais são próprios de João. ( ) Os resultados de todos os imóveis são comuns ao casal. ( ) Os resultados de todos os imóveis são próprios de João. ( ) Os resultados dos imóveis “A” e “B” são comuns ao casal. 5.9 No caso anterior, como são tributados os rendimentos de José? ( ) Como atividade rural. ( ) Como ganho de capital. ( ) Como carnê-leão. Neuza Corte de Oliveira 128 ( ) Exclusivamente na fonte. 5.10 Assinale F (falsa) ou V (verdadeiro): ( ) As despesas relativas à aquisição a prazo de bens necessários à atividade rural serão dedutíveis nas datas dos pagamentos. ( ) No caso de bens adquiridos mediante financiamento rural, a dedução ocorrerá na data do pagamento do bem e não, na data do pagamento do empréstimo. ( ) A construção de uma escola na propriedade rural, para os filhos dos empregados, poderá ser considerada despesa de custeio/investimento. RESOLUÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE DECLARAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 5.1 Pedro Carlos explora um imóvel rural e recebeu, no mês de março de X9, as seguintes importâncias referentes a esse imóvel: � R$ 5.000,00 referentes à venda à vista de 10 (dez) reprodutores descartados para abate para o Frigorífico Brasil; � R$ 3.000,00 de uma pessoa física, referente a aluguel de pastagem. Essas receitas deverão ser respectivamente, tributadas como: ( ) receitas da atividade rural e rendimentos isentos; ( ) carnê-leão e receita da atividade rural; (X) ambas como receita da atividade rural; ( ) receita da atividade rural e carnê leão. 5.2 Contribuinte pessoa física, produtor rural, recebeu, durante o ano- calendário de X8, recursos financeiros na importância de R$20.000,00 por conta de safra não colhida, e efetivou a correspondente entrega no ano-calendário de X9. Pergunta-se, como deve ser tributada essa receita? ( ) integralmente no ano-calendário de X9; ( ) integralmente no ano-calendário de X8; ( ) R$ 10.000,00 no ano-calendário X5 e R$10.000,00 no ano- calendário X8; (X) opcional, em qualquer dos anos-calendário citados. Manual do Professor 129 5.3 Constituem despesas de custeio/investimento os gastos realizados na atividade rural com: (assinale a alternativa correta): ( ) combustíveis, lubrificantes, salários, aluguéis de implementos agrícolas; ( ) arrendamentos, ferramentas, utensílios e corretivos; ( ) fertilizantes, defensivos agrícolas, vacinas e medicamentos; (X) todas as alternativas estão corretas. 5.4 As receitas da atividade rural devem ser comprovadas por documentos usualmente utilizados nessa atividade, tais como (assinalar a alternativa correta): ( ) nota fiscal do produtor e nota fiscal simplificada; ( ) nota fiscal do produtor, nota fiscal simplificada e nota fiscal de entrada; ( ) nota fiscal do produtor, nota fiscal de entrada, notas promissórias rurais vinculadas às notas fiscais de produtor e demais documentos reconhecidos pelas fiscalizações estaduais; (X) todas as alternativas estão corretas. ( ) o percentual é variável, de acordo com a receita bruta do contribuinte; ( ) no caso de opção pelo arbitramento sobre a receita bruta, o percentual é fixo de 20%. 5.5 Um produtor rural comprometeu-se a vender 3.000 sacas de arroz. Ocorrendo frustração de safra, produziu apenas 2.000 sacas. Para atender ao contrato, adquiriu do produtor rural B 1.000 sacas. O valor do contrato de venda da operação realizada pelo produtor rural A corresponde a R$ 36.000,00. Qual o valor da receita da atividade rural do produtor A em reais? (X) R$ 36.000,00. ( ) R$ 24.000,00. ( ) R$ 12.000,00. ( ) R$ 20.000,00. ( ) R$ 30.000,00. 5.6 Assinale as alternativas corretas: (X) O valor de venda da terra nua é receita da atividade rural. Neuza Corte de Oliveira 130 (X) A transformação de produtos agrícolas típica do setorsecundário, exemplo: aguardente de cana-de-açúcar, quando realizada na propriedade rural, inclui-se entre as atividades consideradas de natureza rural. (X) A comercialização de produtos rurais de terceiros e a compra e venda do rebanho com permanência em seu poder pelo prazo de 10 dias constitui atividade rural. (X) A produção de embriões em propriedade rural é considerada atividade de natureza rural. 5.7 O contribuinte, pessoa física, recebeu R$ 100.000,00 por conta da venda de 10 toneladas da soja em grão, em janeiro de X9, para entrega do produto por ocasião da colheita, em março do mesmo ano; após cumprido o contrato recebeu, em julho de X9, devolução de 1 (uma) tonelada por não-atendimento de especificações do produto constantes no contrato. Assinale a alternativa correta: (X) O valor correspondente à devolução deve ser diminuído da importância de R$ 100.000,00; ( ) O valor do produto devolvido é considerado despesa de custeio; ( ) O valor correspondente à devolução não modifica a apuração do resultado da atividade rural; (X) O valor correspondente à devolução modifica apuração do ganho de capital; ( ) O valor correspondente à devolução modifica a apuração dos demais rendimentos da pessoa física, se for o caso. 5.8 João é casado em regime de comunhão de bens, explora a atividade rural em imóvel próprio “A”. Arrenda em seu nome o imóvel “B” de José (pessoa física), e, em seu nome, contrato de parceria no imóvel “C” com Joaquim, participando com 50% das receitas, custos e riscos. Assinale a alternativa correta, quanto a João: ( ) Os resultados do imóvel A são comuns ao casal e os demais são próprios de João. (X) Os resultados de todos os imóveis são comuns ao casal. ( ) Os resultados de todos os imóveis são próprios de João. ( ) Os resultados dos imóveis A e B são comuns ao casal. 5.9 No caso anterior, como são tributados os rendimentos de José? (X) Como atividade rural. ( ) Como ganho de capital. Manual do Professor 131 ( ) Como carnê-leão. ( ) Exclusivamente na fonte. 5.10. Assinale F (falsa) ou V (verdadeiro): (V) As despesas relativas à aquisição a prazo de bens necessários à atividade rural serão dedutíveis nas datas dos pagamentos; (F) No caso de bens adquiridos mediante financiamento rural, a dedução ocorrerá na data do pagamento do bem e não na data do pagamento do empréstimo; (V) A construção de uma escola na propriedade rural, para os filhos dos empregados, poderá ser considerada despesa de custeio/investimento.